VADE RETRO SOCIALISTAS

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby mends » 20 Sep 2004, 15:30

O culto ao Companheiro-Presidente

Culto à personalidade é uma coisa assim: a Biblioteca Nacional organizou uma lista de 2.000 títulos para abastecer o seu programa Livro Aberto. Tem de tudo. Desde "A Divina Comédia" de Dante e "Lúcia McCartney", de Rubem Fonseca, a manuais de matemática ou trabalhos de culinária. Numa inédita excentricidade, incluíram uma biografia do presidente da República. Chama-se "Lula, Filho do Brasil", escrito pela jornalista Denise Paraná.
Lula é o único homem público vivo numa lista de 54 obras biográficas ou memorialísticas. Fazendo-lhe companhia, só Oswaldo Aranha (1894-1960) e o Barão do Rio Branco (1845-1912). Noves fora Winston Churchill (1874-1965), nenhum outro governante, brasileiro ou estrangeiro.
Discutir listas de livros é uma forma de suicídio. A compra dessas obras custará uma mixaria. A seleção da Biblioteca Nacional é valente e benigna: Nelson Rodrigues, Chico Xavier, Olga e Zico. É bom ver uma lista sem medalhões, mas é difícil admitir que numa seleção desse tipo só o Barão de Mauá, Assis Chateaubriand (Chatô) e Silvio Santos possam representar o empresariado. Isso numa galeria onde há três jogadores de futebol e três compositores.
O livro de Denise Paraná é um trabalho magnífico. Ninguém produziu um retrato de Lula tão revelador e, em certos momentos, estarrecedor. Assenta-se em entrevistas com ele e seus familiares. "Lula Filho do Brasil" ensina que ele é o único governante do mundo que, nas suas palavras, presenciou e apoiou um linchamento (página 80).
Fernando Henrique Cardoso teve um livro-entrevista publicado durante seu mandarinato. Nunca foi incluído em cestas de compras oficiais. Lula absorveu a herança bendita do serviço de manicure que atendia FFHH. Bem que poderia ficar com a herança maldita de não gastar dinheiro da choldra na sua glorificação bibliográfica.
(Em tempo: manicure no Alvorada é coisa nova, D. Lucy, mulher do general Ernesto Geisel, cortava-lhe as unhas.)

O Guia Genial dos Povos acabou mal

Legenda: Dois Stálin, o ladrão de bancos e o Guia dos Povos, no livro
Está chegando às livrarias "Stálin - Triunfo e Tragédia", a biografia do Guia Genial dos Povos escrita pelo general russo Dmitri Volkogonov. Triste fim o de Stálin. Acabou na mão de um filho de pai fuzilado. O general era um quadro do aparelho de propaganda do Exército soviético e foi um dos primeiros pesquisadores a abrir as mais secretas pastas do Kremlin.
"Triunfo e Tragédia" cobre o período que vai de 1879 a 1939. Esmiuça os crimes e os expurgos que fizeram de Stálin o personagem da História que mais matou comunistas. Mostra também como um grupo de visionários pobres e ascéticos (Lênin proibia aos membros do partido que cobrassem horas extras) transformou-se numa súcia de pobres aproveitadores e assassinos. Stálin tinha menos roupas que o garçom de Churchill, mas muito antes da chegada de coisas como o "mensalão" e o "gibi" a outros governos populares, os camaradas soviéticos recebiam "envelopes" e eram atendidos por vagões ferroviários privados.
O Guia Genial de Volkogonov é o filho de um pai bêbado, pai de um filho alcoólatra e viúvo de mulher suicida. Num escrito do anarquista Bakunin, Stálin sublinhou a seguintes frase: "Não perca tempo duvidando de si mesmo, porque este é o maior desperdício de tempo jamais inventado pelo homem".
No livro está a narrativa do massacre dos agricultores pela fome e pelos campos de concentração. É a história da construção de um tirano sem dúvidas. Escreveu a própria biografia e trechos do hino nacional. Volkogonov vai contra a maré. Rebate a tese da "mediocridade" de Stálin, nascida da brilhante maledicência de Trotsky. De burro ele não tinha nada, nem de inculto.
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Postby Aldo » 30 Sep 2004, 10:42

Falando em Socialismo: Num momento em que o comando sindical dos Bancários (CUT--PT--Lulinha peace and love) entraram em acordo com a FEBRABAN as bases disseram que não aceitam...isso sim que é representatividade!!!
Aliás duas observações sobre esta corrente filosófica no Brasil na atualidade
O PSTU encampou a luta que há anos era do PT...Seria muito dificil contemplar um cenário daqui a 20, 25 anos no qual o PSTU esteja na Presidencia da REpublica com Dirceu Travesso ou aquele minininho que é véio, mas fala fino Fabio Bosco...mancomunados com o BM e o FMI???...E o cenário deles mancomunados com o eixo do mal e o George J. Bush ( Sorte que a linhagem acabou, mas haverá mais falcões ) querendo invadir para nos libertar ou libertar a Amazônia do dominio desses tiranos???

