Política, Economia, Drogas e Rock´n Roll

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby mends » 22 Feb 2006, 12:19

By the way, não é "I know it's only rock n roll, but I like it" ?


pode até ser. mas eu sempre ouvi um don´t por ali e, de mais a mais, a idéia continua a mesma.

Better burn out than fade away?


NÃO!!!! Isso é HEDONISMO, não rock. Rockeiros são hedonistas por excelência? São. Mas rock não é simples hedonismo. O hedonismo não é perigoso. O rock é, ou foi. Rock foi a simplificação dos valores culturais, a democratização da cultura, o "do it yourself". Rock é democrático por excelência, e ninguém entende melhor isso que Jagger. Além de ter escrito os maiores clássicos do rock, pagar tributo ao blues toda hora, e tocar há cinquenta anos com o rock em pessoa, Keith Richards, ele é economista formado pela London School of Economics, investidor ousado - assim como Davud Bowie, que securitizou as receitas de seus discos futuros, lançando bonds sobre seus discos futuros no seu site. Eles entendem que o rock é cria do capitalismo de massa, e turbinou a democracia capitalista. E não ficam flertando com as imbecilidades de esquerda, como Lennon e Bono. E enchem o rabo de grana sem culpa.
E por que o Keith é o rock em pessoa, e não o Jagger? Porque o Jagger aceitou ser Sir Mick Jagger. O Keith não aceitou.
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Postby vitormorg » 22 Feb 2006, 12:46

mas eu sempre ouvi um don´t por ali e, de mais a mais, a idéia continua a mesma.


Concordo a idéia é bem simples Rock é Diversão, não teorização...

Essa era a frase de respostas para as preocupações de vários pais... "Rock não leva a nada" e a resposta é simple "Eu sei! É APENAS rock 'n roll, mas eu curto" :fodase:

O Rock não é hedonismo, ou o prazer disregrado, mas é diversão! :fudido:

Sobre o ponto do mends, sim o rock nasceu do captalismo e move o capitalismo, mas rock NÃO é capitalismo, isso é consequencia, por que a DIVERSÃO (prazer individual pago) é nasceu e move o capitalismo...

E ainda digo mais o Rock é o Keith por que o Keith não pensa em nada a não ser diversão :bundao: , o Jagger como ecomista pensa em investimentos e enriquecimento (dinheiro como fim), para o Rock o dinheiro é só um meio... para mais rock :cool:
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Postby vitormorg » 22 Feb 2006, 14:39

Ainda nem terminei de ler a matéria mas segue:

<span style='color:blue'>U2 NO BRASIL/CRÍTICA</span>

Sim, o músico exagera na verborragia, mas no que realmente importa, o rock, ele é hoje o melhor do mundo

<span style='font-size:14pt;line-height:100%'>Demagogia não diminui os méritos de Bono</span>
SYLVIA COLOMBO
EDITORA DO FOLHATEEN

Pronto. Já deu tempo para todo mundo deitar e rolar de rir das bobagens que Bono falou na estréia da turnê Vertigo, anteontem, em São Paulo.
A ladainha demagógica boniana passou dos limites, atravessando temas universais -amor e paz-, reivindicações imediatas -o hexa para o Brasil na Copa e o fim da pobreza- e o merchandising de produtos que lutam para ampliar mercado por aqui -como os celulares que tiram fotos e o "novo Brasil" de Lula.
Mas, antes que Bono se enforque na própria corda, gostaria de sair em sua defesa. Não por invejar a moça que ele tirou para rebolar em "With or Without You" ou por ter me emocionado quando homenageou o pai na melada "Sometimes You Can't Make It on Your Own", mas pela simples razão de que aquilo que realmente interessa num show de rock é a música. Ou não? Bom, nesse quesito, ninguém nos dias de hoje faz um show melhor do que o U2.
O que se viu no Morumbi foi uma síntese da ousadia experimentalista da banda. Teve um pouco de cada uma das várias fases, de maneira cronologicamente desordenada. Da renovação do pós-punk dos primeiros álbuns, como nas canções de "War" (1983), do incremento melódico influenciado pelo country e pelo blues das faixas de "The Joshua Tree" (1987) à reinvenção do rock fundido à eletrônica e à dance music de "Achtung Baby" (1990).
As distorções, ruídos e o tom épico-dançante criados naquela ocasião estão para o rock dos anos 80/90 como a guitarra de Bob Dylan esteve para o dos anos 60.
Da fase pós-"Achtung", em que a banda voltou às raízes roqueiras apoiada na guitarra de The Edge, vieram as faixas convencionais e de refrão fácil. Com isso, "Vertigo" e "Elevation" fizeram o estádio recordar que o espetáculo comum ali é o futebol, igualando o coro do público ao das torcidas.
Democráticos, os membros da banda se revezaram nas rampas, para que todos pudessem ver que Bono está barrigudinho, Adam sempre sorri com um canto da boca, Larry canta como quem ora e Edge passa o tempo todo olhando o horizonte. Quem estava longe podia apoiar-se no telão de nitidez impressionante.
Assistir ao U2 é ver a história da música nesta virada de século passar diante dos olhos. História imperfeita, por fazer concessões e render-se a seu próprio gigantismo. Mas isso porque o tempo é cruel com tudo o que dura, exceto, é claro, com a cintura de Mick Jagger...

