Insanidades

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Postby mends » 12 Sep 2007, 10:28

cara, eu vou "desconcordar" contigo.

primeiro, escola não deve ter merenda como atrativo. mas isso é o mundo ideal.

outra coisa é evitar desperdício. minha mãe auditava os depósitos de merenda nas gestões do jânio e da erundina, e o desperdício era enorme.

a máfia da merenda está errada se estiver cobrando 1 kg e "subornando" pra colocar 250g. se estiver cobrando o que coloca, não vejo problema.

quando o mercado discordar do governo, confie no mercado. se a nestlé que é a nestlé diz que não dá pra oferecer preço nas condições do edital, é melhor confiar nela que fazer o edital, o cara dizer que entrega só pra ganhar e não entregar.
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Postby telles » 12 Sep 2007, 10:45

E eu vou desdesconcordar

Tb não acho que a merenda deva ser atrativo. O foda destepaiz é que a merenda é a única refeição decente da maioria dessas crianças, e capar até isso é muita sacanagem

Em relação ao desperdício, o que a nestlé quer é reduzir a proporção dos ingredientes na sopa desidratada.... não é sopa "fresquinha".
Isso quer dizer que a tia da merenda vai fazer 20 litros de agua salgada, ao invez de 20 litros de sopa

A Mafia da merenda está comentendo 2 sacanagens: Cobrando mais do que o dobro sobre a comida e além disso incentivando as merendeiras a economizar a mesma. Como o contrato é fixo, se eles fornecerem menos alimento, está ganhando mais....

Quanto ao mercado, concordo com você, tem picareta que promete tudo esó pra ganhar a licitação.... a Nestlé não faria isso. Mas a reportagem deu outra impressão, de que a Nestlé quer vender a sopa que está acostumada, e não a solicitada pela prefeitura....
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Postby mends » 12 Sep 2007, 10:55

de que a Nestlé quer vender a sopa que está acostumada, e não a solicitada pela prefeitura....


no que não vejo problema nenhum.

e o fato de ser a "única refeição decente" diz mais respeito aos pais das crianças que ao governo...
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Postby mends » 14 Sep 2007, 09:23

tenho acompanhado esse caso com interesse, afinal, trata-se de uma criança... :( . O artigo abaixo resume bem o caso, então, colei.

A cuidadosa encenação dos McCann
Pais de Madeleine manipularam a crise com o apoio de contatos políticos e da mídia

Miguel Mora e W. Oppenheimer
Em Lisboa e Londres

O caso Madeleine está abrindo uma fratura entre dois aliados históricos: Reino Unido e Portugal. Onde alguns vêem ineficácia policial, outros vêem pressões insuportáveis da mídia e um papel mal definido do governo britânico. Embora Londres tenha deixado claro que não tem intenções de interferir na investigação policial, a opinião pública portuguesa acredita que a equipe imbatível formada pelo governo de Sua Majestade e a mídia britânica interveio desde o primeiro minuto. Um dos detonadores dessa suspeita é o papel de um funcionário público chamado Clarence Mitchell, enviado pelo Ministério do Exterior britânico no fim de maio à Praia da Luz para assessorar os McCann.

Mitchell é diretor da Media Monitoring Unit, um departamento pouco conhecido mas que faz um trabalho de valor extraordinário para o governo britânico: rastreia a mídia do mundo inteiro para coletar informações que possam interessar ao governo. Inclusive pretende rastrear os blogs mais em moda para detectar novas tendências.


Jornalistas cercam carro que traz Gerry McCann (no banco de passageiro), pai de Madeleine

Quando Mitchell chegou ao Algarve no final de maio, o caso Madeleine já havia se transformado numa feira. O espetáculo alimentado pelos pais para facilitar a busca da pequena Maddie começava a repercutir em meio planeta. Com ele, elevou-se ainda mais o tom católico da missão (Fátima, Vaticano) e a lista da campanha de imprensa, propaganda e solidariedade alcançou níveis globais. O casal percorreu a Europa, foi ao Marrocos, voou a Madri para pedir ajuda ao ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba.

