A verdade está na cara, mas não se impõe

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby mends » 10 Oct 2006, 16:52

Ministro propõe CPMF permanente e 10 a 15 anos para dimininuir alíquota
Da Redação
Em São Paulo
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deixe de ser temporária e se torne permanente.

Além disso, ele propôs que a redução da alíquota de 0,38% para 0,08% seja feita "entre 10 e 15 anos", vinculada a um plano de longo prazo de diminuição das despesas correntes do governo (gastos para manter a máquina, fora investimento).

Segundo o governo, não há condições de abrir mão dos R$ 32 bilhões arrecadados com a CPMF de forma imediata.

Bernardo justificou que esse seria um sinal positivo de controle fiscal, "para alavancar de vez" o crescimento do país. Ele lembrou que a prorrogação da CPMF acaba em dezembro de 2007.

Ele fez as propostas durante audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

"É preciso esforço para reduzir a carga tributária, e todos concordam com isso" , disse o ministro. "Mas não dá para ser da noite para o dia" , completou. "Com redução de despesas fiscais, dá para abrir mão de uns R$ 20 bilhões dessa receita, sem precisar criar outro imposto em substituição à CPMF", completou.

Ele justificou que um prazo de dez anos, "no mínimo", para a redução gradativa dessa alíquota "seria razoável para conciliar a diminuição nos gastos, o que caberia nos próximos dois mandatos de governo".

Bernardo afirmou ser essa a sua posição como ministro do Planejamento, pois o Palácio do Planalto ainda não tem uma posição fechada sobre a prorrogação da CPMF. Mas ele defendeu que essa é uma discussão que precisa ser iniciada no Congresso "ainda neste ano".

O ministro lembrou que também a Desvinculação de Receitas da União (DRU) deixa de vigorar no fim de 2007. Sua proposta é de elevar dos 20% atuais, para "25% ou 30%" da receita de todos os tributos, o que forma uma fonte de recursos que o governo federal pode aplicar livremente.

(Com informações do Valor Online)
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Postby mends » 11 Oct 2006, 14:56

O depósito na conta de Freud

Lembram-se de Freud Godoy, aquele acusado por Gedimar Passos de ter dado a ordem para disparar a operação da compra do dossiê fajuto? Na defesa entregue ao TSE, os advogados de Gedimar agora dizem que era tudo invenção de um homem extenuado... Pois é. Ele teve um depósito de R$ 396 mil em sua conta. A CPI dos Sanguessugas investiga a hipótese de o depósito ter sido feito, no dia 5 de setembro, pelo investidor Naji Nahas, por meio da corretora Alfa. Segundo a edição on line do Estadão, “a operação bancária teria envolvido uma transação com ações da Telemig. Nahas seria, supostamente, o ´cedente´, ou seja, o dono do lote de ações que acabou vendido e repassado para Freud Godoy. As ações da Telemig foram transformadas em reais, e o dinheiro depositado em uma agência do Banco do Brasil em Brasília. O dinheiro foi depois transferido para a conta da Caso Sistema de Segurança Ltda., empresa de segurança da mulher de Freud, Simone Messeguer Pereira Godoy.” É isso aí: a cada enxadada, uma minhoca. Eu não sei se Freud é ou não culpado. Sei que essa gente vive tendo de explicar coisas que não costumam ocorrer aos mortais comuns. Freud está sendo inocentado precocemente porque a mesma pessoa que o acusou agora diz que se enganou. Ok. Só que, entre uma coisa e outra, há uma demissão sumária.

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Postby Danilo » 11 Oct 2006, 17:57

Caramba, essa coleção de posts sobre política tá ficando confusa. Que tal dar uma reunida/organizada?
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Postby mends » 11 Oct 2006, 18:22

perder tempo...deixa por aí. o critério é espalhar mesmo, pra quem ler não se perder, ter que ler dois ou três posts por tópico.
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Postby mends » 16 Oct 2006, 16:57

como sempre, comentários em "zú!"