Eu penso que essas coligações políticas são mega trusts politicos, ou seja uma grande expansão da patota, onde todas as coligações, exceto o PRONA (que está deixando de ser voto de protesto) e o PP que permanecem isolados ( inclusive territorialmente, pois o PP só tem voz aqui em SP e às veiz em SC ), têm um partido com etiqueta socialista....PSDB e PFL têm o PPS...PT ( que é socialista ) tem o PCdoB (ainda mais)...O PDT pertence à Internacional Socialista....PMDB se associou ao PSB...fora os PSTUs, PCOs, PCBs, PTdoBs, PSdoBs da vida...

Fora isso temos Democrata Cristãos...direitistas, malufistas...
Os Evangélicos que se apesar de se disseminarem por todos os partidos tem o PHS do Chico Rossi.....PV cujo modus operandi se apóia mais em ações do tipo saneamanto básico vem antes de gastos com saúde...do que em ideologias....

E os partidos ainda sob a aura de protesto PAN ( Partido Peroba Neles ) e PRTB ( Partido do AErotrem ) e ainda o PRONA


Mas voltando, a minha pergunta é: O quão legal é ser socialista? Ou o share político pode ser encarado como um market share, onde os trusts podem ter várias marcas???

AF
Sem saber direito o que eu quis dizer ou perguntar
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Postby mends » 01 Oct 2004, 10:24

<span style='color:blue'>O PSTU encampou a luta que há anos era do PT...Seria muito dificil contemplar um cenário daqui a 20, 25 anos no qual o PSTU esteja na Presidencia da REpublica com Dirceu Travesso ou aquele minininho que é véio, mas fala fino Fabio Bosco...mancomunados com o BM e o FMI???...E o cenário deles mancomunados com o eixo do mal e o George J. Bush ( Sorte que a linhagem acabou, mas haverá mais falcões ) querendo invadir para nos libertar ou libertar a Amazônia do dominio desses tiranos???</span>

Sim, seria impossivel. Esse tipo de esquerdismo maluco, graccas a Deus, nunca vai conseguir espacco no Brasil: fora sermos um pais conservador pra cacete, existem muitos mecanismos de poder pra neutralizar esse tipo de coisa. Se a revoluccao vir, meu caro, vira do morro, nao da Anair Caproni. Ou nao. Ou posso estar lendo Thornstein Veblen demais (The Theory of Leisure Class), onde ele afirma que a aspiraccao do pobre nao eh matar o rico, mas emula-lo. Ah, e alinhagem nao acabou: ha o Jeb Bush, e ha as Blondies Bushes, sempre completamente primeira primeira.

<span style='color:blue'>
PV cujo modus operandi se apóia mais em ações do tipo saneamanto básico vem antes de gastos com saúde...do que em ideologias....</span>

O PV tem ideologia sim, e graccas a Deus tb nao tem forcca. A ideologia "verde" eh uma das mais autoritarias do mundo - vide os fascistas do Greenpeace. Verde eh perigo. PAN, PRONA e nanicos afins sao nao votos de protesto, mas votos cacareco. Cacareco nao eh protesto, cacareco ou eh zoeira ou eh imaturidade politica.

Nao eh legal ser socialista, e o que eh pior, jah somos socialistas. Nossa constituicao eh socialista, alem de burra. Por conta dos milicos, dos marxistoides (aqueles que leram O Capital e nao entenderam nada, mas leram o Manifesto Comunista e acharam legal, e depois leram Rosa Luxemburgo, que eh tipo um Marx de saias, com figurinhas nos livros), do doutrinamento a que somos submetidos desde a infancia - indio eh oprimido, negro eh oprimido, fora Alca, FMI e imperialismo ianque - alem do casamento da doutrina socialista com o pensamento fatalista e milenarista catolico - a inexorabilidade da historia, o fim dos tempos, a Grande Historia nao como consequencia dos atos humanos, mas de algo "maior", obviamente controlado por financistas judeus (o engraccado eh que Marx era um judeu anti-semita...). Marx escreveu O FIM DA HISTORIA antes de Francis Fukuyama, e sempre disse que a Historia INDEPENDE do que fazemos :angry: . Esquecem-se, esses malucos esquerdistas, de algumas coisas:

a) Marx eh, como todo homem, um filho de seu tempo: um tempo de crise e explosao populacional na Inglaterra imperialista e pos revoluccao industrial. Amargo, fracassado (nunca se manteve em um emprego, vivia de favores de Engels, que era INDUSTRIAL e FILHINHO DE PAPAI), penhorava os sapatos pra poder comer. Um cara desses tem, acima de tudo, raiva. A favor de Marx, ha sua famosa frase acerca de que ele, Karl Marx, nao era marxista.

