Universidades

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby mends » 25 May 2007, 16:34

O comuno-fascismo, agora na Unicamp
O comuno-fascismo tabém está presente na Unicamp, como relata o correspondente de lá.

Caro Reinaldo,

Meu nome é (...), sou aluno de Engenharia de Computação na Unicamp e gostaria de externar minha indignação por conta dos últimos acontecimentos. O fedor dos fascistas da USP está se espalhando pelo interior. E esse fedor tem cheiro de agressividade e falta de respeito. Como você sempre costuma dizer, se eles não respeitam a lógica, vão respeitar quem?

Ontem, no Pavilhão Básico, algumas salas estavam tendo prova de Física (por que sempre Física?) quando um grupo de uns 70 baderneiros do IFCH e FE (eles juram que estavam em 200) resolveu fazer um enterro. Entraram em minha sala, aos gritos, cantando hinos que me recuso a repitir. O professor, muito educado e paciente, pediu que se retirassem, pois ali estava sendo aplicada uma prova. Eles não só não saíram como outros chegaram e ficaram mantendo a porta aberta, perguntando ao professor o que iria fazer contra eles.

Perdoe-me o texto longo, mas se trata de um desabafo de alguém que não tem esperanças no Brasil. Se aqueles que representariam a elite pensante do país agem assim, o que será daqueles que nem sequer sabem onde ficam USP e Unicamp?

Abraços


Por Reinaldo Azevedo
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Postby mends » 28 May 2007, 16:38

Dois uspianos me contestam. E eu respondo
Reproduzo abaixo dois comentários de uspianos, cotestando os números sobre a universidade. Até parece que eu os inventei. Os que se referem a alunos e professores estão no site da USP. Os que dizem respeito a dinheiro são públicos. Seguem osa textos deles em vermelho. Comento em azul:

"15,43 alunos por professor."Na minha sala de Estu... "15,43 alunos por professor."Na minha sala de Estudos Clássicos há mais de 160 pessoas. Nas salas de Latim do segundo ano da Letras não há espaço pra todo mundo: muita gente tem que assistir às aulas do corredor.O dado apresentado é no mínimo um eufemismo dos mais vagabundos...


Pois é. Não é universidade autônoma o que vocês querem? Por que é assim? Vejam lá com os professores, com o departamento. Eu não sei. E veja também o que quer dizer “eufemismo”, cujo significado você ignora, o que não fica bem num aluno ou numa aluna de letras. Acabo de perguntar para a minha filha de 12 anos se ela sabe o que é. Sabe. A de 10 está na escola, mas acho que também acertaria. Entre no site na USP (http://www.usp.br). Informa-se lá: 5.222 professores para 80.589 alunos matriculados — e isso nem quer dizer que estejam efetivamente freqüentando a sala de aula. Não inventei nada. Será que faltam professores nas Letras ou, como é quase sempre o caso, falta ordem nas Letras?


Não sei se o dinheiro é mal administrado pela Reitoria, caberia uma investigação, assim como uma investigação sobre a administração de repasse realizada pela Secretaria de Educação...


A Secretaria de Educação não repassa verba à universidade. A verba da universidade corresponde a uma parcela fixa do ICMS mais aportes do Tesouro Estadual para programas específicos. A Secretaria de Educação não tem nada com isso. EIS O PROBLEMA: ESTUDANTES, JORNALISTAS E PROFESSORES IGNORAM O ASSUNTO. UNS SÓ REIVINDICAM. OUTROS SÓ OFERECEM CARIDADE.
Não se pode investigar nada, meu caro (ou minha cara). A autonomia não permite.



O verdadeiro argumento é que o Estado distribui mal, destina um orçamento medieval para educação. Somos um país atrasado na maioria das áreas de pesquisas, um ou outro pesquisador se salva por insistência ou genialidade.

Uma pinóia. As universidades paulistas têm garantidos, de verbas públicas, mais DE DOIS BILHÕES DE DÓLARES. Deixe de falar bobagem.


SUA LÓGICA é a mesma a do pai que reparte a maçã entre os filhos, destinando 1/4 da maçã para o mais velho e 3/4 para os outros 10 pequenos. Mas Diabos! O que ele fez com o restante do pomar? Talvez as enfie na cueca... Sei lá...


Quem entende de guardar na cueca coisas estranhas são os petistas. O resto do pomar vai para saúde, educação básica e fundamental, segurança pública, moradia, transporte... Entendo que universitários achem que só existam eles no mundo. Mas, FELIZMENTE, não é verdade.




