América Latina

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Sossega Chávez

Postby Danilo » 15 Dec 2007, 15:42

Câmara da Colômbia manda novo 'cala-boca' a Chávez

A Câmara de Representantes da Colômbia exigiu que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contenha os constantes ataques que vem fazendo contra o mandatário Alvaro Uribe, depois da suspensão da intervenção do venezuelano na negociação com os rebeldes das Farc.

Foi mais um "cala-boca" ouvido por Chávez, depois do rei Juan Carlos, da Espanha, que durante a Cúpula Ibero-Americana, no mês passado, no Chile, mandou o venezuelano se calar.

"Esperamos que o senhor presidente Hugo Chávez pare com os constantes ataques contra o povo colombiano e ao mesmo tempo o exortamos para que suas declarações se tornem construtivas, em prol das relações binacionais, e que ele não continue agredindo o chefe de Estado da República da Colômbia", disse a moção aprovada na quinta-feira.

As relações entre Colômbia e Venezuela estão em seu pior momento em anos, depois de Chávez ter chamado Uribe de mentiroso. Os ataques começaram quando Uribe tirou Chávez da mediação das negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que visavam à libertação de um grupo de reféns.

Chávez foi retirado das negociações por ter entrado em contato com o comandante do Exército da Colômbia sem consultar Uribe. Entre os reféns está a ex-presidenciável Ingrid Betancourt, sequestrada durante a campanha, há quase cinco anos.

Depois de uma forte reação contra Chávez, Uribe vem se mantendo discreto. Uribe é forte aliado dos Estados Unidos, os maiores adversários de Chávez.

(fonte: estadao.com.br/internacional)
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Postby mends » 21 Dec 2007, 09:30

Lula e a defesa politicamente delinqüente de Evo e Chávez
Leiam o que Gabriela Guerreiro, da Folha Online, conseguiu anotar “de cabeça” da fala de Lolovsky Apedeutakoba. Ela deve ter melhorado um pouco o original, já que Franklinstein proibia anotações (ver abaixo). Vamos lá. Volto em seguida:

Após o acordo com a Bolívia para o retorno dos investimentos da Petrobras no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu nesta quinta-feira em defesa do colega Evo Morales. Lula disse que o presidente boliviano é "vítima de muito preconceito", mas será reconhecido se implementar políticas que favoreçam a população do país vizinho.

"Quando o Evo era deputado, não podia andar na rua porque era cuspido pelos brancos. Um país onde 90% [da população] é índio, não pode ter um governante de olho verde que fala inglês", disse Lula. Segundo o presidente, se as políticas sociais de Morales derem certo "até alguns de classe média vão aderir ao governo".

Lula admitiu que o acordo com Morales para a retomada de investimentos no país não foi fácil. "Eu disse para o Evo que ia ser muito ruim para as relações Bolívia e Brasil, para mim e para você, não ter acordo", afirmou.

A reaproximação entre a Petrobras e a Bolívia ocorreu um ano e sete meses após desacertos que começaram com o anúncio da nacionalização das reservas de gás no país vizinho, em maio de 2006. No auge da crise, instalações da Petrobras foram ocupadas por tropas do Exército boliviano. A estatal ameaçou não investir mais no país.

Chávez
Além dos elogios a Morales, Lula também saiu em defesa do presidente Hugo Chávez (Venezuela). Segundo o presidente brasileiro, "é muito fácil" negociar com Chávez porque o venezuelano tem "vontade política" muito grande em relação à América do Sul. "O problema é que muitas vezes [a Venezuela] vai na plutocracia [sistema político em que o poder é exercido pelos mais ricos] dos poderes", afirmou.

O presidente disse estar otimista com o crescimento do Mercosul ao afirmar que o último encontro dos presidentes do bloco --ocorrido no início desta semana-- foi a "melhor dos últimos tempos". "A gente não vai deixar os outros colocarem defeito nos nossos filhos. Pode [o Mercosul] não ser a criança mais bonita, mas é nossa", defendeu.

Imprevisto
Lula admitiu que ficou "com muito medo" quando o ministro Tarso Genro (Justiça) teve um mal-estar na Bolívia, durante cerimônia com a presença de Morales.

O presidente disse que, no momento em que Tarso desmaiou, pensou que o ministro tivesse morrido. Por isso, confessou que dormiu com a porta do quarto aberta e as luzes acesas no hotel em que estava hospedado --uma vez que é comum estrangeiros sentirem mal-estar provocado pela altitude boliviana.

Tarso desmaiou no ato de relançamento de um corredor interoceânico comandado por Lula e Morales. Ao retornar ao Brasil, Tarso fez exames cardiológicos e de rotina para checar sua saúde.

