E-books, leitores de e-books e afins

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Postby Danilo » 29 Nov 2007, 14:26

A Amazon lançou esses dias o Amazon Kindle que consegue conectar-se a Internet por meio de redes EVDO, para que o usuário possa baixar livros, revistas, jornais...

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Postby mends » 29 Nov 2007, 15:14

taí um negócio que acho que nunca irá "pegar". livro é tão mais avançado tecnologicamente: não acaba a bateria, sempre sabe onde vc parou a leitura, é fácil de transportar, permite que vc tome notas, destaque os trechos importantes etc.

Como aliás, já ensinou o Asimov, quando lhe perguntaram se achava que o audiobook iria substituir os livros.
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Postby Danilo » 29 Nov 2007, 16:05

Concordo. Mas talvez daqui umas gerações, ler textos em telas seja mais comum que ler em papel.

Pessoalmente acho que o papel só tem uma desvantagem em relação ao digital: o índice remissivo perde pras buscas por palavras e tags.
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Postby telles » 29 Nov 2007, 16:18

Nunca diga nunca

Por mais portatil que seja, Boa parte dos livros são trambolhos... e são finitos

Um e-book que superar essas duas barreiras, agregando outras funções, tem boas chances de sobreviver....



mends wrote:taí um negócio que acho que nunca irá "pegar". livro é tão mais avançado tecnologicamente: não acaba a bateria, sempre sabe onde vc parou a leitura, é fácil de transportar, permite que vc tome notas, destaque os trechos importantes etc.

Como aliás, já ensinou o Asimov, quando lhe perguntaram se achava que o audiobook iria substituir os livros.
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Postby mends » 29 Nov 2007, 16:45

só me explica o que fazer então quando estou numa sala de espera por duas horas e a bateria acaba.

ou como faço pra tomar notas no e-book...

ou se estou no metrô e o download se perde.

se quero parar um livro em um determinado capítulo e consultar mais dois, comparando os comentários de dois outros autores, tenho que ter 3 aparelhos?

pra mim o conceito está errado. é a eletronica pela eletronica. não facilita a vida. livro é uma das poucas invenções humanas que chega próxima à perfeição.
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Postby Danilo » 29 Nov 2007, 19:04

só me explica o que fazer então quando estou numa sala de espera por duas horas e a bateria acaba.

O e-ink consome muito pouca energia. Nenhuma energia é utilizada enquanto a página é mostrada, apenas quando se muda de imagem. O Sony Reder, lançado em 2006, utiliza a mesma tecnologia e diz que uma única carga pode durar 7,5 mil páginas lidas. Daí vai de você lembrar de carregar seu leitor de e-book quando carrega seu celular. Inclusive acho que seria inteligente usar carregadores padrão, mais ou menos como faz a Nokia com seus celulares.

ou como faço pra tomar notas no e-book...

Poderiam usar uma tela sensível ao toque no estilo dos Palms. Perde feio pra facilidade que é poder rabiscar e marcar o texto, mas...

se quero parar um livro em um determinado capítulo e consultar mais dois, comparando os comentários de dois outros autores, tenho que ter 3 aparelhos?

Oras, acho que poderiam aparecer na tela vários livros, como janelas do Windows/Mac, não? Aliás, é provável que seus netos (ou bisnetos) achem mais prático ter um leitor de e-book do que ter vários livros abertos em cima da mesa.
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Postby mends » 30 Nov 2007, 07:52

uma única carga pode durar 7,5 mil páginas lidas.


a de um livro comum dura bem mais, não? ponto pro livro.

Poderiam usar uma tela sensível ao toque no estilo dos Palms. Perde feio pra facilidade que é poder rabiscar e marcar o texto, mas...


ponto pro livro.

acho que poderiam aparecer na tela vários livros, como janelas do Windows/Mac, não?


vai travar também, como ocorre com o windows? e se demorar pra carregar? e se a memória virtual estiver baixa? livro com vírus?

ponto pro livro.
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Postby telles » 30 Nov 2007, 08:15

Na boa, essa barreira da bateria vai ser vencida.... digamos não só pelo e-book, mas por outros devices que precisam dela

Já li artigos que querem aproveitar qq onda eletromagnética (abundantes em grandes cidades) para gerar energia e maximizar a bateria... outros com celulas de Metanol quase infinitas....

