se você argumenta que religião não existe sem igreja, então você, pelo mesmo raciocínio, tem que admitir que não existe moral e, no limite, que não existe nenhum construto apriorístico ideal (nem ciência, nem verdade, nem direito, nada a descobrir), que o mundo se molda de acordo com as interações humanas. em resumo, você está sendo marxista!
como o ETA aqui em cima...
uma questão separatista que envolve até uma língua diferente não pode ser resumida como uma questão religiosa. mesma coisa para o IRA, que é REPUBLICANO. É uma questão mais política que religiosa, tanto que terminou no Sinn Fein, e não em uma seita. O terrorismo islâmico é uma questão primeiramente religiosa e de ódio aos valores ocidentais.
a parte em que Deus "castiga e mata".
castigar e matar são atos de Deus. Não cabe aos homens. NÃO MATARÁS é o primeiro dos mandamentos do Decálogo não por acaso. Matar cabe a Deus, se Ele julgar que é necessário.
E se Israel não curte uma boa briga, não sei quem curte...
É engraçado que Israel nunca começou nenhuma guerra. Mesmo a Haganá, o exército sionista que muitos insistem em chamar de terrorista - nunca vi um exército terrorista de uniforme, mas tudo bem - nunca tomou iniciativa de agressão. Israel simplesmente, por uma questão estratégica, leva a Guerra a outros lugares: sendo uma tripinha de país, não pode se dar ao luxo de ser invadido, e isso passa a impressão de que é um povo guerreiro. É um povo que aprendeu a se defender, depois dos milhares de pogroms incitados por malucos que viam nos judeus o povo deicida.
Sem falar que o Judaísmo é a base de todas essas religiões, de modo que meio que está tudo la´...
Cacete! Acabei de dizer que não, seu argumento está ERRADO!!! Ter precedência histórica não quer dizer ter a mesma base filosófica!!! O cristianismo não é fruto dos atos de Jesus, mas dos atos de São Paulo!!! O Islã é uma religião com um propósito político definido desde que nasceu: unificar os povos semíticos não-hebreus. Esquece o que você aprendeu com a tia Neide, porque é uma simpliricação estúpida!!!
Cozinhou na fogueira o pessoal pq discordava da sua visão de mundo
assim como os imperadores romanos, os senhores feudais, os príncipes italianos, os califas árabes, os imperadores chineses...tolerância é uma invenção liberal do século XIX que só surge porque surge o Estado de Direito - fruto, sinto muito, do trabalho da Igreja Católica com o Direito Canônico - esquecida no século XX, o século coletivista, e que degringolou na "estética dos oprimidos" e na "minoricracia", o fato de se estabelecer como legítima toda e qualquer reinvindicação de uma minoria "oprimida".
Não há comparação possível entre uma civilização que vive no Estado de Direito e uma que ainda vive na barbárie. Comparar é justificar os atos deles como "resposta", "reação", o que não são.
E quase todos eles são santos hoje
Rodrigo Bórgia, dit Alexandre VI, não é santo, por exemplo.
No auge da caçada aos albigenses, heresia que repudiava a unicidade Deus-Filho, tivemos os Papas:
Vigílio; Itália; 537 - 555.
Pelágio; Itália; 556 - 561.
João III; Itália; 561 - 574.
Benedito I; Itália; 575 - 579.
Pelágio II; Itália; 579 - 590.
Nenhum Santo.
Nos duzentos anos anteriores à Primeira Cruzada até o auge das ditas, apenas dois santos, entre
Estevão V; Itália; 885 - 896.
Bonifácio VI; Itália; 896 (1 mês).
Estevão VI; Itália; 896 - 897.
Romano; Itália; 897 (4 meses).
Teodoro II; Itália; 897 (1 mês).
João IX; Itália; 898 - 900.
Benedito IV; Itália; 900 - 903.
Leão V; Itália; 903 (3 meses).
Sérgio III; Itália; 904 - 911.
Anastácio III; Itália; 911 - 913.
Lando; Itália; 913 - 914.
João X (Giovani de Tossignano); Itália; 914 - 928.
Leão VI; Itália; 928 (8 meses).
Estevão VII; Itália; 928 - 931.
João XI; Itália; 931 - 935.
Leão VII; Itália; 936 - 939.
Estevão VIII; Itália; 939 - 942.
Marino II ou Martinho III ; Itália; 942 - 946.
Agapito II; Itália; 946 - 955.
João XII (Ottaviano); Itália; 955 - 964.
Leão VIII; Itália; 963 - 965.
João XIII; Itália; 965 - 972.
Benedito VI; Itália; 973 - 974.
Benedito VII; Itália; 974 - 983.
João XIV (Pietro Canepanova); Itália; 983 - 984.
João XV; 985 - 996.
Gregório V (Bruno da Caríntia); Alemanha; 996 - 999.
Silvestre II (Gelbert); França; 999 - 1003.