Voltei
Afirmar que alguém de olho verde e que fale inglês não pode ser presidente da Bolívia ou de que qualquer país da América Latina é, nesta ordem, estupidez, preconceito (de origem racial) e apologia da ignorância. De fato, se Lula dominasse a língua inglesa, isso não significa que não pudesse falar bobagem em ao menos dois idiomas. Comecemos do princípio: o libertador Simon Bolívar era um branco aristocrata, de origem européia — basca, para ser mais preciso. Nem a iconografia laudatória e de “resistência” lhe nega tais características.

Evo enfrenta dificuldades na Bolívia porque é candidato a ditador, não porque tem origem indígena. Só origem. Vive como qualquer nababo ocidental. A exemplo de Lula. Evo é tão “índio” quanto Lula é “metalúrgico”. Trata-se apenas de uma forma de identificação política que pretende ser usada para silenciar o debate. Um teria a legitimidade garantida pela maioria racial; o outro, pela maioria de classe. Ambos gostariam, por isso, de ter licenças especiais para fazer suas próprias leis. Evo avança na desordem institucional porque pode; Lula só não avança porque não pode.

A defesa que Lula faz de Chávez é pura delinqüência política. Para quem não entendeu o que ele disse ao afirmar que Chávez, “às vezes, vai na plutocracia”, eu explico: quis dizer que os problemas enfrentados pelo ditador venezuelano decorrem de uma virtude: o enfrentamento dos interesses estabelecidos. MENTIRA! As dificuldades do bufão decorrem do fato de ele solapar a democracia e as instituições. Depois de ter arrancado de uma Assembléia servil a tal “Lei Habilitante”, que lhe permite governar como ditador, tentou a reeleição sem limites. Dispenso-me aqui de caracterizar a marcha batida da Venezuela rumo ao caos. Vocês encontram as devidas informações em qualquer site decente.

Não obstante, eis Lula, o fiador de ditaduras e de crises, de Evo e de Chávez. O grande erro, reitero, que cometem mesmo alguns analistas sérios, com o endosso do Departamento de Estado, dos EUA, está em ver contradições na trinca Lula-Chávez-Evo. Não há. Existem apenas diferenças. Cada um deles está sempre testando e ultrapassando o limite do que permitem as instituições. A nossa sorte é que, para desgosto de Lula, ele herdou um país organizado. Os outros dois, como candidatos a ditadores, foram mais afortunados do que Apedeutakoba: cada um deles pegou o seu respectivo em frangalhos.



Por Reinaldo Azevedo
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Farc, Venezuela e narcotráfico

Postby Danilo » 11 Feb 2008, 14:32

Farc usam Venezuela para exportar cocaína para Europa e EUA
Ex-guerrilheiros e diplomatas revelam papel do governo Chávez na rota internacional do tráfico da guerrilha colombiana

Alguns combatentes desertam das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) porque se sentem traídos pelos líderes, desmoralizados por uma sensação de que os ideais que primeiro inspiraram o grupo guerrilheiro foram substituídos pelo capitalismo selvagem do tráfico de drogas. Outros saem para ficar com a família ou quando percebem que, se não o fizerem, morrerão. É o caso de Rafael, que desertou em setembro, depois de 18 meses operando numa base das Farc na vizinha Venezuela.

A lógica da decisão de Rafael (não é este seu verdadeiro nome) parece, a princípio, perversa. Hoje ele está de volta à Colômbia, onde, como desertor da guerrilha, passará o resto da vida sob a ameaça permanente por parte dos antigos companheiros. A Venezuela, por outro lado, deveria ser um lugar seguro para um guerrilheiro das Farc, pois o presidente Hugo Chávez anunciou publicamente seu apoio político ao grupo e o Exército colombiano não parece propenso a cair na tentação de cruzar a fronteira.

“Tudo isso é verdade”, diz Rafael. “O Exército colombiano não cruza a fronteira e os guerrilheiros têm um pacto de não-agressão com os militares venezuelanos. O governo venezuelano deixa as Farc operarem livremente porque ambos têm os mesmos ideais esquerdistas e porque as Farc subornam seu pessoal.” Então, do que ele fugiu? “Das batalhas contra outras guerrilhas, para saber quem controla as rotas do tráfico de cocaína”, diz Rafael, um dos 2.400 guerrilheiros que abandonaram as Farc em 2007. “Há muito dinheiro em jogo no controle da fronteira pela qual as drogas chegam da Colômbia, e a rota mais segura para enviá-la à Europa é a Venezuela.”

