"Medalha, Medalha, Medalha"

Velocidade, rodas, suor e outros que não o futebol

Re:

Postby mends » 18 Aug 2008, 08:25

Tio Rei, de novo:

“A maior vitória é estar aqui”. Não é, não! Objetivamente, a maior vitória, todo mundo sabe, é ganhar a medalha de ouro. O “estar aqui” apenas atende a um chamado da mediocridade adulada.
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Postby Wagner » 18 Aug 2008, 08:42

de pleno acordo.

E outra coisa chama a atenção..apesar de ser costume perdermos, sempre é por um detalhe...um detalhe pequeno no caso que é a competência para ganhar. E sempre é o Brasil que perde, nunca o competidor que é melhor e ganhou. Vide Copa de 1998 onde a França fui muito melhor, tinha o melhor jogador do munod na época, mas dizem que foi a convulsão do Ronaldo que nos fez perder...
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Postby Wagner » 18 Aug 2008, 16:02

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Re:

Postby Wagner » 18 Aug 2008, 19:29

Túnel do Tempo: Texto do Diogo Mainardi nas Olimpíadas de 2004...

Diogo Mainardi
As Olimpíadas do Pateta

"Nossos atletas em Atenas: os meus preferidos
são os que chegam desacreditados aos Jogos
e, confirmando todos os prognósticos, perdem
logo de cara. Quanto mais incompetentes, melhor"

Estou pronto para as Olimpíadas. Enrolado na bandeira nacional, e vestindo uma camiseta de poliéster amarelinha, cortesia do Banco do Brasil, pretendo acompanhar com ardor o desempenho de nossos atletas em Atenas. Eles não costumam decepcionar. Quando não são eliminados no primeiro dia de competição, são invariavelmente eliminados no segundo. Os meus preferidos são os que chegam desacreditados aos Jogos e, confirmando todos os prognósticos, perdem logo de cara. Como o pugilista maranhense nocauteado no terceiro assalto por um filipino canhoto. Ou a esgrimista paranaense sorteada para enfrentar, em sua estréia, a segunda melhor do time romeno. Ou o judoca goiano que sofre um estiramento no primeiro minuto da repescagem. Ou o corredor paulista que comemora o quarto lugar obtido numa final B. Quanto mais incompetentes, melhor. Apreço também os que gozam de um certo favoritismo e, por falta de controle emocional, acabam sendo derrotados por atletas estrangeiros de retrospecto claramente inferior. Só desaprovo aqueles irresponsáveis que teimam em ir derrotando seus adversários um a um até a conquista de uma improvável medalha de bronze, com direito a lágrimas no pódio e dedicatórias a Deus. O dever dos atletas brasileiros é perder. Perder sempre. Preferivelmente, de maneira espalhafatosa, tropeçando nos obstáculos e se esborrachando na pista.

Sobre as virtudes cívicas da derrota, assista a Campeão Olímpico. Trata-se da obra definitiva sobre o tema. Estrelado por Pateta e dirigido por Jack Kinney, insere-se no ciclo esportivo formado por A Arte da Defesa Pessoal, A Arte de Esquiar, Como Nadar, Como Jogar Beisebol e Como Jogar Golfe. Em Campeão Olímpico, Pateta repercorre a origem dos Jogos Olímpicos e se exibe nas principais modalidades do atletismo. Claro que ele tropeça nos obstáculos. Claro que se esborracha na pista. Foi tropeçando nos obstáculos e se esborrachando na pista que Pateta derrotou Hitler. O lançamento de Campeão Olímpico ocorreu em 9 de outubro de 1942. As Olimpíadas estavam suspensas por causa da II Guerra Mundial. Os últimos Jogos, realizados em 1936, em Berlim, haviam sido transformados em plataforma de propaganda para o nazismo, exaltando conceitos como supremacia racial, orgulho nacional, disciplina marcial e adoração do líder totêmico. O documentário celebratório de Leni Riefenstahl sobre as Olimpíadas de Berlim mostra tudo isso. Campeão Olímpico é o contrário. Dura oito minutos. E, em apenas oito minutos, Pateta consegue destruir o ufanismo esportivo do nazismo e de outros regimes totalitários.

