VADE RETRO SOCIALISTAS

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby mends » 14 Jun 2007, 07:50

A bilionária Bolsa-Terrorismo paga pelo Brasil
Os terroristas não sabiam, mas estavam investindo em seu patrimônio. Ou da família. Até gente que nunca atirou uma pedra com estilingue e não correu risco de levar pito nem do síndico recebeu indenizações milionárias como "vítima da ditadura". Lula é um pensionista, imaginem... Frei Chico, seu irmão, aquele que se identifica como “Roberto” (ou seria algum “Roberto” se fazendo passar por Frei Chico?) tem direito a R$ 3.760 por mês e indenização de R$ 461 mil. Ficou 16 dias preso. Nunca encostaram a mão em um fio de sua barba — nem na de Lula, que nunca deixou de receber salário do sindicato ou do PT. Ainda há quase 30 mil pedidos de pensão sendo analisados. O programa Bolsa-Terrorismo já soma quase R$ 2,3 bilhões em indenizações e custa R$ 28 milhões por mês em pensões. É um esculacho, uma piada grotesca.

É uma estupidez até aritmética. Com muita boa vontade, morreram 424 pessoas em razão de causas políticas ou delas decorrentes, incluindo os terroristas, em combate, de arma na mão. Nem na Argentina, onde os mortos foram 30 mil, apareceram 60 mil pessoas cobrando reparações. No Brasil, sim. Já foram concedidos 16 mil benefícios, e outros 13 mil, rejeitados. E falta analisar as outras 30 mil. Apanhei da Polícia durante a ditadura e fui perseguido por um idiota do Deops quando secundarista. É verdade. Tenho testemunhas. Qualquer hora, vou tentar saber se existe registro desse negócio. Vou pedir a minha grana. Eu tinha 15 anos e fiquei muuuiiito traumatizado. Resultado: virei anticomunista, o que só pode ser uma doença, certo? Algo como uma Síndrome de Estocolmo, sei lá. Quero a minha parte. E vocês vão pagar. Torrarei tudo em Gold Label.

O caso Carlos Lamarca, acho eu, passou da conta. É mais escandaloso do que a indenização milionária e pensão nababesca de Carlos Heitor Cony, que foi muito perseguido pela ditadura em sua sala revestida de mármore rosa na antiga Manchete... Lamarca desertou do Exército em 1969 para integrar uma facção terrorista. Ele abriu mão de ser um militar. Morreu em 1971. Mas, antes, matou muita gente. Mesmo assim, a Justiça Federal já havia concedido pensão à viúva em 1993, correspondente a R$ 9.963,98, o valor pago a um coronel do Exército. Ele morreu como capitão, mas a pensão é sempre paga segundo o valor da patente imediatamente superior. Ontem, a comissão do Ministério da Justiça que cuida do caso resolveu “promovê-lo” a coronel — e o valor pago à viúva passou a ser o de soldo de general: R$ 12.152,61. Promoção por quê? Por relevantes serviços prestados à nação? Por ter tentado implantar no Brasil um regime que, em caso de sucesso, não teria matado menos de alguns milhões? Ah sim: a diferença é retroativa a 1988!!!

Só isso? Não, senhor! A mulher e os dois filhos receberão, cada um, R$ 100 mil a título de indenização. Se Larmarca tivesse sido premiado por cadáver que fez, certamente teria rendido menos. Pelo visto, também estão pagando por aqueles que ele faria se tivesse logrado êxito em sua empreitada. Acho que chegou a hora de se fazer, com efeito, uma grande reportagem sobre esses heróis. Sobretudo, é preciso saber qual era a utopia pela qual lutavam — e que hoje nos custa tão caro.

PS: Só para registro. Defendo que se pague indenização para quem, preso pelo Estado, morreu em razão de tortura. Aí, sim. Todo o resto, incluindo a decisão de morrer com uma arma na mão, é uma questão de escolha. O Brasil não deve nada a esses caras, incluindo a democracia, que eles tanto detestavam.


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Postby mends » 19 Jun 2007, 10:10

burgueses do capital alheio... :mad:

Parte do reajuste de salário de até 140% para cargo de confiança sai do seu bolso e vai para o cofre do PT
O que falta dizer neste vergonhoso aumento determinado para os “servidores federais”, que ficou entre 30,57% e 140%? Será que eles não o merecem, nunca? Não é uma boa política elevar os ganhos para manter os melhores quadros? Nem diga! Eu sempre fui favorável ao aumento diferenciado. Quando, lá atrás, a então secretária da Administração, Cláudia Costin, implementou essa medida, eu apoiei. O PT é que foi contra. Lembro-me que os perturbados queriam reajuste, em linha, de 70% para todo o funcionalismo federal. A CUT tingiu de vermelho a Esplanada dos Ministérios. No comando? Luiz Martinho, o atual ministro da Previdência, e Vicentinho.