Não é para agora, mas que eu acho que o livro vai ter um substituto, ele vai....
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Postby mends » 30 Nov 2007, 10:49

Na boa, essa barreira da bateria vai ser vencida.... digamos não só pelo e-book, mas por outros devices que precisam dela


vencida como? não existe bateria infinita! de qualquer forma, em algum momento vc não vai poder ler pq vai ter que recarregar, a menos que tenha esotque de bateria. agregar complexidade em algo que funciona muito bem é apenas "onanismo".
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Postby mends » 30 Nov 2007, 10:50

e qual a graça de ter uma biblioteca que cabe no bolso??? :mad:
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Postby Danilo » 30 Nov 2007, 12:20

e qual a graça de ter uma biblioteca que cabe no bolso???


Acho que a biblioteca é um lugar interessante, mas não entendi essa indiginação com a miniaturização. Pois daí você pode perguntar qual a graça de ter uma enciclopédia em um CD, num cartão micro SD, na internet... Ou então qual a graça de ter os 'amigos no bolso' graças ao celular? Ou ainda qual a graça de um notebook se os desktop PCs permitem um uso confortável? A versão 'original' é normalmente melhor em muitos aspectos, mas a versão miniaturizada não deixa de ter sua graça.
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Wired Struggles to Find Niche in Magazine World

Postby Danilo » 19 May 2009, 00:15

For Wired, a Revival Lacks Ads

Chris Anderson, the editor in chief of Wired, rarely approves a story idea unless the writer backs up the thesis with data. The basis of his best-selling book “The Long Tail” was a statistical phenomenon called the Pareto distribution; in his coming book, “Free,” he expresses arguments in profit-loss charts. The walls in his San Francisco office are whiteboards, covered with scrawled formulas. “Everything I do is expressed in equations,” he said, looking at his work.

But Mr. Anderson has yet to solve the equation for Wired. Under his editorship, the magazine is an editorial success, winning three National Magazine Awards last month, which tied it for the most honored magazine. And Mr. Anderson’s own profile is higher than ever, thanks to his books, which roll messy business trends into neat canapés that executives pass around. He gives 50 speeches a year for an estimated $35,000 to $50,000 apiece.

But that has not equaled success for Wired in the downturn. The magazine has lost 50% of its ad pages so far this year, ranking among the worst off of the more than 150 monthly magazines measured by Media Industry Newsletter. Only Portfolio, which Condé Nast shut down last month, and Power and Motoryacht fared worse. That leaves Mr. Anderson, who makes his living promoting big ideas, trying to come up with one big enough to reinvigorate Wired’s business.

The magazine was started in 1993. Today, Wired remains a booster for the future, with an unusual mix of articles: recent pieces reported on a Wall Street risk-modeling formula that helped create the current crisis, why the modern data overload makes scientific theorizing pointless, and how the Netherlands is trying to prevent floods.

It has been popular with readers. Wired’s circulation has gone steadily up, rising 32% since Mr. Anderson’s first full year there. But it is still one of the least popular magazines at Condé Nast, with a circulation of only 704,000. Its Web site, meanwhile, is the most popular of Condé Nast’s magazine sites, with about 11 million unique visitors a month, according to the company’s internal figures. That suggests that technology-forward readers prefer to read articles in a technology-forward way.

Mr. Anderson focuses just on the magazine, and does not oversee Wired’s Web site. “It’s still a little weird, if you think about Chris Anderson’s prestige in the tech community and so on, he doesn’t run the Web site, that’s a little strange,” said Evan Hansen, editor in chief of Wired.com.

The arrangement also means that the institution’s primary loyalty is to the print magazine. When the publication had to eliminate staff late last year, it dismissed about a quarter of its Web employees and only four print employees.

“This is the annoying question I get all the time, which is, ‘Is print dead?’ ” he said. “We need to do something that doesn’t exist online, and do it in a superior way. Otherwise we should just do it online.”

(texto completo em http://www.nytimes.com/2009/05/18/busin ... .html?_r=1)
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Re: E-books, leitores de e-books e afins

Postby Danilo » 17 Mar 2010, 19:18

O Umberto Eco concorda com o Domença...

