Saúde

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby Danilo » 20 Aug 2007, 13:44

Que viagem... :blink:

Cientista italiano diz que humanidade será bissexual

Um conhecido cientista italiano está causando grande polêmica na Itália depois de ter apresentado uma teoria dizendo que a espécie humana está caminhando para o bissexualismo. Durante uma conferência neste fim de semana na região da Toscana, Umberto Veronesi, que é médico e ex-ministro da Saúde, afirmou que a espécie humana deve caminhar para o bissexualismo "como resultado da evolução natural das espécies".

"O homem está perdendo suas características e tende a se transformar numa figura sexualmente ambígua, enquanto a mulher está se tornando mais masculina. Desta forma a sociedade evolui para um modelo único", afirmou Umberto Veronesi, que é oncologista. Na opinião do médico, o sexo no futuro será apenas um gesto de demonstração de afeto e não terá fins reprodutivos. Por esta razão, defende, poderá ser praticado entre pessoas de sexos opostos ou não.

Evolução

Em entrevista a jornais italianos, Veronesi reafirmou sua teoria, apontando o fator hormonal como indicador da evolução rumo ao bissexualismo. "Desde o pós-guerra a vitalidade dos espermatozóides diminuiu 50% porque as mudanças das condições de vida estão fazendo com que a hipófise (glândula responsável pela produção dos hormônios) produza cada vez menos hormônios andrógenos (masculinos)", afirma o oncologista, pioneiro no tratamento de câncer de mama na Itália.

Com as mulheres, que tem papel cada vez mais ativo na sociedade, acontece o mesmo. Segundo o médico, as mulheres vem produzindo cada vez menos hormônio femininos ao longo dos anos. "É o preço que se paga pela evolução natural da espécie, que é positivo porque nasce da busca pela igualdade entre os sexos", afirmou o oncologista ao jornal Corriere della Sera.

A menor produção de hormônios acabaria atrofiando os órgãos reprodutivos e criando uma espécie de "preguiça reprodutiva", na avaliação de Umberto Veronesi. Para o médico o sexo deixou de ser a única forma para procriar desde que novas técnicas foram criadas, como fecundação artificial e a clonagem.

Abelhas

Na opinião do médico, num futuro não muito próximo, a sociedade poderia ser organizada como o mundo das abelhas. A maior parte de seus membros seria praticamente assexuada e só uma pequena parte se dedicaria à reprodução. "A diferença é que os homens são inteligentes e isto produz reações sentimentais, além de fisiológicas", afirmou Veronesi.

A professora de sexologia da Universidade La Sapienza de Roma, Chiara Simonelli, concorda com as previsões de Umberto Veronesi. Ela define este processo como resultado da evolução genética e da mudança de mentalidade, fenômenos que são interligados e se influenciam reciprocamente. "Mas este fenômeno está no começo. Para que tenha uma certa consistência é preciso esperar duas ou três gerações", afirmou Simonelli em entrevista ao Corriere della Sera.

O antropólogo Fiorenzo Facchini, da Universidade de Bolonha, discorda com a teoria da evoluçao natural para o bissexualismo. "Do ponto de vista antropológico, a orientação sexual é definida a nível biológico pela espécie e isto não pode ser alterado". Para Facchini, a separação entre reprodução e sexualidade humana não é positiva. "Separar a reprodução da sexualidade e do núcleo familiar não pode ser visto como uma vantagem para a espécie humana. A reprodução nao é apenas encontro de gametes, implica relação entre duas pessoas", declarou Facchini ao Corriere della Sera.

(original em http://www.estadao.com.br/geral/not_ger37598,0.htm)
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Postby mends » 20 Aug 2007, 14:40

Pela milésima vez:

"No tempo do meu avô, era proibido. No do meu pai, velado. No meu, aceito. Hoje em dia, estimulado. Espero morrer antes que se torne obrigatório" :merda:
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Metade dos brasileiros é sedentária

Postby Danilo » 10 Sep 2007, 00:13

Faltaram os dados estatísticos antes de passarem pelas mãos da jornalista, mas taí...