B) Os homens sao livres e, portanto, devem se responsabilizar pelas consequencias de seus atos. Se somos os senhores da natureza, se somos livres, e capazes de modificar o mundo, a Historia eh fruto de nossos atos e nao o contrario. Marx escreveu que os sistemas de produccao humano determinam os conflitos na sociedade, e contrapoe sempre duas classes sociais, e das interaccoes dessas classes nasce uma outra e um novo modo de organizaccao, que passam a dominar. Eh o movimento dialetico da historia, a ideia de que toda ideia traz em seu cerne a semente de sua destruiccao, que foi introduzida por Hegel na filosofia, mas que, se vc pensar , vc jah encontrava no teatro, tanto grego quanto Shakespeare. O mecanismo eh fantastico, nao falha, explica o macro-cenario da historia, mas Marx assumiu que a epoca dele era o auge do capitalismo e que o comunismo era o fim da historia. O comunismo era o auge da humanidade.

c) Mas o comunismo anula o que nos faz humano. Anula o famoso "ninguem eh igual a ninguem"; somos diferentes em vontades, em pensamentos, em aspiraccoes, em habilidades. Se todos tivessemos os mesmos recursos, em pouco tempo, em poucas geraccoes, teriamos ricos e pobres novamente na terra, porque as "curvas de utilidade" dos diferentes bens variam de pessoa para pessoa.

d) O socialismo eh a tirania por definiccao. Quem diz isso nao sou eu, mas Norberto Bobbio, que eh esquerdista, mas leu livros, nao apenas assistiu a piquetes da Neli. Se esquerdismo eh querer que ninguem sofra mais que o aceitavel, e igualar as OPORTUNIDADES na sociedade, eu tambem sou esquerdista. Bobbio escreveu que a condiccao sine qua non da democracia eh o liberalismo, simplesmente porque sem LIBERDADE RELIGIOSA E ESTADO LAICO E SEM LIBERDADE INDIVIDUAL E ESTADO DE DIREITO, nao ha como haver democracia.

e) Marx, ao explicar o lucro, disse que ele provem da mais valia: o valor de um bem eh o trabalho encerrado na confeccao desse bem (lembre-se de que estamos na Inglaterra do sec XIX e, ao dizermos trabalho encerrado na confeccao de um bem, devemos entender horas homem no torno, mesmo). Isso Adam Smith disse tambem. Mas Marx disse que, dado que o valor de um bem eh o trabalho gasto pra fazer o bem, um sapato seria vendido pelo precco da hora homem, assumindo que um homem levaria uma hora pra fazer um sapato. E onde estava o lucro? Ai entra a ideia de exploraccao: o capitalista paga MENOS pro trabalho do que ele vale. Ricardo explicou de outro jeito, Keynes de outro, Schumpeter de outro, com uma logica tao boa ou melhor. Eh uma teoria, nao a verdade revelada.
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Postby Aldo » 01 Oct 2004, 15:22

Então...refaço a pergunta é legal ser socialista???....Se for legal é a contraposição à "memória social" brasileira na qual comunistas comem criancinhas.
Anaí Caproni trabalha nos correios, se ela decidir não entregar sua fatura de cartão de crédito na sua casa, já é praticamente meio caminho andado para o socialismo ahahahahahahah a luta continua.
Nossa constituição é socialista??? Onde? Pois eu já li que os taioba quineim nóis pode ter o seu póprio carro e a sua pópria casa e ninguem pode tascar...
O dia em que o morro descer o Dualib vira prisidenti, Netinho da Cohab ministro e as boite de preibói vai virar pagodão com fejuca...Good is to be happy with Molejão
Mas eu lembro de ter lido numa reportagem da Epoca que o filho do Stedile leciona para as criancas nos acampamentos e ao lado de portugues e matemática, rola uma cartilhazinha "How we can repeat right here the russian revolution"...uma lavagem cerebral de leve só pra molecada aprender a obedecer o comando, pegar nas armas e transformar o Brasil.
Como diz meu primo: Quer parar o Brasil? Faz uma lei que feche todos os bares....ninguém mais trabalha e o País morre por inanição
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Postby mends » 01 Oct 2004, 16:57

