Universidades

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby junior » 14 Mar 2006, 12:13

14/03/2006 - 09h19
Universitária é estuprada dentro da USP
da Folha de S.Paulo

Após uma série de ataques a mulheres ocorridos em 2002, o campus da USP no Butantã (zona oeste de São Paulo) voltou a registrar o estupro de uma estudante. A vítima, de 22 anos, foi atacada por volta das 22h do último dia 3, enquanto caminhava. O criminoso ainda não foi identificado.

A estudante foi rendida na avenida Professor Melo de Moraes e obrigada a pular uma grade de proteção no portão 17 do Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da USP). O criminoso disse estar armado e ameaçou a jovem de morte, de acordo com a polícia.

Depois do crime, a vítima correu em direção à portaria central em busca de socorro. Ela estava sem a blusa e apresentava escoriações pelo corpo.

O ataque assustou estudantes, que cobram medidas de segurança da reitoria da universidade. Amigos da vítima também criticam o atendimento dado por seguranças e guardas da USP, que teriam duvidado do relato e levado a estudante para uma ronda no campus, na tentativa de localizar o suspeito --procedimento questionado pelo fato de colocar a vítima frente a frente com o agressor.

Sem encontrar o estuprador, a jovem foi levada ao 93º DP e, depois, encaminhada para atendimento no Hospital Pérola Byington.

A USP, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que foi aberta uma sindicância para apurar o caso. A instituição não soube informar o número de guardas no campus, mas disse que esses funcionários recebem treinamento regular para lidar com esses episódios.

A polícia não abriu inquérito sobre o caso porque a vítima não voltou ao distrito para assinar uma representação pedindo a abertura de uma investigação --exigência prevista em lei.

2002

Em 2002, sete mulheres foram violentadas dentro do campus e nas proximidades dos portões de acesso da USP, de acordo com os registros policiais.

A série de ataques provocou uma mobilização de estudantes. Na época, o DCE (Diretório Central de Estudantes) espalhou folhetos e cartazes relatando o problema.

Violência

Outro caso de estupro dentro de universidade foi registrado neste mês no país. No último dia 7, uma estudante de farmácia de 29 anos foi atacada em um banheiro da UFPA (Universidade Federal do Pará), em Belém.

De acordo com a prefeitura do campus e a Delegacia da Mulher, o homem já estava no banheiro quando a estudante entrou e ameaçou matá-la com um estilete.

Os procuradores da República Alexandre Silva Soares e Rodrigo Telles de Souza instauraram um procedimento administrativo para investigar as condições de segurança no campus.
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Postby mends » 20 Mar 2006, 13:24

Executivos vão à luta para ajudar as suas antigas escolas
Por Stela Campos e Andrea Giardino De São Paulo