Metade dos brasileiros é sedentária, diz pesquisa

Metade dos brasileiros não pratica atividade física, revela pesquisa inédita da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) com 2.012 pessoas entre os 18 e 70 anos. O sedentarismo, associado à dieta inadequada, é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, que matam 300 mil por ano no país. O levantamento, realizado pelo Datafolha e que será divulgado hoje durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia, mostra que o índice de sedentarismo cresce conforme a pessoa envelhece. Dos 18 aos 24 anos, 39% dos brasileiros não praticam atividades físicas.

Na faixa etária de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo aumenta para 50%. Dos 45 aos 59 anos, passa para 53%. Nos EUA, o índice de sedentarismo é estimado em 60%. O país-modelo é a Finlândia: apenas 8% dos habitantes não praticam atividade física.

Da metade dos brasileiros que praticam exercícios, apenas 20% o fazem diariamente, forma considerada ideal pelos médicos. A pesquisa revelou que os homens se exercitam mais do que as mulheres: 60% contra 41%. A caminhada ou a corrida, ao lado do futebol, é o esporte preferido por 26% dos homens. Entre as mulheres, ela lidera absoluta: tem 31% das preferências.

Segundo o cardiologista Álvaro Avezum, diretor de promoção à saúde cardiovascular da SBC, o sedentarismo da população está diretamente relacionado à "absoluta mecanização nas grandes cidades". Caminhar esporadicamente não traz benefício cardiovascular, afirma Avezum. A "prescrição" é meia hora de atividade moderada todos os dias ou uma hora três vezes por semana. "Tem que suar e cansar."

(texto completo em folha.uol.com.br/fsp/cotidian)
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Vinho contra câncer

Postby Danilo » 11 Sep 2007, 11:01

:wine:

Vinho tinto pode diminuir risco de câncer de próstata

Pesquisadores da Universidade do Alabama, em Birmingham, descobriram que, ao alimentarem ratos machos com resveratrol, um composto presente no vinho tinto, eles se tornavam 87% menos propensos a desenvolver o tipo mais letal de câncer de próstata.

Foi constatado ainda que os ratos que consumiram resveratrol, mas desenvolveram câncer, apresentaram tumores menos sérios e tiveram 48% mais chances de que o crescimento do tumor cessasse ou desacelerasse, em comparação com os animais que não o consumiram.

O estudo "se soma à crescente evidência de que o consumo de resveratrol, por meio do vinho tinto, tem poderosas propriedades de quimioprofilaxia, além de seus aparentes benefícios para o coração", explicou Coral Lamartinière, do Departamento de Farmacologia e Toxicologia da UAB.

Um estudo anterior realizado pela UAB mostrou que os benefícios não se restringem aos machos: as ratas que consumiram resveratrol tiveram um risco muito menor de desenvolver câncer de mama, observaram os cientistas no ano passado.

O único problema é que a quantidade de resveratrol consumida pelos ratos machos para o estudo de próstata era equivalente ao consumo de uma garrafa de vinho por dia nos humanos. Recomenda-se, no entanto, que os homens se limitem a uma média de duas taças por dia e as mulheres, a uma. Isso pode ser complementado comendo-se uvas, framboesas ou amendoins, que também contêm resveratrol.

(texto original em folha.uol.com.br/folha/ciencia)
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Postby mends » 12 Sep 2007, 10:08

A diferença entre um estado benfeitor e um estado totalitário é uma questão de tempo
A tolerância anda em baixa.

É claro que eu não me orgulho de fumar. Dizem que faz mal, e eu acredito. Infelizmente, não faço apenas coisas que são boas pra mim. Lembro-me de Lucrécio, que vai citado de cabeça. Se alguém achar o literal, pode mandar: se a alma fosse imortal, não deploraria tanto o fato de, morrendo, dissolver-se. Não é aquilo em que acredito. Mas gosto dessa consciência da finitude.

