em Shanghai, as bicicletas ainda sao muito comuns, e tornam o transito muito, mas muito...PIOR. Ate pelo fato que os ciclistas pensam 1) que as regras de transito nao se aplicam a eles e, 2) esperam que os mostoristas dos carros dirijam em funcao deles (isto se aplica as motocicletas tb)...

Bicicleta nao eh solucao em lugar nenhum do mundo.

Bicicleta atrapalha o transito, e as ruas de São paulo são estreitas para mais onibus. a solução, como em NY, é um belo metrô.

Carro que atrapalha o trânsito.

Quero dizer, na maior parte das vezes um carro só leva o motorista e pouquíssima bagagem. É um disperdício de espaço. Apesar de concordar que uma malha maior de metrô é a melhor opção, não sei porque os preços pra estacionamentos e zonas azuis para carros grandes são o mesmo que pra carros pequenos.

em Shanghai, as bicicletas ainda sao muito comuns, e tornam o transito muito, mas muito...PIOR.

Mas em qualquer cidade com mais de 5 milhões de habitantes tudo na superfície torna o trânsito pior, não? Em cidades menores, mais planas e com estrutura boa, e habitantes mais bem educados, a bicicleta não é uma opção ruim. Como prova temos Amsterdam (750 mil habitantes), Copenhagen (1800 mil habitantes), São Francisco (750 mil hab), Berlin (3800 mil hab) e Barcelona (1600 mil hab), onde as bicicletas convivem bem com o tráfego.

Amsterdam has been a great city for bikes since the end of the 19th century. As elsewhere, the bike became less popular as the popularity of the car grew. In Amsterdam, however, the bicycle came back with a vengeance and is used extensively. In the city’s battle to limit the use of cars, the city council has even developed an extensive bike stimulation programme. An extensive network of safe, fast and comfortable bicycle routes has been developed, the road safety of cyclists has been increased, a theft-prevention programme was set up, the number of bicycle sheds was increased, etc.
(fonte: iamsterdam.com)

Opa, quem falou que em Sao Francisco e Barcelona as pessoas usam bicicleta como meio de transporte. Bullshit!!!
By the way, Sao francisco tem um monte de sobe e desce...nao tem cicilista que aguente.

Sei que aquelas montanhas todas em São Francisco devem dificultar bastante. Mesmo assim eles tem mais de 80 km de ciclovias. São Paulo tem uns 25 km. E em quase todas as pontes que cruzam a Marginal, atravessar a pé e de bike é uma tarefa difícil, pois é muito apertada a passagem. Se aparecer uma cadeira de rodas em cada sentido pra cruzar a ponte ao mesmo tempo... uma das duas tem que voltar de ré. A Golden Gate, que é da década de 30, parece que tem mais que o dobro de largura pra se passar. Algum saidero poraí pode medir? Em certos ônibus de São Francisco existe rack pras magrelas: http://www.sfmta.com/cms/bcomm/BikesonMuni.htm

Em março de 2007 Barcelona inaugurou programa bicing que consiste em 100 pontos de aluguel de bicicletas e parece que tem feito muito sucesso. Por lá também tem uns 100 km de ciclovias.

vc mesmo já respondeu, qdo citou os 5 milhões de pessoas, a inutilidade do uso de bicicletas em SP. Isso é coisa de cidade com pouco habitante, plana e "concetrada".

na boa? isso é coisa de esquerdista europeu! ehehehe

mais metrô. é a única solução pro transito.

O uso das ciclovias em Sao francisco tem muito mais carater turistico do que meio de transporte. As pessoas alugam as bicicletas pelos lados do Fisherman's Wharf e vao pedalando ate a Golden Gate.

Falar em bicicleta como solucao de transporte ou eh coisa de "esquerdista" ou alguem que acredita que na pre-historia eramos felizes. Ate o Aero-trem faz mais sentido.

alguem que acredita que na pre-historia eramos felizes

Sensacional!! Resume perfeitamente o que penso dessa bobagem!

alguem que acredita que na pre-historia eramos felizes

O que pré-história tem a ver com o assunto?

tem a ver o seguinte: usar bicletas como meio de transporte em SPaulo não é uma solução, é um saudosismo, uma postura ideologica, quase, contra o carro "individualista"...é o mesmo tipo de raciocínio anti-"grobalização"...é algo sem lógica, sem base na realidade, uma utopia.

Coordenadora do Pró-ciclista diz que falta autonomia

Um ano e quatro meses após a aprovação da lei que criou o "sistema cicloviário municipal" de São Paulo, a gestão Gilberto Kassab não inaugurou nenhuma ciclovia destinada ao uso da bicicleta em vias públicas, como meio de transporte. Com 23,5 km de ciclovias (apenas 4,5 km deles fora de parques) São Paulo não atende à demanda das cerca de 370 mil pessoas que utilizam diariamente a bicicleta.

Desde 2006, o município possui um órgão responsável (o Pró-ciclista) por fazer a lei sair do papel, por meio de estudos e da implantação de um sistema de ciclovias interligadas na cidade. Porém, por ser ligado à Secretaria do Verde e Meio Ambiente, o Pró-ciclista tem poder executivo limitado: não pode empregar seu orçamento (R$ 11,8 milhões neste ano) em obras no sistema viário, porque a secretaria à qual pertence não tem autonomia para licitar e construir ciclovias fora de parques. O grupo ainda não possui sequer o esboço de um projeto cicloviário para toda a cidade - algo que só deve ficar pronto no fim do ano, segundo Laura Ceneviva, coordenadora do Pró-ciclista. Dependem de parcerias com órgãos habilitados legalmente a intervir no sistema viário, a exemplo das pastas de Transportes, Infra-estrutura Urbana e Subprefeituras, além de autarquias municipais e estaduais. "A necessidade de sempre ter que buscar parcerias atrasa a implementação das ciclovias" afirma Ceneviva.

