Vade retro TERRORISTAS!!

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby mends » 11 Jan 2007, 09:06

pra quem vive dizendo que o Bush é um ditador burro...quisera o Brasil fosse governado por ditadores burros desta estirpe.

O discurso de Bush e sua aposta: um encontro com a justiça histórica. Será?

Em um discurso politicamente corajoso, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou, na noite de quarta, começo da madrugada desta quinta no Brasil, o envio de mais 21.500 homens para o Iraque — 17,5 mil para Bagdá e 4 mil fuzileiros navais para Anbar, base da Al Qaeda — e reconheceu, pela primeira vez, que não havia soldados americanos em número suficiente para garantir a paz naquele país. O presidente insistiu que a vitória americana é fundamental para a segurança dos Estados Unidos e para a guerra global contra o terror. “As Forças Armadas dos EUA travam uma luta que determinará a direção da guerra global contra o terror e a segurança em nosso país. A nova estratégia que anuncio hoje mudará o rumo dos EUA no Iraque e nos ajudará a vencer a guerra contra o terrorismo".

Bush fez algo bastante inusual para os padrões nativos (os nossos, é claro): reconheceu a própria responsabilidade: “Onde erros foram cometidos, a responsabilidade permanece comigo”. Poderia, sei lá, ter culpado o aloprado Donald Rumesfeld, o secretário da Defesa que foi demitido quando os democratas venceram as eleições legislativas. "Nossos esforços para proteger Bagdá fracassaram por duas razões principais: não havia soldados iraquianos e americanos suficientes para proteger os locais de onde tinham sido removidos os terroristas e insurgentes. Havia muitas restrições para as tropas de que dispúnhamos", reconheceu o presidente, sem meias-palavras.

Embora os EUA estejam enviando mais tropas ao Iraque, o “novo plano” a que se refere Bush prevê que as forças iraquianas respondam pela segurança das 18 províncias do país — hoje, cuidam apenas de três. Os EUA exerceriam um papel de apoio: "Nossos comandantes militares revisaram o novo plano iraquiano para garantir a correção de erros. Eles informam que este plano pode dar resultados, e o primeiro-ministro Maliki prometeu que não vai tolerar a interferência política ou sectária", afirmou o presidente num recado explícito aos religiosos xiitas que sonham com uma teocracia no Iraque, no modelo da que existe no Irã.

E até quando os americanos ficam lá? Bush se limitou a dizer que não é para sempre, mas não estabeleceu prazo: “Deixei claro ao primeiro-ministro e às demais autoridades iraquianas que o compromisso dos EUA não é eterno. Se o governo iraquiano não cumprir as suas promessas, perderá o apoio do povo americano e do iraquiano. Chegou a hora de atuar. O primeiro-ministro entende isso." Bush não se referiu explicitamente à oposição democrata, mas fez uma consideração sensata: “Sair agora levará ao colapso do governo iraquiano, dividirá o país e resultará em assassinatos em massa em uma escala inimaginável."

Embora esteja no que pode ser ainda considerado o início do seu segundo mandato, Bush joga uma cartada que, espera — e é só o que pode esperar —, será reconhecida pela história. Os democratas reclamam, protestam. Mas sabem que, no atual estágio, esta é a única alternativa. A saída das tropas americanas do Iraque empurraria o país, primeiro, para uma carnificina e, depois, para uma ditadura. O envio de tropas é decidido antes que o Congresso, com maioria oposicionista, libere os recursos. Vai acontecer. Haverá protestos, mas o dinheiro sairá. Pior, aos olhos da opinião pública, do que manter a guerra é deixar sem recursos os soldados em solo estrangeiro. Não vai acontecer.

Aprove-se ou não a decisão de Bush de invadir o Iraque, o que se tem agora é um fato consumado. E aumentar a presença dos EUA no Iraque era o único caminho. O presidente finalmente concorda com todos os críticos de Rumsfeld: a ocupação foi um desastre, e faltaram tropas, o que o ex-secretário nunca admitiu com suas teorias fracassadas de guerra cirúrgica.