Até parece que defendi soltar baforadas na cara de quem não fuma. Eu não. Sou um rapaz educado. Quero ter o direito de fumar onde nao incomode ninguém. Não é pedir tanto assim, convenham. Não quero é o estado enfiando o dedo no meu nariz dizendo: “Você não tem o direito de se matar”. Ele que vá se danar.

É igual a droga ou a dirigir alcoolizado? Não é. Quero fumar onde outros também fumem, de sorte que não possamos fazer mal nenhum a não ser a nós mesmos — se for essa a nossa escolha. De fato, não tenho paciência com drogados e bêbados. Mas não dou a mínima para o que as pessoas fazem com o seu nariz. Defendo é severa repressão ao tráfico: é uma questão social, política, de segurança pública. Só isso. Não se trata de uma escolha moral. Essa eu já fiz: não me drogo e não convivo com quem se droga. Por quê? Rejeito os valores que vêm junto com o “produto”. E se o mundo inteiro liberasse o consumo? Ora, eu estaria com Milton Friedman. Mas isso não vai acontecer. Naquela questão do ecstasy, que tanta polêmica rendeu aqui, a minha crítica foi política: o estado não tem de se meter nessa porcaria. Tem é de seguir a lei e reprimir traficantes.

Reitero: ditadura é fácil; democracia é que é difícil. E é evidente que o mais democrático, então, é permitir que os estabelecimentos definam suas políticas de acordo com a sua clientela. O sujeito quer fazer um bar ou restaurante onde o cigarro é terminantemente proibido? Excelente. Haverá um aviso na porta. Terá mercado. Que eu saiba, a maioria não fuma. Outro quer ficar com os fumantes ou os que não se importam com isso? Idem. Dêem-me uma boa razão para que não seja assim. “Ah, cigarro faz mal”. Tá bom. Bacon também. A poluição é péssima. Gordura trans entope as veias do coração. Ovo foi reabilitado, mas já matou.

Viveremos agora sob a ditadura da abobrinha e da ginástica?

Aí me diz alguém: “Você acha que é livre fumando, mas você é um doente porque é viciado”. Sou? Não quero que me tolerem por isso. Mas ninguém pode me impedir, então, de me reunir com outros doentes, os meus semelhantes. Há um quê de guerra santa nessa história. Acho absolutamente legítimo que as pessoas combatam o cigarro e não queiram nem mesmo ficar na presença de um fumante. Mas daí a partir para uma política de segregação e demonização do outro? Não dá. Quanto tempo demorará para que passemos a olhar os gordos com desconfiança, na certeza de que são incapazes de controlar a gula?

É verdade. Dante reservou um círculo no Inferno para os obsessivos. É uma grande referência literária. Mas não serviria como modelo de democracia, acho eu.

Na minha casa, só fumo no meu escritório, com as janelas abertas e a porta fechada. Minhas filhas detestam cigarro e fazem uma verdadeira campanha para que eu pare de fumar. E eu faço campanha para que elas conjuguem o futuro do subjuntivo de verbos irregulares — e cobrarei um dia todas as orações subordinadas adverbiais. A vida é assim: não sou exemplo perfeito a ser seguido nem por elas. Saberão fazer as suas escolhas — e eu sou apenas uma das influências. Não estou brincando de Papai Sabe Tudo, Papai Perfeição, que nunca “tivesse levado porrada”, “campeão em tudo”. Também eu terei sido, quem sabe?, “tantas vezes reles, tantas vezes vil, tantas vezes irrespondivelmente parasita”...

Há nessa história toda, meus caros, uma certa ilusão, que me parece regressiva, totalitária mesmo, de criar um ser humano sem defeitos, sem máculas, todo feito de bons propósitos, de bom sentimentos, de hábitos saudáveis — no fundo, uma negação da nossa humana precariedade.