As Farc se distanciaram das raízes esquerdistas revolucionárias e agora são chamadas, na Colômbia e em outros países, de narcoguerrilha. Empurrado para as áreas fronteiriças, o grupo torna-se cada vez mais irrelevante em termos políticos e militares, graças aos esforços do presidente Álvaro Uribe e dos EUA, que já injetaram milhões de dólares no país.

No entanto, o impacto das Farc é ambíguo: suas chances de lançar uma insurreição esquerdista são nulas; mas o grupo parece capaz de sobreviver graças às receitas do seqüestro, da extorsão e da cocaína. Ajudando em sua sobrevivência e prosperidade está o amigo e vizinho Chávez, que procurou ganhar crédito internacional ao mediar a libertação de duas reféns. Mas não denunciou as Farc por manter 44 pessoas como reféns “políticos”.

Rafael e outros três desertores das Farc revelaram detalhes sobre os laços entre o grupo guerrilheiro e a Venezuela, particularmente a cooperação no tráfico. Funcionários de alto escalão de segurança, inteligência e diplomacia de cinco países confirmaram que as Farc e funcionários do Estado venezuelano operam em conjunto no terreno onde atividades militares e de narcotráfico coincidem.

(texto completo em estadao.com.br)
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Re: América Latina

Postby mends » 12 Feb 2008, 08:29

Asset Freeze Points to Woes
At Venezuela's PdVSA
State Oil Company
Faces Host of Issues
And Lower Output
By RAUL GALLEGOS
February 12, 2008; Page A13B

CARACAS, Venezuela -- A court-ordered freeze on $12 billion in assets of Venezuela's state oil company likely signals larger problems ahead for Petroleos de Venezuela.

The freeze, sought by Exxon Mobil Corp., represents another challenge to the 33-year-old company, known as PdVSA, since President Hugo Chávez took power nine years ago. Under Mr. Chávez, PdVSA has lost thousands of qualified personnel, sacrificed investment for social spending and seen its meritocracy replaced by politicization of workers. Industry estimates put Venezuela's oil production about 25% below the government's figures.

Now, PdVSA's high-profile face-off with the world's largest publicly traded Western oil company is a signal to investors and potential PdVSA partners that the Andean country's oil company has yet another nagging problem to deal with.

"For the market this means that the probability of Exxon winning an arbitration against PdVSA is high," said Alberto Ramos, an analyst with Goldman Sachs in New York.

Exxon's move drew an angry response from President Chávez over the weekend. "Exxon Mobil is an imperialist bandit," Mr. Chávez said Sunday during his radio and television show. "If [Exxon] really freezes us...if you hurt us...We won't send any oil to the United States."

Mr. Chávez has threatened to shut off the oil flow to the U.S. in the past but has never taken action. Still, his words contributed to market unease that sent oil prices above $93 a barrel yesterday.

Few believe the president will cut off the Andean country's main business partner, especially since most of the refineries outside Venezuela capable of processing its extra-heavy crude are on U.S. soil.

Exxon and ConocoPhillips, also of the U.S., have filed for arbitration against PdVSA, seeking compensation for the assets that Venezuela nationalized last year. Exxon recently secured court orders to freeze more than $12 billion in PdVSA assets as a preventive measure pending settlement of the arbitration. PdVSA has vowed to appeal the decision.

Last summer, PdVSA took majority stakes in four heavy-oil ventures in the Orinoco oil region, the crown jewel of Venezuela's oil real estate. The state offered foreign partners the option of remaining as minority partners in the ventures, or walking away.

Exxon and Conoco refused the new terms, but France's Total SA and Norway's StatoilHydro ASA opted to stay. PdVSA has already agreed to pay Total and Statoil for their reduced stakes, though the compensation falls far below market value.

Meanwhile, Mr. Chávez is pushing PdVSA to expand into businesses far from its focus. He has asked PdVSA to establish an oil-services unit, a household gas-supply company and even a food-distribution arm responsible for solving Venezuela's chronic food shortages.

For those who follow the company closely, this means PdVSA may devote more money to social programs than it will on oil investment. The company's latest public figures show PdVSA spent $13.8 billion on social programs in 2006, more than twice the $5.8 billion set aside for capital expenditure. Analysts estimate that PdVSA needed roughly $6 billion to keep production stable.

Social spending has forced Venezuela to tap the international capital markets for needed investment capital. Last year, the company issued $7.5 billion in bonds and secured other loans, but many believe any future debt sales could become pricier for Venezuela if the spat with Exxon escalates.

"The Exxon freeze reminds people there are liabilities that will materialize down the road," said Goldman's Mr. Ramos. In his view, the market could charge a premium when PdVSA seeks additional funding.

