Novo CD que comprei

Coloque aqui o que você está ouvindo, as novas tendências
Dicas de como pegar MP3 ou ouvir rádios on-line, shows no Brasil

Mallu Magalhaes

Postby Rafael » 16 Jun 2008, 19:01

Vocês já ouviram a minazinha?

A minazinha gravou umas músicas e botou na net, myspace, youtube, etc... e por algum motivo fez sucesso... já teve milhares de visitas e tal...

Pra uma menina de 15 anos, as "influências" dela são muito boas: Bob Dylan e Johnny Cash.

De qualquer forma, as músicas são boas, e ela até que canta bem... Não é uma "voz", mas é afinadinha (melhor que a sandy nessa idade, por exemplo)... Pra ouvir vá ao myspace.


O mais engraçado são as entrevistas dela. Ela é muito timida, no Altas Horas mal conseguiu conversar... No Jô foi melhor, pois foi quase um bate papo... Acaba ficando engraçado, pois, da forma que ela surgiu, vê-se que não foi "preparada" por uma gravadora pra aparecer na mídia, dar entrevistas. Vê-se que é natural...

No Altas Horas
--------------------------------------------------------------------
Não quero menos imposto, quero menos impostos!!!
User avatar
Rafael
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 717
Joined: 10 Sep 2003, 21:30
Location: Sampa

Re: Novo CD que comprei

Postby Danilo » 17 Jun 2008, 14:03

Igual a alguns exemplos do A Cauda Longa.

Achei um texto da Istoé com outros casos brasileiros:

Revel@dos pela web

Histórias semelhantes à de Mallu pipocam pelo Brasil. Nem em seus mais distantes sonhos a paulista Laura Neiva, 14 anos, que nunca fez aulas de teatro, imaginava receber um papel importante no filme À deriva, de Heitor Dhalia, diretor do longa O cheiro do ralo. Através de uma despretensiosa página no Orkut, a menina foi localizada pela equipe de produção do filme em setembro do ano passado e convidada para testes. “Achei uma loucura. Como alguém podia achar que eu aceitaria um convite feito pela internet?”, conta a garota. Numa coincidência do destino, uma das suas amigas conhecia um professor de teatro que reconheceu a pessoa que deixou o recado no Orkut. Três meses depois, Laura aceitou o convite. Após três dias de oficina de teatro, ela esbanjou talento e ganhou o papel de filha da atriz Débora Bloch com o ator francês Vincent Cassel. “Ela superou as nossas expectativas. Procurávamos apenas uma menina bonita, desconhecida do público. Achamos mais do que isso. Uma futura grande atriz”, garante Chico Acioly, preparador de elenco do filme.

Fechar contratos com grandes empresas e fornecer conteúdos para sites de marcas consolidadas não estava nos planos de André Czarnobai, 28 anos, quando ele estudava jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Durante uma greve da faculdade em 1997, ele decidiu se comunicar com os amigos via e-mail através de um tipo de publicação informal de baixo custo, conhecida entre jornalistas como fanzine. Os textos agradaram tanto que, em quatro meses, André e oito colaboradores transformaram o fanzine na revista eletrônica Cardosonline, em homenagem ao apelido que o autor tinha na faculdade. Em 2001, a revista tinha cinco mil assinantes e mais de 300 colaboradores. Em 2002, o jovem inquieto descobriu o mundo dos blogs e, desde então, percebeu que as suas idéias poderiam render bons contratos.
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Novo CD que comprei

Postby mends » 16 Jul 2008, 09:34

Ninguém mais compra CD, mas quero registrar oficialmente o quanto AMY WINEHOUSE é do caralho.

A mulher é uma junkie estúpida, mas canta muito.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Novo CD que comprei

Postby Wagner » 16 Jul 2008, 10:59

Tambem comecei a ouvir esta demente.
User avatar
Wagner
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 293
Joined: 11 Sep 2003, 09:43
Location: São Paulo

sexo, drogas e rock n´roll

Postby Danilo » 16 Jul 2008, 16:51

Só ouvi uma música dela, então não posso pra opinar. Mas, se parar pra pensar, a maior parte dos músicos bons dos últimos 100 anos são/foram junkies e/ou dementes ou pelo menos suicidas, não? Beatles, Rolling Stones, Ramones, Led Zeppelin, Pink Floyd, The Doors, Nirvana, Oasis...

Aliás, teve um programa TopTop sobre o tema: http://mtv.uol.com.br/prog/toptop/index.html?tema=291
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Novo CD que comprei

Postby mends » 16 Jul 2008, 18:34

entao ouça mais, pq o disco inteiro é sensacional, o que é raríssimo hj em dia.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Novo CD que comprei

Postby Rafael » 08 May 2009, 12:42

Hollywood Mon Amour

510IEBm9RbL._SL500_AA240_.jpg


Outro dia, flanando após o almoço na Revistaria D´Amauri, aqui ao lado do trabalho, ouvi umas duas músicas boas no som ambiente, e fui verificar de quem era o CD...
Na verdade o CD é de vários artistas... São musicas de filmes famosos em versões/arranjos bem diferentes do original... São arranjos para você deixar de som ambiente mesmo... O disco é bom... para "degustar" ouçam as músicas dos filmes Rocky, Arthur e Breakfast Club.

