A Andrea Kaufmann é um dos (no caso, uma das) chefs sensação da cidade. O AK é um restaurante judaico, mas com algumas releituras interessantes do tradicional.
E a visita foi estupenda.
Cesta de pães saborosa, com chalah, matza, pão preto e pão de grãos. Salada de pepino (relish), salada de ovo e patê de fígado de galinha (eu, definitivamente, não curto miudos. E esse não foi diferente).
De entrada, burekas de queijo fetah, e Loix de salmão defumado com queijo fetah e dill.
Prato principal, varenikes de batata doce com hadock defumado. Talvez seja meio clichê, mas o contraste do doce da batata com o defumado do hadock (um peixe que casa muito bem com massa, já que tem tanto restaurante fazendo macarrão com salmão por aí...) é bem interessante. Os varenikes clássicos com confit de cebola tb estavam ótimos.
Tudo devidamente regado por um Alto Las Hormigas 2005, Malbec.
Mas o melhor foi a sobremesa. Foi uma das coisas mais deliciosas que comi na vida: pain perdue. Uma souffle de pão velho com baunilha, canela e maçã. Simplesmente fantástico.
90 pilas por pessoa, mas vale cada centavo.
Na rua Mato Grosso, 450, em Higienópolis, em frente ao cemitério da consolação.