More expensive financing and costlier oil services could further squeeze PdVSA's ability to keep output stable. PdVSA says it produces 3.2 million barrels of crude a day, but the Organization of Petroleum Exporting Countries and other industry associations put its production closer to 2.4 million barrels a day.

PdVSA officials say the company is on track to raise production, but its latest moves appear to reflect concern about its production capacity.

In recent days PdVSA has struck new agreements with Total, Statoil and Royal Dutch Shell PLC in a bid to expand production in mature fields across the country. Still, PdVSA has problems with aging oil infrastructure, and continues to struggle to secure needed oil rigs.

Orinoco river belt production at the four oil ventures nationalized last year is nearing its 600,000 maximum capacity, meaning Venezuela has little room to maneuver if it wants to bring production to its targeted 5.8 million barrels a day by 2013.

Under the circumstances "PdVSA's production goals are not realistic," said Mazhar Al-Shereidah, an oil economics professor at the Universidad Central de Venezuela. "Reaching that goal is impossible."

Write to Raul Gallegos at raul.gallegos@dowjones.com
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Fidel Castro deixa o poder

Postby Danilo » 20 Feb 2008, 01:22

Fidel Castro deixa o poder após comandar Cuba por 49 anos

O ditador Fidel Castro, 81, anunciou nesta terça-feira sua renúncia. Fidel, que não aparece em público desde que foi submetido a uma cirurgia intestinal, em 2006, disse em artigo que não aceitará cumprir um novo mandato na Presidência após a reunião do Parlamento cubano, prevista para o próximo domingo. A renúncia abre caminho para que seu irmão, Raúl Castro, 76, implemente reformas no país.

O subsecretário de Estado americano, John Negroponte, disse nesta terça-feira não acreditar que a suspensão do embargo imposto pelos Estados Unidos a Cuba aconteça em breve. Em declarações à imprensa por ocasião da renúncia de Fidel Castro, Negroponte disse que a suspensão não será imediata.

(fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4039.shtml e http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3902.shtml)
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Re: América Latina

Postby mends » 20 Feb 2008, 09:06

Deveria ter morrido. :mad:
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Re: América Latina

Postby mends » 20 Feb 2008, 09:07

Como sempre, o Tio Rei diz na lata e no alvo.

Coma Andante, sim! E o PCC eletrônico fica em outro endereço
Um monte de gente nervosinha porque tratei Fidel de “Coma Andante”, classificando-o de assassino e facínora. Também já apareceram os defensores da múmia esclerosada (?) Oscar Niemeyer. Ele que vá projetar mais prédios oficiais e pare de falar besteira; ele que aproveite a autoridade dos seus 100 anos para falar contra a ditadura, em vez de se comportar como um adolescente comunista frívolo.

Facínora, sim. Em números relativos (a população de Cuba), Fidel foi o maior assassino da América Latina no século passado. Não é só individualmente um bandido; é também partidário de uma ideologia que faz do homicídio em massa um instrumento de luta política e de purificação da sociedade. Não é de hoje que desconfio de sua sanidade mental, com seu misto de megalomania e paranóia.

Já dei uma olhada dos jornais. Com uma exceção aqui e outra ali, boa parte poderia sair no Granma, o veículo oficial do Partido Comunista Cubano. Vejo que prevalece aquela tolice de recuperá-lo como figura ambígua. Ainda que a educação e a saúde em Cuba fossem exemplares, o que é mentira, quem aceitou perder a liberdade para ter aquele tipo de igualdade?

Fim de papo. No meu blog, o Coma Andante é o homicida facinoroso, amigo do outro Porco Fedorento. E é inútil defendê-los aqui porque corto os comentários com o prazer com que chutaria o traseiro de aliados de assassinos. O PCC eletrônico fica em outro endereço.
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Re: Fidel Castro deixa o poder

Postby Danilo » 25 Feb 2008, 01:15

Raúl Castro é escolhido presidente de Cuba

Raúl Castro foi escolhido presidente de Cuba neste domingo e, em seu primeiro discurso, prometeu reduzir a estrutura do Estado, melhorias na economia e continuidade política. Em um dos principais trechos de seu pronunciamento, prometeu como medida a ser tomada a partir da próxima semana eliminar o "excesso de proibições que já não têm sentido". O general substitui seu irmão, Fidel Castro, que continuará como chefe do Partido Comunista, o único legalizado na ilha.

O trecho acima foi tirado do noticias.uol.com.br. Enquanto isso na Carta Capital...