Comemoram-se o Dia D e a batalha de Stalingrado. Proponho comemorar igualmente as Olimpíadas do Pateta. Ao tropeçar nos obstáculos e se esborrachar na pista, os atletas brasileiros não irão derrubar Hitler, porque não temos nenhum Hitler. Quem sabe derrubem um diretor do Banco do Brasil. Quem sabe até dois.
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Postby Wagner » 19 Aug 2008, 13:59

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Re: Beijing 2008

Postby Danilo » 19 Aug 2008, 14:12

A sina de perdedor do futebol brasileiro em Olimpíadas foi mantida em Pequim. Putz... Mas podia ser pior?

Pequenos monstros

Americanos, russos, europeus, brasileiros — tudo gente normal, com as alegrias e tristezas de gente normal. Mas os chineses são outra história: o rosto exibe uma tensão e uma infelicidade que não se encontram nos outros. E quando falham, isso não representa uma derrota para os atletas. Representa uma tragédia de contornos apocalípticos. Como explicar o fenômeno?

Infelizmente, com política. Os Jogos não são mero desporto para a China; são uma forma do regime mostrar superioridade perante o mundo (tradução: perante os EUA), vencendo mais medalhas e apresentando uma organização imaculada, onde o fogo de artifício é gerado por computador e crianças inestéticas são dubladas por rostos mais fotogênicos. Um atleta chinês, quando entra em cena, está em guerra diplomática. Perder é morrer.

Mas existe uma razão adicional e pessoal: há trinta anos que a China persiste na sua política do filho único como forma de limitar a explosão demográfica. E essa política tem um preço: quando os casais têm um único filho, a pressão e as expectativas de sucesso aumentam, esmagando os desgraçados. A China criou uma juventude admirável: pequenos monstros que jogam a existência, sua e dos progenitores, em cada prova desportiva ou acadêmica.

Moral da história? Para começar, o suicídio é a primeira causa de morte entre os chineses mais jovens (entre os 20-35 anos). A China lidera os problemas psiquiátricos entre crianças e adolescentes, com 30 milhões a necessitar de acompanhamento psicológico, que aliás não existe: uma das heranças perversas da tirania de Mao foi percepcionar os problemas psicológicos como "anti-socialistas", enviando os "reacionários" problemáticos para campos de trabalho.

Sim, o Brasil pode lamentar as medalhas perdidas. Mas existe um prémio de consolação: os jovens brasileiros entram e saem da China com a cabeça intacta.

(texto completo da coluna em http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 4550.shtml)
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Re:

Postby mends » 19 Aug 2008, 18:04

lá vem a historinha idiota da "pressão é ruim"...isso é discurso de perdedor. pressão é um fato da vida. é, de novo, o artigo do kanitz: devemos ser cobrados pelos resultados, não pelo esforço.

Por uma sociedade justa e eficiente

Que sociedade é mais justa, aquela que valoriza as boas
intenções e o esforço ou aquela que valoriza os resultados?
Uma boa pergunta para começar a discutir no retorno às aulas

No primeiro ano de faculdade aprendi um truque que muito me auxiliou na hora de obter notas melhores. Descobri que, numa prova na qual cai um tema que você não estudou, que o pegou de surpresa, sobre um assunto de que você não sabe absolutamente nada, o melhor é não entregá-la em branco, que seria a coisa mais lógica e correta a fazer. Nessas horas, escreva sempre alguma coisa, preencha o papel com abobrinhas, pois, quanto maior o número de páginas, melhor. Isso porque existem dois tipos de professor no Brasil: um deles é formado pelos que corrigem de acordo com o que é certo e errado. São geralmente professores de engenharia, produção, direito, matemática, recursos humanos e administração. Escrever que dois mais dois podem ser três ou doze, dependendo "da interpretação lógica do seu contexto histórico desconstruído das forças inerentes", não comove esse tipo de professor. Ele dá nota dependendo do resultado, e fim de papo.