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Postby mends » 28 May 2007, 17:42

O dinheiro de Harvard, o dinheiro da USP-Unicamp-Unesp e a histeria aos (z)urros
Já ouviram falar de Harvard? Pois é. É a universidade mais importante do mundo. Seu orçamento anual? US$ 2,8 bilhões, que não saem dos cofres do estado ou do governo americano. Orçamento das universidades paulistas? Mais de US$ 2,1 bilhões. Inteiramente saídos do bolso dos contribuintes. Harvard tem um programa de bolsas — e, claro, paga quem pode pagar. Nos dois casos, no entanto, estuda lá quem pode — a excelência intelectual —, não quem quer. A universidade é inteiramente financiada com doações de pessoas físicas e empresas, estas, geralmente, por meio de fundações. Em 2005, a instituição recebeu US$ 590 milhões. O dinheiro é incorporado à fundação que dirige o complexo, de onde sai o orçamento para a gestão, o ensino e o fomento à pesquisa. Vocês sabem como são aqueles americanos idiotas: em vez de subsidiar cocô, como fazem as universidades brasileiras, preferem apoiar a investigação científica.

Harvard tem 40 Prêmios Nobel na sua história; a USP, nenhum. É verdade que a premiação existe desde 1901 e que a universidade americana é de 1636. Nos 106 anos em que a trajetória do Prêmio e da instituição são coincidentes, Harvard tem um Nobel a cada 2,6 anos. A USP foi fundada há 73 anos e, até agora, nada. Observem: não estou fazendo pouco da mais importante universidade brasileira, não. Muitos pesquisadores saíram daqui para brilhar no exterior, inclusive em Harvard. O QUE ESTOU DIZENDO É QUE NÃO FALTA DINHEIRO ÀS UNIVERSIDADES ESTADUAIS. Falta é eficiência. E, claro, o pior de todos os seus males é esse proselitismo histérico.

Autonomia? Boa parte da pauta dos invasores está relacionada justamente à autonomia. Há duas décadas, a USP é soberana para decidir o que fazer com o seu dinheiro. Vá perguntar em Harvard o que se entende por “autonomia”, se ela se confunde com autocracia. De jeito nenhum!

E não custa lembrar: Harvard custa, sim, muito caro para quem paga. Mesmo assim, é imenso o número de alunos que fazem doações regulares à universidade, gratos que são por tudo o que lá aprenderam. E no Brasil? E na USP, Unicamp e Unesp? O que os valentes formados, gratuitamente, nessas instituições devolvem às mesmas ou à sociedade? Nada! Quando menos, haveria de ter alguma forma de trabalho voluntário obrigatório por pelo menos um ano, já que falar em cobrar mensalidade corresponde a tocar no nefando.

A questão universitária no Brasil virou um problema de castas. O grande temor é que se abra a caixa presta das faculdades, institutos e departamentos. Simula-se a existência de uma questão política para esconder o sistema de privilégios.

Faz-se um debate às cegas, histérico, não aos urros, mas aos zurros.


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Postby Danilo » 29 May 2007, 00:47

Já ouviram falar de Harvard? Pois é. É a universidade mais importante do mundo. Seu orçamento anual? US$ 2,8 bilhões, que não saem dos cofres do estado ou do governo americano. Orçamento das universidades paulistas? Mais de US$ 2,1 bilhões. Inteiramente saídos do bolso dos contribuintes. Harvard tem um programa de bolsas — e, claro, paga quem pode pagar.

Peraí, isso foi uma comparação em números absolutos. A Harvard tem no total 20.042 alunos, enquanto só a USP tem mais de 80 mil. Não vou ficar aqui comparando área e número de cursos, professores, pesquisas desenvolvidas senão vai ficar muito tarde... Claro que falta eficiência, mas, de qualquer forma, só lembrando que temos ainda Unicamp (34 mil alunos) e Unesp (quase 40 mil) pra somar.

Nos 106 anos em que a trajetória do Prêmio e da instituição são coincidentes, Harvard tem um Nobel a cada 2,6 anos. A USP foi fundada há 73 anos e, até agora, nada.

Duvida que até pode ser besta: um Nobel é um bom parâmetro de medida pra qualidade da Universidade?
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Postby mends » 29 May 2007, 12:43

Cara, se o Nobel não é parâmetro de qualidade científica, o que é? Pra começar, a quantidade de Nobel determina em muito quanto uma Universidade consegue levantar de funding para as pesquisas...

e 2.1 Bn USD sobre o PIB do Brasil é muito mais significativo que 2.8 sobre o PID dos EUA, o que no mínimo tem o efeito de offset da normalização peloas alunos, não?
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Postby junior » 29 May 2007, 12:54

Cara, se o Nobel não é parâmetro de qualidade científica, o que é? Pra começar, a quantidade de Nobel determina em muito quanto uma Universidade consegue levantar de funding para as pesquisas...