Porque nossa constituicao é socialista é algo que encheria páginas, mas vejamos: ela controla TODO E QUALQUER ASPECTO da nossa vida cotidiana. É tão totalitária que ninguém respeita! Sabia que há um artigo da constituição que define o nome do colégio Pedro II no rio?????? :angry:
Fora isso: os juros não podem passar de 12% a.a. :rolleyes: , a propriedade é garantida, mas deve "cumprir sua função social", e o que é função social?
todos tem direito a um salário mínimo que garanta casa, educação, transporte, comida, lazer etc etc etc. Quem determina salário não é governo, é o Mr. Mercado; assim com juros, assim com a sua casa.
A Constituição não é só socialista: ela é socialista, parlamentarista, weimariana, monstruosa, inchada e em fascículos. é uma bosta, com b maiúsculo. Entenda-se o momento histórico em que foi redigida, mas É uma bosta.
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Postby mends » 26 Oct 2004, 09:19

Projeto que prevê confisco de renda mensal acima de R$ 7,13 mil vai à discussão
Felipe Zmoginski, 22/10/04, InfoMoney


SÃO PAULO - A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados começa a discutir o projeto de Lei 137/04 do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) que prevê a criação da "poupança fraterna", estabelecendo um limite máximo de renda e consumo.

O projeto, que foi encaminhado para apreciação em abril deste ano, prevê que todo cidadão, brasileiro ou residente no país, que tiver rendimento mensal acima de dez vezes a renda per capta mensal terá seus ganhos acima deste limite recolhidos pelo Governo Federal em forma de empréstimo compulsório.

De acordo com o dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2003 a renda per capta anual era R$ 8.565, o que significa cerca de R$ 713 ao mês. Assim, se a lei estivesse em vigor hoje o limite ficaria em R$ 7130.

Projeto seria válido por sete anos
Uma pessoa que receba, por exemplo, R$ 10 mil por mês, teria R$ 2870 recolhidos todo mês. O calor recolhido seria depositado numa conta, em nome do titular, da chamada "Poupança Fraterna", que pagaria 50% dos juros de uma caderneta de poupança comum.

O projeto prevê o recolhimento dos depósitos ao longo de sete anos. Após este período, o dinheiro seria devolvido ao titular ou a seus herdeiros, ao longo de 14 anos, em parcelas correspondentes ao 50% de cada depósito mensal. O projeto diz ainda que o titular tem o direito de escolher se quer que seus recursos sejam aplicados no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal.

Em caráter excepcional, o projeto prevê a possibilidade de saque dos recursos para a compra da casa própria (até o limite de R$ 200 mil) e para o tratamento de doenças graves na família, como câncer e AIDS.

Recursos para promover desenvolvimento social
O uso dos recursos, no entanto, não é definido claramente no projeto de Lei. O texto prevê a criação de um Conselho Nacional de Poupança Fraterna e conselhos municipais e estaduais para decidir como melhor aplicar os recursos da poupança. Membros de entidades de classe e do governo comporiam os conselhos.

De acordo com o autor do projeto, Nazareno Fontelles, a criação da poupança visa combater a concentração de renda e incrementar o mercado interno por meio de projetos de desenvolvimento financiados com os recursos da poupança.

"A fome em que vivem milhões de seres humanos deve-se à má distribuição da renda e da riqueza, e não à escassez de alimentos", defende o deputado. No texto original, Narazeno diz ainda que o programa visa incentivar os valores de fraternidade e humanismo entre os brasileiros.

Projeto segue em tramitação
Após tramitar na Comissão de Finanças, o projeto será encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Há muitas dúvidas sobre a constitucionalidade do projeto, já que o tributo prevê um empréstimo compulsório e existe um consenso parlamentar de que confiscos são proibidos pela Constituição. Se passar pela CCJ, o projeto segue a plenário.

Mesmo em seu partido, o PT, Nazareno encontra dificuldades de convencer parlamentares a apoiar a medida. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em plenário, declarou ter dúvidas sobre a eficácia do projeto. Na opinião de Suplicy, a criação de um limite de renda pode desestimular o desenvolvimento individual.

Suplicy, autor do projeto de renda mínima e cidadania, diz que o país tem que encontrar formas de distribuir renda que não afetem a competitividade da economia brasileira.