ELIO GASPARI

A privataria pegou pesado em São Paulo

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A ekipekonômica de Alckmin queria vender o carro (ao seu jeito) para comprar gasolina
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LULA EXAGERA mas não mente quando vincula Geraldo Alckmin à privataria que torrou R$ 200 bilhões do tesouro da Viúva entre 1995 e 2002. Dois lances recentes, ocorridos em São Paulo com o patrimônio da índia Bartira, indicam que os privatas aninharam-se na ekipekonômica que o candidato do PSDB deixou na administração do Estado. Uma, a privatização de 20% do banco Nossa Caixa foi cancelada há duas semanas, na boca da pequena área, pelo governador Cláudio Lembo. Destinava-se a recolher R$ 1 bilhão no mercado para calafetar contas públicas. A outra aconteceu há quatro meses, com a venda de um pedaço da Cesp. Anomalias típicas da má gestão: queimar propriedades para cobrir buracos. Nas palavras de Noel Rosa: "Vendeste o carro para comprar gasolina".
Nos dois episódios ocorreram fenômenos paranormais durante o processo de privatização.

Não são paranormais, como veremos adiante. São típicos de mercado. Como o mercado somos nós, não dá pra fazer "conluio" com o mercado inteiro.

Em geral, quando uma empresa lança ações no mercado, elas sobem.

Isso acontece devido a uma subprecificação do underwriter da ação, o banco que lanças as ações no mercado. O underwriter faz o bookbuilding, o registro de quanto os potenciais investidores pra quem ele apresenta a empresa estão dispostos a pagar pelas ações. Essa disposição é baseada na avaliação que esse banco faz de quanto a empresa vale sim, MAS, devido à assimetria da informação entre empresa/underwriter e mercado (os primeiros sabem muito melhor a real situação da empresa que o mercado), o mercado costuma exigir um desconto sobre a avaliação do banco. É como comprar um carro usado. Vc não vai pagar o que te pedem, porque é, no mínimo, uma avaliação otimista - afinal, o cara quer vender. Então, o IPO sai já com desconto, o que aumenta a procura, e faz com que a ação suba.

Foi o que aconteceu com a TAM. Com a Cesp e a Nossa Caixa, caíram. No dia em que se anunciou a venda do lote da Cesp, elas estavam a R$ 24,11. Quando os papéis chegaram ao mercado, valiam R$ 16,20. Um tombo de 32%. Com a Nossa Caixa, valiam R$ 47,36 no anúncio e, no dia em que Lembo salvou o gol, estavam a R$ 43,10, uma desvalorização de 14%.
Ações sobem, ações caem e a vida segue. Se a Cesp e a Nossa Caixa não encontravam quem pagasse mais pelos seus papéis, problema delas. O patrimônio de Bartira perdeu peso num período em que as casas Bradesco, Itaú e Unibanco valorizaram-se 3%. Novamente, é o jogo jogado.

Pois é: em ações de empresa estatal, o desconto não é suficiente, porque o governo tem poder discricionário de enfiar muito esqueleto na estrutura da empresa. Como a incerteza é maior, o desconto não, o preço cai. E comparar nossa caixa com Bradesco é forçar a barra...

Nas duas iniciativas do governo de São Paulo, deu-se um fenômeno adicional. Depois do anúncio da operação, houve uma enorme demanda de aluguel de ações da Cesp e da Nossa Caixa. É o tal do mercado a descoberto, no qual um operador aposta na queda do valor de uma ação. Coisa assim: aluga-se um papel cotado a R$ 100 por 90 dias, pagando uma taxa de 5% ao ano. Vende-se a ação a R$ 100, coloca-se o dinheiro em outro negócio (juros de 14% ao ano do Copom, por exemplo) e espera-se. Se ao fim do contrato a ação estiver a R$ 90, ganha-se 10% sobre o investimento. Dinheirinho fácil.
Feito o anúncio das duas privatizações, ocorreu um surto de febre locatária de ações da Cesp e da Nossa Caixa.
Quando não se falava no negócio, o mercado tinha 718 mil ações da Cesp alugadas. Quando a transação foi concluída, as ações alugadas eram 3,7 milhões, um aumento de mais de 400%. A mesma coisa aconteceu com a Nossa Caixa. No dia do anúncio, as ações alugadas eram 400 mil. Quando Lembo suspendeu a operação, havia na praça 1,7 milhão de papéis alugados.

Até eu, que sou burro, entraria vendido se pudesse em privatização que saísse com desconto pequeno (vc sabe o desconto possível de antemão no prospecto). Se pudesse pq operar vendido só pra quem tem mais de 100 pila na corretora. Nada demais. A insinuação do Gaspari é de quem não conhece mercado e só vê a dança dos números.