Ocorre que os aumentos então determinados por Cláudia Costin eram para funcionários de carreira: aqueles que permanecem na administração pública mesmo quando muda o governo. Ah, os do PT são diferentes. Também dá aumento apenas para alguns: não escolhe categorias profissionais, não, mas uma categoria eminentemente política. Terão salário reajustado as quase 23 mil pessoas que têm cargos comissionados — vale dizer: cargos de confiança. Vale dizer com ainda mais precisão: terão reajuste de salário os petistas que estão alojados na máquina pública.

O leitor não é bobo, é claro. Os petistas, todos sabemos, têm de contribuir com uma parcela do seu salário para o partido. O parágrafo 1º do artigo 35 do Regulamento do III Congresso Nacional, que acontece em setembro, deixa muito claro:

§ 1º: Os(as) filiados(as) ocupantes de cargos eletivos (governantes e parlamentares) deverão efetuar suas contribuições partidárias, correspondente a um percentual do total líquido da respectiva remuneração mensal, obedecendo a seguinte tabela:
Remuneração mensal Percentual de contribuição
Até R$ 2.100,00 - 2%
De R$ 2.100,00 a R$ 3.500,00 - 3%
De R$ 3.500,01 a R$ 5.250,00- 5%
De R$ 5.250,01 a R$ 7.000,00 - 8%
Acima de R$ 7.000,01 - 10%

Neste ano, o reajuste decidido pelo governo custará R$ 277 milhões. Os índice acima são variáveis. Vamos jogar baixo: digamos que 5% desse total sejam transferidos ao PT: ao aumentar o salário dos cargos comissionados, o partido manda para seus próprios cofres, só neste ano, R$ 13,850 milhões a mais; no ano que vem, os gastos a mais do governo somarão R$ 500 milhões — R$ 25 milhões para o PT. Tá bom, tire-se uma naco disso para impostos. Que o PT ficasse com a metade, o método continua a ser a mais escancarada sem-vergonhice.

E, além desse aspecto, há o péssimo sinal que se está emitindo. Reitero: fosse investimento na burocracia estável, tudo bem. Mas não é. Trata-se mesmo de engordar a pança dos companheiros. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) falou sobre a necessidade do reajuste e deu exemplo de um veterinário que estaria ganhando abaixo do que paga o mercado... Veterinário exercendo cargo comissionado???

Ele é de confiança de quem? Da vaca?


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Postby mends » 24 Jun 2007, 13:21

Os três tolos
Certa feita, a reportagem da Folha foi à reitoria invadida da USP e descobriu um movimento apolítico, sem lideranças, uma espécie mesmo de nova democracia ateniense. Uma semana depois, o Estadão foi lá e constatou o óbvio: a invasão era comandada por PSTU, PCO e PSOL e tinha no ultra-radical Sintusp, o sindicato dos funcionários, um de seus pilares. O verdadeiro líder do movimento, Magno de Carvalho, deve andar por volta dos 60 anos, é o virtual dono do sindicato há mais de 25 e hoje integra um grupo de ultra-esquerda chamado “Negação da Negação”, uma piada involuntária com a dialética marxista.

Mas sabem como é... Uma vez identificada a “novidade”, aí é preciso dar substância ao menos teórica ao que não se sustenta nos fatos. Para fazê-lo, nada melhor do que contar com o concurso de três intelectuais uspianos, dois deles aposentados. O jornal reuniu para debater a invasão da reitoria o filósofo Paulo Arantes, 64 anos, e os sociólogos Francisco de Oliveira, 73, e Laymert Garcia dos Santos, 58. A quantidade de bobagem produzida foi proporcional à atuação desses valentes durante a crise e muito superior à soma de suas respectivas idades

A síntese que o próprio repórter fez foi reveladora: “Parece haver algo de novo no ar, embora ainda não seja possível dizer exatamente o que (...)”. É mais ou menos o que a gente pode dizer da casa de nossos pais quando ficamos um tempo sem visitá-la, e eles trocam uma poltrona ou compram um vaso. Há algo de novo, mas a gente ainda não sabe o que é. A culpa não é do jornalista Uirá Machado, não. A sua síntese é perfeita. Reproduz com exatidão o que podem produzir dois sociólogos e um filósofo quando se encontram para falar sobre o “nada”. Em O Ser e O Nada, diga-se, Sartre trata-se dessa sensação de vacuidade a que estamos todos mais ou menos condenados se dotados de algum pensamento.

Discutindo-se sabe-se lá o quê, Francisco de Oliveira, um pós-petista, hoje próximo ao PSOL (diria a minha mãe: “Estudou tanto e acabou junto com a Heloísa Helena!?), concluiu: “A ocupação da reitoria da USP mostra de forma escancarada que a política tradicional não tem mais capacidade de processar os conflitos sociais. É essa incapacidade que eu venho chamando de irrelevância da política". Mostra por quê? Para que mostrasse, a primeira condição é que a invasão fosse, ao menos, um “movimento social”. Desafio este senhor — ou seus dois companheiros de papo de botequim — a provar, segundo algum critério minimamente científico, que ali estava um “movimento social”. Para tanto, deveria ao menos representar as necessidades efetivas de uma parcela significativa da tal sociedade, ainda que da sociedade uspiana. Mas quê! A invasão, nos seus "melhores piores" momentos, nunca reuniu mais de 200 pessoas — a larga maioria delas ligada a grupos de extrema esquerda, cuja principal característica é justamente desprezar a representação porque esta já seria uma mediação ilegítima. A maioria, ao contrário, queria estudar.