Thomás Tosta de Sá, da Mercatto Investimentos, comanda a Associação dos Antigos Alunos da PUC do Rio de Janeiro
Um grupo de renomados profissionais do mercado financeiro, formados na sexagenária Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), decidiu investir seu tempo e dinheiro para transformar sua Associação de Antigos Alunos em uma ponte efetiva entre a universidade, a iniciativa privada e o governo. Eles iniciam o ano com uma série de planos para a instituição. Um deles é ajuda-la a conseguir recursos para a construção de seu parque tecnológico ao lado de sua sede, no bairro da Gávea.
À frente deste novo projeto para a associação está o executivo Thomás Tosta de Sá, que assumiu seu comando no semestre passado. O ex-presidente da CVM, sócio diretor da Mercatto Investimentos, formou-se no curso de engenharia da PUC-Rio em 1962. Ele é também filho de Paulo Sá, que proferiu a aula inaugural da universidade, em 1946. "Não temos a pretensão de arrecadar recursos dos ex-alunos como acontece nos Estados Unidos, mas sei que podemos contribuir usando nosso conhecimento para atrair mais investimentos", diz.
Nos Estados Unidos, a contribuição dos alunos à suas escolas já é tradição e envolve cifras significativas. A tradicional Harvard Business School este ano arrecadou quase US$ 600 milhões de seus 22 mil ex-alunos, a maior soma já levantada por uma escola de administração. Em 2004, os americanos doaram US$ 24 bilhões à suas universidades. Essa, porém, ainda é uma realidade distante do Brasil. Poucos alunos por aqui contribuem com recursos financeiros para as instituições onde estudaram. No setor privado, algumas exceções são as associações do Mackenzie e da Fundação Getúlio Vargas. Entre as públicas, isso acontece na USP, Unicamp e ITA.
No caso da PUC-Rio, o objetivo da associação não é arrecadar dinheiro dos ex-alunos, mas usar sua influência e network para captar recursos. Hoje ela conta com 30 mil cadastrados entre os mais de 100 mil ex-alunos da universidade. Dos participantes, apenas 1.000 são contribuintes. No ano passado, ela recolheu R$ 75 mil dos associados, usados para cobrir suas próprias despesas. "Queremos ganhar pelo menos mais 5 mil associados nos próximos dois anos", diz Tosta de Sá. "Vamos focar nos cerca de 1000 alunos que se formam todos os anos". Atualmente, a PUC-Rio forma por ano 1.700 alunos na graduação, 500 no mestrado e 150 no dourado.
O executivo lembra que existe ainda entre os antigos alunos, um capital humano de grande valor que hoje está ocioso. "São profissionais aposentados sem muito o que fazer e que estavam no mercado", diz Tosta de Sá. Muitos executivos e políticos de renome participam hoje do conselho de desenvolvimento da PUC-Rio, como Paulo Cunha, presidente do grupo Ultra, o ministro da Coordenação Política Jacques Wagner e o senador do PFL-PE, Marco Maciel, entre outros. Para ficar mais perto de seus antigos estudantes que hoje estão no Planalto ou atuando no mercado empresarial paulistano, a Associação quer montar mais duas bases, uma em Brasília e outra em São Paulo, além da sede no Rio de Janeiro, na própria universidade.
Uma das prioridades da Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio em 2006 será buscar fontes de financiamento para os projetos do Instituto Genesis, unidade complementar da universidade, vinculada à vice-reitoria para assuntos acadêmicos. Do instituto fazem parte a Coordenação de Ensino de Empreendedorismo (CEMP), a unidade "empresa júnior" e as incubadoras. "A PUC sempre foi forte em pesquisas nas áreas de informática, telecom, energia e petróleo", diz Tosta. Uma das maiores fontes de receita da universidade está nos serviços de pesquisa prestados a empresas, como a Petrobras, que paga por ano uma média de R$ 30 milhões por elas.
O coordenador de projetos de desenvolvimento ligado à vice-reitoria da PUC -Rio, Raul Nunes, diz que o fato da Associação ser formada por profissionais maduros e bem colocados ajudará os professores a saberem o que o mercado está precisando. "Não é lobby , acho que eles podem dar uma visão real da demanda do setor público e privado", diz. "Muitas vezes as pessoas do mundo acadêmico acabam se afastando desse universo então é preciso ter essa troca de experiências".
Em 2002, um grupo de executivos que estudou no Instituto Militar de Engenharia (IME), decidiu montar uma associação com a mesma finalidade de ajudar sua ex-escola a levantar recursos. Liderando o projeto estavam Paulo Meirelles, diretor de private bank do Unibanco e Manoel Amorim, responsável pela unidade de negócios residenciais para a América Latina da Telefônica Internacional. A associação durou apenas dois anos e não chegou a ter uma sede ou estrutura formal, mas conseguiu desenvolver algumas ações em prol dos alunos do instituto.
"Tivemos frutos tangíveis", diz Paulo Meirelles. Sem revelar valores, ele diz ter conseguido ajuda financeira de empresas e bancos, que chegaram a abrir posições de trainee exclusivas para alunos do IME. "Grupos privados ajudaram direta e indiretamente a faculdade, inclusive com recursos para o laboratório da escola". A associação não foi para frente, segundo ele, por falta de uma gestão mais efetiva. "Eu, por exemplo, tinha outras coisas em paralelo. Moro em São Paulo, onde trabalho e a faculdade fica no Rio de Janeiro. Precisávamos de gente que ficasse mais perto, acompanhando".
Segundo Meirelles, outra dificuldade que enfrentaram foi a troca constante de comando no Ministério do Exército, que administra a escola. "Diferente do que acontece com o ensino privado, onde a substituição de reitor é menos freqüente, no nosso caso, cada vez que acontecia uma mudança, precisávamos retomar nossas conversas e explicar de que forma atuávamos".
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Postby mends » 21 Mar 2006, 10:33