João XVII (Giovanni Sicco); Itália; 1003 (7 meses).
João XVIII (Fasano); Itália; 1003 - 1009.
Sérgio IV (Pietro Buccaporci); Itália; 1009 - 1012.
Benedito VIII (Teofilato); Itália; 1012 - 1024.
João XIX; Itália; 1024 - 1032.
Benedito IX (Teofilato); Itália; 1032 - 1044 (c.)
Silvestre III (João); Itália; 1045 (2 meses) ???
Benedito IX; 1045 (2 meses), pela segunda vez; deposto Itália; 973 - 974.
Gregório VI (Giovani Graziano); Itália; 1045 - 1046. ???
Clemente II (Suidger, lorde de Morsleben e Hornburg); Alemanha; 1046 - 1047. ???
Benedito IX; 1047 - 1048, pela terceira vez, assume o Pontificado.
Dâmaso II (Poppo); Alemanha; 1048 (2 meses)
São Leão IX (Bruno de Egishein); Alemanha; 1048 - 1054.
Vitor II (Gebhard); Alemanha; 1055 - 1057.
Estevão IX (Fréderic); França; 1057 - 1058.
Nicolau II (Gérard); França; 1058 - 1061.
Alexandre II (Anselmo do Baggio); Itália; 1061 - 1073.
São Gregório VII (Ildebrando di Soana); Itália; 1073 - 1085. - Excomungou bispos e padres casados, vindo o celibato a ser instituído no Pontificado de Inocêncio II (ano de 1130).
Vitor III (Daufério, Desidério); Itália; 1086 - 1087.
Urbano II (Odon de Lagny);
Pascoal II (Raniero di Bieda); Itália; 1099 - 1118.
Gelásio II (Gian di Gaeta); Itália; 1118 - 1119.
Calixto II (Guy de Borgonha); França; 1119 - 1124.
Honório II (Lambert Flagano); França; 1124 - 1130.
Inocênio II ; Itália; 1130 - 1143 (Instituiu o celibato no clero).
Celestino II (Guido de Castelo); Itália; 1143 - 1144.
Lúcio II (Geraldo Caccianemici); Itália; 1144 - 1145.
Eugênio III (Bernardo de Montemagno); Itália; 1145 - 1153.
Anastácio IV (Conrado de Subura); Itália; 1153 - 1154.
Adriano IV (Nicholas Breakspear); Inglaterra; 1154 - 1159.
Alexandre III (Rolando Bandinelli); Itália; 1159 - 1181.
Lucio III (Ubaldo Allucingoli); Itália; 1181 - 1185.
Urbano III (Uberto Crivelli); Itália; 1185 - 1187.
Gregório VIII (Alberto de Morra); Itália; 1187 (2 meses).
Clemente III (Paolo Scolari); Itália; 1187 - 1191.
Celestino III (Giacinto Bobo); Itália; 1191 - 1198.
Inocêncio III (Lotario de Segni); Itália; 1198 - 1216.
Honório III (Cencio Savelli); Itália; 1216 - 1227.
Gregório IX (Ugo, conde de Segni) ; Itália; 1227 - 1241.
Celestino IV (Goggredo Castiglioni); Itália; 1241 (2 meses).
Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi); Itália; 1243 - 1254.
Alexandre IV (Rolando de Segni); Itália; 1254 - 1261.
Urbano IV (Jacques de Pantaléon); França; 1261 - 1264. (Cruzada na Alemanha e na Boêmia)
Clemente IV (Guy Foulques); França; 1265 - 1268.
Gregório X (Tebaldo Visconti); Itália; 1271 - 1276.
Inocêncio V (Pierre de Tarentaise); Itália; 1276 (5 meses).
Adriano V (Ottobono Fieschi); Itália; 1276 (2 meses).
João XXI (Pedro Hispano); Portugal; 1276 - 1277.
Nicolau III (Gaetano Orsini); Itália; 1277 - 1280.
Martinho VI (Simon de Brion); França; 1281 - 1285.
Honório IV (Jacobus Savelli); Itália; 1285 - 1287.
Nicolau IV (Girolamo Masci); Itália; 1288 - 1292
Encurtando, o próximo Papa Santo é São Pio V (Antonio Chislieri), reinando de 1565 a 1572. Passa Cruzada, auge da Inquisição, auge das heresias, Cisma do Oriente, começo do protestantismo, sem nenhum Papa Santo. Depos dele se passam 500 anos sem Papas Santos, sendo o próximo São Pio X (Giuseppe Melchiorre Sarto), reinando de 1903 a 1914, com papel diplomático destacado, mas sem conseguir evitar a Primeira Guerra. De lá pra cá, nenhum.
Resumindo: 263 Papas com o Ratzinger, três Santos em MIL ANOS e sessenta santos no total. Cadê a "maioria deles santos"? Cadê os "santos assassinos, promotores das Cruzadas, que queimavam na fogueira quem discordava deles?