Ranço geracional
Não há como discordar que Bono perdeu o controle de sua verborragia. Se no passado ele havia conquistado aqueles que ficaram órfãos com o "fim da história" e das ideologias, hoje o que diz não passa de um blablablá monótono e absurdo que iguala a questão palestina à fome africana. Além da recém-incorporada desigualdade latino-americana, por razões mais do que evidentes.
Mas classificá-los apenas como um dos produtos da geração "politicamente correta", como o editor da Ilustrada, Marcos Augusto Gonçalves, escreveu ontem ("Bono personifica a chatice da incorreção política"), é não apenas uma simplificação como também revela certo ranço geracional.
Primeiro porque foi justamente a geração dele (a anterior a da turma que tem 30/40 anos hoje, na qual me incluo), que achou que seria possível mesmo mudar o mundo. Bono pretende apenas que se remende o que está roto. Segundo porque deixar que o discurso político dos irlandeses suplante sua importância musical é sugerir que o rock não tem futuro por estar apenas dobrando-se a uma simples moda passageira.
Se existe um horizonte para o rock, este foi aberto pelo U2. Com seu elogio (e crítica) à cultura digital e globalizada, a banda é responsável pelo fenômeno do sucesso de bandas difundidas só pela internet, jovens, criativas e vibrantes como os Strokes.
E, cá entre nós, José Saramago é um Nobel de Literatura, mas só diz bobagem quando o tema é política; Caetano Veloso pode ser o maior gênio da música brasileira, mas também às vezes fala demais, sem mencionar as posições disparatadas, à esquerda e à direita, de Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa que não desmerecem, nem um pouco, suas obras.
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Postby mends » 22 Feb 2006, 16:52

mas pela simples razão de que aquilo que realmente interessa num show de rock é a música. Ou não? Bom, nesse quesito, ninguém nos dias de hoje faz um show melhor do que o U2.


Sim, muita gente faz show melhor que o U2, se estivermos falando de rock. Se estivermos falando de espetáculo da Broadway, até concordo.
Os stones fazem show melhor que o U2, pra começo de conversa. O show do Pearl Jam foi melhor que o do U2.

E foi o próprio Bono quem deixou a música de lado. Insisto que pegar uma das músicas mais "pesadas" do U2 e deixá-la chocha é deixar a música de lado. Já pensou se Bullet... fosse tocada "com tesão", ele manerasse no discurso e fizesse um biz com Helter Skelter e All along the watchtower, covers dos Beatles e do Hendrix que eles já gravaram? Esse seria um xô antológico.

Pra discurseira, eu falo do Iggy Pop...basta um "how you doing" bem nova iorquino e pau na máquina...ou os saudosos ramones, show que é uma aula de rock...simplesmente 1,2,3,4 e guitarra...quando muito ele anuncia a música: "PEEEET CEMETERY!!!"

e sobre beber: na época que eu ia em dois shows do mesmo cara, eu fui, no antigo Palace, nos dois shows do Jerry Lee Lewis. No primeiro, caindo de bêbado, ele não conseguiu tocar quase nada. No segundo, de ressaca, foi um PUTA show. Mas um PUTA showzaço, lugar pequeno, o cara alucinado no piano.
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Postby vitormorg » 22 Feb 2006, 17:39

Concordo em ambos os pontos (e devo dizer que não sei se a autora do artigo quis isso ou não). Já faz algum tempo que o show do U2 não é um puta show de rock, e sim um espetáculo (quase POP).