N.Y.U. and Columbia to Receive $200 Million Gifts for Research
By JOHN NOBLE WILFORD and JONATHAN D. GLATER
New York University and Columbia have each received donations of about $200 million, among the largest to academic institutions in recent years. The gifts, from different donors, come as both universities try to compete with rivals that have far larger endowments.
The gift to N.Y.U., among the largest it has ever received, will create a multidisciplinary center for the study of the ancient world. Consisting of cash and real estate valued at up to $200 million, the gift is from the Leon Levy Foundation. Mr. Levy, who died in 2003, was a Wall Street investor and benefactor of art and archaeology. The university president, John Sexton, and the Levy foundation's trustee, Shelby White, Mr. Levy's widow, are expected to announce the gift today.
The gift to Columbia, announced yesterday at a ceremony attended by Mayor Michael R. Bloomberg, is the largest in the university's history. It is from the Jerome L. Greene Foundation, established by Mr. Greene, a prominent New York lawyer and a Columbia alumnus, and from his widow, Dawn M. Greene. The money, slightly more than $200 million, will establish the Jerome L. Greene Science Center to study the brain and human behavior.
N.Y.U. officials emphasized in interviews that a goal of the new center, to be called the Institute for the Study of the Ancient World, was to approach the research and teaching of antiquity on a broad geographic and thematic scale. The focus will be on cultural evolution through time and across societies and regions, incorporating the history, archaeology, literature and art of antiquity.
The areas to be studied will include not only Europe and the Mediterranean basin, but also Central and East Asia — from Gibraltar to Taiwan, as Glen W. Bowersock, a historian familiar with the plans, put it.
N.Y.U.'s president, Dr. Sexton, said yesterday that the new institute "will chart a new course that will transform the way antiquity is conceived and taught, without geographic or cultural boundaries."
In an interview yesterday, Ms. White recalled that her husband had complained that the history of the ancient world "was being taught vertically, but it ought to be taught horizontally."
By that, Ms. White said, he meant that the complexities of ancient societies could be understood only by exploring their relationships across distances and over time.
"This was our dream project," she said of the institute.
Ms. White and Mr. Levy amassed a substantial collection of classical art over several decades. Many of the pieces of sculpture in their collection are on display at the Metropolitan Museum of Art, and some have figured in recent controversies over the legitimate ownership of artifacts. Ms. White emphasized that the new institute would have no role in displaying or studying their collection.
"We have a major collection," Ms. White said, choosing her words carefully. "We have always bought in good faith. We publish and support archaeology. We know the collection will ultimately go to a major institution. That is not what the institute is created for."
Lawrence E. Stager, a Harvard archaeologist who has done excavations in Israel with help from the Levy Foundation, praised the new approach planned for the institute.
"Some of the most exciting research happens when you can get through the tunnel visions of academic departments," Dr. Stager said. "This is a rare example of how to avoid scholarly provincialism and examine the interconnections of ancient cultures and exchange of ideas."
Dr. Bowersock, a professor of ancient history at the Institute for Advanced Study in Princeton, N.J., who advised Ms. White and Mr. Levy on the project, said: "It's an idea whose time has come. I know of nothing like it. I know there are people who try to bridge disciplines, but I know of no institution that is committed to this for the study of antiquity."