Gerry se entrevistou com o ministro da Justiça dos EUA, Alberto Gonzales, já demitido. Carregando fotos, bonecos de pelúcia e roupas da menina, o casal foi abençoado pelo papa Bento 16. Celebridades como J.K. Rowling, José Mourinho ou David Beckham fizeram apelos e doações que ajudaram a arrecadar 1,4 milhão de euros.

Muitos portugueses crêem agora, diante das suspeitas reunidas pela polícia contra os McCann, que tudo aquilo não passou de uma gigantesca cortina de fumaça promovida pelos pais, dois médicos com contatos e credibilidade, respeitados e com boa situação social, que se agigantou devido à voracidade da mídia e à influência do governo britânico até alcançar um ponto sem retorno.

A impressão em Portugal é de que o clima mundial de opinião gerado por essa campanha político-midiática impediu a polícia de investigar com calma e neutralidade. Primeiro porque a onda de afeto provocada pelo desaparecimento de Madeleine transformou os McCann em um símbolo imaculado de sofrimento e angústia. Segundo, porque a exposição pública dos pais gerou o aparecimento incessante de pistas falsas.

A mídia britânica formou um time com o casal de médicos assim que ocorreu o desaparecimento. Três dias depois da denúncia, o circo estava instalado junto ao Ocean Club. Este jornal visitou nessa semana a Praia da Luz; havia 33 jornalistas da Sky News e 18 da BBC. A Sky teve acesso à notícia do seqüestro antes da polícia portuguesa, como confirma uma fonte policial: "Alguém do círculo dos McCann telefonou do Ocean Club na noite do crime para a delegada da Sky News no Algarve. A ligação ocorreu às 22h11. Nós recebemos o aviso do desaparecimento meia hora depois, às 22h40".

Pouco antes, às 22h, uma vizinha, que mais tarde depôs à polícia, se ofereceu para ligar para a Guarda Nacional ao saber que a menina não estava. "Kate, a mãe de Madeleine, lhe disse que não era preciso, que eles já haviam telefonado", diz a polícia.

Essa mentira inicial e outros depoimentos contraditórios dos pais e amigos que jantaram juntos naquela noite no restaurante Tapas chamaram a atenção da polícia desde o primeiro dia. "Uma história mal contada", foi o título do "Diário de Notícias" do dia 5, quando Maddie era apenas mais uma entre as milhares de crianças que desaparecem no mundo todos os anos.

"Havia muitas coisas estranhas", recapitula um policial. "A mãe disse para a vizinha que já tinha nos telefonado e não era verdade; afirmou que alguém tinha entrado no lugar mas a janela estava forçada por dentro; disseram que a cada meia hora iam verificar as crianças mas os empregados do restaurante os desmentiram". Para a polícia, o mais surpreendente é que a primeira preocupação dos pais foi avisar a imprensa antes da polícia. Também chamou sua atenção que Kate pediu à recepção do Ocean Club o telefone do padre do povoado.

Com as câmeras britânicas por testemunhas, os McCann e seus amigos, gente do norte em um povoado do sul, próximo da África, começaram a criticar os métodos da polícia: que demoraram quase uma hora para chegar ao apartamento e que destruíram provas ao tirar todas as evidências com o mesmo par de luvas. A polícia do Algarve, um lugar muito seguro ao qual todo ano chegam centenas de milhares de turistas britânicos, sabia o que esperar: uma vítima inglesa, suspeitos ingleses, tablóides ingleses... "Sempre contamos com isso", diz um comandante regional.

Os agentes decidiram agüentar o temporal. Não havia outra opção, embora soubessem que algo cheirava muito mal em torno dos pais da menina e que a estatística não costuma enganar: os seqüestros de crianças em edifícios ocupados são praticamente inexistentes.

