Alta Velocidade

Velocidade, rodas, suor e outros que não o futebol

Postby mends » 19 Oct 2006, 16:44

Bem-humorado, Schumacher mantém postura pessimista
Bianca Alves Costa
Em São Paulo

Em uma de suas últimas coletivas como piloto de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher estava surpreendentemente bem-humorado nesta quinta-feira, ao falar com a imprensa em um hotel paulistano. O heptacampeão mundial deu muitas risadas e brincou com seu companheiro de Ferrari, Felipe Massa.



BRINCADEIRA

Schumacher empurra a "Tartaruga Barrichello", presente de humoristas

Nesta quinta, o heptacampeão desmentiu que tenha ido ao túmulo de Ayrton Senna no cemitério do Morumbi no dia anterior, logo após ter chegado ao Brasil.

O heptacampeão foi filmado em uma fazenda no interior de São Paulo, onde teria jogado futebol e participado de um churrasco com seu companheiro, Felipe Massa.
PÁGINA DO SCHUMACHER
PÁGINA DA FERRARI
MUNDIAL DA F-1
Ele nem mesmo perdeu a compostura com os humoristas do programa Pânico, da Rede TV. Na última pergunta da entrevista, os humoristas indagaram: "Se você acordar em um domingo, dia de uma corrida muito importante, levantar e se olhar no espelho e ver que você virou o Rubens Barrichello. O quê faria?".

Sem falar nada, Schumacher riu muito e, depois de alguns segundos, deu a entender que choraria. Tudo isso com uma tartaruga colorida à sua frente, usando seu boné. O brinquedo também foi um presente dos humoristas, que o chamaram de "Tartaruga Barrichello". Ao final da entrevista, ele usou o brinquedo como se fosse um carrinho.

Na parte séria do evento, porém, Schumacher foi breve em suas respostas. Não falou muito e manteve a postura pessimista em relação ao Mundial de Pilotos, que já tinha adotado após a última prova, no Japão, em que afirmou que não lutava mais pelo octocampeonato.
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Postby tgarcia » 20 Oct 2006, 12:16

A imagem dele empurrando a tartaruga Rubinho é sensacional. Ele fez até "biquinho" de vrummmmmm :lol: :lol: :lol: :cool:
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Postby Aldo » 22 Oct 2006, 16:37

Momento memorável da corrida é o repórter indo entrevistar o burrinho...Rubinho, como vc está se sentindo com a vitória do Felipe? :devil: O, repórter mais fdp!

-É, estou feliz como todo o público!!!-Resposta bem bunda, digna do Burrinho
AF
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Postby mends » 22 Oct 2006, 21:55

meu pitaco é o seguinte:

quem viu o Queixada viu. Infelizmente, não vai ver mais. E vai ter que aguentar neguinho dando uma de argentino e dizer que o Senna era melhor. Porque comparar o Senna com o Queixo é a mesma coisa que dizer que o Maradona era melhor que o Pelé.

Como disse o Fittipaldi, quando dirigiu o F2002: "o cara não é deste planeta."
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Postby Wagner » 23 Oct 2006, 00:42

Interlagos em gotas (56)

SÃO PAULO (danke) - A corrida de Schumacher foi emocionante. Uma aula de pilotagem, dedicação, dignidade, profissionalismo. Nós, que gostamos de automobilismo, devemos agradecer aos deuses das pistas o privilégio de ter acompanhado durante tanto tempo um cara desfilando seu talento das mais diversas formas.

Em Interlagos, Michael fez 13 ultrapassagens sobre nove pilotos diferentes. Não ganhou nenhuma posição nos boxes. Dado interessante, especialmente para contestar a tese furada de que ele não sabe passar ninguém. Mais uma das sandices dos "adoradores da musiquinha que alegrava nossas manhãs de domingo".