The institute will be in a six-story townhouse at 15 East 84th Street, which was previously owned by the Ogden Reid family and then the American Jewish Congress. The Levy Foundation bought the property two years ago and is having it renovated.
Christopher Ratté, a classical archaeologist at N.Y.U., said the institute was expected to hire five or six full-time professors, maybe an equal number of visiting fellows, and several post-doctoral researchers.
The institute is to begin operations as soon as a director is chosen, probably this fall, and the first class of doctoral students will start in 2008, university officials said.
In announcing the gift to Columbia, Lee C. Bollinger, the university's president, said he hoped that the center would be "the world's foremost facility for study of the brain and the mind."
Mayor Bloomberg, who attended the event along with Representative Charles B. Rangel, said, "There's no doubt that the Greene Center will make a major contribution to our city."
Mr. Greene, for whom the new center at Columbia will be named, died in 1999. He was a founding member of the law firm of Marshall, Bratter, Greene, Allison & Tucker, and was a graduate of Columbia College and Columbia Law School.
"Jerry would be as excited as the foundation and I to be making this gift," Ms. Greene, the president of the foundation, said in a statement. "He believed in education, especially a Columbia education, and he believed in New York and its future."
The Greenes have previously donated $40 million to Columbia, the university said.
The Greene Center will include laboratories and classrooms and will support scientists exploring the relationship of genes, the workings of the brain, and human behavior. Among other things, it will aim to explore the causes of diseases like Parkinson's, Alzheimer's and other neurodegenerative conditions.
In his remarks, Dr. Bollinger emphasized that social scientists will also work with the center, so that economists, for example, may study the rationality of human behavior.
Dr. Bollinger said research at the new center would help close the gap between study of the brain at the cellular or smaller level, and research into human behavior, learning and motivation, among other areas. The center will also study conditions like autism, dementia and schizophrenia.
"Those are two parallel universes, and there has been a very big gap between them," Mr. Bollinger told reporters after the ceremony.
The Greene Center will be built at 125th Street and Broadway and will be part of the university's broader expansion into that area, Dr. Bollinger said. He said the university hopes to complete the center in five to six years.
N.Y.U. and Columbia are longtime rivals, as Mayor Bloomberg observed at Columbia yesterday, but both universities must compete with other elite universities with much more money. Columbia's endowment is about $5.2 billion and N.Y.U., which is in the fifth year of a seven-year capital campaign to raise $2.5 billion, has about $1.6 billion, according to The Chronicle of Higher Education. In contrast, Harvard has more than $25 billion and Yale, $15 billion.
The gifts to the two universities are exceeded only by about a dozen philanthropic endeavors within the last 10 years, like the Bill and Melinda Gates Foundation's $1 billion Millennium Scholars Program and a $600 million gift by Gordon and Betty Moore to the California Institute of Technology, according to The Chronicle.
Stanford University received $400 million from the William and Flora Hewlett Foundation in 2001, and the Massachusetts Institute of Technology received about $350 million over 20 years from Patrick J. and Lore Harp McGovern. Rensselaer Polytechnic Institute received $360 million from an anonymous donor in 2001.
Karen W. Arenson contributed reporting for this article.
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Postby junior » 21 Mar 2006, 13:10