Aí vem Paulo Arantes, o amais aparentemente complexo da trinca. Ele fez fama na imprensa fabricando paradoxos que não têm resposta. Não porque complexos, mas porque irrelevantes. Passou oito anos prevendo o desastre do governo FHC. Hoje em dia, é um dos inconformados com Lula. Por mais que tente revestir suas análises de lustro acadêmico alternativo e não-alinhado, a verdade é que gostaria, a exemplo de Francisco de Oliveira, de um governo socialista, de esquerda. Como não é exatamente isso o que se tem, continua a nos oferecer a sua melancolia apimentada. No melhor do seu desempenho nesse debate, mandou bala: “Eu já disse isso a eles [os alunos], e eles ficam meio aborrecidos: foi uma ação de subversão —que parece subversão, mas não existe subversão numa sociedade permissiva — para o retorno ao statu quo ante. Zapatistas, ex-maoístas, trotskistas, independentes se juntaram, ocuparam a reitoria para que o reitor tivesse o direito do pleno exercício da execução orçamentária e financeira de uma universidade, que é puro establishment. É uma subversão pela ordem".

Há uma soma de várias imposturas aí, além da revelação de um delírio. Comecemos por ele. Para que, então, não fosse um movimento a favor do statu quo, forçoso seria que a ação fosse revolucionária, certo? Embora negue, Arantes continua em Maio de 1968 — ou, quem sabe?, seu modelo seja o Sendero Luminoso, do Peru. Quanto a não haver subversão numa sociedade permissiva, trata-se de uma bobagem. Não sei o que ele entende por “permissiva”. Mas suspeito que também ele contasse com a tropa de choque — e, aí, então, teria onde pôr o seu discurso. Parece que o adjetivo “permissiva” pode estar no lugar “democrática”. E é óbvio que existe subversão numa sociedade democrática. Não é um juízo de valor, mas uma MENTIRA, a afirmação do “filósofo” de que os estudantes lutavam para que os reitores voltassem a ter o direito pleno de mexer no Orçamento. Pela simples e óbvia razão de que tal direito nunca foi arranhado, como os próprios reconheceram. Mais: se havia alguma dúvida, o decreto declaratório a dirimiu. Não obstante, o movimento se estendeu por mais 22 dias.

Arantes achou que não tinha ainda ido fundo na besteira e resolveu brincar de McLuhan do rio Pinheiros. Ao falar da invasão, sentenciou: “No conteúdo, não há nenhuma alternativa política substantiva. Na forma, é uma ação política inédita, que tende a se multiplicar, como fórmula, independentemente do conteúdo. O contágio então vem da tecnologia política, do modo de fazer. O conteúdo está na forma". Do que ele está falando? O que é inédito? Invasão de reitoria? Estou enganado ou ele parece ligeiramente simpático a uma “tecnologia política (por exemplo: invadir um prédio e expulsar de lá os servidores) independentemente do conteúdo”? Estou enganado ou sua desilusão entusiasmada flertaria até mesmo com o fascismo, desde que garantida a nova “fórmula”?

Nas pegadas de Francisco de Oliveira, Laymert tenta refletir: "O grau de apatia, letargia e neutralização da política chegou a um ponto, que reivindicar o que os alunos estão reivindicando e apontar os limites das ações do governo já é uma coisa escandalosa". Escandalosa para quem? Onde houve o escândalo? O que seria uma sociedade não-letárgica?

Três dinossauros
Oliveira, Laymert e Arantes fazem a mímica de intelectuais modernos — este último, em especial, por conta de uma retórica um tanto alucinada, finge uma profundidade que não tem e se diverte um tanto com a ignorância dos que o reverenciam. Os valentes parecem incapazes de entender que há pessoas — muitas mesmo! — que simplesmente rejeitam os instrumentos e os métodos de fazer política da esquerda. Mais: ocorre aos professores que pode haver na USP quem concorde com o conteúdo dos decretos, achando, inclusive, positivo que as universidades prestem diariamente contas de seus gastos?

Ah, mas agora vem o mais interessante. Ou você está com eles ou é um marginal político, um criminoso moral. Arantes refere-se ao abaixo-assinado e ao protesto contra a invasão (um só!) de “manifestações de extrema direita”, o que não se viu, diz, “nem na ditadura” (outra mentira). Vejam que coisa formidável: alguns gatos pingados de extrema esquerda meteram o pé na porta, invadiram a reitoria, expulsaram funcionários, agrediram um professor, trancaram portas de salas de aula, jogaram jatos d’água em jornalistas, e eles representam algo de novo. Diante deles, Arantes sente certo frêmito, um certo je ne sais quois. É indefinível como todo je ne sais quois (seria um borborigmo?). Mas ele está certo de que esse troço tem de novo, ao menos, a forma. Já os que se manifestaram pacificamente contra a invasão não são apenas de direita, mas de “extrema direita”. Imaginem. Sabem o que isso? Vontade de viver em Caracas. Lá, sim, sem dúvida, está acontecendo “alguma coisa”, e os movimentos, não duvidem, buscam virar do avesso o statu quo.