Quem larga muito na frente não precisa passar muita gente. Senna, quando largava na pole, passava quem? Já tinha passado na classificação. Poupava-se o trabalho.

enviada por Flavio Gomes
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Postby tgarcia » 23 Oct 2006, 08:14

Animal.

a corrida valeu por 3 lances:
- a ultrapassagem sobre o fisichella onde furou o pneu (e controlou o caro no S com pneu estourado :cool: :cool:
- novamente sobre o fisichella, jogando o carro para o lado e mandando o italiano para a grama (apertou, entregou...) :cool: :cool: :cool:
- a última, sobre o raikonen - essa valeu o ingresso de quem tava no final da reta :cool: :cool: :cool: :cool: :cool:

pena que não deu tempo dele chegar no alonso. Queria ver oq o espanhol ia fazer (e, falando nele, ouvi na Bandeirantes antes da corrida que ele foi o único piloto que se recusou a pegar uma bandeira do Brasil durante o desfile oficial.... calma lá espanhol, vc tá no começo ainda.... :P
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Postby mends » 23 Oct 2006, 09:13

ESSE RUBINHO É INCRÍVEL!!!!!!!! OLHA O DESPEITO DO CARA!!!! :mad: :mad:

"Comigo lá, ele nunca quebrou", diz Barrichello
EDGARD ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

Rubens Barrichello, 34, que terminou em sétimo seu 14º GP Brasil, disse estar satisfeito com sua performance e achou "legal" a vitória de Felipe Massa. "Fica aquele gostinho. Tentei várias vezes e não consegui." Destacou ainda que Massa aproveitou as condições. "Ele contou com um grande carro".
Piloto da Ferrari de 2000 a 2005 -foi pole em Interlagos duas vezes-, não conteve o lamento. "O Schumacher nunca quebrou quando eu estava lá".
E emendou: "Quando estava na Ferrari, eles ganhavam o campeonato dos construtores". Este ano, a equipe ficou em segundo, batida pela Renault.
Barrichello terminou em sétimo lugar na temporada, com 30 pontos. Para ele, um resultado positivo nesse primeiro ano com a Honda. "Não estou parado como muita gente pensa. Não tenho a intenção de parar. Este ano, só não mudei a cor do meu carro", disse ele, para mostrar que colaborou muito com o desenvolvimento da Honda.
Afirmou ainda que usou a experiência de 14 temporadas na F-1 para a evolução da equipe, que seu carro melhorou, mas não o suficiente para resultados expressivos. "Essa minha permanência na equipe vai ajudar na evolução", declarou.
Neste ano, o brasileiro ressalta que houve empenho, mas fora da pista. "Trabalhei em vários eventos. Isso tira o foco."
O inglês Jenson Button, 26, companheiro de Barrichello na Honda, ratificou a avaliação de que Barrichello ajudou o time. Button, que ontem ficou em terceiro, também chegou na frente do brasileiro no Mundial (sexto lugar, com 56 pontos, quase o dobro de Barrichello).
Ontem, antes da largada, Barrichello se dizia contente com a quinta posição no grid, que o punha como "franco-atirador". Na partida, manteve o posto. Caiu para sétimo após o safety car entrar na pista logo no início da prova. Chegou a descer para nono, mas reagiu.
À rádio Bandeirantes, contou que Michael Schumacher ligou para para explicar que não havia entendido a questão feita pelo programa "Pânico" durante a semana. O personagem Vesgo perguntou o que ele sentiria se acordasse e se visse como Barrichello. Schumacher levou as mãos aos olhos, como que para despertar, arrancando gargalhadas do público.
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Postby Rafael » 23 Oct 2006, 18:35

Galera,

Já mandei o link pra lista, mas vai aqui de novo...
http://picasaweb.google.com/potriks/GPBrasil2006

Quanto a corrida... infelizmente vi poucas das ultrapassagens do Schumy, pois no ponto que estávamos só viamos a subida dos boxes, e o S do Senna... mas era a maior torcida, quando os carros sumiam na entrada, ficávamos olhando pro S pra ver se o cara tinha passado... e poucas vezes nos decepcionamos... foi fantástico... durante a corrida, depois da volta 15 por aí, nem queria saber de Massa... mal percebia o cara... todos os olhos do público eram pro Queixada...

E Thiago, pra quem assistiu pela TV não viu, até porque tenho certeza que o Galvão não falou bem assim... mas quando o Shumy passou o Barrichello, a galera comemorou... como todas as outras ultrapassagens dele... nem lembraram que o cara era brasileiro... Foi um show de verdade...

Ainda bem que não consegui vender meu ingresso... valeu cada centavo...
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Postby tgarcia » 06 Nov 2006, 09:39

esse é nosso rubinho.