A comparação com grandes cidades que adotaram ciclovias nos últimos anos revela quão tímida é a política paulistana.
Bogotá construiu 340 km de ciclovias em sete anos, um ano após o início dos estudos. Nova York que tem 8,2 milhões de habitantes, fez cerca de 180 km de ciclovias nos últimos dois anos e o plano é ter 480 km ainda em 2009.

Ciclistas tiram roupa para protestar

A primeira edição do World Naked Bike Ride de São Paulo, realizada na avenida Paulista na tarde deste sábado, terminou com um homem detido pela Polícia Militar por ter ficado completamente nu. O ciclista preso teria sido o único, dos cerca de 200 manifestantes, a tirar totalmente a roupa. O ato é considerado proibido pela organização do evento, que acontece em várias capitais do mundo. A idéia seria mostrar para a população como eles são vulneráveis em relação aos motoristas, que possuem freios ABS, airbags e cintos de segurança.

(trechos de http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ e http://noticias.bol.uol.com.br)

Desde o dia 17 de setembro é permitido viajar com bicicletas no Metrô durante a semana, depois das 20h30. Além disso, foi ampliado o período em que o ciclista pode usar o sistema nos fins de semana. Aos sábados, a entrada está liberada das 14 horas até o fim da operação, na primeira hora de domingo. Aos domingos e feriados, as viagens podem ser feitas durante todo o funcionamento do sistema, das 4h40 à meia-noite, substituindo o limite anterior. O acesso de ciclistas durante a semana não vale para os trens da CPTM.

(obs.: leia o próximo parágrafo ao som de Bicycle Race, do Queen)

E aliás, no último dia 18, fizeram mais uma comparação entre os diversos modais de transporte na cidade de São Paulo: carro, moto, ônibus, trem, metrô, bicicleta e até a pé. Saíram às 18h22 da Praça General Gentil Falcão, altura do número 1000 da Berrini e foram até a Prefeitura, no Centro. Quem chegou primeiro foi o ciclista Márcio Campos, de 41 anos, que fez o percurso de 12,3 km em 36 minutos, por vias tranqüilas. Depois foi, com um tempo de 42 minutos, apareceram os representantes masculino e feminino que pedalaram por vias rápidas. Depois, na ordem, chegaram a ciclista feminina que passou por vias tranqüilas, ciclista com bicicleta dobrável que usou ônibus, motociclista, usuário de metrô, usuário de ônibus, motorista de carro, pedestre, ciclista com bike dobrável que usou metrô, e na lanterninha, o usuário de ônibus com metrô.

(fontes: http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid248070,0.htm e http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4413,0.php)

que lindo!

vamos todos virar hippies e comprar bikes!

aproveitar e comer linhacca, broto de feijao, fazer yoga e virar bicha!ahahaha

Broto de feijão até que não é ruim.

Falando mais sério, tenho uma certa vontade de comprar uma magrela dobrável. Mas, mesmo considerando tudo o que tem no mercado mundial, as que são mais portáveis tem umas rodinhas muito pequenas que não inspiram lá muita confiança nem rendem muito. As que tem rodas de tamanho razoável são muito grandes. Ainda todas as opções estão longe de ser uma "maleta do gato Félix".

o que é incrível é ter gente que leva a sério essa bobagem de bike como meio de transporte em uma cidade como São Paulo...

o que é incrível é ter gente que leva a sério essa bobagem de bike como meio de transporte em uma cidade como São Paulo..

A conta que fiz quando esperava o trem mostra porque cogito ter uma bicicleta dobrável:

- De casa até escritório de ônibus leva uns 35 min. De bike, e quase só descida, gastando no máximo 10 min.
- Do escritório até a estação Berrini andando são uns 7 minutos. De bike chuto uns 3.
- Da estação Cid. Universitária até a FAU, o trajeto andando mais Circular consomem 35 minutos! De bike não vai mais de 15.
- Da FAU até em casa, de ônibus, de noitão, costuma demorar uma média de 50 minutos. De bike 35 minutos.

Economia bruta de 64 minutos. Descontando o tempo de dobrar/desdobrar a magrela e troca camiseta/camisa... são 50 minutos a mais por dia! De passagem saem do meu bolso R$3,50 diariamente. Daria pra economizar só alguns centavos pois tem a lavagem de uma camiseta extra, mais suco/refri/chá extra, uma dose mais caprichada de desodorante e o desgaste da bicicleta. Mas o ganho em disposição causado pelo exercício matinal e o fato de não enfrentar um transporte público lotado não tem preço.

Tá certo que quando chove a coisa fica feia pro ciclista. Por outro lado fica pior quando tem greve de ônibus ou trem.

bixo, se fosse pra ter, já teria...o Estado não tem nada que construir bicicletário por aí.
e se fosse lucrativo, se houvesse gente disposta a PAGAR por isso, já teria.

A Porto Seguro junto com a Estapar resolveram implantar o projeto Bicicletários na capital paulista. Parece que desde janeiro só foram instalados sete bicicletários na rede Estapar, sendo que, cinco estão na região da avenida Paulista e outros dois ficam no Centro. Quem é titular do seguro de Auto ou do Cartão Porto Seguro Visa pode retirar uma bike ou estacionar uma. Aqueles que não titular de nada podem guardar suas magrelas por um período de 12 horas, arcando com a tarifa de R$ 2,00.

Em 14 estações da CPTM também tem um bicicletários. E gratuitos. Diz o site da CPTM que há iluminação e segurança para controlar os acessos e preservar as bicicletas ali depositadas. Só precisa apresentar o RG e levar o próprio cadeado.