Por que é assim?
Querem saber por que a USP é, sim, uma universidade relevante na área técnica e de pesquisa aplicada e um solene entulho na área de ciências humanas? Por causa de gente como Oliveira, Laymert e Arantes. Não é preciso ir muito longe: é escandaloso que o mais importante instituto de pesquisas do país não pertença ao Departamento de Sociologia da USP, em associação com o Instituto de Matemática e Estatística. Eles não têm tempo — dirão que falta recursos, mas é mentira: existiria se houvesse a disposição. É que, antes, eles estavam ocupados vendendo a revolução. Agora, dedicam-se a vender o desencanto militante. E não têm nenhuma vergonha de tentar extrair algum ensinamento dos detritos deixados na reitoria por PSTU, PCO e PSOL.

Eis aí... Esses são os mestres. Imaginem, agora, como são os discípulos.


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Postby Danilo » 24 Jun 2007, 17:45

Uma semana depois, o Estadão foi lá e constatou o óbvio: a invasão era comandada por PSTU, PCO e PSOL e tinha no ultra-radical Sintusp, o sindicato dos funcionários, um de seus pilares.


Acho que o Estadão nesse ponto exagerou um pouco. Diria que a os partidos influenciavam muito, mas não comandavam. Tanto é que tinha charges no blog da ocupação contra os partidos.

O verdadeiro líder do movimento, Magno de Carvalho, deve andar por volta dos 60 anos, é o virtual dono do sindicato há mais de 25 e hoje integra um grupo de ultra-esquerda chamado “Negação da Negação”, uma piada involuntária com a dialética marxista.


Essa tranquera de Negação da Negação é a maior concentração dos denominados badabas, que votava sempre pela greve na FAU.
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Postby mends » 25 Jun 2007, 16:19

Os democratas de Paulo Arantes e Chico de Oliveira gritam: "Viva o Hezabollah". Veja você mesmo.

Como vocês sabem, Tio Rei está disposto a ressuscitar Amaral Neto, o Repórter. Ele mostrava a belezura da nossa pororoca (antecipava o jornalismo que Lula quer fazer no Brasil), e eu demonstro a pororoca de besteiras dos esquerdopatas, que acaba indo parar, de forma liofilizada, no jornalismo dito sério. Dei destaque aqui, como sabem, a uma conversa entre três tenores da esquerdopatia uspiana — Francisco de Oliveira, Paulo Arantes e Laymert Garcia dos Santos — na Folha de domingo, pressurosamente glosada pelo jornalista, sem qualquer intenção crítica. Falavam sobre os novos amanhãs que saíam da invasão da reitoria, de que o Sintusp, o sindicato dos funcionários da USP, foi o grande promotor. No Estadão, Luiz Renato Martins, um radical de segundo time, também demonstrava como a solidariedade e o humanismo estavam nas bases daquele movimento — e ele dá destaque, inclusive, aos companheiros funcionários.

Vovò Diet, uma leitora desta blog, manda um vídeo de uma reunião do Sintusp em que os valentes debatem a guerra entre Israel e o Hezbollah. Moacyr Aizenstein, um professor da USP, protesta contra um folheto distribuído pelo Sintusp que prega a destruição do Estado de Israel. É impedido de falar pela malta, que o faz calar-se. Toma, então, a palavra Claudionor Brandão, diretor do sindicato. É um que aparece, em outro vídeo que já postei aqui, dando safanões em estudantes da Poli — os estudantes aos quais ele deveria servir (por isso ele é um “servidor”). O homem explica, então, que, como “marxistas revolucionários”, eles são a favor da destruição de “todos os estados burgueses”, inclusive, claro, o de Israel. Mais: diz que a luta que se trava lá não é religiosa, mas de classes.

Não era o bastante. Um certo Marco Antonio, da Liga Bolchevique Internacionalista, toma a palavra para demonstrar que o apoio ao Hezbollah era o apoio, em suma, ao começo do fim do capitalismo. De fato, diz ele, apoiar o Hezbollhah era apoiar “os companheiros da Volks”.

Vejam o vídeo. Esses caras têm o apoio de Paulo Arantes, Francisco de Oliveira, Laymert Garcia dos Santos, Paulo Renato Martins e, por que não?, de uma parte da mídia brasileira, que reproduz de forma servil tudo o que eles pensam. Não acreditem no que digo deles. Acreditem no que eles dizem de si mesmos. Laura Capriglione, repórter da Folha, foi à reitoria e não percebeu nada disso. Viu um monte de estudantes sem qualquer vinculação política, em busca do novo. Ou, como disse Uirá Machado, também da Folha, de “algo de novo no ar, embora ainda não seja possível dizer exatamente o que (...)”. É claro que eles disseram o quê: a reunião terminou com gritos de “Viva o Hezbollah, Viva o Hezbollah”.