O mercado financeiro é muito mais complexo e menos demoníaco do que parece ao ser observado pelo retrovisor. Mesmo assim, se alguém teve a inspiração divina de alugar ações confiando e colaborando na queda do valor dos papéis da Cesp e da Nossa Caixa, fez um bom negócio. Admitindo-se que uma pessoa tenha apostado R$ 10 milhões em cada privataria e tenha lucrado apenas a metade do que lhe foi proporcionado pela queda das ações, faturou R$ 1,6 milhão com a Cesp. No caso da Nossa Caixa, se as ações fossem ao mercado na cotação do dia em que Lembo acabou com o jogo, a desvalorização teria rendido uns R$ 500 mil. O feliz locatário teria ganho R$ 2,1 milhões sem uma gota de suor ou um ceitil de seu patrimônio. Só com uma idéia, e uma fé.

Como todo bom capitalista. Operar vendido é do jogo, e faz bem ao mercado. Quando o short tá muito pesado, é porque a parada é ruim. É informacional, a coisa.


Nos dois casos, quando a transação chegou ao fim, a febre locatária baixou e o número de ações das duas empresas no mercado a descoberto voltou ao normal. Os locatários das ações da Nossa Caixa micaram, pois nos dias seguintes ao cancelamento da operação o papel subiu 17%. Passada a febre locatária, as ações subiram de volta ao patamar em que estavam.
Na privataria paulista ocorreu uma mistura de oportunismo (vender o patrimônio para calafetar contas públicas), astúcia (torrar um pedaço de um banco no lusco-fusco do fim de governo) e onipotência (achar que ninguém estava prestando atenção). Pelo menos na Nossa Caixa, Bartira deve gratidão a Lembo.

Noves fora, só gonorância.
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Postby Danilo » 16 Oct 2006, 17:35

No caderno Economia do Estadão de Domingo agora, temos como manchete Inchaço do governo federal anula a redução de gastos das estatais. Não achei na net, então vou digitar a chamada de primeira página...

O espaço político que deixou de existir em estatais foi ocupado nos ministérios.

Embora o governo Fernando Henrique tenha promovido forte privatização de estatais federais, o tamanho do Estado voltou a crescer e representa taxa de custeio de cerca de 20% do PIB. Segundo estudo realizado pela Escola de Economia de São Paulo (GV) e pela Universidade Mackenzie, o espaço reduzido foi, aos poucos, sendo incorporado pelo governo central. "Tudo que estava acomodado nas estatais passou a ser acomodado nos ministérios", destaca Paulo Roberto Arvate, um dos autores. Exemplo disso é o aumento do número de pastas na atual admnistração, que subiu de 20 para 25 ministérios gastadores, sem considerar Fazenda e Planejamento. Trata-se do maior número desde 1985. De 1988 até 1998, o número de estatais federais caiu de 258 para 92. Esse número sofreu pequena oscilação por força da incorporação federal de empresas estatais e municipais inadimplentes. No governo Lula, porém, houve um movimento de reestatização: o número de estatais passou de 106 para 135 entre 2002 e o ano passado.
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Postby mends » 19 Oct 2006, 11:18

eles deveriam ganhar 60 mil reais por mês, mas sem NENHUMA mordomia (gasolina, apartamento, paletó...)

Salário dos parlamentares pode dobrar
Congresso estuda equiparação com STF; ganhos passariam de R$ 12,8 mil para R$ 24,5 mil


A pouco mais de três meses do início da nova legislatura, o Congresso estuda um aumento para os parlamentares que pode até dobrar os salários de deputados e senadores. Os parlamentares ganham R$ 12.847,20 mensais, além de verba indenizatória e de gabinete. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), afirmou ontem que um eventual aumento salarial será concedido em conjunto com outras medidas de racionalização de gastos do Congresso.

“É natural que os deputados reivindiquem melhoria do salário e nós temos ouvido essas reivindicações. Mas isso não é parâmetro para qualquer decisão. Não existe pressão”, garantiu Aldo Rebelo. Por determinação dele e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi criada uma comissão de técnicos que estuda a aplicação de teto salarial no Legislativo.

Uma das hipóteses é a equiparação salarial dos parlamentares com a dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje ganham R$ 24,5 mil. “Não posso discutir a comparação de salário dos ministros do Supremo com o dos deputados. O Supremo é um poder autônomo”, argumentou o presidente da Câmara.