'Eletrônicos duram 10 anos; livros, 5 séculos', diz Umberto Eco

O bom humor parece ser a principal característica do semiólogo, ensaísta e escritor italiano Umberto Eco. Se não, é a mais evidente. Ao pasmado visitante, boquiaberto diante de sua coleção de 30 mil volumes guardados em seu escritório/residência em Milão, ele tem duas respostas prontas quando é indagado se leu toda aquela vastidão de papel. "Não. Esses livros são apenas os que devo ler na semana que vem. Os que já li estão na universidade" - é a sua preferida. "Não li nenhum", começa a segunda. "Se não, por que os guardaria?"

Na verdade, a coleção é maior, beira os 50 mil volumes, pois os demais estão em outra casa, no interior da Itália. E é justamente tal paixão pela obra em papel que convenceu Eco a aceitar o convite de um colega francês, Jean-Phillippe de Tonac, para, ao lado de outro incorrigível bibliófilo, o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, discutir a perenidade do livro tradicional. Foram esses encontros ("muito informais, à beira da piscina e regados com bons uísques", informa Umberto Eco) que resultaram em Não Contem Com o Fim do Livro, que a editora Record lança na segunda quinzena de abril.

A conclusão é óbvia: tal qual a roda, o livro é uma invenção consolidada, a ponto de as revoluções tecnológicas, anunciadas ou temidas, não terem como detê-lo. Diz Eco: "O desaparecimento do livro é uma obsessão de jornalistas, que me perguntam isso há 15 anos. Mesmo eu tendo escrito um artigo sobre o tema, continua o questionamento. O livro, para mim, é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos. Afinal, ciência significa fazer novas experiências. Assim, quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos? Conversei recentemente com o diretor da Biblioteca Nacional de Paris, que me disse ter escaneado praticamente todo o seu acervo, mas manteve o original em papel, como medida de segurança."

(texto completo em: http://www.estadao.com.br/noticias/arte ... 3700,0.htm)
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Re: E-books, leitores de e-books e afins

Postby Danilo » 04 Jun 2010, 14:45

Apesar do interesse da Apple em trazer o iPad ao Brasil, ainda há um problema com o uso da marca. O iPad é o nome registrado de um produto da empresa brasileira Transform Tecnologia de Ponta, que também atua no ramo de eletroeletrônicos. Enquanto isso...

Editoras se unem e criam distribuidora de livros digitais

A expectativa da revolução editorial trazida pelos livros digitais fez um grupo de seis editoras se movimentar para entrar de vez nesse mercado. Objetiva, Record, Sextante, Intrínseca, Rocco e Planeta criaram em parceria uma empresa de distribuição de e-books que espera faturar até o fim de 2011 cerca R$ 12 milhões. As negociações que culminaram com a criação da Distribuidora de Livros Digitais (DLD) começaram no fim do ano passado.

A nova empresa funcionará como uma plataforma que vai estocar de forma digital os livros das editoras clientes. "Quando um leitor adquirir um livro numa livraria digital, ele vai receber um link para baixar diretamente da plataforma. Isso será feito de tal maneira que nem a plataforma terá acesso aos dados de identificação desse leitor, nem a livraria ao conteúdo do livro", explica Sérgio Machado, da Record. A empresa não vai vender para o consumidor final. Os e-books serão comercializados inicialmente para livrarias que têm loja fixa, como Cultura e Saraiva e, depois, vendidos para as virtuais, como Gato Sabido, Amazon e Apple.

A meta da distribuidora é oferecer até o fim de 2010 pelo menos 500 títulos digitais. A partir do ano que vem, a empresa pretende incluir mensalmente uma média de 300 títulos ao acervo. Qualquer editora pode se tornar cliente da DLD. Algumas já estão confirmadas, como a Bertrand, Bestseller, José Olympio, Prumo e Verus, além das editoras que integram a sociedade. Embora cada editora tenha o direito de determinar o preço da edição digital, os sócios da DLD estimam uma redução de até 30% no valor do e-book em comparação com a edição de papel.

Uma expectativa da DLD é que até o fim do próximo ano 150 mil e-readers estejam disponíveis no Brasil. A previsão é de que esse mês a Apple comece a vender sua criação, o iPad, oficialmente no Brasil.

(texto completo em http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0936,0.php)
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