Concordo^n


e 2.1 Bn USD sobre o PIB do Brasil é muito mais significativo que 2.8 sobre o PID dos EUA, o que no mínimo tem o efeito de offset da normalização peloas alunos, não?


Sem falar o fator 2 do dólar...
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Postby mends » 29 May 2007, 19:28

Bom dia,
Acho que você deveria rever alguns dados lançados neste artigo.
-Você compara os orçamentos das estaduais paulistas com Harvard como se fossem instituições do mesmo tamanho. As estaduais paulistas tem cerca de 145 mil alunos, contra 20 mil alunos de Harvard.
-A USP aparece na 97 posição no ranking de universidades mais importantes do mundo, e em segundo se tomarmos apenas paises pobres. Se compararmos com universidades federais teremos a UFSC na 281ª posição e a UFRJ apenas na 402ª (http://www.webometrics.info).
-Somente a USP e a UNICAMP correspondem a 36.1% das publicações brasileiras em revistas indexadas.
-De acordo com o nstituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a UNICAMP é a instituição (seja privada ou pública) com a maior produção de patentes, batendo empresas como a Petrobrás.
-O maior problema dessa grande diferença de gastos com estudantes universitários e do ensino fundamental ocorre devido ao pouco investimento do estado na educação de base e não a excessos na educação superior.
É lógico que não são universidades perfeitas. Mas não pode-se negar porém que as estaduais paulistas são um exemplo de produção científica para o Brasil. Essa liderança deve-se, principalmente, à liberdade de investimento que essas instituições possuem, portanto não podemos permitir que esta liberdade seja ameaçada.


*** Vamos lá. Parte do que diz o leitor acima é resposta a outro comentarista, já que toca em assuntos nos quais não toquei. A questão do número de alunos é relevante, sim. Harvard tem 20 mil alunos, 13 mil na graduação e 7 mil em pós-graduação. Mas é uma universidade privada. As universidades paulistas fizeram a escolha pela quantidade, não necessariamente pela qualidade — e cada vez mais, Brasil afora, também em escala federal, fala-se em ampliar o número de vagas sem que se pense na qualidade acadêmica. O ministro da Educação, que teve o topete de atacar o governo de São Paulo sem censurar os invasores — o que evidencia que o PT vê a bagunça com bons olhos — aproveitará o aporte de recursos para o ensino superior para aumentar as vagas das federais, quando deveria investir na qualificação das vagas que já existem.

Harvard é a universidade nº 1 do país mais rico do mundo. Não está lá para promover benemerência. Por isso, é a escola mais laureada do mundo. E por justos motivos. O que não quer dizer que não tenha seus problemas. É uma fundação, mas funciona como instituição privada, buscando atrair os melhores cérebros do país e do mundo. Atenção: é mais velha dos que os próprios Estados Unidos. Marilena Chaui, Emir Sader, Chico de Oliveira e o tal Henrique Carneiro diriam que aquilo é uma ditadura. O reitor é “imposto” por sete conselheiros vitalícios — e pode cair a depender do que faça, como ocorreu com Larry Summers. No Brasil, é mais fácil depor um presidente da República do que demitir a reitora Suely Vilela por incompetência. A PUC, em São Paulo, deve ter o mesmo número de alunos de Harvard. Está falida e mal conseguiu sair da anomia. Mas sua democracia é impecável: alunos, funcionários e professores elegem o reitor. Acho que até os pipoqueiros dão um pitaco.

O Brasil confundiu ensino universitário com inclusão social. Devemos ser o único país do mundo em que o Terceiro Grau é considerado, como é mesmo?, “um direito”. É evidente que os R$ 2,1 bilhões das universidades paulistas — uma soma astronômica se tivermos em mente o nosso PIB —, se aplicados nos 20 mil melhores alunos do Estado (ou do Brasil), produziriam mais ciência e menos proselitismo do que investidos no populismo ora vigente — e que só tende a se ampliar. Se Harvard, com 20 mil alunos, tem US$ 3 bilhões, quanto deveriam ter as paulistas com 156.041? É regra de três. Faço a conta pra vocês: US$ 23,406 bilhões, quase R$ 47 bilhões — ou seja, toda a arrecadação de ICMS de São Paulo. Não me parece uma boa idéia... Mas atenção para que não caiamos numa vigarice: Harvard é uma universidade privada. Queremos uma Harvard gratuita, com recursos do Estado, para 156 mil alunos? O que importa é que saem dos cofres paulistas mais de US$ 2 bilhões só para o ensino universitário. E que, com esse mesmo dinheiro, está provado, é possível fazer muito mais e melhor. É isso o que interessa à sociedade. Não escrevo para a corporação, bem entendido.