Fidel Castro e o golpe de 1964

Mesmo ditaduras nascidas de revoluções populares e orientadas à esquerda tornam-se de certa forma de direita, pela economia dirigida pela burocracia estatal e a repressão feroz das idéias e dos espíritos contrários. A ditadura verde-amarela foi medíocre nos conteúdos e daninha nos resultados, ao contrário de Fidel, personagem histórica imponente, uma das maiores do século passado.
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Re: Fidel Castro deixa o poder

Postby mends » 25 Feb 2008, 09:57

PELAMORDEDEUS, tira essa imbecilidade daí de cima!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mesmo ditaduras nascidas de revoluções populares e orientadas à esquerda tornam-se de certa forma de direita, pela economia dirigida pela burocracia estatal e a repressão feroz das idéias e dos espíritos contrários.


É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO!!!!!!!!! A ECONOMIA CENTRALIZADA NO ESTADO É UM DOS EPÍTOMES DA ESQUERDA!!!

A ditadura verde-amarela foi medíocre nos conteúdos e daninha nos resultados, ao contrário de Fidel, personagem histórica imponente, uma das maiores do século passado.


ISSO É VERDADE. MATOU 730 VEZES MENOS.

Mario Sabino, em 2003:

Apesar de você, Fidel,...

...e de seus amigos intelectuais e artistas, amanhã há de ser outro dia para Cuba

Intelectuais e artistas deveriam ser defensores intransigentes da liberdade de opinião, de expressão, de associação e de tudo o mais que compõe o cardápio básico dos direitos humanos. Mas, desde que tomou o poder em Cuba, em 1959, no que se convencionou chamar de "revolução cubana", o ditador Fidel Castro conseguiu fraturar essa lógica de extração iluminista. Maroto e dissimulado, ele vende a idéia de que tem o direito de perseguir, prender, torturar e matar seus opositores, para manter a pureza do regime socialista e sua ilha fora do alcance dos cavilosos imperialistas ianques. Essa conversa fiada, que remonta ao período da Guerra Fria e hoje mais parece enredo de opereta, continua a ser comprada por escritores, músicos e similares de diferentes latitudes. Há três motivos básicos que lhes obnubilam o juízo. Antes de mais nada, o antiamericanismo puro e simples, um fenômeno de idiotia generalizada que faz muita gente boa acreditar que George W. Bush é igual a Adolf Hitler e que Osama bin Laden é o vingador dos pobres e oprimidos. Em segundo lugar, a nostalgia esquerdista que insiste em reerguer em sonho o Muro de Berlim. E, por último, mas não menos importante, o próprio fascínio exercido pela figura de Fidel Castro – uma espécie de paizão castrador que habita o inconsciente dos coraçõezinhos comunistas.

Depois que Fidel mandou para o paredón três coitados que seqüestraram uma lancha para tentar fugir de Cuba e condenou a penas de prisão elevadíssimas 75 pessoas que esboçavam uma oposição moderada ao regime, entre defensores dos direitos humanos, economistas e jornalistas, uma parte da intelectualidade e do meio artístico que apoiava o ditador finalmente resolveu debandar. O primeiro a romper, e de maneira bastante vistosa, foi o escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura e comunista empedernido. Na semana passada, mais de cinqüenta artistas e intelectuais, na maioria espanhóis, também fizeram o mesmo, por meio de um manifesto. Entre eles, o cineasta Pedro Almodóvar e o cantor brasileiro Caetano Veloso. "As injustiças e os crimes contra a humanidade têm de ser denunciados, venham de onde vierem e cometidos por quem quer que seja. Mantemos nossa solidariedade com o povo cubano, que sobrevive dentro e fora da ilha, mas não com quem já usurpou por tempo demais sua representação e sua voz", dizia o manifesto.

Fidel, a raposa vermelha, não demorou a articular uma reação. Em seu discurso no Dia do Trabalho, disse que os intelectuais que protestaram "sofrerão um arrependimento infinito, pois perceberão que suas declarações foram manipuladas pelos agressores para justificar um ataque militar a Cuba". Além disso, maquinou um manifesto de 160 intelectuais e artistas em favor do regime cubano. Entre os que o assinaram, estão o ator americano Danny Glover, a escritora sul-africana Nadine Gordimer e o escritor colombiano Gabriel García Márquez. Este último, cobrado pela autora americana Susan Sontag (de esquerda) pelo silêncio em relação às execuções promovidas por Fidel, afirmara dias antes que era "contra a pena de morte, em qualquer lugar, motivo ou circunstância". Mas, depois de tomar um pito do ditador cubano, voltou atrás, dizendo que sua declaração havia sido "manipulada".