1. Call Me (Performed by Skye) from Ameican Gigolo
2. Eye of the Tiger (Performed by Katrine Ottosen) from Rocky III
3. When Doves Cry (Performed by Nadeah) from Purple Rain
4. Cat People Putting on Fire (Performed by Dea Li) from Cat People
5. A View to a Kill (Performed by Skye) from A View to a Kill
6. Flashdance What a Feeling (Performed by Yael Naim) from Flashdance
7. Footloose (Performed by Cibelle) from Footloose
8. This is Not American (Performed by Juliette Lewis) from The Falcon and the Snowman
9. Arthur's Theme Best that You Can Do (Perfromed by Nadeah) from Arthur
10. Reality (Performed by Nancy Danino) from La Boum
11. Forbidden Colours (Performed by Nadeah) from Merry Christmas Mr. Lawrence
12. For Your Eyes Only (Performed by Dea Li) from For Your Eyes Only
13. Dont you Forget About Me (Performed by Leelou) from The Breakfast Club
14. Take my Breath Away (Performed by Inga) from Top Gun
15. Together In Electric Dreams (Performed by Nadeah) from Electric Dreams
16. It's Wrong For Me to Love You (Performed by Bianca Calandra) from Butterfly
--------------------------------------------------------------------
Não quero menos imposto, quero menos impostos!!!
User avatar
Rafael
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 717
Joined: 10 Sep 2003, 21:30
Location: Sampa

Re: Novo CD que comprei

Postby Danilo » 27 Jun 2009, 19:40

Uma pitada de A Cauda Longa nessa entrevista com pesquisador Elijah Wald, autor de Como Os Beatles Destruíram o Rock´n´roll:

Como o rock´n´roll foi destruído pelos Beatles?

É uma ideia que não deve ser tomada literalmente porque o rock ainda está por aí. Até os Beatles aparecerem, a performance ao vivo era a principal parte da música. Os Beatles foram as primeiras grandes estrelas a simplesmente parar de se apresentar ao vivo e se tornaram músicos de estúdio. Isso causou duas grandes mudanças. Desde então, quando pensamos em música popular, pensamos em gravações. Quando os Beatles começaram, e falávamos de sua chegada aos Estados Unidos, pensávamos na famosa apresentação no Ed Sullivan Show e não num disco. Eles foram o último grupo musical importante a comprovar esse truísmo. Depois deles, a principal associação da música popular é com as gravações. Em segundo lugar, o contexto racial. Quando os Beatles chegaram aqui, a música americana estava no momento de maior integração racial de sua história. A música americana, como a brasileira, tinha comportado esse processo de interação entre a tradição africana e a europeia. No começo dos anos 60, pela primeira vez, havia uma interação mais igualitária entre as duas tradições. O pessoal da Motown, Ottis Redding, James Brown, eles eram programados em shows ao vivo e de TV e o público estava mais misto. De repente, acontece a invasão britânica. E a invasão simplesmente dividiu as plateias americanas entre os fãs do rock, que se tornou todo branco, e os fãs do soul, disco e hip hop, que viraram gêneros predominantemente negros.

Mas se você leva em conta que grande parte da plateia do rap era branca e suburbana...

Não desapareceu o público. É aí que faço a conexão com a gravação. Uma vez que a música popular passou a depender de gravação, era possível ser um tremendo fã de música negra sem nunca estar na presença de uma pessoa negra. Uma vez que tudo estava gravado, você ouvia o que quisesse sem estar na companhia especial de ninguém, fora do seu universo. E acho que foi um dos fatores na separação. Quando os Beatles começaram, eles tocavam gêneros negros e brancos. Depois deles, isso não foi mais necessário. Até os anos 50, todas as bandas tinham que tocar todo o espectro da música popular.

Hoje, com o iPod, a pessoa que houve a Beyoncé pode nunca ser exposta ao Rufus Wainright e vice-versa.

Exatamente. Acabou o mainstream. Antes, não importava qual a sua preferência, era impossível evitar um repertório popular. A outra mudança é que o repertório de grandes compositores, como o Jobim, tinha interpretações variadas. Hoje, as músicas do Caetano Veloso são mais conhecidas como as músicas do Caetano, as gravações dele definem e memória do repertório. E isso é um fator importante para encolher o mercado; se uma canção existe principalmente no momento em que foi gravada e não em centenas de versões.

Um dos contrapontos históricos do seu livro é sobre como a evolução da tecnologia foi afetando formatos e gêneros. O que a tecnologia digital está fazendo com a música?

Todos têm me feito a mesma pergunta. Se há algo que você aprende, como historiador, é que a gente sempre tira conclusões erradas sobre o presente. Neste momento, eu suponho que sabemos menos sobre o estado da música popular do que em qualquer outro momento na história. A música escapuliu das grandes corporações. As vendas de discos não significam mais nada. Uma pessoa compra um CD e aí? Cem outras copiam? Ou serão mil pessoas, online? Ninguém sabe quem está comprando o que. O rádio perdeu influência, é ouvido principalmente no carro, nos Estados Unidos. As pessoas ouvem as suas playlists, não a lista da estação de rádio. Veja dois exemplos recentes que confirmam a minha ignorância. A música mexicana, poderosa nos Estados Unidos, é distribuída predominantemente por celulares. A maioria dos downloads de MP3 no país são de música mexicana, para consumidores que nem têm outro aparelho além do celular. Numa loja de discos, vejo uma seção inteira devotada a álbuns de videogames. Você compra o CD do Aerosmith como um original do jogo Rock Star. Então, quem sabe de fato o que está acontecendo? A ironia é que as corporações multinacionais continuam muito poderosas, mas os sistemas de distribuição mudaram demais. Não sei como está a audiência do YouTube comparada à audiência dos cinemas. E a tecnologia transforma todos em produtores de conteúdo. Uma coisa é certa. A música ao vivo continua perdendo terreno. É cada vez mais difícil arrancar gente de casa para ver qualquer coisa ao vivo.

(matéria completa em http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3773,0.php)
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Previous

Return to Música

Users browsing this forum: No registered users and 0 guests