Não quero soltar fumaça na cara de ninguém. Mas não tentem fazer da política de saúde o redutor único da vida em sociedade. Como é mesmo? “A diferença entre um estado benfeitor e um estado totalitário é uma questão de tempo” (Ayn Rand)


Por Reinaldo Azevedo
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Maconha/Cânhamo

Postby Danilo » 31 Jan 2008, 22:38

Outro dia ouvi que a fibra do cânhamo era muito usada para produzir tecidos, mas em determinado tempo, ela sofreu a concorrência com o algodão. Os produtores de algodão teriam, usando sua força política, buscaram confundir o cânhamo com a maconha, para proibir sua produção e consequentemente acabar com a concorrência. Será? "Estudiosos referem-se ao cânhamo como a Cannabis indica - planta com baixo teor de THC (tetrahidrocanabinol)", diz Ruy José Valka Alves, do Herbário do Museu Nacional. "Outros acham que é uma variedade da Cannabis sativa, o arbusto da maconha." De qualquer forma, saiu hoje:

Maconha causa mais câncer que o tabaco, diz estudo

Cientistas da Nova Zelândia analisaram os efeitos cancerígenos da maconha e do tabaco e concluíram que, em um período de dez anos, o consumo diário de um cigarro de maconha pode ter o efeito nocivo do equivalente a 20 de cigarros de tabaco.

Segundo os cientistas, os resultados da pesquisa foram obtidos a partir do cruzamento de dados obtidos em entrevistas feitas com dois grupos de pessoas - um de pacientes com câncer de pulmão e outro formado por pessoas saudáveis - com menos de 55 anos de idade. Os 79 participantes foram questionados sobre seus hábitos de consumo de álcool e maconha, a rotina de trabalho, histórico familiar e outros 320 fatores que podem influenciar na incidência da doença. Ao analisar os dados dos entrevistados, os cientistas concluíram que o risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta progressivamente de acordo com o tempo de consumo de maconha.

"Nos usuários de longa data, que fumavam pelo menos um cigarro de maconha por dia durante dez anos ou dois cigarros de maconha por dia durante cinco anos, o risco de câncer de pulmão aumentou em 5,7 vezes, um resultado igual ao de pessoas que fumaram 20 cigarros por dia", explica o pesquisador Richard Beasley, do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia.

"A cannabis deve ser responsável por um em vinte casos de cancêr de pulmão diagnosticados na Nova Zelândia", acrescentou Beasley.

(fontes: folha.uol.com.br e reuters.com e epoca.globo.com)
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Re: Saúde

Postby mends » 01 Feb 2008, 08:52

isso é papo de maconheiro, propaganda...cara, se fosse realmente muito melhor, seria usada até hoje pelas empresas de tecido. onde o uso do cânhamo é realmente mais indicado, como cordas, ele CONTINUA SENDO USADO, pode ficar tranquilo. Tanto é legal que há tênis feito de cânhamo...

Em suma, essa discussão é ridícula, só serve pra maconheiro tirar chinfra de intelectual e perseguido...
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Marcha contra maconha

Postby Danilo » 04 May 2008, 18:30

Contra

Escoteiros, integralistas, ex-viciados e remadores do Vasco da Gama protagonizaram ontem de manhã a marcha contra a maconha, que foi organizada pela vereadora Silvia Pontes (DEM-RJ) e reuniu cerca de 150 pessoas na Praia de Copacabana, na zona sul da capital. O nome oficial era Marcha do Rio em Defesa da Família, e seus participantes vestiam camisetas amarelas, vendidas a R$ 5,00 cada. Declaradamente católica, Silvia disse que nunca usou drogas.