Mas, para a minha alegria, e agora também para a sua, existe outro tipo de professor, mais humano e mais socialmente engajado, que dá nota segundo o critério de esforço despendido pelo aluno e não apenas pelo resultado. Se você escreveu dez páginas e disse coisas interessantes, mesmo que não pertinentes ao tema, ficou as duas horas da prova até o fim, mostrou esforço, ganhará uns pontinhos, digamos uma nota 3 ou até um 3,5. O que pode ser a sua salvação. Na próxima prova você só precisará tirar um 6,5 para compensar, e não uma impossível nota 10. Se você estudar um mínimo e usar esse truque, vai tirar um 5.

Uma vez formados, os alunos desse tipo de professor são muito fáceis de identificar. Seus textos são permeados de abobrinhas e mais abobrinhas, cheios de platitudes e chavões. Defendem que a renda deve ser distribuída pelo esforço, e não pelo resultado, e que toda criança que compete deve ganhar uma medalha. Defendem que todo professor de universidade deve ganhar o mesmo salário, independentemente da qualidade das aulas, e que a solução para a educação é mais e mais verbas do governo, sem nenhuma avaliação de desempenho.

Esses dois tipos de professor obviamente não se bicam. É a famosa briga da turma da filosofia contra a turma da engenharia. São as duas grandes visões políticas do mundo, é a diferença entre administração pública e privada. O que é mais justo, remunerar pelo esforço de cada um ou pelos resultados alcançados? O que é mais correto, remunerar pela obediência e cumprimento de horário ou pelas realizações efetivas com que cada um contribuiu para a sociedade?

Como o Brasil ainda não resolveu essa questão, não podemos discutir o próximo passo, que são as injustiças da opção feita. É justo só remunerar pelo resultado? É justo remunerar somente pelo esforço? Podemos até escolher um meio-termo, mas qual será a ênfase que daremos na educação dos nossos filhos e na avaliação de nossos trabalhadores? Ao esforço ou ao resultado?

Quem tentou ser útil à sociedade mas fracassou teria direito a uma "renda mínima"? É justo dar 3,5 àqueles cujo esforço foi justamente enganar seus professores e o "sistema"? Não seria justo dar-lhes um sonoro zero? Precisamos optar por uma sociedade justa ou por uma sociedade eficiente, ou podemos ter ambas?

Como aluno, eu tive de me esforçar muito mais para as provas daqueles professores carrascos, que avaliavam resultados, do que para as provas dos professores mais bonzinhos. Quero agradecer publicamente aos professores "carrascos" pela postura ética que adotaram, apesar das nossas amargas críticas na época. Agora entendo por que tantos de nossos cientistas e professores pertencem à Academia de Letras, por que somos o último país do mundo em termos de patentes, por que tantos brasileiros recebem sem contribuir absolutamente nada para a sociedade e por que nossos políticos falam e falam e não realizam nada.

Que sociedade é mais justa, aquela que valoriza as boas intenções e o esforço ou aquela que valoriza os resultados? Uma boa pergunta para começar a discutir no retorno às aulas.
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Re:

Postby Wagner » 19 Aug 2008, 18:16

O texto é corretíssimo.
Só um detalhe para uma pequena maldade cometida pelo autor: porque ele separou produção da engenharia??? :lol: sacanagem...
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Re: Beijing 2008

Postby Danilo » 20 Aug 2008, 11:04

lá vem a historinha idiota da "pressão é ruim"...isso é discurso de perdedor. pressão é um fato da vida. é, de novo, o artigo do kanitz: devemos ser cobrados pelos resultados, não pelo esforço.


Sim, mas a política do filho único não deixa de ser uma pressão anormal. Ainda mais porque há a arraigada preferência dos pais pelo filho de sexo masculino, o que gera aumento de abortos, infanticídios, abandono de recém-nascidas, tráfico de mulheres, e desiquilíbrios emocionais/sexuais em grande escala.
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Re:

Postby Wagner » 20 Aug 2008, 11:48

As pessoas na China viviam com medo porque viviam (e ainda vivem) sob um regime de governo socialista/comunista, ou seja ditatorial por definição.