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Postby mends » 29 Jun 2007, 10:34

Algumas regras do Manual da Guerrilha Urbana, de Carlos Marighella, para evidenciar o humanismo dos esquerdistas:

- “O espião apreendido dentro de nossa organização será castigado com a morte. O mesmo vai para o que deserta e informa a polícia.” (Capítulo 10);

- “colocar minas caseiras no caminho da polícia, utilizar gasolina, ou jogar bombas Molotov para incendiar seus veículos” (Capítulo 9);

- “O guerrilheiro urbano é um inimigo implacável do governo e infringe dano sistemático às autoridades e aos homens que dominam e exercem o poder. O trabalho principal do guerrilheiro urbano é de distrair, cansar e desmoralizar os militares, a ditadura militar e as forças repressivas, como também atacar e destruir as riquezas dos norte-americanos, os gerentes estrangeiros, e a alta classe brasileira.” (Capítulo 1)

- “Aprender a fazer e construir armas, preparar bombas Molotov, granadas, minas, artefatos destrutivos caseiros, como destruir pontes, e destruir trilhos de trem são conhecimentos indispensáveis a preparação técnica do guerrilheiro.” (Capítulo 3)

Procurei um trecho falando em direito de defesa, democracia, estado de direito, essas frescuras burguesas, e não encontrei nada. Aliás, o primeiro texto da esquerda militante brasileira, com algum alcance teórico, escrito em defesa da democracia, e, ainda assim, entendida como instrumento para o socialismo, é de 1978. Antes disso, todo esforço era direcionado, consoante com a tradição socialista, para a desmoralização do rito democrático “burguês” — nota: a cultura antidemocrática não morreu; persiste até hoje.

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Postby mends » 02 Jul 2007, 11:14

A Universidade de Brasília agoniza
Como vocês sabem, poucas coisas inquietam tanto a humanidade quanto o futuro de Cuba e, mais amplamente, do socialismo, certo? É uma de nossas maiores urgências, e a universidade que não refletir essa preocupação está, claro, atrasada.

Por isso, o site da Universidade de Brasília traz, desde o dia 28, como manchete, uma entrevista com o jamais citado e internacionalmente ignorado Tirso Saenz, um engenheiro químico cubano, que se define como “100% fidelista e 100% revolucionário”, É também um espírito indômito. O homem, acreditem, discorda desse culto à figura de um Che Guevara revolucionário apenas.

Ele acha que o assassino argentino e asmático deve ser lembrado também como um grande administrador. Depois, como bom engenheiro químico cubano, ele desanda a falar sobre o futuro da humanidade. Quem mais apropriado?

Onde isso está publicado mesmo? No site na Universidade de Brasília. Trata-se de uma matéria produzida por sua agência de notícias. Não resta dúvida de que a UnB é hoje o maior celeiro da pior esquerda brasileira. Ali está, por exemplo, o núcleo teórico (se assim se pode falar) do tal “Direito Achado na Rua”. Calculem que, dia desses, apareceu um rapazola neste mesmo site me atacando. Até aí, tudo bem. Só que ele tentava me esculhambar para defender o diretor do Departamento de Justiçça, José Eduardo Romão — aquele a quem eu já quis comprar um Chicabon (para ver se ele nos esquecia). Entenderam? O site de uma universidade pública é aparelhada por um sujeito para defender o governo. É claro que um artigo contrário ao dele não seria publicado.

Existem, sim, bons alunos e bons professores na UnB, que se opõem a essas coisas. Mas os órgãos de decisão e de divulgação da universidade se tornaram madraçais da extrema esquerda e do petismo.

Imaginem só... 2007, em plena era da revolução da informação, e aquela que poderia ser uma das principais universidades do país está exaltando as virtudes administrativas de Che Guevara — de resto, inexistentes, como ele próprio reconheceu. Como planejador, o que Che fez foi levar Cuba ao colapso. A ilha foi "salva" pela burocracia soviética.


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Postby tgarcia » 03 Jul 2007, 10:49

tenho uma busca automática do google que me traz toda notícia relacionada a algumas palavras chaves. A de baixo recebi hoje. O site de origem deve ser um dos que o Mends mais ....



http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=20792

2 DE JULHO DE 2007 - 21h04

Altamiro Borges: As práticas anti-sindicais

Sem maior repercussão na mídia privada, as empresas instaladas no Brasil continuam usando e abusando das práticas anti-sindicais. Sindicalistas são isolados, perseguidos e demitidos; trabalhadores são vigiados por câmeras internas e repreendidos quando se associam; espiões vigiam assembléias e reuniões sindicais; boletins patronais desqualificam as lutas trabalhistas. A guerra, quase invisível, é permanente e violenta. Por Altamiro Borges*.