Um dos manifestantes levava uma faixa com a pergunta "Lula, por que você é amigo das Farc?", recolhida pelos próprios ativistas quando fiscais do TRE apareceram. Durante o percurso, a marcha teve poucas adesões. Comerciário e ciclista amador, Marcos Luiz Braga, de 39, aproveitou para falar do irmão viciado. "Começou como uma brincadeira, e a família foi dizimada. Nunca assumi isso em público.

A favor

Proibida pela Justiça em nove Estados, a Marcha da Maconha, que acontece há seis anos no País, vai dar lugar a um ato pela liberdade de expressão no próximo sábado, 10, nos horários e locais onde aconteceria a manifestação pela legalização da erva aconteceria neste domingo, 4.

Para o sociólogo Renato Cinco, um dos organizadores do movimento nacional, o veto da Justiça, baseado na acusação de apologia às drogas, fere o princípio da liberdade de expressão. "Não estimulamos o uso ou dizemos que a maconha é boa, mas sim defendemos uma mudança na lei brasileira", afirma. Cinco argumenta que a liberação e regulamentação da produção e venda da droga diminuiriam os problemas causados pelo tráfico. "A proibição da maconha produz mais danos do que a própria droga, pois traz violência e corrupção", afirma. "Se houvesse uma regulamentação, o Estado retomaria o controle da situação."

Cerca de cem pessoas se reuniram no Parque do Ibirapuera para participar da Marcha da Maconha, apesar de ela ter sido proibida pela Justiça no sábado. Um dos organizadores, o cientista social Marco Magri, 22, esteve no parque para pedir que a marcha não fosse realizada. Mas os manifestantes começaram a se reunir, debater a legalização da maconha e a gritar palavras de ordem, como "legaliza" e "liberdade de expressão". Seis viaturas do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e dez da PM ficaram próximas aos manifestantes durante toda a reunião, mas não tomaram nenhuma atitude. Segundo a PM, só haveria alguma ação se os manifestantes saíssem em passeata.

Estudos

Muitas experiências foram feitas em busca de danos nas capacidades cognitivas do usuário de maconha. A maior preocupação é com a memória. Sabe-se que o usuário de maconha, quando fuma, fica com a memória de curto prazo prejudicada. São bem comuns os relatos de pessoas que têm idéias que parecem geniais durante o "barato", mas não conseguem lembrar-se de nada no momento seguinte. Isso acontece porque a memória de curto prazo funciona mal sob o efeito de maconha e, sem ela, as memórias de longo prazo não são fixadas. Mas esse dano não é permanente. Basta ficar sem fumar que tudo volta a funcionar normalmente. O mesmo vale para o raciocínio, que fica mais lento quando o usuário fuma muito freqüentemente.

Especialistas apontam para o fato de que a maconha está ficando mais perigosa. Ao longo dos últimos 40 anos, foi feito um melhoramento genético, cruzando plantas com alto teor de THC. Surgiram variedades como o skunk. No último ano, foram apreendidos carregamentos de maconha alterada geneticamente no Leste europeu — a engenharia genética é usada para aumentar a potência, o que poderia aumentar o potencial de dependência.

Para além dessa discussão, o fato é que, para quem é dependente, maconha faz muito mal. Isso é especialmente verdade para crianças e adolescentes. O maior risco para adolescentes que fumam maconha é a síndrome amotivacional, nome que se dá à completa perda de interesse que a droga causa em algumas pessoas. A síndrome amotivacional é muito mais freqüente em jovens e realmente atrapalha a vida.

(fusão de trechos de estadao.com.br/cidades, folha.uol.com.br/folha/cotidiano e super.abril.com.br)
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Re: Saúde

Postby mends » 04 May 2008, 19:22

a) O Estado "tomaria controle da situação" com a competencia que lhe é caracteristica? Deus meu...

b) A própria Holanda está revendo sua lei "liberal", pq os fatos a convenceram de que não vale a pena ser o quintal junkie do mundo...
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Wi-Fi faz mal?