Finalmente, o uspiano fala da qualidade da USP na comparação com outras universidades. Pois é. Sou eu a enxovalhar a Universidade de São Paulo ou quem a trata como um misto de cortiço e boteco? As universidades paulistas são um exemplo de produção científica? Pois que sejam assim tratadas. Hoje, viraram palco para o show particular de meia-dúzia de comuno-fascistas, que não sabem o que é democracia. E com o urro delirante da parte da imprensa que os apóia.



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Postby Danilo » 30 May 2007, 01:34

E 2.1 Bn USD sobre o PIB do Brasil é muito mais significativo que 2.8 sobre o PID dos EUA, o que no mínimo tem o efeito de offset da
normalização pelos alunos, não?

É, tem. Mas tem mais coisas a serem consideradas. Quanto que vai de imposto em cada país e de previdência? Na USP, uns 20% do valor recebido do governo são destinados ao pagamento dos proventos dos servidores aposentados. Ou seja, uns 400 milhões vão embora "automaticamente". E os recursos próprios gerados (proveniente de atendimento ao SUS, doações, taxa administrativa de convênios, aplicações financeiras, aluguéis e alienações) são "só" uns 190 milhões.

Voltando ao clipping tradicional do tópico:
Advogados afirmam que a redação dos decretos pode deixar margem para dúvidas, o que poderia ficar esclarecido com a edição de um novo decreto, que não precisaria ter mais que um parágrafo, dizendo que as normas excluem universidades. “É uma questão de interpretação. Cada um que analisar com seu ponto de vista poderá chegar a uma conclusão”, explica Odete Medauar, professora titular de direito administrativo da Faculdade de Direito da USP. “Já que existe margem para dúvida, por que não editar novo decreto, dizendo que as medidas não atingem as universidades estaduais?”
(fonte: estadao.com.br)

Em suma, acho que essa questão está relativamente fácil de ser resolvida. Os dois lados estão sendo, na falta de melhor definição, burros e cabeça-duras. Os invasores deveriam deixar imediatamente a Reitoria e o Serra poderia muito bem mudar o texto desses decretos.
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Postby junior » 30 May 2007, 05:10

Curiosidade: o ranking mencionado diz que

"Webometric indicators are provided to show the commitment of the institutions to Web publication. If the web performance of an institution is below the expected position according to their academic excellence, university authorities should reconsider their web policy, promoting substantial increases in the volume and quality of their electronic publications.

The ranking started in 2004 and is based on a combined indicator that takes into account both the volume of the Web contents and the visibility and impact of this web publications according to the number of external inlinks (sitations) they received."


Digamos que não é exatamente um ranking de qualidade...

A USP de fato estava no ranking das 100 melhores do mundo em 2005,

http://www.msnbc.msn.com/id/14321230/

mas caiu
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Postby Wagner » 30 May 2007, 09:26

A motivação é unicamente política deste bando de bixos manipulados..o Governador não deve retroceder não.
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Postby mends » 30 May 2007, 11:34

PELAMORDEDEUS!!!!!!!!! É ÓBVIO QUE O GOVERNADOR NÃO DEVE RETROCEDER :mad:

É UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS!!!!

OS CARAS AGEM NA ILEGALIDADE. AÇÕES ILEGAIS DEVEM GERAR RESPOSTA DO PODER CONSITUÍDO, TÁ LOUCO???? :mad: :mad:

ISSO TEM NOME: É TERRORISMO.
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Postby mends » 30 May 2007, 11:38

Ou seja, uns 400 milhões vão embora "automaticamente".


Uai, e o que isso tem a ver? Problema da Universidade, muda a aposentadoria.. se tivesse um vórtice dimensional que sugasse o dinheiro, isso teria q ser levado em conta também??? Um problema, uma falha sistêmica, só torna verdadeiro o argumento do desperdício. Querendo contestar, vc reafirmou meu argumento!!! Que raio de argumentação é essa? :?

“É uma questão de interpretação. Cada um que analisar com seu ponto de vista poderá chegar a uma conclusão”, explica Odete Medauar


Uma questão de interpretação que só existe porque somos a bananice que somos. Se o processo fosse correto, a USP contestaria o decreto na justiça. Se fôssemos sérios, o STF decidiria, visto que é matéria constitucional, e valeria a decisão do Tribunal, para todo o sempre amém. Cadê a "teimosia" nisso????