Sobre o autor
Nazareno Fonteles é médico e começou sua carreira política como estudante e líder sindical. Foi secretário estadual da saúde no Piauí e assumiu o cargo de deputado-federal em julho de 2003 como suplente, após a morte de Francisca Trinidade (PT-PI). Entre outros projetos, Nazareno propõe a criação do dia nacional do vaqueiro.
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Postby Aldo » 26 Oct 2004, 10:29

Meu, uma porra dessa não passa e se passar fique tranquilo que as empresas vão começar a dar,digamos, beneficios às pessoas em vez de pagá-las bem...
Projeto morto
Mas o dia do Vaqueiro é bom...escrusivio, si tivé uma pirigrinanssa inté Barretos...
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Postby vitormorg » 26 Oct 2004, 10:43

Impressionante a criatividade para besteira dos nossos parlamentares. O q um cara desse tinha na cabeça qdo deum uma idéia tão fora do normal....

para acabar com a concentração de riqueza vamos tirar dos ricos.... e guardar para para roubarmos depois!!!
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Postby mends » 28 Oct 2004, 14:03

Da série "Eu Odeio o MST":

Cocamp põe dinheiro na conta de José Rainha
JOSIAS DE SOUZA
COLUNISTA DA FOLHA

Bem-aventurado José Rainha Júnior. No campo, é um com-terra. Possui lote no assentamento Che Guevara, Pontal do Paranapanema. Na cidade, é um com-teto. Tem casa em Teodoro Sampaio. Comprou-a da estatal Cesp por R$ 4.000.
Descobre-se agora que o líder do MST é também um com-extrato. Opera a conta 14.934-9, agência 221-6, Bradesco. Recebeu em 2 de outubro de 98 um depósito de R$ 228.296,42. O aporte intriga pelo valor. E espanta pela origem.
Veio da conta número 16.339-2, mantida na mesma agência. Pertence à Cocamp (Cooperativa de Comercialização e Prestação de Serviços dos Assentados de Reforma Agrária do Pontal Ltda.). Rainha era à época secretário-geral da entidade.
O dinheiro da Cocamp foi usado para liquidar um empréstimo pessoal que Rainha contraíra no Bradesco. A dívida era do mesmo tamanho do mimo: R$ 228.296,42. A operação bancária, por imprópria, não figura na contabilidade da Cocamp.
O braço financeiro do MST na região do Pontal está sob investigação da PF e do Ministério Público desde 2001. Teve o sigilo bancário quebrado. A decisão judicial alcançou também as contas dos gestores da cooperativa.
No caso de Rainha, a pequena amostra obtida pelo repórter exibe o cotidiano de um correntista errante. Toma empréstimos com gosto. Paga-os a contragosto. A impontualidade custa-lhe os olhos da cara.
Em 22 de setembro de 98, 11 dias antes do depósito da Cocamp, o líder sem terra ostentava saldo bancário digno de um com-tudo: R$ 219.762,86. Súbito, a grana foi apropriada pelo banco em três lançamentos de débito. Dois cobriram juros de mora por atraso no pagamento de empréstimos: R$ 38.282,96 e R$ 43.180,58. Um terceiro pagou empréstimo pessoal de R$ 138.153,00.
O repórter ouviu Rainha na última quarta-feira. Ele disse: "Lembro que, nesse período, em que a Cocamp não tinha ainda o seu registro legal, nós operamos. Não só no meu nome, mas no de outras pessoas [...]. Foi feito empréstimo em nome das pessoas, porque não tava legal ainda, o CGC e tal. Depois, nós cobrimos certinho".
Perguntou-se a Rainha se outros diretores da cooperativa contraíram empréstimos para a Cocamp. E ele: "Não posso te afirmar de outros diretores. Mas teve outras pessoas físicas amigas, que nós tocamos com operações assim". O banco sabia que os empréstimos destinavam-se à Cocamp? "O banco não sabe. Era uma decisão nossa, interna." Quanto somam todos os empréstimos? "Não sei precisar. Nós movimentamos bastante, para tocar a cooperativa até a legalização."
As palavras de Rainha pecam por falta de nexo. Fundada em 94, a Cocamp estava plena e regularmente constituída em 98. Além da conta no Bradesco, relaciona-se com o Banco do Brasil desde 96. É por meio do banco oficial que recebe dinheiro da Viúva.
No fatídico ano de 98, o governo FHC foi generoso. Deu-se em janeiro a maior transferência às arcas da Cocamp: R$ 3,7 milhões. Destinaram-se a um complexo agroindustrial dotado de despolpadeira de frutas, silos e laticínio.
O empreendimento, ainda inconcluso, convive com suspeitas de desvios. Em agosto de 2003, já sob Lula, Brasília tentou injetar mais R$ 191.000,00 no projeto. Acionada pelo Ministério Público, a Justiça impediu.
Àquela altura, a Cocamp já havia beliscado coisa de R$ 10 milhões em verbas públicas. Auditoria feita em 2001 constatara que parte da verba foi malversada.
Naquele mesmo ano, Rainha afastou-se da direção da Cocamp. Alegou que precisava voltar a "atuar na base". Disse: "Nossa tarefa é organizar os excluídos e meter ocupações nesses latifúndios, enfrentando o projeto neoliberal desse governo [FHC] irresponsável."
Em julho de 2002, sem alarde, o MST afastou Rainha também da coordenação de suas operações no Pontal. Quatro meses depois, em reunião reservada em Brasília, os líderes do movimento debateram o alarido que ecoava dos porões da Cocamp.
Rainha compareceu ao encontro. A portas fechadas, disse que, cedendo à "armação" de seus "inimigos", o MST sairia enfraquecido. Restituíram-lhe o comando no Pontal. Um gesto arriscado.
Se a PF e o Ministério Público decidirem meter ocupações nos latifúndios bancários do MST, enfrentando o projeto de falta de transparência do movimento, ficará ainda mais evidente que há muito por explicar.
Aqui mesmo, neste retângulo, revelou-se em abril de 2001 que a PF invadira o extrato bancário de Miriam Farias de Oliveira. É uma sem-terra de mostruário. Filiada à Cocamp, milita nas fileiras do MST.
A polícia recebeu de fonte anônima o extrato de Miriam. Verificou que a conta da sem-terra (número 07345, agência 2.718 do Banco do Brasil) exibia extraordinários índices de produtividade. Em escassos 20 dias (de 1º a 21 de novembro de 2000), movimentou R$ 96.753,60.
Ouvido à época pelo repórter, Sérgio Pantaleão, um dos líderes do MST no Pontal, disse que a conta de Miriam fora usada para movimentar recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Num segundo momento, ele se corrigiu: "Esse dinheiro que caiu nessa conta foi doação de uns sindicatos e também de umas organizações não-governamentais".
O aparato investigatório do Estado demora-se na apuração dos truques bancários do MST. Procuradores da República estão sentados há mais de dois anos sobre uma pilha de extratos malcheirosos. Nenhum dos suspeitos recebeu, por ora, uma mísera notificação. O contribuinte brasileiro não merece semelhante letargia.
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Postby mends » 17 Jan 2005, 11:45