Na semana passada, numa pequena notinha, o jornal Folha de S.Paulo registrou, de forma anódina, que a poderosa empresa Sadia, do ex-ministro da Indústria e Comércio do governo Lula, Luiz Fernando Furlan, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais por suas ações anti-sindicais.



O TRT determinou que a indústria deverá pagar multa de R$ 1 milhão por ter obrigado os funcionários a aceitarem um acordo salarial já rejeitado pela assembléia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Uberlândia. Segundo denúncia do procurador do Ministério Público do Trabalho, Fábio Fernandes, a Sadia ''dirigiu a formação de uma comissão supostamente representativa dos trabalhadores que se encarregou de coagir outros empregados a aceitarem as bases do acordo propostas pela empresa''. Alguns operários inclusive foram demitidos por discordarem da pressão. A reivindicação sindical era de 5% de reajuste e R$ 411 de piso. Mas a milionária empresa impôs o reajuste de 3,5% e o piso de R$ 402.



A ponta do iceberg



A condenação da Sadia é apenas a ponta do iceberg da luta encarniçada travada pelas empresas contra os sindicatos. As práticas anti-sindicais são comuns no mundo todo. Segundo a Union Network International (UNI), trabalhadores de 133 países são afetados por leis e ações contrárias à liberdade sindical. ''São mais de 35 milhões de pessoas sem o direito fundamental de organização, o que restringe suas oportunidades e seus direitos humanos''. Poderosas corporações, como a Wal-Mart, Coca-Cola, Xérox, GM, Fiat, Ford e McDonald’s, são presenças fixas nos relatórios anuais da Confederação Internacional das Organizações Sindicais Livres (Ciosl), hoje rebatizada de CIS, que nem é muito afeita ao confronto com o capital.



No Brasil, com o seu passado escravocrata, os trabalhadores sempre penaram para construir sindicatos. A primeira lei que trata da organização sindical é de 1908, mas proibia a participação dos imigrantes - que constituíam mais de 90% da força de trabalho. A famosa lei do latifundiário Adolfo Gordo, aprovada no período, fixou que os estrangeiros que participassem de greves ou outras ações sindicais seriam presos e deportados. Até meados dos anos 30, os sindicatos eram tratados como ''caso de polícia''. Getúlio Vargas, que precisava do apoio operário ao seu projeto de nação, legalizou os sindicatos, mas tentou cooptá-los. ''O sindicalismo é como um tigre. Não é preciso matá-lo, é possível domá-lo'', ironizava o hábil político.



A ''ditadura nas empresas'', favorecida por inúmeros golpes e governos autoritários, é uma constante na história do sindicalismo nacional. O capital nunca permitiu o acesso dos sindicatos aos locais de trabalho. Mesmo a Constituinte de 1988, que refletiu o ascenso das lutas democráticas e garantiu vários avanços na estrutura sindical, não resultou na conquista do direito da organização sindical nas empresas. No primeiro mandato do governo Lula, o Fórum Nacional do Trabalho (FNT), instância tripartite, voltou a discutir os mecanismos contra as práticas anti-sindicais e a organização sindical no local de trabalho. Novamente, o capital fez de tudo para evitar estes e outros avanços na draconiana legislação sindical brasileira. Continua a vigorar nas empresas, nacionais e estrangeiras, uma brutal violenta, que persegue o sindicalismo.



A ditadura da Wal-Mart



A recente punição da Sadia, que já anunciou que recorrerá da decisão, é a prova cabal da existência desta ditadura, sempre acobertada pela mídia hegemônica. Há outros casos conhecidos. A rede estadunidense de supermercados Wal-Mart é uma das mais denunciadas por ações anti-sindicais - no mundo e no Brasil. Presente há dez anos no país, ela já abocanhou várias empresas nacionais: Bom Preço, Hiper Bompreço, Big, Nacional, Maxxi e, mais recentemente, comprou a rede Sonae. Para competir e imperar no mercado, ela paga péssimos salários, desrespeita os direitos trabalhistas e evita qualquer tipo de ação sindical.



''Ela não permite o convívio do trabalhador com os dirigentes sindicais e tenta impedir a sindicalização'', denuncia Lucilene Binsfeld (Tudi), presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs). ''Ela investe pesado para que a Justiça lhe conceda liminares a fim de que os seus empregados trabalhem aos domingos e feriados. Há relatos de trabalhadores que são obrigados a ficar 24 horas à disposição. As metas da PLR e do bancos de horas são impostas, sem qualquer negociação com os sindicatos. São inúmeras as lesões por esforço repetitivo e multiplicam-se os casos de depressão. Há ainda o agravante do assédio moral e sexual, com milhares de ações na Justiça contra a Wal-Mart'', relata Tudi.