Há, como se sabe, propostas para todos os gostos. Uma comissão bipartidária se formou para fazer sugestões ao presidente. À falta de uma, nada menos de 79 lhe foram apresentadas. A principal delas, que a mim também parece um tanto exótica, foi rejeitada: pedia o engajamento do Irã e da Síria nos esforços de paz no Iraque. A presunção certamente é a de que um ajudaria a pacificar os xiitas, e o outro, os sunitas. Parece bom no papel, não fossem os dois países, também eles, promotores do terrorismo. Há moderados nos dois grupos religiosos com os quais se deve dialogar? Talvez. Não acredito é em moderados sírios e iranianos... Negociações informais já se fazem com os dois países. Chamá-los à mesa como interlocutores da paz parece-me próximo do escárnio.

Enquanto Bush for o presidente, ou o Iraque permanece no caos — tomara que não — ou se chega a algo parecido com um governo pluralista (para os padrões locais), com as forças internas se equilibrando, sempre com alto teor de violência. A eventual ascensão de um democrata, no pós-Bush (não apostem tanto assim nisso...), talvez marque o encontro dos iraquianos com uma nova ditadura feroz, xiita desta feita. Feroz, mas garantidora da ordem.

Parece que é isso o que quer boa parte do mundo e dos anti-republicanos, os que não comungam do chamado "fundamentalismo" bushiano. Estranha forma que essa gente tem de ser humanista...
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 11 Jan 2007, 10:52

Aprove-se ou não a decisão de Bush de invadir o Iraque, o que se tem agora é um fato consumado. E aumentar a presença dos EUA no Iraque era o único caminho.


Bom, só faltava que depois de invadir, deixasse a bagunça pros manos se virarem... Agora que já está lá, tem que pelo menos deixar +- em ordem quando sair... Não vejo nenhuma genialidade na atitude...

Enquanto Bush for o presidente, ou o Iraque permanece no caos — tomara que não — ou se chega a algo parecido com um governo pluralista (para os padrões locais), com as forças internas se equilibrando, sempre com alto teor de violência. A eventual ascensão de um democrata, no pós-Bush (não apostem tanto assim nisso...), talvez marque o encontro dos iraquianos com uma nova ditadura feroz, xiita desta feita. Feroz, mas garantidora da ordem.


Ou seja, ou se fodem, ou se fodem...
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 11 Jan 2007, 11:09

Não vejo nenhuma genialidade na atitude...


ESSE É O PROBLEMA! Não é genial, é básico, é O QUE SE ESPERA DE UM ESTADISTA. Isso faz com que fiquemos mais desesperados com "os" nosos. :mad: :mad: :mad:
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 05 Jul 2007, 14:56

Princeton Economist Says
Lack of Civil Liberties, Not
Poverty, Breeds Terrorism
July 5, 2007; Page A2
When Princeton economist Alan Krueger saw reports that seven of eight people arrested in the unsuccessful car bombings in Britain were doctors, he wasn't shocked. He wasn't even surprised.
"Each time we have one of these attacks and the backgrounds of the attackers are revealed, this should put to rest the myth that terrorists are attacking us because they are desperately poor," he says. "But this misconception doesn't die."
Less than a year after the Sept. 11, 2001, attacks, President Bush said, "We fight against poverty because hope is an answer to terror." A couple of months later, his wife, Laura, said, "Educated children are much more likely to embrace the values that defeat terror." Former World Bank President James Wolfensohn has argued, "The war on terrorism will not be won until we have come to grips with the problem of poverty, and thus the sources of discontent."
The analysis is plausible. It's appealing because it bolsters the case for the worthy goals of fighting poverty and ignorance. But systematic study -- to the extent possible -- suggests it's wrong.
"As a group, terrorists are better educated and from wealthier families than the typical person in the same age group in the societies from which they originate," Mr. Krueger said at the London School of Economics last year in a lecture soon to be published as a book, "What Makes a Terrorist?"
CAPITAL EXCHANGE