ISTO E DINHEIRO

Maracutaia no Fórum
Suspeita de desvio milionário mancha a
organização do encontro de Porto Alegre

Por Gustavo Gantois

Em 2001, quando foi criado o Fórum Social Mundial, lançou-se o lema “Um outro mundo é possível” e Porto Alegre transformou-se na trincheira de ataque ao neoliberalismo, atraindo esquerdistas e ONGs de todo o mundo. O problema é que a nova edição do Fórum, a quinta, virou caso de polícia. A suspeita é que boa parte do dinheiro do encontro, que é quase todo financiado pelos governos da União, do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, tenha sido desviada – a confusão parou na Delegacia de Crimes contra a Fazenda Estadual. Com um orçamento de R$ 15 milhões, os organizadores do encontro contrataram sem licitação uma empresa para cuidar das instalações elétricas da área das conferências. Fez-se apenas uma tomada de preços informal e a escolha recaiu sobre a GP Equipamentos Elétricos, que recebeu uma verba de R$ 1,06 milhão pelo serviço, mas acabou repassando parte do trabalho a outra empresa, a Ramal. Foi aí que Karl Marx começou a se revirar no túmulo. Uma das sócias da GP, Viridiana dos Santos, registrou queixa na polícia, alegando que a maior parte do dinheiro, quase R$ 900 mil, seria rateada entre os sócios da empresa e que seus 10% não teriam sido entregues. Além da propina não paga, Viridiana acusou um diretor da empresa, Luiz Carneiro, de se valer de relações com o petismo para conseguir o trabalho. “Nunca tive ligação com o PT ou com a Prefeitura de Porto Alegre”, diz Carneiro.

Sonho de outro mundo, com práticas antigas

Coincidência ou não, ele é primo de Paulo de Tarso Carneiro, atual diretor do Ministério dos Transportes e ex-presidente do braço gaúcho da Central Única dos Trabalhadores. O caso se agravou quando outro empresário envolvido na tomada de preços decidiu falar. Gilberto Mattos, da Soleil, acusou os organizadores do Fórum de não levarem em conta seu preço. “Não houve licitação”, esbraveja Mattos. A Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais, a Abong, responsável pela captação dos recursos, não vê problemas nisso. “Havia urgência”, justifica Jorge Eduardo Durão, diretor da Abong. Casos assim reacendem a polêmica em torno da ação das ONGs, que, todos os anos, recebem cerca de R$ 2,5 bilhões em verbas públicas, sem muita fiscalização dos governos. Diante da repercussão negativa, a coordenação do Fórum Social Mundial afirmou que o dinheiro repassado à GP não veio dos cofres públicos, mas sim de uma ONG holandesa.
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Postby mends » 02 Feb 2005, 08:21