Impressionante... Assim é f**a para qualquer outro país/bloco pensar em tentar competir... Outra cultura...

Curiosidade: os artigos estão um embaixo do outro para fazer o contraponto :( ??
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Postby mends » 21 Mar 2006, 14:18

???

Tem o que "contrapontar"??

assim caminha o sub-sub-desenvolvimento...
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Postby junior » 21 Mar 2006, 14:46

Tem o que "contrapontar"??

Primeiro, e mais sério: está errado "contraponto"?

Segundo: o artigo da PUC vs USA
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Postby mends » 21 Mar 2006, 14:54

não!!! :lol: "contrapontar" é que é o "neologismo"!

e a pergunta se referia a: tem graça fazer o contraponto? num dá nem pra saída!
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Postby junior » 21 Mar 2006, 14:58

OK, OK, as fichas estão lentas hoje... "agallegando" por aqui :lol: :lol:
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Postby mends » 21 Mar 2006, 18:49

ok. agora que estamos na mesma "sintonia", a pergunta é: por que lá é mais comum? Por que há o sentimento verdadeiro de gratidão num "porco capitalista" como esse velhinho de Wall Street e a vontade de dar retorno pra sua comunidade, e não há nem sombra disso no resto do mundo, onde ouvimos baboseiras do naipe de "o Estado é quem deve ser responsável pela pesquisa" ( e aí paga 3,000 legaizinhos prum DOUTOR pesquisar, que é a bolsa do CNPq)?

E digo mais: por que uma pessoa que conseguiu ficar rico deve necessariamente perpetuar sua riqueza na família? A pergunta é capciosa, parece uma crítica esquerdista, mas ainda não estou maluco. É que a legislação de países desenvolvidos como o Bananão EXIGEM que 50% da sua herança vá necessariamente para a família, 20% de TUDO o que vc juntou a vida inteira é do governo (esse é o imposto de inventário, quando seus herdeiros forem vender todos os imóveis que vc for deixar, eles vão pagar outro caminhão), e, obviamente, outros 10% é do advogado que vai LISTAR os seus bens, e vai ganhar dez por cento de todo o seu suor por seis meses de trabalho.

Nos EUA, Bill Gates vai doar 95% da sua fortuna. Ele acha que não há valor em seus filhos serem estupidibiliardários. Warren Buffett, mesma coisa. Ele acha que deve-se deixar algo para que os filhos vivam bem, mas vai doar 97% de sua fortuna - ele é o segundo homem mais rico do mundo. Lá, o imposto sobre a herança nem de longe é tão alto, não precisa NECESSARIAMENTE de advogado pra inventariar etc. Confia-se nas pessoas, elas tem a liberdade de fazer o que acham melhor. E, no fim, fazem o bem, promovem as Artes, a Ciência, a Medicina. E assim segue o sub-sub desenvolvimento, que tm medo de porcos capitalistas, e prefere cuidar dos seus coitadinhos com as baboseiras coletivistas e esquerdistas que assolam o mundo.
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Postby mends » 07 Apr 2006, 16:26

POLI RECEBE O PRÊMIO "BEST WRITTEN BUSINESS PLAN" NA COMPETIÇÃO "MOOT CORP LATIN AMERICA 2006". O trabalho é dos alunos de pós-graduação <span style='color:red'><span style='font-size:14pt;line-height:100%'>Rogério F. Pires</span>, </span>Paulo H. Nakasone e Tiago S. Vaquero, do Dep.de Eng. Mecatrônica. O Prof. José A. Lerosa de Siqueira atuou como advisor da equipe. Esta competição é organizada anualmente pelo GVcenn - Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Escola de administração de empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Este trabalho insere-se nas atividades do Centro Minerva de Empreendedorismo, que ajudou os alunos vencedores a montar a estratégia da empresa INOVEO. Em maio próximo, o CME iniciará a seleção de equipes de alunos de pós-graduação para competir no MOOT CORT do próximo ano.
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Postby mends » 12 May 2006, 10:17

Projeto prevê ainda a construção de um centro de convenções na Cidade Universitária, no valor de R$ 30 milhões

USP construirá hotel com 150 apartamentos
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL

A USP vai construir um hotel com 150 vagas e um centro de convenções dentro da Cidade Universitária, seu principal campus, na zona oeste de São Paulo.
A idéia do hotel surgiu para atender à demanda de professores, visitantes e conferencistas que passam pela universidade e para atender as empresas instaladas no eixo da marginal Pinheiros.
A pesquisa de demanda do hotel foi realizada pela HIA (Hotel Investment Advisors), uma consultoria especializada, com base no número de pessoas que participam de eventos na USP (Universidade de São Paulo) e na oferta de vagas na região. A idéia é começar a obra ainda neste ano.
Serão 120 apartamentos de 21 m2 e 30 suítes, com diárias girando em torno de R$ 100, com a possibilidade de uma expansão para mais 80 a cem vagas, de acordo com a procura.
Além disso, o projeto prevê restaurantes e um serviço básico de hotel destinado a executivos em viagem. ""Foi apresentado um modelo de hotel de categoria econômica, como de categoria três estrelas", afirmou o arquiteto da USP Sérgio Luiz de Assumpção.
Falta ainda, antes da elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia, definir se o prédio será térreo ou com vários andares, o que o tornaria mais visível a partir da marginal Pinheiros -garantindo maior procura.
Orçado em R$ 30 milhões, o projeto do centro de convenções, uma concepção contemporânea com linhas retas e cores claras, é de Paulo Bruna e Roberto Freitas. Iniciado há três anos, foi premiado em 2004 pela regional de São Paulo do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil).
O projeto prevê grandes espaços internos e uso intensivo de iluminação e ventilação naturais.
São previstos três auditórios, de 800, 150 e cem lugares, salas divididas em módulos e uma somente para videoconferência, lanchonetes e estacionamentos, com três pavimentos acima do solo. A obra do centro de convenções terminaria em até três anos.
Além de receber eventos da própria USP, o centro de convenções poderá abrigar eventos privados.
O projeto já foi aprovado pelos órgãos ambientais do município e do Estado. A exigência de aval ambiental ocorreu porque o terreno onde ficará o projeto tem 795 árvores e será necessário remover a maior parte deles.
O hotel, ligado por passarelas ao centro de convenções, ficará em uma área já edificada. O empreendimento dividirá uma área de 145 mil m2, ao lado da avenida Corifeu de Azevedo Marques, com o projeto de espaço para reunir o parque de museus da USP.
Foi reservada uma área de 8.000 m2 para o estacionamento, com cerca de 430 vagas.
Segundo o coordenador de espaço físico da USP -indicado pela universidade para falar sobre os projetos-, o professor João Cyro André, falta definir como se darão o financiamento e o gerenciamento do complexo.
Porém os estudos já indicaram que tanto o centro de convenções quanto o hotel são viáveis. ""Podemos reduzir os deslocamentos de professores e conferencistas do centro da cidade até a USP. Sabemos que essa região é carente de hotéis", afirmou o coordenador.
Há duas possibilidades: a própria USP conseguir formatar um modelo de gerenciamento ou, a mais provável, elaborar um modelo de PPP (parcerias público-privadas), já utilizado pelo governo do Estado.
Através da PPP, a universidade pode, por exemplo, ofertar o projeto à iniciativa privada, que financiaria e ficaria com uma parte do lucro, mas com garantias jurídicas para que a USP mantenha controle sobre o fluxo financeiro do empreendimento.
Seria como uma empresa construir uma estrada, explorar o pedágio, mantê-la em boas condições e, no futuro, findo o prazo da concessão, devolver a obra pronta para o governo. ""Existe mesmo a possibilidade de o projeto ser construído e operado por empresas, mas é algo que ainda não está definido. Estamos estudando", disse o coordenador.
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Postby Wagner » 12 May 2006, 10:48

POr uma universidade pública, gratuita, de qualidade e com frigobar e serviço de quarto! :cool:
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Postby telles » 12 May 2006, 10:59

Demorou....

E falta a iniciativa de um CRUSP pago... aí ia ser legal. E ajudaria a melhorar o nível do CRUSP grátis...
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Conheça aqui a Vergonha Nacional
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Postby mends » 16 May 2006, 19:25

Vestibular 2007 da Uerj é suspenso por tempo indeterminado
Da Redação
Em São Paulo
O calendário do vestibular 2007 da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) foi suspenso nesta terça-feira (16/05) por tempo indeterminado.

Em greve desde o último dia 3 de abril, membros do Cesep (Conselho Superior de Ensino e Pesquisa), decidiram elaborar novas datas para o processo seletivo, cujas provas estavam marcadas para o dia 25 de junho (1ª fase), 3 de setembro (2ª fase) e para no dia 11 de dezembro (exame discursivo).