Princeton's Alan Krueger says social scientific research turns up little support for the conventional wisdom that poverty and lack of education breed terrorism. What do you think? David Wessel will read comments and respond.
MORE

• For more on Krueger:
http://www.irs.princeton.edu/krueger/
• For his work on terrorism:
http://www.irs.princeton.edu/krueger/references.html
• For more on Firestone:
Capital: The Hidden Cost of Labor Strife
• For more on Stern:
http://ksgfaculty.harvard.edu/Jessica_Stern
"There is no evidence of a general tendency for impoverished or uneducated people to be more likely to support terrorism or join terrorist organizations than their higher-income, better-educated countrymen," he said. The Sept. 11 attackers were relatively well-off men from a rich country, Saudi Arabia.
Mr. Krueger, 46 years old, is one of those academics whose research extends from the standard fare -- How much more do workers with education earn? What happens to employment when the minimum wage rises? -- to, well, cool stuff. Did Firestone factories produce shoddy tires during a period of labor unrest? (Yes) Are rich people really enjoying life more than the rest of us? (No) Are concert-ticket prices higher for female musicians than males? (Yes)
He began poking around this sordid subject a decade ago when he and a colleague found little connection between economic circumstances and the incidence of violent hate crimes in Germany. Among the statistical pieces of the puzzle a small band of academics have assembled since are these:
• Backgrounds of 148 Palestinian suicide bombers show they were less likely to come from families living in poverty and were more likely to have finished high school than the general population. Biographies of 129 Hezbollah shahids (martyrs) reveal they, too, are less likely to be from poor families than the Lebanese population from which they come. The same goes for available data about an Israeli terrorist organization, Gush Emunim, active in the 1980s.

• Terrorism doesn't increase in the Middle East when economic conditions worsen; indeed, there seems no link. One study finds the number of terrorist incidents is actually higher in countries that spend more on social-welfare programs. Slicing and dicing data finds no discernible pattern that countries that are poorer or more illiterate produce more terrorists. Examining 781 terrorist events classified by the U.S. State Department as "significant" reveals terrorists tend to come from countries distinguished by political oppression, not poverty or inequality.

• Public-opinion polls from Jordan, Morocco, Pakistan and Turkey find people with more education are more likely to say suicide attacks against Westerners in Iraq are justified. Polls of Palestinians find no clear difference in support for terrorism as a means to achieve political ends between the most and least educated.

Data on which all this relies are hardly perfect: Terrorists don't fill out elaborate questionnaires. Better-off, better-educated individuals could be motivated if not by their own circumstances, then by the conditions of their impoverished countrymen. Interviews of terrorists in Pakistan by Harvard terrorism scholar Jessica Stern reveal recruiters there found the poorest neighborhoods to be the most fertile ground, particularly among those who feel Muslims are humiliated by the West. She says Mr. Krueger and like-minded scholars don't yet have enough evidence to prove anything. "We are only just beginning to do really serious large studies in terrorism," she says.
But the conventional wisdom that poverty breeds terrorism is backed by surprisingly little hard evidence. "The evidence is nearly unanimous in rejecting either material deprivation or inadequate education as an important cause of support for terrorism or of participation in terrorist activities," Mr. Krueger asserts. The 9/11 Commission stated flatly: Terrorism is not caused by poverty.
So what is the cause? Suppression of civil liberties and political rights, Mr. Krueger hypothesizes. "When nonviolent means of protest are curtailed," he says, "malcontents appear to be more likely to turn to terrorist tactics."
Which -- ironically, given that Mr. Krueger is no fan of the president's actual policies at home or abroad -- is close to Mr. Bush's rhetoric: "Liberty has got the capacity to change enemies into allies."
Write to David Wessel at capital@wsj.com, or chat with him about this column in his online forum.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 14 Jul 2007, 12:06