ELIO GASPARI

Independência ou morte para o IBGE
Era só o que faltava, o IBGE arrastado na onda do comissariado petista que concebeu o conselho de jornalismo e a Ancinav. O IBGE vive de juntar números e credibilidade. Juridicamente, é uma fundação mais independente do governo que o Banco Central. Por que o instituto deve mandar os resultados de suas pesquisas ao Ministério do Planejamento com 24 ou 48 horas de antecedência, por cima ou por baixo do pano? E por que não ao Vaticano? São números que permitem manipulações do mercado e do humor da patuléia. Vem aí um indicador ruim? Arma-se um circo, lança-se a última versão do ProNada e cria-se um grupo de trabalho. Não se trata de usar a conhecimento prévio para fraudar indicadores, mas de permitir ao aparelho de propaganda do governo que se adapte, para o bem ou para o mal, às contas do IBGE.
O comissariado argumenta que a imprensa também recebe esses números com antecedência, comprometendo-se a respeitar os prazos de embargo. Talvez seja melhor devolver a gentileza do que misturar a imprensa nessa transação.
É possível que os doutores Nelson Machado (ministro interino do Planejamento) e Eduardo Nunes (presidente do IBGE) não se lembrem: Luiz Inácio da Silva deve seus primeiros 15 minutos de fama a uma manipulação estatística legitimada pela Fundação Getúlio Vargas. Coisa de 1977, quando presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
O caso foi o seguinte: em 1973 o governo do general Emílio Médici fechou o ano com uma inflação de 15,5%, segundo a FGV. Ninguém acreditava nisso, nem a FGV que fez a conta, nem o governo que fez o truque, nem seu sucessor, que ficaria com a mágica. No final de julho de 1977, a Folha publicou um enorme caderno com um diagnóstico do Banco Mundial sobre a economia brasileira. Lá, numa nota de pé de página, estava a revelação de que, para o banco, a inflação de 1973 ficara em 22,5%.
Lula acompanhou outros líderes sindicais que saíram por aí pedindo a reposição das perdas provocadas pela fraude. O resto da história todo mundo sabe.
Coisas que só acontecem na ditadura? Nem tanto. É verdade que a falsificação de um índice desse tamanho é coisa impensável numa democracia, mas em novembro de 2003, em pleno governo de Lula do ABC, o então ministro do Planejamento, Guido Mantega, meteu-se numa encrenca com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Lisboa. Mantega dizia que a economia cresceria 0,8% e desdenhava previsões da Fazenda que ficavam em 0,4%.
Até aí, nada demais, pois os dois sabiam que os instrumentos de medição do PIB brasileiro estão longe de uma precisão decimal. O caso enfeou quando Mantega disse o seguinte: "Eu não derrubo, só levanto o PIB". Como o Padre Eterno não deu a Mantega o poder de mudar a realidade econômica do país, entende-se que se falava em levantamento de PIB no campo da subjetividade. (Pode me chamar de manipulação benigna.)
Quando um ministro e o presidente do IBGE dirigem-se à patuléia para explicar que pretenderam "normatizar e regularizar o fluxo de informações estruturais", verifica-se que perderam a capacidade de expressar suas intenções. O que vem a ser "regularizar o fluxo" das notícias que saem do IBGE e vão ao Planejamento? Quando elas ficam desnormatizadas, o que é que acontece?
Se Lula quer falar sério, pode mandar ao Congresso um projeto que dá ao IBGE a autonomia que a banca quer convencê-lo a dar ao Banco Central.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
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Postby mends » 08 Feb 2005, 13:29

ELIO GASPARI

Chance Zero
A chance de o governo americano (este, o próximo ou os passados) apoiar a criação de um imposto sobre transações financeiras para acabar com a fome no mundo é igual ou menor que zero. Por um motivo muito simples: 11 em 10 americanos acham que os organismos internacionais querem lhes tomar dinheiro para sustentar burocratas em Nova York, Paris e Roma ou maganos e larápios no Terceiro Mundo. O pior é que estão mais certos do que errados.
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Postby mends » 16 Mar 2005, 13:16

Fidel Castro entra na lista dos mais ricos do mundo da "Forbes"

** depois tem gente que ainda acha o cara um "heroi"...so se voce considerar o Jesse James, o Ronnie Biggs e o PC Farias herois tambem...

da Folha Online

A lista das pessoas mais ricas do mundo elaborada pela revista "Forbes" inclui neste ano o ditador cubano Fidel Castro, que teria acumulado uma fortuna de US$ 550 milhões.