E para mostrar o que se espera de um espetáculo POP é só lembrar que a britney spears costuma dublar as músicas para focar na "coreografia". :ranting:

Ramones é com certeza um great example... Rock não precisa de introdução!

Sobre bebida, drogas e afins... Se não piorar o show GAGUEI!!

Grandes "roqueiros" já fizeram shows mais do que drogados que foram ótimos (de Hendrix, Led até o Lenny Kravitz)... E outros preferem a sobriedade (entre um exemplo o Weezer, só para provocar o mends :cool: )

No fim das contas não importa se o cara é drogado ou não, a moralidade do cara (Jerry Lee Lewis foi banido do mainstream por CASAR com sua prima menor de idade, que by the way estavam casados quando ele veio para o Brasil), ou a opinião socio-política, Jimmy Page pode falar que é fã do Bush, mas isso não muda como ele toca guitarra (exemplo ILUSTRATIVO).

Mas aí tem um único ponto que é POR QUE a pessoa foi ao show do U2, se foi para ver o "espetáculo" se deu bem, se foi para ouvir U2 fazendo rock de primeira , ficou para uma outra vez... :maus:
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Postby Danilo » 22 Feb 2006, 18:07

Usar playback também já é o fim da picada. Aí até a Saidera forma uma banda. Concordo que no lugar de tanto blablabla poderia ter mais uma música. Mas como eu estava assistindo na TV, podia levantar sossegadamente e ir tomar água, ou ir no banheiro, então não me importei. De qualquer forma, mesmo que seja demagogia ou marketing, ele aproveita da fama pra trazer à tona problemas do mundo. E aparentemente não perde muito dinheiro com isso. Bem que podia ser fora do show, mas enfim...

:danilo:
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Postby mends » 22 Feb 2006, 18:58

ele aproveita da fama pra trazer à tona problemas do mundo.


que problemas do mundo? perdão da dívida externa, que só ajuda as elites das plutocracias do terceiro mundo (thundercats, hooo)? porque, agora que trabalho com dívida pra países de terceiro mundo - agora emergentes - sei que:

a) os spreads são ridículos: o banco tem que trabalhar um caminhão pra ganhar alguns pontinhos (bps, ou bips) em cima da Libor (uma txa de referência, o custo da captação do banco no mercado internacional, basicamente);

B) os deals são bem amarrados. a maioria é dívida subordinada, ou seja, só pode ser contraída uma dívida de pois do pagamento da primeira. quem quebra acordo não é banqueiro;

c) se houvesse garantias legais de recebimento, o dinheiro seria ainda mais barato. agora, se eu empresto pra emergente corro o risco de vir um morales e roubar o que é meu. ROUBAR é o verbo. Então, eu precifico o risco.

Perdão da dívida só ajuda quem desvia dinheiro. pro povo, dá na mesma. e quem desvia dinheiro e precisa de mais dívida, deve atrair mais capital - e tome juros e inflação na cabeça do povo. ou será coincidência que as dívidas perdoadas (países africanos, bolívia) foram contraídas por ditaduras sanguinárias, a maioria de esquerda?

E se o dinheiro fosse destinado às obras e despesas originais, o fluxo de caixa da melhoria poderia ser a garantia da operação. Mas isso é "privatizar o estado", blábláblá, e o demônio é o FMI. Então o Bono vai dar a mão pro lula e queima o fmi. Mas sabia que, no caso brasileiro, nossa dívida externa´corresponde a míseros CINCO por cento do PIB? E nem com o FMI mais, pq pagamos... os outros 47% de PIB comprometidos com dívida é dívida INTERNA, e ainda o lulão dá isenção de imposto pra neguinho vir e emprestar mais na dívida interna. então, o mal a ser combatido é o GOVERNO, não o FMI, que é uma merda duma intituiçãozinha anacrônica, mas não é o demônio!!!