Junto com a tropa de jornalistas, chegaram à Praia da Luz o embaixador britânico em Lisboa, John Buck; Shree Dodd, a primeira assessora de comunicação enviada pelo Ministério do Exterior, que seria substituída semanas depois por Mitchell, e vários agentes da Scotland Yard. Buck pediu confiança na polícia. Dodd começou a espalhar pelo mundo a versão oficial do seqüestro. Mitchell acelerou a máquina. Surgiram os slogans ("Encontrem Madeleine", "Devolvam Madeleine", "Sabemos que está viva", "Não deixaremos uma pedra sem levantar"...), a página na Web foi aperfeiçoada, começaram as viagens de fé. A fria desolação de Kate, sua beleza roubada pela desgraça, sua extrema magreza começavam a forjar a imagem de uma nova Lady Di.

Durante dois meses a polícia foi obrigada a investigar centenas de pistas falsas. Supostos avistamentos chegavam de toda parte: Chipre, Malta, Holanda, Grécia, Buenos Aires, Bélgica... Num dia, no final de maio, houve mais de 200 denúncias. Uma das mais confiáveis pareceu a de uma cidadã norueguesa, que disse ter visto Maddie com um homem de aspecto árabe em um posto de gasolina em Marrakech. Ela esqueceu de dar um detalhe: seu marido era de Leicestershire, o condado onde vivem os McCann.

Pouco a pouco a tensão foi diminuindo, o caso esmoreceu. Os McCann tinham convencido o mundo. Foi um seqüestro, e parecia não haver mais esperança. Depois de declarar formalmente suspeito e investigar sem êxito Robert Murat, um morador anglo-português da Praia da Luz que trabalhou como tradutor para a própria polícia, começou a ganhar forma a hipótese da morte da menina. A Scotland Yard sugeriu enviar dois cães (Eddie, 7 anos, e Keela, 3) especializados em detectar restos de sangue e cheiro de cadáver. Os spaniels, que ajudaram a resolver mais de 200 crimes no Reino Unido e nos EUA, encontraram as duas coisas: no apartamento e no carro alugado pelos McCann. A conclusão policial: na casa aconteceu um acidente ou talvez um incidente, Madeleine morreu, os pais e amigos decidiram esconder o cadáver e fingir um seqüestro, organizaram seu álibi, a cortina de fumaça cresceu tanto que não foi mais possível voltar atrás.

"Provavelmente se assustaram, pensaram que ninguém iria entender que, sendo médicos, sua filha tivesse morrido, não souberam como explicar que tinham ido tomar drinques durante três horas deixando as crianças sozinhas", diz uma fonte policial. "Além disso, tinham uma reputação a defender".

Qual deles? Gerry McCann, o cardiologista de olhar de gelo. "Logo percebemos que tinha amigos poderosos, parece que aspirava a um cargo importante no Ministério da Saúde, esperava fazer carreira política... Isso deve ter pesado em sua decisão", reflete uma fonte policial.

Os ministros do Exterior e do Interior britânicos reiteraram que não se trata de um caso político. O primeiro-ministro português afirmou o mesmo anteontem a este jornal. O caso é que alguns cidadãos começaram a enviar cartas e mensagens eletrônicas a seus parlamentares e a Downing Street para protestar pela estreita ligação entre Mitchell e os McCann. Os leitores do jornal eletrônico Mirror.co.uk estão indignados. No sábado, um internauta escreveu: "Os McCann voltarão ao Reino Unido. A imprensa os apoiará até a náusea. As vozes dissidentes poderiam ser ignoradas nas páginas de cartas dos jornais e nos comentários a suas edições eletrônicas (o que já aconteceu). O público desinformado apoiará sua luta contra a polícia portuguesa e a mídia difamadora. Finalmente, o governo fará pressão contra o governo português para deixar o caso cair se não tiverem provas 100% concludentes [...] O que poderá ser fácil neste caso".