Os conselho é composto pelo reitor, sub-reitores e conselheiros da instituição, que se reuniram desde as 9h30, para avaliar se havia condições de abrir mais vagas para o ano que vem.

O concurso seleciona candidatos às vagas de graduação da Uerj e da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense), da Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro 2º e da Academia de Polícia Militar Dom João 6º.

De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, o concurso tem cerca de 72.200 candidatos inscritos.

O Departamento de Seleção Acadêmica da Uerj, organizador do concurso, fará reuniões a partir desta terça-feira para avaliar outras possibilidades para o vestibular 2007.

Crise
A suspensão foi defendida por professores da Asduerj (Associação de Docentes da Uerj). Eles disseram contar com o apoio de funcionários e estudantes.

Em abril, estudantes e professores protestaram contra a redução de 25% nos orçamentos da Uerj e Uenf. A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, determinou o corte por meio de um decreto, assinado em março, para sanear as finanças do Estado.

No dia 8 de maio, o governo do Estado do Rio voltou atrás e decidiu que este ano as cotas mensais das universidades terão um aumento de R$ 2,93 milhões para 3,01 milhões na Uerj (um aumento de apenas 2,65%) e de R$ 525,5 mil para R$ 639 mil na Uenf, o que representa um acréscimo de 17,7%.

No ano passado, cerca de 75 mil estudantes se inscreveram no vestibular da universidade.
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Postby mends » 19 May 2006, 10:00

VESTIBULAR

Se proposta for aprovada, alunos receberão aumento de 3% na nota; número de questões deve diminuir

Rede pública pode ter bônus na USP
SIMONE HARNIK
FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Universidade de São Paulo quer dar um bônus de 3% na nota do vestibular dos estudantes que realizaram o ensino médio em escola pública. A medida é a principal alteração no maior processo seletivo do país -cerca de 160 mil inscritos no ano passado- e faz parte de um pacote de propostas de inclusão social.
As alterações serão votadas na terça, na reunião do Conselho Universitário, e, se aprovadas, passam a valer para o próximo vestibular. A reitora da USP, Suely Vilela, ganhou as eleições usando como bandeira a inclusão social, por isso o pacote de propostas é a ação mais aguardada da gestão.
De acordo com o programa de inclusão social, intitulado "Inclusp", os estudantes de escolas públicas receberão o bônus na primeira e na segunda fase do vestibular. No documento oficial que deve ser votado, os cálculos apontam que a medida aumentará de 23,6% para 30% o número de alunos que terminaram o ensino médio em escola pública no total dos ingressantes da universidade.
Atualmente, 85% dos estudantes do ensino médio do Estado cursam a rede pública, mas em geral eles são menos de 30% dos aprovados na USP. No último vestibular, 73,2% dos ingressantes cursaram o ensino médio integralmente em escola particular.
Outra alteração prevista para o próximo vestibular é a redução do número de questões da primeira fase. Os cem testes deverão ser reduzidos a 90, e o tempo de prova -que é de cinco horas- será mantido. Além disso, dez das perguntas deverão ter "caráter interdisciplinar", ou seja, deverão relacionar disciplinas -como acontece no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), considerado mais fácil pelos candidatos.
Também será votada a adoção de um sistema de avaliação seriada. As escolas públicas que aderirem ao programa da USP aplicarão uma prova ao final de cada ano do ensino médio. A pontuação obtida pelo estudante poderá ser somada com o bônus de 3% por ele ser de escola pública.
A avaliação seriada não tem um formato definido ainda, por isso será discutida por um grupo de trabalho. Mas a proposta da avaliação seriada é definida como "emergencial e experimental".
O conteúdo abordado no vestibular da USP também foi alvo de discussões. A longo prazo, o programa pretende reduzir o programa cobrado de cada disciplina, além de formular questões que privilegiem "o raciocínio, a associação dos conhecimentos, a interdisciplinaridade, a compreensão dos problemas e sua solução".
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