Aos cubanos condenados à prisão e aos parentes e amigos dos que foram executados, restam apenas dois caminhos. Se forem religiosos, pedir a Deus que livre a sua ilha quanto antes do flagelo castrista. Mas não vale a pena pedir nada ao Deus do brasileiro Frei Betto, amigão do peito de Fidel. O Deus de Frei Betto zela pelo ditador que já fuzilou 17.000 pessoas, e é capaz de levar para o paraíso também o mau ladrão, desde que este renuncie ao neoliberalismo. O outro caminho para os desesperados é esperar o tempo passar na janela, enquanto assobiam o samba Apesar de Você, de Chico Buarque, notório simpatizante do regime cubano. Aquele que diz "apesar de você, amanhã há de ser outro dia". Os versos da música, para quem não lembra, foram feitos por Chico para espicaçar a ditadura militar brasileira. Como não se manifestou sobre os últimos acontecimentos em Cuba, é de presumir que Chico Buarque ache que ditadura de esquerda é melhor do que ditadura de direita.

É uma idéia bastante comum, essa, de que ditaduras de esquerda são males menores do que as de direita. Sobrevive mesmo depois que foram revelados os crimes de Stalin, Mao e caterva. O raciocínio por trás disso é que é possível separar a essência dos regimes socialistas (que seria boa e justa) daquilo que é qualificado de "desvio" (as execuções, a censura, o terror). Trata-se de um equívoco monstruoso, visto que, na realidade, é impossível operar tal separação. Como não admite oposição nem alternância de poder, o socialismo marxista será sempre totalitário. E totalitarismo, não importa se de direita ou de esquerda, é essencialmente danoso. Para que não pairem dúvidas a respeito do que seja o regime de Fidel, utilize-se uma das definições de totalitarismo presente no Dicionário de Política, organizado pelo pensador italiano Norberto Bobbio. O regime totalitário, está lá no verbete dedicado ao tema, é resultado da união de seis pontos:

- uma ideologia oficial que abrange todos os aspectos da atividade e da existência do homem e que critica, de modo radical, o estado atual das coisas e que dirige a luta pela sua transformação
- um partido único de massa dirigido por um ditador e que se mistura com a burocracia do Estado
- um sistema de terrorismo policial
- o monopólio da direção de todos os meios de comunicação de massa
- o monopólio de todos os instrumentos de luta armada
- o controle e direção central de toda a economia.

Pois é, companheiros.
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Re: Fidel Castro deixa o poder

Postby Danilo » 25 Feb 2008, 12:41

mends wrote:PELAMORDEDEUS, tira essa imbecilidade daí de cima!!!!!!!!!!!!!!!!!


Hihihi... só de provocação. :P
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FAC bombardeando as FARC

Postby Danilo » 02 Mar 2008, 18:17

Aviones brasileños 'Supertucano' fueron clave en misión contra 'Raúl Reyes

El avión brasileño 'Supertucano', de una nueva flotilla adquirida por la Fuerza Aérea Colombiana (FAC), fue clave en la misión militar en la que murió el sábado el portavoz y 'número dos' de las FARC, 'Raúl Reyes', según detalles de la operación conocidos hoy. La compra de los 'Supertucano' empleados en la operación 'Fénix' fue contratada a mediados de 2005 con la Empresa Brasileña de Aeronáutica (Embraer), y costaron 154 millones de euros.
:sport:
(texto completo em http://www.lahora.com.ec/frontEnd/main.php?idSeccion=688903)

Chávez diz que morte de número 2 das Farc foi ato 'covarde'

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou neste domingo, 2, que dez batalhões de tanques fossem deslocado para a fronteira com a Colômbia e afirmou que a Embaixada da Venezuela em Bogotá será fechada. Chávez ainda afirmou que a morte do número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, foi um "assassinato covarde" e ainda acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de criminoso.

Raúl Reyes, considerado o número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi morto no sábado em território equatoriano, perto da fronteira com o Estado colombiano de Putumayo, no sul do país. "Ninguém foi morto em combate, foi um assassinato covarde, todo friamente preparado", disse o chefe de governo venezuelano durante o seu programa dominical "Alô Presidente!", transmitido pela televisão estatal.

Mais cedo, Chávez afirmou que uma guerra poderá ser iniciada entre os vizinhos da América do Sul se forças militares da Colômbia cruzarem o território venezuelano. "Não pense em fazer isso aqui, porque seria muito grave, seria motivo de guerra", disse Chávez. Para Chávez, Uribe "é um lacaio, um mentiroso, pode ser chefe de um narcogoverno, mas não presidente de um país". Ele ainda assinalou que a verdadeira versão sobre a operação que matou Reyes e outros 16 guerrilheiros é que eles foram mortos enquanto dormiam. "Uribe faz o que o presidente (George W. Bush) o manda fazer".