Até hoje Maddie continua desaparecida. Nós a conhecemos, vimos suas fotos, seu sorriso, seus vídeos, sua íris retangular. Lembraremos dela por muito tempo. Conheceremos algum dia a verdade? Ela aparecerá para dizer a última palavra?

"Observador neutro"
Clarence Mitchell, que já está em Londres, sabia no sábado que os McCann voltariam para casa no dia seguinte. Segundo a agência Associated Press, Mitchell aconselhou os McCann a partir depois de serem declarados suspeitos. Ele nega: "Não é verdade. Eles tinham decidido que preferiam voltar e foi o que informaram à polícia judiciária", declarou ontem a este jornal.

Ele não vê problemas em seu papel de assessor dos McCann. "É normal que um cidadão britânico com problemas no estrangeiro receba assistência consular; quando a família contratou um representante particular, o governo decidiu que não fazia sentido continuar gastando o dinheiro dos contribuintes", disse.

"Agora já não tenho qualquer papel oficial com eles", esclarece Mitchell, que levou o casal até o então vice-primeiro-ministro John Prescott e ao atual primeiro-ministro, Gordon Brown, escocês como Gerry McCann. Ao se despedir, salienta: "Não trabalho para eles. O governo britânico é um observador neutro da situação".

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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Postby Danilo » 18 Sep 2007, 12:12

Mais bobeiras do Orkut:

"São Paulo gera mais de 43% de todos impostos que o Brasil recolhe. Pense a respeito pois estamos sustentando Estados que são contra os nossos interesses; pactuam com políticas econômicas que não levam ao desenvolvimento e ficam esperando a "Bolsa Esmola" do Governo Federal. Você acha correto ficar pagando a conta deste Governo? Com esta receita de impostos São Paulo poderia ser um País do nível de uma Alemanha!
Mesmo pagando esta conta hoje temos uma renda per cápita de US$ 6,000.00 ano. Caso não tivéssemos que ficar arcar com estes custos São Paulo se encontraria num nível de desenvolvimento semelhantes a países europeus."

E daí o cara defende a separação do Estado de SP do país.
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Postby telles » 19 Sep 2007, 09:55

Elas ficam tão doidas, que não dá pra ficar louca!

http://www.theage.com.au/news/World/Can ... 79708.html

Cannabis 'could prevent mad cow disease'

Cannabis 'could prevent mad cow disease'

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September 17, 2007 - 8:19AM
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A pro-cannabis lobby group says an ingredient in cannabis may prevent mad cow disease.

The National Organisation for the Reform of Marijuana Laws (Norml) says a French study shows cannabidiol may be effective in preventing bovine spongiform encephalopathy (BSE), known as mad cow disease.

Scientists at the National Centre for Scientific Research in France found cannabidiol - a non-psychoactive ingredient - may prevent the development of prion diseases, the most well known of which is BSE.

Researchers found cannabidiol inhibited the accumulation of prion proteins in infected mice and sheep.

Norml spokesman Chris Fowlie said the discovery added to the scientific evidence supporting Green MP Metiria Turei's bill to legalise the medicinal use of cannabis.

"[It] should be supported by any MP with a clear head. Unfortunately most politicians act like mad cows whenever cannabis is mentioned," Mr Fowlie
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Postby Danilo » 29 Oct 2007, 09:41

Eles têm ódio de quê?

Na cabeça de uns, espalhafatosos moicanos azuis, verdes ou vermelhos espetados com gel. Na de outros, só o brilho da careca. Dentro delas, nenhum estofo intelectual para serem representantes, como costumam pregar, de qualquer corrente ideológica que seja, mas imbecilidade suficiente para sair por aí depredando, batendo e até matando.

Há fartura de casos policiais relatando punks, skinheads e sabe-se lá o que mais envolvidos em depredações, brigas e assassinatos. Só neste ano, a ação dessas gangues resultou na morte de seis pessoas.