Segundo o coordenador do comitê dos trabalhadores da Wal-Mart, Alci Araújo, a rede é famosa por violar os direitos trabalhistas e agredir sindicatos no mundo todo. ''Aqui no Brasil há casos de descumprimento da legislação local, pressão psicológica, excessiva monitoração e práticas intimidatórias''. Ele relata que os funcionários dos caixas são privados do direito de ir ao banheiro durante um turno de quatro horas e há denúncias, inclusive, da existência de cárceres privados na unidade de Osasco. A vigilância é permanente, com câmeras instaladas nas lojas e estacionamentos e forte pressão das chefias. ''Eles vigiam quem entra e quem sai da loja e monitoram se os funcionários se relacionam com os dirigentes sindicais''.



Métodos fascistas da Fiat



Outra empresa famosa pelas agressivas práticas anti-sindicais é a multinacional italiana Fiat. Reportagem publicada na revista Debate Sindical revelou que desde a sua instalação em Betim, Minas Gerais, ''ele deu início a uma campanha rigorosa para desgastar a imagem do sindicato e criar o máximo de obstáculos à sua ação. Trabalhadores sindicalizados são pressionados a se desfiliarem da entidade. Entre os demitidos, por vários motivos, o número dos sindicalizados é absurdamente maior. A montadora também passou a perseguir os dirigentes sindicais dentro da fábrica, expulsando vários deles e coibindo o trabalho sindical dos outros, via pressão sobre os operários para que não conversem com estes durante o expediente''.



''A Fiat inclusive colocou vigilantes desconhecidos, vestidos com uniformes de operário, para circular na fábrica com a missão de delatar simpatizantes do sindicato e, ao mesmo tempo, de difamar a entidade de classe. Os ônibus que transportam funcionários, que antes estacionavam num único local, foram divididos em três portarias e foi impedido o acesso do caminhão de som do sindicato... Ao mesmo tempo em que desenvolvia esta campanha anti-sindical, a Fiat investiu maciçamente em sua propaganda interna'', com a edição de boletins coloridos, premiação dos trabalhadores mais ''disciplinados'', visita dos familiares nos finais de semana, festas de aniversário, batizados e casamento e até comemoração do 1º de Maio.



''A Festa do Trabalhador é realizada no Estádio do Mineirão, sempre com a presença de grandes atrações. Entre outros objetivos, estas atividades têm a óbvia intenção de mostrar ao trabalhador que ele não precisa do sindicato. A Fiat, mesmo não compensando financeiramente o vertiginoso aumento da produtividade, tenta vender a idéia de que é capaz de prover os operários de tudo o que necessitam. A fábrica seria a casa e mesmo a família do trabalhador. Todas estas medidas são acompanhadas por agressiva comunicação interna. Os operários são bombardeados diariamente com mensagens da empresa, que tenta nos envolver afetivamente. O efeito é de uma verdadeira lavagem cerebral'', explicou o operário José Eustáquio.



A truculência de Serra



Sadia, Wal-Mart e Fiat são apenas três exemplos da fúria do patronato contra as organizações sindicais. A situação é ainda mais grave no campo brasileiro, aonde é muito comum o trabalho escravo e a contratação de jagunços para assassinar sindicalistas. Mesmo no setor público, as relações são tensas. Até hoje não foi regulamentado o direito de negociação coletiva do setor, mas o governo Lula já fala em restringir o direito de greve destes trabalhadores. Há poucas semanas, o tucano José Serra, governador de São Paulo, abusou das práticas anti-sindicais ao demitir cinco diretores do Sindicato dos Metroviários em represália à greve em apoio ao veto presidencial da Emenda 3, da precarização do trabalho. O Metrô até usou seu sistema de som das estações e trens para difundir mensagens terroristas, jogando os usuários contra os metroviários.



''A violência contra a organização é crime contra a democracia'', afirma uma campanha nacional da CUT. Através do Observatório Social, ela mantém um sistema de monitoramento de práticas anti-sindicais. São comuns as denúncias de demissões de sindicalistas, de assassinatos de lideranças, de processos judiciais contra entidades, de agressões físicas, de coação de trabalhadores e de constrangimento da sindicalização. Alguns Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs), vinculadas ao Ministério do Trabalho, até reforçaram a fiscalização às empresas. Apesar destas ações, ainda são tímidos os avanços. O combate às práticas anti-sindicais exige uma postura mais ativa do sindicalismo e ousada do governo Lula e do Poder Legislativo.




*Altamiro Borges é jornalista e editor da revista Debate Sindical.
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Postby mends » 03 Jul 2007, 12:10

você não quer que eu responda, quer?

"A Ditadura do Wal Mart"? Justo um dos maiores responsáveis por controle da inflação mundial?
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Postby telles » 03 Jul 2007, 12:39

tgarcia wrote:
''Ela não permite o convívio do trabalhador com os dirigentes sindicais e tenta impedir a sindicalização''


Não sabia que o Wall Mart era um lugar tão legal de se trabalhar! E olha que eu sou "sindicalizado"*





*Me afiliei ao sindicato pra poder usar a colonia de férias.... e só
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Postby tgarcia » 03 Jul 2007, 14:37

eu ainda pago o sindicato dos engenheiros, valor mínimo possível, para não ter desconto de 1 dia de trabalho....

afinal, engenheiro eu sou... :)
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Postby telles » 03 Jul 2007, 18:30

Na boa, já vai tarde. Esse cara é louco, e tem gente que delira com ele aqui... queria um igualzinho para o Bananão...