Cuidado com essas construções argumentativas da esquerda, tomando sempre a margem da legalidade.
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Postby Danilo » 30 May 2007, 21:59

.. se tivesse um vórtice dimensional que sugasse o dinheiro, isso teria q ser levado em conta também??? Um problema, uma falha sistêmica, só torna verdadeiro o argumento do desperdício. Querendo contestar, vc reafirmou meu argumento!!! Que raio de argumentação é essa?


Existem vórtices dimensionais que sugam dinheiro? Tem também uns que jorram dinheiro? :P

Não tô negando que exista desperdício, nem contestando. Só estou lembrando que são dois cenários diferentes pra se comparar assim "a seco". Considerando a diferença dos PIBs fica uma comparação melhor, mas ainda não ótima.

PELAMORDEDEUS!!!!!!!!! É ÓBVIO QUE O GOVERNADOR NÃO DEVE RETROCEDER


Que cara nervoso... toma maracujina que passa. Ou não.
Não é um "retroceder", é um "dar um passo pro lado e seguir em frente". Já que alterou o decreto uma vez, altera de novo e economiza conflito. Pois ficar soltando nota na imprensa não tem efeito legal. E altera de modo a excluir toda margem pra interpretação "errada", nem que a porquera fique redundante. E se, os invasores não sairem da Reitoria um minuto depois que fizer a alteração, manda o Chuck Norris agir.
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Postby Wagner » 30 May 2007, 22:47

UNE promete invasões de reitorias na próxima semana

O presidente da entidade disse que as ocupações devem durar apenas um dia. A instituição reivindica R$ 200 milhões por ano para assistência de estudantes.

Do G1, em São Paulo, com informações da Agência Estado

Minutos após ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (30) o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Petta, anunciou uma série de invasões de prédios de reitorias de universidades públicas que devem acontecer no próximo dia 6.

A UNE reivindica do governo R$ 200 milhões por ano para assistência de estudantes pobres das instituições federais de ensino superior. "Muitos estudantes estão chegando às universidades, mas não conseguem concluir o curso por falta de alimentação, transporte e uma política estudantil", disse Petta.

Chamado de "Pettinha" por Lula (petinha...sei...esquerdista...diversity...), o presidente da entidade disse que quer uma solução rápida do governo para garantir os estudos dos estudantes pobres. "Hoje o Brasil não tem verba específica para isso", afirmou. "Trouxemos uma reivindicação e exigimos que o governo adote uma medida voltada para esses estudantes que têm dificuldades para continuar os estudos", completou.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que não iria comentar as declarações de Petta. O problema de invasão de reitorias começou no dia 3 de maio com a ocupação do prédio da administração da Universidade de São Paulo (USP ) por um grupo de 300 estudantes. Eles permanecem no local até hoje. A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também está com sua reitoria invadida desde o último dia 26.

Assistência estudantil

O presidente da UNE relatou que, na audiência desta quarta, Lula disse que iria conversar sobre assistência estudantil com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na avaliação de Lula, o governo pode resolver a questão sem precisar enviar proposta para o Congresso, segundo relato de Petta.

Mesmo com a cordialidade da audiência, a UNE mantém a decisão de invadir as reitorias na próxima semana. As invasões não devem passar de um dia.

Ao contrário do que ocorre na USP, onde os manifestantes mantêm uma relação difícil com o governador José Serra (PSDB), a direção da UNE é aliada do Palácio do Planalto.

A instituição é uma das entidades que sempre apoiaram o governo petista. A entidade chegou a organizar manifestações, durante as crises políticas de 2005, para defender o presidente Lula. Em troca, o governo atendeu a uma série de pedidos de liberação de recursos feitos pela entidade.

A onda de protestos na semana que vem é uma forma de a UNE marcar posição no jogo político. "Na semana que vem, haverá dia nacional de mobilização em torno da questão da assistência estudantil, muitas reitorias vão ser ocupadas, muitas manifestações vão acontecer, para exatamente pressionar o governo a adotar uma medida para ajudar os estudantes", disse Petta. "O índice de evasão nas universidades vem subindo muito por falta de uma política para o setor."
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Postby Danilo » 30 May 2007, 22:53

UNE promete invasões de reitorias na próxima semana


Ai não! Vai virar moda? Mudei de idéia... um minuto ANTES que fizer alterações no decreto, solta o Chuck Norris neles.
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