"Quem passou a juventude nos anos 80 sabe que os punks tinham um discurso anárquico, de contestação, protesto, mas não eram violentos nem preconceituosos", diz Patrícia Linn Bianchi, promotora do caso dos skinheads que obrigaram dois jovens a se jogar de um trem em Mogi das Cruzes – um morreu e outro perdeu o braço. "Essas gangues fazem releituras equivocadas desses movimentos. São arrogantes, segregacionistas e precisam de um manto para agir." Ou seja, são covardes, selvagens e merecem cadeia.

(texto completo em vejasaopaulo.abril.com.br)
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Postby mends » 29 Oct 2007, 09:49

se a adolescência fosse eterna - e ela dura cada vez mais - os adolescentes deveriam ser enjaulados, como já disse nosso guru.
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Lula reaparelha Forças Armadas

Postby Danilo » 04 Nov 2007, 11:19

Por causa da Venezuela, Aeronáutica inicia o processo com a compra de 36 caças, no valor total de US$ 2,2 bi

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foi autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a tirar da gaveta em janeiro, finalmente, o projeto FX-2 e comprar 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de US$ 2,2 bilhões - o projeto original, o FX-1, planejado no governo Fernando Henrique Cardoso, previa uma compra mais modesta, de US$ 700 milhões. Dois fatores, conjugados, contribuíram para a decisão política do Planalto: a precariedade a que chegou a FAB, com 37% da frota de 719 aviões sem condições de voar, e o presidente da vizinha Venezuela, Hugo Chávez, que, nas palavras dos militares, está se "armando até os dentes".

Os planos de reaparelhamento das Forças Armadas são extensivos à Marinha e ao Exército, mas com uma orientação inédita: o governo abandonou a idéia de fazer uma licitação nos moldes tradicionais, como se a compra de um caça supersônico fosse um material de consumo comum, uma compra do melhor produto pelo menor preço no supermercado da tecnologia disponível mundo afora. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, consolidou entre os militares e no Planalto o conceito de que as "compras iniciais" devem ser feitas de quem oferecer o melhor pacote de transferência de tecnologia. O objetivo é transformar essas "compras iniciais" em embrião de uma política industrial para o setor.

"Queremos um plano estratégico de defesa nacional que precisa estar vinculado ao desenvolvimento nacional, ligando a questão a toda a política industrial e à criação de um parque industrial de defesa", disse Jobim, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, na quarta-feira. Não se trata mais, segundo ele, de uma "necessidade só das tropas". E explicou: "É necessário ter uma perspectiva de criação de tecnologia nacional independente."

(texto completo em estadao.com.br)
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Postby mends » 07 Nov 2007, 07:24

Preocupado com a violência? Reclame com Letícia Sabatella e um certo Yuka
Você está preocupado com a violência no Rio? Chame Letícia Sabatella. Ela sabe o que fazer.

Não agüenta mais a rotina de balas perdidas? Peça socorro a Mercelo Yuka e Lobão.

Está descontente com a rotina de guerra entre gangues do narcotráfico? O jeito é apelar a Gabriel, O Pensador e Beth Carvalho.

Esses são alguns dos artistas que assinam um manifesto, junto com entidades como a ONG Tortura Nunca Mais e a OAB/RJ, que acusa a política de segurança do governador do Rio, Sérgio Cabral, de “militarizada”. Eles também dizem que ela pratica o extermínio.

Leia trecho de reportagem de Luisa Belchior na Folha de hoje. Retomo em seguida:

O músico Marcelo Yuka, que lidera o movimento, chamou de fascistas declarações do governador do Rio Sérgio Cabral, que afirmou que favelas são fábricas de marginais, e do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, que diferenciou ações da polícia em Copacabana (zona sul) e no Complexo do Alemão (zona norte). "As declarações são fascistas. Definem cidadãos de primeira e de segurança categoria. E o pior é que começam a ter respaldo popular, porque atitudes mais agressivas são mais populistas. Então queremos mostrar que esse tipo de conduta não tem o respaldo popular que eles [governo do Rio] acham que tem", disse o músico.