´Para me derrubar, tem que bater forte´, diz Rubinho :zzz: :zzz: :zzz: :zzz:


O piloto brasileiro falou ao Portal Estadão sobre o fraco desempenho na Honda em 2006 e os planos para a próxima temporada na Fórmula 1
Livio Oricchio

SÃO PAULO - Antes de a temporada 2006 da Fórmula 1 começar, ainda em fevereiro, o piloto brasileiro Rubens Barrichello havia deixado claro o entusiasmo com o carro de sua nova equipe, a Honda.

“Acho que em algumas corridas nós vamos ser os mais rápidos enquanto em outras a Renault deverá ter alguma vantagem.” Afirmou mais: “Nós iremos disputar as vitórias e quem ganha corridas pode chegar ao título.”

A disputa com o companheiro na Honda, o inglês Jenson Button, nem entrava em questão. Depois de aprender bastante na Jordan, Stewart e nas seis temporadas ao lado de Michael Schumacher na Ferrari, seu nível de desenvolvimento como piloto era tal que Button não seria ameaça.

Veio o último GP do calendário, no Brasil, e, ao contrário da sua previsão, a performance da Honda ao longo da temporada foi até certo ponto decepcionante. A Ferrari, que Rubinho não citou como favorita, quase foi campeã, e o piloto brasileiro ainda perdeu feio a concorrência para Button, contra a maioria das projeções. “Eu perdi para mim mesmo’’, disse Rubinho ao Portal Estadão.

Sua imagem, que já era desgastada no País, sofreu outro duro golpe. Para complicar, Felipe Massa, seu substituto na Ferrari, venceu em Interlagos já na estréia em casa com o carro da equipe italiana.

Portal Estadão: Você frustrou de novo milhões de pessoas, Rubinho?

Rubinho: Olha, eu, na realidade, saí do limbo depois das três primeiras provas. Era o caso de sentar e chorar a situação que estava vivendo, não tenho outra definição. Sair daquele grau de dificuldade e chegar a pilotar o nosso carro como hoje é uma enorme evolução. Ele funciona de forma diferente de tudo o que eu aprendi na Fórmula 1. O controle de tração, por exemplo, minha cabeça manda fazer de uma maneira, pela educação que tive, mas ele trabalha de outra. Os freios também.

Portal Estadão: E os técnicos da Honda não modificaram o carro?

Rubinho: O pessoal da Honda demorou para entender o que eu lhes repassava, daquilo que aprendi num time vencedor. Sofri muito, mais nas corridas que nas classificações. Tinha de dosar o uso desses sistemas, não estava acostumado, por isso em corrida meus problemas foram maiores. Para o Jenson Button as coisas são mais naturais, está na Honda há anos, o carro foi desenvolvido para ele, enquanto para mim tudo era novidade. Eu perdi para mim mesmo.



Portal Estadão: Não lhe preocupa a imagem que você passa?

Rubinho: As pessoas podem até dizer ... "o Rubinho deveria parar de correr, o Massa ganhou o GP do Brasil". Tenho opinião contrária. Não corro para atender essas pessoas. Não me atinge, por exemplo, procurar ser rápido com um carro desequilibrado e, de repente, rodar na pista. Minha relação com os brasileiros, a maioria, é melhor do que alguns pensam. Por essa gente tenho amor, me dá mais prazer ainda continuar fazendo o que me dá imensa felicidade, que é guiar carro de corrida. E vou fazer enquanto Deus me der essa velocidade que muitos vêem, dentro e fora da Fórmula 1.

Portal Estadão: O parâmetro que o público tem para julgar sua velocidade é a disputa com outro piloto que usa o mesmo carro, o Button, e ele fez 65 pontos e você apenas 30.

Rubinho: As dificuldades que tive com o carro explicam boa parte dessa diferença. Antes de o Mundial começar, nos testes, éramos de fato muito velozes com pneus novos. Não imaginava que perderíamos tanta performance depois de os pneus se desgastarem. Trabalhamos muito para melhorar esse problema. O Nick Fry (diretor geral da equipe) me procurou no fim do campeonato, agora, para dizer que os pontos que somei não são a vitrine do que fiz por nosso time. Acredito mesmo que o resultado das minhas orientações deverá aparecer no carro do ano que vem. Eu não consegui ser, este ano, o piloto que sou, agressivo, de partir para cima.