Entre políticos e chefes de Estado citados pela "Forbes", estão à frente de Fidel em fortuna apenas o rei Fahd Bin Abdul Aziz Alsaud, da Arábia Saudita, com US$ 22 bilhões; o sultão Haji Hassanal Bolkiah, de Brunei, com US$ 20 bilhões; o príncipe Hans-Adam, de Liechtenstein, com US$ 3,2 bilhões; o primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, com US$ 1,9 bilhão; e a rainha Elizabeth 2ª, com US$ 720 milhões.

De acordo com a publicação, se, por um lado, Cuba não pára de empobrecer desde 1959, quando a revolução comandada por Fidel e pelo médico argentino Ernesto Che Guevara derrubaram o governo de Fulgêncio Batista, por outro lado a fortuna pessoal do ditador não pára de crescer.

Segundo a "Forbes", Fidel teria acumulado a fortuna a partir de "uma rede de negócios pertencentes ao Estado".

Entre esse negócios, a revista cita o Palácio de Convenções, um centro de convenções próximo a Havana (capital do país); o conglomerado do setor de varejo Cimex; e o Medicuba, que vende vacinas e outros produtos farmacêuticos produzidos no país.

A revista afirma ainda que Fidel viaja exclusivamente em comboios de carros Mercedes-Benz. Além disso, teria recebido US$ 50 milhões em 1993 por ter vendido a fabricante estatal de rum Havana Club para a gigante francesa Pernod Ricard.

Criada nos Estados Unidos em 1917, a "Forbes" hoje é publicada em diversos países e produz anualmente listas das personalidades mais ricas do planeta.
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Postby mends » 09 May 2005, 10:40

E a cartilha do politicamente correto?
Stalinismozinho de quinta...
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Postby mends » 17 May 2005, 18:50

Detalhe da noticia abaixo:

a-gas natural so tem valor economico se houver gasoduto e houver tecnologia especifica de exploracao. do contrario, tem que ser re-injetado. obviamente os indios bolivianos possuem a tecnologia, e como são "explorados" desde as minas de POtosí (mesmo sendo irônico, esse discurso politicamente correto cansa), resolveram dar um basta.
b-O PIB da bolívia é de 1 bi de alfaces. a petrobrás é 60% desse PIB. Como vêem, o PNB(PIB-multinacionais) dos índios é uma merda, e é bem inteligente expulsar multis.

Bolívia tem nova Lei de Hidrocarbonetos com silêncio de Mesa
da Folha Online

O presidente boliviano, Carlos Mesa, decidiu não vetar nem sancionar a Lei dos Hidrocarbonetos --que propõe um aumento da tributação sobre a exploração de gás--, abrindo caminho para a promulgação do projeto aprovado pelo Congresso há 11 dias.

A nova Lei de Hidrocarbonetos instaura um imposto não-dedutível de 32% sobre as empresas multinacionais de exploração de petróleo, além dos 18% que já são cobrados em forma de royalties [retribuição financeira paga mensalmente pelo franqueado ao franqueador pelo uso contínuo da marca].

O presidente havia anunciado em março passado que não iria promulgar a lei e que desejava manter 18% de royalties e criar um Imposto Complementar sobre o Combustível de 32%, com eventuais descontos e compensações.

Nos últimos dias, manifestantes chegaram a pedir a estatização de todo o negócio do gás no país e uma lei ainda mais severa para as empresas petrolíferas.

Protesto

Nesta segunda-feira, movimentos oposicionistas [camponeses, indígenas e sindicalistas] foram barrados pela polícia boliviana durante protesto na capital La Paz. Os manifestantes, que entre outras coisas pedem a renúncia de Mesa, pretendiam invadir o prédio do Parlamento.

Os protestos na capital reuniram mais de 10 mil, mas não houve confronto direto. Os policiais usaram jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo contra as pessoas que participavam das manifestações.

Ao menos duas pessoas ficaram feridas nos confrontos, e várias foram presas, entre elas o universitário Dorian Espinoza Cordez (41), que portava detonadores e dinamites que seriam explodidos em diferentes pontos da cidade, segundo a polícia.

Várias manifestações eclodiram por todo o país. Em Caracollos (190 km ao sul da capital), o líder cocalero Evo Morales, dirigente do partido Movimento ao Socialismo (MAS), iniciou uma caminhada, e o grupo deve chegar à capital na próxima segunda-feira.
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