Durante a reunião ontem, na Lapa, o grupo decidiu que vai pedir uma audiência com o governador Sérgio Cabral para entregar o manifesto e discutir a segurança pública no Rio. "As afirmativas do governador refletem uma política de segurança pública militarizada, que coloca como alvo os setores mais pobres e marginalizados da população. Estes não carecem de tiros e sim de políticas públicas eficientes e competentes", diz o texto.

Comento
Vocês conhecem esse discurso e sabem como ele é velho. Não tenho qualquer simpatia especial por Sérgio Cabral. Quando ele defendeu a descriminação do aborto como uma das medidas de auxílio no combate à violência, eu o tratei aos petelecos. Mas daí a classificar a política de segurança do Rio de “fascista” vai uma diferença enorme. Essa gente, pra variar, está falando do que não entende. É curioso que não tenha se manifestado quando o garoto João Hélio, por exemplo, foi esfolado até a morte, arrastado num carro em movimento. Afinal, era só um menino de classe média.

Eu deveria saber quem é esse Yuka sem recorrer ao Google? Não sei nem vou procurar. Ele canta, pinta, representa ou prega botão? Vocês não precisam me contar. Uma coisa eu sei: ele é um tonto. Sua fala não faz sentido. Costuma-se chamar de “populista” uma medida que tem, sim, apoio popular, embora ela possa não ser necessariamente boa para aqueles que a aprovam. Se Yuka estudasse um pouco em vez de falar besteira, saberia que o populismo ou é popular ou não existe. Embora nem toda política popular seja populista.

Outra característica do populismo é tratar o “povo” como um menor de idade, incapaz de escolher e de arcar com as conseqüências dos próprios atos. Populista, sim, é o trecho do documento que segue reproduzido acima, opondo as políticas sociais à repressão ao crime. Essa oposição é que não faz mais sentido no Brasil. A política se segurança de Sérgio Cabral pode ser chamada de muita coisa: populista é que ela não é.

Estamos ainda sob os efeitos, acreditem, do Capitão Nascimento. Dona Letícia Sabatella é atriz, mas parece não saber a diferença entre a verdade e a mentira, entre a realidade e a ficção. Parte do chamado “mundo artístico”, no Rio, é o que os marxistas chamariam de superestrutura do narcotráfico. É ela que dá legitimidade aos facínoras, que se transformam em objeto de poesia, dramaturgia e showbizz. Tudo facilitado pela geografia — em São Paulo, isso existe também, mas numa dimensão bastante reduzida.

A tarefa é difícil porque os pesquisadores teriam certa dificuldade de subir o morro sem o apoio do aparato policial. Mas seria interessante saber se a população do Complexo do Alemão — não a população a que se chama “comunidade” e que é só braço do narcotráfico — é mesmo contra a política de segurança do governador Cabral. Duvido. Essas lideranças, muitos deles amigos dos “artistas”, têm tanta representatividade quanto o tal Yuka, que assina uma manifesto de artistas e o classifica, pelo que se vê, de expressão da vontade “popular".

O movimento, ademais, é oportunista. Quer aproveitar a presença no Brasil de Philip Alston, o representante da ONU que veio apurar as denúncias de execuções praticadas pela Polícia. Sorte dele. Já pensaram se o mandassem para Darfur?


Por Reinaldo Azevedo
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Postby Danilo » 17 Nov 2007, 00:08

Alicia Silverstone ficou nua para promover o vegetarianismo. Segue o vídeo:



E a resposta...