Eu disse viviam porque apesar de toda a censura/repressão/etc, hoje dado à "abertura" econômica (este nome não se aplica ao modelo chinês, mas vá lá) a população (principalmente os "novos ricos") está vivendo num nível de conforto e com acesso a bens de consumo diversos que nunca tiveram (agora eles podem até usar roupas com cores!) o que dá uma atmosfera de felicidade e apoio ao regime. Na boa, não vi ninguem "pressionado" por lá (claro, a china ainda tem uma casta de pobreza grande, principalmente no interior -- são 1.3 bi...). A maioria aceita o que acontece, obedece e até acredita (o caso da Banânia não é tão diferente assim...)

Do que eu conheci dos dois países, honestamente não acho que a pressão para ganhar na China é maior que nos US (lá sim ganhar é parte da cultura).

Outro detalhe, a cultura oriental tem vergonha da falha. É sim uma tragédia para eles.

Eu acho a China um case interessante, mas o regime é um lixo e não concordo de jeito nenhum.

Assumindo como verdade o "povo mais pressionado e triste do mundo" (apesar que ser socilaista/comunista/petista já é uma tristeza intelectual pos si só), o one-child policy no meu ver não seria o principal causador (detalhe que no Brasil pode estar rolando um one-child policy disfarçado de vacina de rubeola...). Algumas informações interessantes:
- existe uma série de flexibilidades hoje na política (e.g. se você é filho único e casa com outro filho único você pode ter 2)
- Os pais preferem meninas hoje em dia, principalmente em cidades mais "capitalistas" com Shanghai. Na cultura chinesa, o pai do noivo é quem paga a festa e tem que comprar uma casa para o novo casal...Então o NPV de ter uma filha é positivo.
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Re:

Postby Danilo » 20 Aug 2008, 12:30

detalhe que no Brasil pode estar rolando um one-child policy disfarçado de vacina de rubeola...


Por causa do risco de gravidez com problemas logo após a vacinação?

Na cultura chinesa, o pai do noivo é quem paga a festa e tem que comprar uma casa para o novo casal...Então o NPV de ter uma filha é positivo.


Após o casamento quem herda tudo não é mais o marido?
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Re:

Postby Wagner » 20 Aug 2008, 12:44

Por causa do risco de gravidez com problemas logo após a vacinação?


Existe uma história (que não é comprovada, mas vindo do abortista imbecil do Temporão eu não duvido tanto), que a única justificativa para o Brasil investir na maior vacianação de adultos da história munidal (cerca de 70 milhões de pessoas) por causa de uma doença que afeta anualmente 17 crianças (com defeitos congênitos) é porque na vacina conteria substânicas (no caso hormônios) que gerariam abortos logo na concepção..ou seja controle de natalidade imposto pelo governo. Este artifcio já teria sido usado por outros governos anteriormente.

Sobre o caso da China, não o noivo não herda o dinheiro do pai da noiva enquanto ele vive...
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Re:

Postby mends » 20 Aug 2008, 15:10

li no elevador do escritorio - naquela tvzinha de elevador - que um tal Bimba reclama da "pressão por medalhas" no Brasil...


COMO ASSIM????????????????????????????????????????????

chega a ser tão patético que dói.
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Re:

Postby Wagner » 20 Aug 2008, 15:24

Este Bimba eh o maior amarelão que existe...mais que o cavalo do Rodrigo Pessoa...em Atenas ele liderava até a ultmia regata e ficou em quarto....em Pequim estava entre os 3 até outro dia...acabou em quintoo

O Juca Kfouri estava discutindo outro dia sobre preparação psicológica do atleta brasileiro, que não aguenta decisão...acho que o buraco é mais embaixo na verdade.
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Re:

Postby mends » 20 Aug 2008, 16:42

onde vc acha q é o pobrema?
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