Produção Industrial e Design

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Postby Danilo » 11 Jul 2007, 20:30

engraçado. a obsolescência era tão programada que você vê carros da década de 50 e 60 aí até hoje, e lindos ainda por cima! Um telefone da década de 50 funciona hoje, e etc etc.


Claro que não se aplica a todos os produtos, e tem muita coisa bem conservada e tal. Aí é que está, você pode pensar que há muitos itens que podem ser continuar a ser usados além do lançamentos de suas novas gerações, mesmo porque os novos nem sempre são melhores. O que vale principalmente pra hardware. Imagina trocar de PC a cada processador novo lançado?

E outra, vai me dizer que seu pai nunca disse que as coisas de hoje não duram nada? Ah...
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Postby mends » 12 Jul 2007, 11:24

E outra, vai me dizer que seu pai nunca disse que as coisas de hoje não duram nada? Ah


Percepção não é economia.

Bens duráveis duram. Bens não duráveis, não. Eu tenho um dvd há quase oito anos, e meu home theater vai pra mesma idade...
"I used to be on an endless run.
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Postby telles » 12 Jul 2007, 11:41

No caso de eletronicos, eles duram bastante, mas não servem pra nada depois de um tempo.

Meu walkman CCE deve estar jogado na casa da minha mãe, funciona até hoje.....

Tenho um celular TDMA, nokia, tá funcionando tb até hoje.... mas que operadora habilida ele? E para que eu quero habilitar esse tijolo?
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Postby Danilo » 12 Jul 2007, 12:14

Bens duráveis duram. Bens não duráveis, não. Eu tenho um dvd há quase oito anos, e meu home theater vai pra mesma idade...

As geladeiras de nossos avós duravam vinte anos, até que inventaram a chamada "obsolescência programada", obrigando os consumidores a comprar uma nova geladeira a cada cinco anos, o que aumenta o PIB, mas reduz violentamente o patrimônio nacional.

Países ricos, local de origem dessas teorias, incentivam a obsolescência programada porque neles o consumidor já tem tudo. Eles precisam achar um jeito de o consumidor jogar fora o produto antigo, comprar um novo e assim aumentar o PIB. Pobre não quer nada disso; pobre quer durabilidade, qualidade e confiabilidade para não ter de comprar a mesma coisa duas ou mais vezes na vida. Ele quer uma geladeira que dure, que possa ser revendida como usada sem perder metade do valor e que tenha peças de reposição disponíveis por vinte anos.


(fonte: http://www.kanitz.com/veja/patrimonio.asp)

No caso de eletronicos, eles duram bastante, mas não servem pra nada depois de um tempo.

Aí é que está, eles não servem pra "nada" pois vem outro substituir. Provavelmente tem alguém que pode usar o que você acha que não tem serventia. Não lembro onde, mas já vi uma reportagem falando do
"lixo hi-tech" no Japão... se achar posto aqui.
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Postby mends » 12 Jul 2007, 14:48

e por que a substituição é ruim? :merda:

e tira esse indústrial, tira esse acento do título de tópico
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Postby Danilo » 12 Jul 2007, 23:41

mends wrote:e por que a substituição é ruim?


Mas não estou falando que é ruim! Achei essa parte do livro legal porque justamente aponta um aspecto "socialmente benéfico" do tal consumismo. E aí o texto que achei do Kanitz escorrega... se não houvesse o incentivo a substituição e consequente queda desproporcional do preço dos usados, seria mais difícil que todos tivessem acesso aos produtos, não?
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Postby Danilo » 07 Aug 2007, 21:34

telles wrote:Tô até vendo o Danilo tomando pau na prova, pq não colocou o que tá no livro..... :merda: :merda: :merda:


Fechei com 6,4 nessa disciplina. A primeira (e única até agora) média que saiu no sistema Júpiter

E olha o que eu recebi por e-mail:
"O seu Professor Romero Tori matriculou você no curso Fundamentos de Computação I - 2007/2 - Turma 50 através do sistema CoL (Cursos on-Line)."
Não é um fantasma do passado, é de uma das duas disciplinas que tenho da Poli do 2º semestre.
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Postby mends » 08 Aug 2007, 09:52

não pode pedir dispensa?
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Postby Danilo » 08 Aug 2007, 10:45

Ah, correção: são 3 disciplinas da Poli nesse 2º semestre (duas PRO e essa PCS). Se estrutura curricular se manter até o final essa PCS parece ser a única que tenho alguma chance de equivalência. Mas a abordagem é meio diferente da dada na Poli. Pelo Jupiterweb, o programa resumido é:

- Fundamentos da Tecnologia Digital. :check:
- Introdução à lógica de programação. :check:
- Práticas de programação. :check:
- Aspectos da computação em design gráfico, design de produtos, web design e animação. Image


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Postby Danilo » 08 Aug 2007, 15:34

Entrei em contato com o professor e ele me mandou o programa e bibliografia da disciplina. Tem um tópico que eu não tinha ouvido falar: "Realidade Aumentada". Na bibliografia tinha uma apostila on-line que eu baixei. Taí um trecho:

Diferentemente da realidade virutal, que transporta o usuário para o ambiente virtual, a realidade aumentada mantém o usuário no seu ambiente físico e transporta o ambiente virtual para o espaço do usuário e sem necessidade de treinamento ou adaptação. Novas interfaces multimodais estão sendo desenvolvidaspara facilitar a manipulação de objetos virtuais no espaço do usuário, usando as mãos ou dispositivos mais simples de interação. (...)

Como exemplo, pode-se citar a decoração, em tempo real, de um apartamento vazio (real) com mobiliário virtual. Nesse caso, o usuário pode usar um capacete de visualização com câmera de vídeo acoplada, mostrando a visão real enriquecida com os elementos virtuais posicionados adequadamente pelo computador.
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Postby mends » 08 Aug 2007, 16:44

isso me lembra um certo projeto poli juca, a Kombi de arte virtual que iria sair pelo brasil-il “integrando as comunidades ribeirnhas, excluídas” etc em um link via satelite à rede, para fazer arte interativa com o mundo inteiro...isso em 1999!
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Obsolecência

Postby Danilo » 07 Mar 2008, 00:30

mends wrote:Bens duráveis duram. Bens não duráveis, não. Eu tenho um dvd há quase oito anos, e meu home theater vai pra mesma idade...


Hoje o professor de Modelos Tridimensionais falou de novo em obsolecência, citando um tal de Vance Packard. Alguém já ouviu falar?
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Re: Produção Industrial e Design

Postby Danilo » 27 May 2008, 18:05

Quando um designer industrial projeta produtos, determina se predomina mais o lado prático ou estético-simbólico. Faz tempo que se discute qual pra qual lado essa "balança" pende mais. Estou lendo um livro (Industrial Design, de J. Heskett) que fala que o editorial do Journal of Design, de 1851, já vem com essa discussão: "Design has a twofold relation, having in the first place, a strict reference to utility in the thing designed; and secondarily, to the beautifying or ornamenting that utility. The word design, however, with the many has become indentified rather with its secondary than with its whole signification — with ornament, as apart from, and often even opposed to, utility".


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