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Postby mends » 20 Nov 2007, 10:16

seguindo a mesma lógica, por que não se preíbe as escolas particulares de uma vez? assim, as públicas, sendo as únicas, teriam que ser boas, não? :eyes: :lol:

Cristovam quer obrigar político a pôr filho em escola pública
Por Andreza Matais, na Folha. Volto depois:

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou projeto que impede parlamentares, prefeitos, governadores e presidente da República de matricularem seus filhos em escolas particulares durante a educação básica. Quem tem cargo eletivo seria obrigado a colocar filhos e demais dependentes em escolas públicas a partir de 2014. A punição para quem descumprir a regra não está prevista, mas Cristovam disse que para os parlamentares federais poderia ser considerado quebra de decoro. Ele disse que não estudou nem colocou seus filhos em escolas públicas, mas justificou que na época não era parlamentar. Para o pedetista, com os filhos de políticos na escola pública, haverá melhoria na educação gratuita. Em discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, o projeto recebeu parecer contrário do senador Romeu Tuma (PTB-SP) porque prejudicaria as particulares ao excluir delas "os filhos de mais de 60 mil famílias". Como Tuma não pertence mais a CCJ, o projeto terá novo relator.

Voltei
O senador Cristovam Buarque precisa trocar de remédio.



Por Reinaldo Azevedo
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Postby telles » 20 Nov 2007, 13:09

Danilo wrote:E a resposta...


HAHAHAHAHAHAHA :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Muito boa!!!!
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Ameaças de Chávez

Postby Danilo » 01 Dec 2007, 16:20

Chávez ameaça nacionalizar bancos espanhóis se rei não se desculpar

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou nacionalizar os bancos espanhóis no país --Santander Central Hispano e BBVA-- caso o rei da Espanha, Juan Carlos, não se desculpe por ter exigido que o presidente venezuelano se calasse durante um debate com o premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, na Cúpula Ibero-Americana, realizada no mês passado, no Chile.

"Até que o rei de Espanha peça desculpas, porque o rei de Espanha me agrediu, não há nada a fazer", disse Chávez. "As empresas espanholas, tenho uma lista, compraram uns bancos, vamos nacionalizá-los novamente para colocá-los a serviço dos venezuelanos".

Os bancos Santander e BBVA detêm 10,73% e 9,99% do mercado venezuelano respectivamente, atrás apenas dos nacionais Banesco (com 13,26%) e Mercantil (11,91%), segundo a consultoria Sofline, ouvida pela France Presse.

(matéria completa em folha.uol.com.br)
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Postby tgarcia » 07 Dec 2007, 09:11

Esse realmente "escondeu o morto"
Polícia: pedreiro mata colega e concreta o corpo

O pedreiro Agnaldo Alves Conceição, 21 anos, teria confessado ontem que matou o colega e ex-cunhado João Augusto Cordeiro Dias, 23 anos, e concretou o corpo da vítima em Londrina no Paraná. Segundo a Polícia Civil, a confissão foi feita nesta quinta-feira, durante depoimento de duas horas. As informações são do jornal Gazeta do Povo.
O corpo de Dias foi encontrado concretado sob o piso de uma obra ainda em construção no Jardim Bandeirantes, zona oeste. Segundo o delegado do Setor de Homicídios da Polícia Civil, Joaquim de Mello, o desaparecimento do jovem era investigado desde 18 de novembro.

Com auxílio do Corpo de Bombeiros e do Instituto Médico Legal (IML), a polícia utilizou uma retroescavadeira para desenterrar o bloco onde o corpo estava preso, ainda em lento processo de decomposição. O corpo estava enterrado sob um piso já assentado e com acabamento feito. :blink: :? Depois de retirar o bloco do chão, a polícia alugou uma britadeira para livrar o corpo do concreto, que depois seguiu para o IML para identificação dos familiares.

Segundo o delegado, Conceição disse que a vítima havia assaltado sua mãe e a ameaçado de morte quando ambos ainda trabalhavam na obra e que as brigas eram freqüentes.

No dia do crime, os dois tomavam um conhaque na obra e discutiram. Conceição teria sido ameaçado com uma faca por Dias. Em resposta, acabou matando o colega com uma barra de ferro.
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