Esses caras passam tanto tempo em hotel ou em avião que poderiam ler um pouquinho mais e encher o saco dos caras certos...
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Postby Danilo » 22 Feb 2006, 21:30

(thundercats, hooo)

(Hoooo!) :P

Ok, mas ele não fala só da dívida externa dos países pobres. E o fato dele falar besteira até ajuda. Veja bem: dez adolescentes escutam o vocalista da banda que curtem falar disso e daquilo. Quatro ou cinco vão dar atenção. Os dois menos bobos entre esses quatro ou cinco vão pensar "mas peraí, deixa eu saber mais disso". Com sorte terão um amigo que trabalha num banco que vai falar "perdão da dívida só ajuda quem desvia dinheiro". Eu acho bom ter uma banda falando umas besteiras melhorzinhas no meio de muitas falando muitas besteiras. E os próprios músicos falando sobre isso:

“É difícil de acreditar que consumimos tantas drogas por tanto tempo... Nós comíamos, bebíamos, nos drogávamos e fazíamos sexo. Isso fazia parte de nossas vidas. Não era nada especial, na verdade, era um saco, entediante. Todos se drogavam o dia inteiro.” Mick Jagger

“Eu nunca tive problemas com drogas. Eu tive problemas com a polícia.” Keith Richards

“Eu nunca precisei usar drogas pra me deixar ligado. A música já me deixava assim.” Little Richard

“Eu sou um daqueles tolos que acreditam que qualquer coisa é possível. É provavelmente uma tolice ou inocência de minha parte... Mas com o U2, eu acredito que nós éramos sonhadores, e mais tarde, nossos sonhos aconteceram. Isso te dá a falsa impressão de que o impossível é sempre possível.” Bono Vox

"Eu não entendo esses músicos que ficam fazendo passeatas e tal. Uma banda tem é que tocar, porque a Casa Branca vai ignorar sua opinião de qualquer jeito." Noel Gallagher

"Ninguém vai ouvir esse babaca do Damon. Ninguém ouve nem o Bono." Liam Gallagher
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Postby junior » 23 Feb 2006, 07:34

ditaduras sanguinárias, a maioria de esquerda

Longe de mim ser um esquerdista, mas o fato e´ que se formos pegar todas as ditaduras do universo e ver quais são/foram de direita ou esquerda, os manos dirita ganham por umas 3 cabeças... Em quase toda a AL as ditaduras dos 70´s, 80´s eram de direita, não?
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Postby mends » 23 Feb 2006, 08:12

????????????????????????????????????????????????????

Mao Tse Tung - mais de cincqunta milhões de chineses mortos na revolução cultural.
Hitler - me desculpe, mas Hitler era de esquerda - mais de dois milhões de judeus mortos.
Stalin - quase seis milhões de russos mortos.
Pol Polt, no Cabodja - quase um milhão de cambojanos
Os Kim não sei das quantas, na Coréia do Norte: 500 mil mortos por fuzilamento, três milhões de mortos de fome.


DIREITA - e não estou defendendo ditaduras:

Pinochet - 10,000
Brasil - 3,000
Videla, na Argentina: 20.000, entre mortos e desaparecidos.

Na boa, só o Mao já é outlier. A esquerda é totalitária por natureza. Esquerda democrática é uma contradição em termos. Nenhuma ideologia que não respeite a individualidade consegue ser democrática. Planejamento implica necessariamente em algum nível de ditadura.
Em quase toda a AL as ditaduras dos 70´s, 80´s eram de direita, não?


Perón era um herói esquerdista, ainda que "democrático", pois "ganhava"eleições, como o Chavez hoje, que é um ditador. Castro, nem preciso comentar. Na Bolívia, de 1955 até 1980 foi uma sucessão de governos de esquerda, com milhares mortos de fome, presos políticos etc etc. Allende, além de corrupto - recebia dinheiro de Moscou pra SI, documentado pela KGB e revelado o ano passado (Allende é o heróis da esquerda latino-americana) tmabém prendeu e torturou. Ditaduras de esquera no Peru, cujo seguidor atual, Ollanta Humala, está bem nas pesquisas de lá. O prblema é a que a gente só conhece a esquerda festiva, dos chopinhos em Copacabana e dos bancos escolares franceses, os imbecis que se acham os guias do mundo livre.
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Postby junior » 23 Feb 2006, 08:41

Bom, em primeiro lugar dizia em número de ditaduras, não em número de mortos... Sério, 1 morto, na minha opinião, já é mais do que suficiente...