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 96341.jhtm
Chávez dá três meses ao Congresso do Brasil para ratificar adesão a Mercosul


Caracas, 3 jul (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou hoje que, se nos próximos três meses, o Congresso do Brasil não ratificar o processo de adesão de seu país ao Mercosul, preparará "a solicitação de retirada" do bloco.

Em um discurso televisionado, Chávez reiterou que a Venezuela quer outro sistema de integração na América do Sul. Ele voltou a responsabilizar alguns setores do Congresso brasileiro pelo atraso no processo de ratificação da entrada de seu país no Mercosul.

"Vamos esperar até setembro. Não esperaremos mais, porque os Congressos do Brasil e do Paraguai não têm razão política nem moral para não aprovar nossa entrada. Se não o fizerem, vamos nos retirar até que haja novas condições", disse Chávez.

O presidente afirmou que a oposição do Brasil ao ingresso da Venezuela se deve ao desejo dos empresários brasileiros de eliminar as proteções aos produtores venezuelanos.

"Empresários venezuelanos, não vou deixá-los desamparados diante de ninguém, nem diante do Brasil, nem diante dos Estados Unidos, nem diante da Europa, nem diante do Irã, nem diante de ninguém", prometeu o governante.

Além disso, advertiu os empresários brasileiros que, se a Venezuela não entrar no Mercosul, eles têm muito mais a perder do que os venezuelanos.

Chávez ilustrou a afirmação com números sobre o crescimento das exportações brasileiras à Venezuela nos últimos anos, passando de US$ 539 milhões em 2003 a US$ 2,973 bilhões em 2006.

Ele destacou que os Congressos da Argentina e do Uruguai já aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul.

Por outro lado, qualificou de "impertinentes" as declarações do chanceler brasileiro, Celso Amorim, que disse que a Venezuela deveria se desculpar com o Congresso brasileiro para que a aprovação do ingresso fosse agilizada.

"A Venezuela não tem nada por que se desculpar. É o Congresso do Brasil que deve se desculpar por se imiscuir nos assuntos internos da Venezuela", afirmou Chávez.

A polêmica começou quando os congressistas brasileiros criticaram a decisão da Venezuela de não renovar a concessão de transmissão da rede "Radio Caracas de Televisión" ("RCTV"). Em seguida, Chávez respondeu chamando-os de "papagaios" que repetem as palavras de ordem de Washington.

"Se o Brasil insistir em que a Venezuela tem que se desculpar, não entraremos (no Mercosul). Não estamos desesperados para entrar no Mercosul, e menos ainda quando sentimos que ali não há muita vontade de mudar", disse o governante.

"Se queremos a integração, é preciso mudar os paradigmas do capitalismo selvagem", disse Chávez, em alusão à suposta pretensão dos empresários brasileiros de impor suas condições ao resto dos membros do Mercosul, especialmente aos mais debilitados.

"Se nos pedirem que nos suicidemos e abramos nossa economia, não vamos fazê-lo, nem com o Mercosul, nem com a CAN (Comunidade Andina), nem com a Europa, nem com ninguém. Temos o dever de levantar nossa economia", defendeu o governante venezuelano.
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Postby mends » 20 Aug 2007, 09:52

Pra "reativar" o tópico...excerto de um post do RA, modificado por mim, explicando claramente o que é essa chaga:

O que pensa um esquerdista do miolo mole?

O socialismo é a plena liberdade. E só não vê quem está submetido a alguma forma de opressão que o leva a ter uma falsa consciência, ditada pela ideologia burguesa. Combatida essa ideologia — que vem a ser o “Mal” —, então a pessoa é livre pode escolher: para os esquerdistas, ela escolhe o socialismo.

E se não escolhe? Então é porque ainda não está livre. E se, no limite, continua a não escolher, não está "pronto", e deve ser sacrificado, pelo bem do "Povo".

Socialismo é religião, e a PIOR DELAS. É a tradução da palavra OPRESSÃO.
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Postby Danilo » 08 Sep 2007, 17:25

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Postby mends » 12 Sep 2007, 17:37

Plebiscito da Vale, Re-re-eleição do Mula, potrésto na Paulista. So me resta citar Olavo de Carvalho:

"o comunismo, tendo matado mais gente que duas guerras mundiais somadas a todos os terremotos e epidemias do século (e mais às vítimas de todas as ditaduras direitistas), tinha constituído, nada mais, nada menos, o acontecimento mais mortífero da história universal, estando abaixo da racionalidade dos símios superiores a sugestão de que valesse a pena tentar a experiência de novo, e sendo menos insensato propor uma reprise da Peste Negra ou das invasões mongóis."
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