Escândalo: família do terrorista Lamarca recebe mais R$ 1 milhão em indenização
Por Felipe Seligman, na Folha de hoje. Volto em seguida:

Publicada ontem no "Diário Oficial", a portaria da anistia política de Carlos Lamarca mostra que, além da pensão mensal equivalente ao salário de um general-de-brigada (R$ 11.444,40), a viúva Maria Pavan Lamarca receberá ainda R$ 902.715,97, referente à diferença entre a data de seu pedido, em 1988, e a do julgamento na Comissão de Anistia, em 2007.A viúva e seus dois filhos, Cláudia e César, ainda receberão, individualmente, indenização no valor teto de R$ 100 mil, correspondente a 30 salários mínimos por ano de perseguição política.Antes da decisão da comissão, de promovê-lo a coronel com proventos de general, Maria Lamarca já recebia mensalmente R$ 7.728,50 por decisão da Justiça Federal de São Paulo de 1993, reiterada pelo STJ em 2002.


Voltei
Como se vê, Lamarca era um homem que pensava não só no futuro do Brasil como no de sua família. Já disse o que acho disso. Pensão, indenização e promoção são um completo despropósito. Bom negócio era ser desertor. Mau negócio foi integrar as fileiras regulares do Exército (ou de qualquer outra Força), correr o risco de morrer e ainda ficar com fama de agente da truculência. Lamarca foi um terrorista. Tentou implantar no país uma ditadura comunista. Se não conseguiu, foi por falta de “soldados” para a sua causa, não porque não quisesse ou não tivesse tentado.

Essa brincadeira das indenizações já chegam a quase R$ 3,5 bilhões, além dos R$ 28 milhões que as pensões custam todo mês. Tudo isso por conta do “idealismo” dos valentes. Pior: Lamarca, vá lá, ainda correu riscos; era facinoroso, mas também de expunha. E alguns folgazões que inventaram que suas carreiras foram interrompidas pela ditadura? O máximo risco que correram foi o de morrer de medo.

Já foram concedidas 17 mil reparações, 13 mil foram rejeitadas, e ainda há outras 30 mil na fila. Como sabem, até Lula é “pensionista” da ditadura. Mundo afora, os “vencidos” se esforçam muito para contar a sua versão da história. No Brasil, eles nem fazem tanta questão disso. Preferem mesmo é assaltar os cofres públicos. Essa é a sua verdadeira vitória.


Por Reinaldo Azevedo
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Vade retro TERRORISTAS!!

Postby mends » 27 Mar 2008, 08:43

Bogotá encontra urânio buscado pelas Farc
No Estadão:
O Ministério da Defesa da Colômbia anunciou ontem ter encontrado, nos arredores de Bogotá, pelo menos 30 quilos de “urânio empobrecido” (exaurido). O ministério indicou inicialmente que o urânio pertenceria ao grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mais tarde, porém, o comandante das Forças Armadas, general Freddy Padilla, afirmou que a guerrilha não chegou a comprá-lo. “As Farc estavam tentando consegui-lo desde 2005”, disse Padilla, citando um arquivo encontrado num computador de Raúl Reyes, que era o número 2 da guerrilha e foi morto no dia 1º num ataque colombiano em território equatoriano.
No comunicado divulgado inicialmente, o ministério afirmou: “No dia 20, informantes entregaram à inteligência militar uma amostra de urânio que, segundo informação contida nos computadores de Reyes, havia sido adquirido pelas Farc. A amostra foi enviada aos especialistas do Ingeominas (Instituto Colombiano de Geologia e Mineração) e na terça-feira se confirmou que se tratava de urânio empobrecido.”
Segundo o comunicado, o urânio foi localizado ontem em Pasquilla, perto da estrada para San Juan de Sumapaz, ao sul de Bogotá. “As diversas entidades do Estado estão no local extraindo todo o conteúdo, que segundo os informantes poderia ser de mais de 30 quilos.”
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Previous

Return to Papo Sério

Users browsing this forum: No registered users and 0 guests

cron