A pedido de uma participante do seu programa de rádio e televisão, o chefe de Estado Venezuelano ofereceu um minuto de silêncio ao porta-voz internacional das Farc morto. "Rendemos tributo a um verdadeiro revolucionário que foi Raúl Reyes". :blink:

O presidente do Equador, Rafael Correa, já havia afirmado que os guerrilheiros teriam sido "bombardeados e massacrados enquanto dormiam", com o uso de tecnologia de ponta com a colaboração de potências estrangeiras. Ele qualificou a invasão do Exército colombiano como uma "verdadeira bofetada na relação civilizada que devem ter países irmãos, fronteiriços".

Segundo o Ministério da Defesa colombiano, o comandante das Farc estava em um acampamento localizado a 1.800 metros da fronteira colombiana com o Equador. Em um ataque aéreo lançado desde a Colômbia, Reyes foi morto com outros 16 guerrilheiros. Na ação, também morreu 1 soldado colombiano. O governo do Equador anunciou neste domingo a retirada de seu embaixador na Colômbia, Francisco Suéscum, após a "transgressão dos princípios de soberania e integridade territorial" por parte das Forças Armadas colombianas, ao incursionar em solo equatoriano.

(original em http://www.estadao.com.br/internacional/not_int133639,0.htm)
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Re: América Latina

Postby mends » 02 Mar 2008, 18:39

quando o Bush vai finalmente ordenar a morte desse louco, ele sim, narco-terrorista, porque apoiados de narco-terroristas??
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FAC bombardeando as FARC

Postby Danilo » 03 Mar 2008, 01:08

Equador expulsa embaixador da Colômbia

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou na noite deste domingo a "expulsão imediata" do embaixador da Colômbia em Quito, Carlos Holguín, após a retirada de seu embaixador em Bogotá, Francisco Suéscum, e solicitou uma reunião urgente da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Comunidade Andina de Nações (CAN) para tratar do ataque colombiano ao território equatoriano.

Em cadeia nacional de televisão, Correa informou que tinha ordenado a "mobilização de tropas" na fronteira com a Colômbia e exigiu do governo do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, não só desculpas, mas "compromissos firmes de respeito ao Equador".

O governo colombiano vai pedir desculpas ao Equador pela ação militar em território equatoriano, afirmou neste domingo à agência de notícias France Presse o porta-voz presidencial da Colômbia, César Mauricio Velásquez. "Na nota, de três pontos, o governo colombiano pede desculpas ao governo equatoriano por ter sido obrigado a entrar em seu território", explicou Velásquez. Segundo o funcionário, o comunicado referente à operação militar que terminou com a morte de Reyes foi redigido por um conselho extraordinário de ministros que se reuniu na Casa presidencial.

Mais cedo neste domingo, o governo colombiano afirmou que não violou a soberania equatoriana na operação militar, considerada por Quito a "pior agressão" a seu país por parte de Bogotá. Em uma breve resposta à nota de protesto transmitida no sábado a Bogotá pelo presidente equatoriano Rafael Correa, o Ministério das Relações Exteriores havia afirmado que "a Colômbia não violou a soberania, mas atuou de acordo com o princípio de legítima defesa".

"Os terroristas, entre eles Raúl Reyes, tinham o costume de cometer assassinatos na Colômbia e de invadir o território dos países vizinhos para refugiar-se", acrescentou a Chancelaria, que anunciou uma resposta mais ampla ao Equador junto ao Ministério da Defesa.

(fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7870.shtml)
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Re: América Latina

Postby mends » 03 Mar 2008, 08:30

Os terroristas e a caricatura. Ah, sim: O governo do Equador vinha colaborando com os terroristas
As Farc são parte da Internacional do Terror que opera hoje na América Latina. Ela junta duas drogas: o “socialismo”, de que são entusiastas os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Corrêa (Equador) e Evo Morales (Bolívia), e a cocaína dos narcoterroristas. Toda essa gente está submetida a uma orientação política, que lhe é dada pelo Foro de São Paulo, fundado por Lula e Fidel Castro, integrado por movimentos e partidos de esquerda do continente. Ali têm assento, vejam vocês, tanto as Farc de Raúl Reyes, o pançudo morto, como o PT. Sim, o PT. O silêncio cúmplice de parte da imprensa brasileira é uma vergonha que grita.

A loucura da canalha narcocomunista acaba de produzir mais um capítulo. Na operação das forças colombianas que resultou na morte de Reyes, foram apreendidos três computadores que deixam claro a colaboração entre as Farc e o governo equatoriano. É isto mesmo que vocês leram: Rafael Correa, que se faz agora de agravado, colaborava com os narcoterroristas. O principal contato é Gustavo Larrea, ministro do Interior do Equador. Num dos documentos, fala-se da disposição do governo do país de ajudar efetivamente os bandidos na área de fronteira ocupada pela guerrilha; em outro, o próprio Reyes informa que "Larrea, em nome do presidente Correa, tem interesse em oficializar suas relações com as Farc”.