Postby Danilo » 21 May 2008, 11:18

Se Wi-Fi faz mal estou frito. Fico sentado boas horas em frente de um cable-modem-com-roteador wireless...

Biblioteca de Paris desliga web sem fio após suspeita de "mal do Wi-Fi"

A biblioteca de Sainte-Geneviève, em Paris, decidiu desativar de modo permanente o seu sistema de internet sem fio, após a denúncia de "violentos sintomas de mal-estar" por parte de um funcionário, atribuídos por ele à constante exposição aos campos magnéticos do local. Esta é a quinta biblioteca francesa a desativar o sistema sem fio desde dezembro, quando o jornal "Le Monde" apontou o "mal do Wi-Fi": vertigem, náusea, insônia, dor de cabeça e dores musculares, supostamente causadas por esse sistema comunicação.

Na biblioteca de Sainte-Geneviève, no bairro Place du Pantheon, a direção encerrou o sistema após uma petição dos funcionários e convocou "para o mais breve possível" um Comitê de Higiene e Segurança com a presença do Inspetor de Higiene e Segurança do Ministério da Educação Superior e da Pesquisa.

Os delegados do sindicato de funcionários públicos (Supap), que solicitou o cancelamento do Wi-Fi nas bibliotecas parisienses há algumas semanas, se reunirão em breve com a assessora da prefeitura Maité Errecart para discutir a situação. Diante da falta de dados científicos nessa área, o Ministério da Saúde solicitou à Agência Francesa de Segurança Sanitária do Ambiente de Trabalho (Afsset) um relatório sobre os efeitos dos campos Wi-Fi sobre a saúde e do uso de telefones celulares por parte das crianças, que deverá ser entregue no final do ano.

(fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/info ... 3935.shtml)
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Re: Saúde

Postby mends » 21 May 2008, 18:43

a frança é, definitivamente, a terra dos idiotas...
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Álcool

Postby Danilo » 03 Aug 2008, 22:32

Com o endurecimento do Código de Trânsito quanto ao álcool veio a dúvida: quanto tempo demora para metabolizar completamente o álcool? Não existe nenhuma fórmula que defina com exatidão matemática quanto tempo depois de ingerir uma determinada quantidade de bebida alcoólica, o bebedor será “aprovado” no teste do bafômetro.

Muitas variáveis fisiológicas interferem na avaliação, tais como idade, condições físicas, bebida consumida, quantidade de álcool etílico na bebida, e até o sexo da pessoa. Nas mulheres as concentrações de álcool sangüíneas são maiores do que nos homens, quando se considera a mesma quantidade de bebida ingerida, em virtude do menor volume de água por peso corporal e à menor atividade da enzima álcool desidrogenase no estômago.

:)):

Do ponto de vista bioquímico, o etanol é miscível em água, solúvel no tecido adiposo (gordura), o que significa rápida absorção e distribuição pelos demais tecidos orgânicos. Muitos fatores como peso, taxa de absorção gastrointestinal, composição de gordura corporal influenciam a concentração de etanol no sangue após o seu uso. Em uma pessoa com estômago vazio, cerca de 20% da dose de álcool é absorvida no próprio estômago. Os outros 80% são absorvidos no intestino delgado. Caso o indivíduo beba com o estômago cheio, o esvaziamento gástrico é retardado e a absorção do etanol torna-se mais lenta. O tempo de concentração sanguínea máxima situa-se na faixa de 30 a 90 minutos.

Em termos gerais, a seguinte fórmula pode ser aplicada, relacionando a dose de bebida ingerida com a concentração de pico do etanol no sangue: CM = 0,02 x d

Onde CM é a concentração de pico em g/L, e d é a quantidade de gramas de etanol por 70kg de massa corporal. E, em média, a absorção se dá a 0,15(g/L)/h. Um exemplo: se uma pessoa de 70kg tomar uma lata de cerveja (5% de 350ml de álcool) absorveu cerca de 17,5g de álcool. A concentração de pico será 0,35g/L. Uma hora depois da concentração de pico, já está no limite legal, de 0,2g/L de álcool no sangue.

(fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/alcool_bafometro.htm)
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Re: Álcool

Postby Danilo » 07 Aug 2008, 16:45

Circula por e-mails e fóruns a lenda que, ao misturar coca-cola e gelo, uma certa quantidade de hidrogênio seria liberada, confundindo o bafômetro.

A Folha Online apresentou a tese a cinco doutores do Instituto de Química da USP e todos rechaçaram a idéia. "Não é possível formar hidrogênio nas condições descritas. Seria necessário usar corrente elétrica, isto é, realizar uma eletrólise, ou usar alta temperatura, da ordem de 800 ºC. Adicionando gelo à coca-cola, há apenas liberação de gás carbônico", pondera o professor Peter Wilhelm Tiedemann.

Segundo o professor Renato Sanches Freire " se gelo liberasse hidrogênio, estaríamos todos explodindo".

:blowup:

(fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cien ... 0605.shtml)
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Re: Saúde

Postby mends » 08 Aug 2008, 19:02

carai.

precisa um doutor da usp dizer isso? Bomba H num copo com coca e gelo já não é "estranho" o suficiente??
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Lei Seca

Postby Danilo » 07 Dec 2008, 17:15

Seis meses após a nova lei, estabelecimentos extinguem serviço a motoristas que bebem

Após seis meses de lei seca e às vésperas das confraternizações de fim de ano, que costumam lotar os bares da cidade de São Paulo, muitos estabelecimentos já desativaram ou reduziram consideravelmente seus serviços de transporte particular e ofertas de descontos em táxis, criados no início da lei para incentivar os motoristas a deixarem seu carro em casa sem abandonar a boemia.

A Folha fez um teste com 20 bares (19 da capital paulista e um de São Bernardo, na região metropolitana) simulando o que faria um motorista que quer sair para beber, sem carro: pesquisou na internet e telefonou para cada bar, passando-se por um cliente comum, para saber se a facilidade oferecida -vans, motorista particular ou desconto em táxi- ainda estava de pé. Resultado: 11 deles (55%) informaram que haviam desativado os serviços. Dos nove restantes, dois disseram que as promoções continuam, mas que a procura era quase nula. A pesquisa levou em conta bares de tradicionais redutos boêmios da cidade, como Vila Madalena, Vila Olímpia, Itaim (na zona oeste), Moema (sul) e Santa Cecília (região central). A lista dos que informaram ter suspendido os serviços inclui famosos.

O Emiliano disponibilizava motorista particular para os clientes, mas desativou os serviços "há um tempinho porque a procura não estava sendo muito grande e o pessoal tem vindo de táxi mesmo", segundo uma atendente. Procurada na sexta-feira, a direção do bar não retornou o contato até o fechamento desta edição. O bar Brahma, que tinha uma van para levar clientes em casa (a R$ 20), parou de oferecer o serviço em novembro. A direção diz que o serviço será retomado em janeiro, grátis e com "novo layout". As vans passarão em frente a hotéis parceiros do bar, para levar e trazer participantes de eventos, e "também poderão ser utilizadas por outros clientes", que "precisarão apenas se informar no bar sobre os roteiros e se dirigir aos locais", afirma Luiz Lacerda, sócio do bar. Proprietária da rede Biroska, Lílian Gonçalves negou a suspensão do serviço, mas atendentes disseram por telefone que ele não estava disponível.

O diretor jurídico da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Percival Maricato, diz que a estratégia de oferecer transporte para os clientes foi passageira e não vai prosperar. "Esse tipo de serviço foi mais por desespero ou marketing. Não tem lógica nenhuma. O custo para levar, geralmente, é maior do que as pessoas gastam num bar", diz.

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidi ... 200801.htm)
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