Portal Estadão: Você fala em agressividade, como explicar que o Button largou em 14º no GP do Brasil e chegou em terceiro. Você era o quinto no grid da pista que você nasceu e terminou em sétimo.

Rubinho: Em primeiro lugar, o Button fez uma ótima corrida e mereceu o pódio. Nada a questionar. No meu caso, eu fiquei a maior parte do tempo atrás do Giancarlo Fisichella. Por que não o ultrapassei? É simples explicar: minha velocidade final antes da freada do S do Senna era 12 km/h menor que a dele. O Button tinha duas voltas a mais de autonomia que eu, pôde aproveitar-se melhor da estratégia, não ficou engatado atrás de alguém, como eu.

Portal Estadão: O Felipe Massa venceu o GP do Brasil na primeira vez que pilotou o carro da Ferrari. Você teve seis chances e não conseguiu.

Rubinho: Como são as coisas. Eu tinha outro ano de contrato com a Ferrari e abri mão dele para correr na Honda. O Massa pegou um carro competitivo e venceu. Aproveitou muito bem a oportunidade. Não tenho de ficar aqui arrumando desculpas porque não existem. Parabéns para ele. Fez bem para todos nós, levantou a moral do Brasil.

Portal Estadão: O que você espera de 2007?

Rubinho: Pela grande evolução da equipe, com o novo carro mais apropriado ao meu estilo, que eles já conhecem bem, assim como eu mesmo mais adaptado ao time, podemos acreditar num bom campeonato. Mas é o seguinte, também, vai ser o que tem de ser. Eu vou lá e dar a cara para bater. E para me derrubar tem de bater forte. O Massa está promovendo o evento de kart e eu vou estar lá. O pessoal fica dizendo para não ir, não dar a cara para bater...que não ir o quê. Correr é o que eu gosto, vão sortear o kart, essa igualdade é o que eu gosto. Não me importo se, pelos mais variados motivos, eu não vencer. Estarei fazendo o que gosto.
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Postby junior » 06 Nov 2006, 10:27

Ok, o Rubinho é fraquinho mesmo, mas... um pouco forte o tom das perguntas, não?
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Postby tgarcia » 06 Nov 2006, 11:56

o repórter provocou mesmo.

tá no Estadão de hoje.
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Postby mends » 06 Nov 2006, 15:39

ah, pára!! forte nada! é o que tem que ser perguntado mesmo. aliás, tinha que falar na lata: "e aí, qual a desculpa pro ano que vem?"
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Postby junior » 15 Feb 2007, 09:03

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Postby Rafael » 18 Feb 2007, 19:03

Deve ser bem antiga...

Mas é muito boa...
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Postby junior » 26 Feb 2007, 11:53

http://blogs.as.com/finalderecta/

La conciencia ecológica de Honda

By Redacción AS.com on Honda

La conciencia ecológica de Honda

Por Manuel Rivas

Ahora que el cambio climático es algo evidente, ahora que incluso un político advierte sobre él en una película y en un libro, ahora que los efectos del calentamiento global se notan de un año al siguiente, ahora es cuando Honda nos sorprende con un diseño que pretende alertar sobre los problemas del medio ambiente. Sin duda la intención es buena, aunque el dibujo del globo terráqueo quede distorsionado hasta casi resultar irreconocible en la estructura ahusada del nuevo RA107 F1.

Nick Fry, consejero delegado de Honda Racing, afirmó durante la presentación del nuevo monoplaza japonés que ellos creen que "la F1, con su enorme influencia mundial y su avanzada tecnología, puede desempeñar un papel importante no sólo al señalar los problemas, sino también participando en el desarrollo de soluciones" y que "en Honda F1 estamos orgullosos de dedicar nuestro coche al reto medioambiental". Esta es la cara amable de la historia.

La amarga, la encarnada por las malas lenguas que pueblan el mundo de la F1, dicen que si la casa japonesa se siente implicada en este reto de mejorar el planeta y de luchar por salvar nuestro medio ambiente, viene dada por la imposibilidad de lograr un patrocinador principal de prestigio. Incluso hay quien dice que es por no haber conseguido interesar lo suficiente como para que alguien se quisiese anunciar en su carrocería.

Yo prefiero creer que la versión de Fry y de Honda es la verdadera y que el resto de las teorías no son más que maledicencias.

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