O governo do Equador, ora, ora, nega tais relações. É mesmo? Correa foi à TV, chamou o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de "mentiroso" e acusou a violação de território. Deslocou soldados para a fronteira e classificou a ação de ato de guerra. É mesmo? Não seria também um “ato de guerra” abrigar terroristas que atacam o vizinho? O aspecto mais patético da fala do delinqüente equatoriano é a afirmação de que os terroristas mortos estavam de pijama. Como se vê, a tranqüilidade era tal, não é?, que eles podiam se despir daqueles uniformes de camuflagem para vestir, sei lá eu, ceroulas de bolinhas. A idéia de que o pançudo, seqüestrador e assassino morreu vestindo uma ceroula de bolinhas deve alimentar o nosso senso de justiça contra esses homicidas.

O cerco de que o presidente Uribe é vítima é de uma canalhice formidável. Recomendam-lhe prudência. Mais: é tratado com visível má vontade, como se demonstrasse intransigência ao não ceder às chantagens do terror. Tem de suportar as censuras de “estadistas” como o também “forista” Daniel Ortega, aquele das orelhas grandes e idéias curtas. “As orelhas do outro agora são uma categoria política, Reinaldo?” Não! São uma caricatura, assim como a ceroula e bolinhas do pançudo ou os arroubos do Beiçola de Caracas.

Deus do céu! Estamos num teatro de horrores. Forças comprovadamente terroristas são tratadas por governos latino-americanos e por pelo menos um europeu — o da França — como um grupo com o qual se pode dialogar e negociar.

Uribe fez bem. Ao abrigar terroristas, fornecer-lhes apoio e manter com eles um “entendimento”, quem declarou guerra à Colômbia foi o Equador. É isto mesmo: é para buscar os facínoras onde eles estiverem. Com suas ceroulas de bolinhas.


Por Reinaldo Azevedo
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FAC bombardeando as FARC

Postby Danilo » 04 Mar 2008, 14:39

Farc tentavam obter material radioativo, diz Colômbia

O vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos Calderón, acaba de anunciar em discurso na ONU que as Farc estariam com a intenção de obter material radioativo. "A idéia de ter um grupo terrorista com material radioativo é de deixar qualquer um preocupado", afirmou Santos. O ministro da Justiça do Equador, Gustavo Jalkh, afirmou que achava improvável que um bombardeio pudesse matar soldados e destruir um acampamento, mas que dois computadores fossem preservados.

Outro arquivo do computador de Reyes sugere que os rebeldes têm ligações financeiras com Chávez desde 1992. Na ocasião, Chávez estava preso por liderar uma tentativa de golpe. "Numa mensagem, Reyes fala sobre como Chávez ficou grato pelos 100 milhões de pesos (US$ 150 mil na época) entregues a ele quando estava na prisão", disse Naranjo. Em outra correspondência, Chávez aparentemente se comprometia a entregar fuzis usados às Farc.

(texto completo em http://www.estadao.com.br/internacional/not_int134461,0.htm)


Colômbia denunciará Hugo Chávez para tribunal internacional

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou nesta terça-feira que vai denunciar Hugo Chávez, presidente da Venezuela, para o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Holanda), sob a acusação de "patrocínio e financiamento do terrorismo". O TPI foi criado por tratado de 1998 para julgar acusados de crimes contra a humanidade. Para acusar Chávez, Uribe usará documentos supostamente encontrados no computador de Raúl Reyes, morto no último sábado durante ataque da Colômbia.

"A Colômbia se propõe a denunciar Hugo Chávez ao TPI por patrocínio e financiamento de genocidas", disse Uribe aos jornalistas, após visitar Gloria Polanco de Lozada, ex-congressista libertada pelas Farc na última quarta-feira (27). O presidente colombiano disse também que dispensa demonstrações de pêsames pelos mortos das ações da guerrilha da parte de quem dá abrigo aos "carrascos" da Colômbia.

Nesta terça-feira, a Colômbia discute a crise com a OEA (Organização dos Estados Americanos), mas este encontro pode não reverter resultados positivos a Bogotá. Apesar de a OEA ter estabelecido acordo de cooperação contra o terrorismo, a organização não possui tratados específicos sobre segurança e defesa, como o TPI, ligado à ONU. Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu moderação e instou aos três governos (Colômbia, Equador e Venezuela) a dividirem suas preocupações sempre com espírito de diálogo e cooperação.

(texto completo em http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u378454.shtml)
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