Em segundo: Hitler de esquerda??? Como assim, fala sério...

Com relaçao ao resto, ok, vc ganhou por sabedoria, não tenho conhecimentos históricos suficientes para discutir (adendo: esqueceu o Uruguay nas de direita)...

Meu único ponto é que ditadura é ditadura, fdp e tudo o mais, não importa se de esquerda ou de direita.
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Postby mends » 23 Feb 2006, 09:59

Em segundo: Hitler de esquerda??? Como assim, fala sério...


1 - o partido se chamava Partido Nacional-SOCIALISTA;
2-os meios de produção eram propriedade do Estado;
3-a economia era planejada centralizadamente;
4-havia uma grande rede de "proteção social" para os pobres alemães;
5-Goering havia sido secretario-geral do partido comunistra alemão;
6-Hitler, em MEIN KAMPF, diz ser sua "missão" implementar o socialismo na alemanha.

Não se deixe enganar pelo componente racista do regime que, aliás, também fazia parte do stalinismo.

Se vc quer contar o número de ditaduras, be my guest:

China, Vietnã, URSS, Albania, Alemanha Oriental, Romenia, Hungria, Tchecoslováquia, Iuguslávia, Vietnã, Coréia do Norte, Camboja, Bolívia, Peru, Nicarágua, El Salvador, Zaire, Angola, Nigéria, Cuba, Venezuela, Bolívia, Chile antes de Pinochet, Argentina antes de Videla, Itália (ou vc acha que Mussolini era de direita?)...as que lembro de saída.

De Direita: Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Venezuela, Peru, Equador, México, Paraguai...acrescenta.
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Postby junior » 23 Feb 2006, 11:29

Como disse antes, "Com relaçao ao resto, ok, vc ganhou por sabedoria, não tenho conhecimentos históricos suficientes para discutir :merda: ", e "ditadura é ditadura :fodase:, fdp e tudo o mais, não importa se de esquerda ou de direita".
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Postby mends » 23 Feb 2006, 11:46

Ditadura é ditadura, mas o ponto é que um governo de esquerda sempre tem “o ovo da serpente” como característica intrínseca, por conta do seu intervencionismo, ética etc. Até a França, o “berço da democracia” – lá pras nega deles, pq o verdadeiro, desde 1066, é a Inglaterra – em sentido lato, é uma “ditadura”, se não pela violência, pelo totalitarismo em formato de doutrinação política.
Uma ditadura “capitalista” tem dia e hora pra acabar, se é que existiu uma ditadura puramente capitalista – puramente socialista tivemos um monte, e ainda temos a Coréia do Norte. No Brasil, onde a ditadura durou de 1968 até 1977, havia elementos de controle da economia, com o Delfim desviando caminhão de SP pro RJ pra maquiar índices de inflação – ele pessoalmente pegando o telefone e mandando desviar, como conta Elio Gaspari em seus livros e o próprio em entrevistas.
Capitalismo não floresce em ditadura, o capitalismo PRECISA de democracia. Por isso a China, uma hora ou outra, explode.
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Postby vitormorg » 23 Feb 2006, 11:52

Agora (para jogar merda no ventilador) concordo em que a esquerda por definição tende para uma ditadura. Mas a pergunta é "SO WHAT?!"

O problema da ditadura não é o seu conceito mas sua operacionalização. Lembro de um desse países asiáticos que teve sua maior evolução durante uma ditadura (agora não lembro extamente qual).

O problema, isso na minha opinião, é o fim da liberdade de expressão, e por isso, ter que "matar/torturar" os que são contrários. :ranting:

Gosto de pegar os exemplos escabrosos, se o Hitler não fosse louco (por que esse foi o maior dele, ele tinha uma loucura em necessidade de uma alteração estética do mundo) e não tivesse matado o monte de judeus (e não judeus que ele mandou para os campos de concentração só por não serem loiros e altos, btw) ele seria tão venerado na Alemanha, como o Napoleão é na França. Que foi um ditador "eleito" (se auto proclamou um imperador), e imperador é o ditador antes da democracia.

E voltando para o topico "Anarchy in the UK"!
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