TRADIÇÃO

Pela legislação em vigor, os salários dos deputados e senadores são reajustados de uma legislatura para a outra. Os parlamentares eleitos no dia 1º de outubro tomam posse em fevereiro de 2007.

“É uma tradição, mas não podemos nos basear na tradição”, afirmou o presidente da Câmara. O último reajuste salarial de deputados e senadores foi em fevereiro de 2003. Na época, os salários dos congressistas passaram de R$ 8 mil para R$ 12.847,20.

“O reajuste pode ser examinado no conjunto das medidas que a Câmara deve adotar para ampliar a racionalização dos custos e dos gastos da Casa”, insistiu o deputado.

Uma das medidas em análise é aumentar os salários dos parlamentares mas, em contrapartida, acabar com as verbas indenizatórias.

A remuneração dos parlamentares deverá fazer parte dos estudos que estão sendo realizados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para ampliar a racionalização dos custos, a transparência das informações e a redução dos gastos da Câmara.
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Postby mends » 06 Nov 2006, 15:53

ELIO GASPARI

LULA TOURS
Nunca na história deste país o presidente da República decolou com seu avião para curtir um feriadão na Bahia, deixando no chão uma patuléia que virou lixo nos aeroportos. Reuniu colaboradores no Planalto para discutir a crise, deu um murro na mesa e foi ao Alvorada pegar a sunga azul. Por conta do desgoverno dos transportes aéreos, quem comprou passagens e reservou hotéis ficou no chão. O vôo de Lula saiu na hora, e a mordomia da Base Naval está impecável. No próximo feriadão Nosso Guia poderia oferecer os serviços da Lula Tours à escumalha.
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Postby junior » 11 Nov 2006, 03:30

ahã...

10/11/2006 - 15h45
Bastos sugere que pressa pode ter levado PF a quebrar sigilo
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) sugeriu hoje que a cobrança da imprensa por celeridade nas investigações do dossiegate pode ter levado a Polícia Federal a quebrar o sigilo de dois telefones da Folha de S.Paulo.

Bastos disse que na tentativa de desvendar com agilidade a origem do dinheiro que seria usado na compra do documento, a PF acabou investigando vários telefones, mas, quando verificou que os números do jornal não tinham relação com o episódio, "descartou" os telefones da apuração.

"Trata-se de uma investigação em curso, feita sob grande pressão da sociedade e da imprensa, que cobrava pressa da PF. Vários telefones, que estavam registrados no número da pessoa detida, foram investigados. Tão logo a PF viu que [os números da Folha] não tinham ligação, os descartou", disse Bastos.

Ele disse estar convencido que não houve intenção da PF em investigar a Folha ou "atentar contra a liberdade de imprensa ou sigilo da fonte".

O ministro disse ter "o maior respeito pela imprensa" e convicção que a liberdade de expressão "tem um valor indeclinável, com o qual não se pode transigir".

Bastos comentou ainda que está disposto a encaminhar ao Senado as explicações que recebeu da Polícia Federal sobre a quebra do sigilo dos telefones do jornal. Ontem, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou requerimento de informação sobre eventuais irregularidades na quebra do sigilo telefônico.

O ministro também disse ter entrado em contato ontem com Otavio Frias Filho, diretor de Redação da Folha --em nome do governo-- "para explicar a ele o que aconteceu".
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Postby mends » 12 Nov 2006, 21:44

PF quebra, "por engano", sigilo de Subprefeitura da Sé, cujo titular é um tucano

Vejam vocês: a Polícia Federal decidiu quebrar o sigilo telefônico de pessoas que pudessem dar pistas do caso do dossiê. Acabou quebrando, “sem querer”, o de dois números da Folha de S. Paulo. Ainda no seu afã investigativo, acabou confundindo o telefone da mulher de Freud Godoy com um celular da Subprefeitura da Sé, cujo titular é o tucano Andrea Matarazzo, também secretário de Subprefeituras e pessoa próxima do ex-prefeito e governador eleito de São Paulo, José Serra — contra quem se fabricou o dossiê. E fez o quê? Mais uma vez, sem querer, quebrou o sigilo deste número também. Por Ranier Bragon e Leonardo Souza na Folha deste domingo: “Um telefone celular da Subprefeitura da Sé teve o seu sigilo quebrado no inquérito da Polícia Federal que investiga a negociação para a compra do dossiê contra candidatos do PSDB. O órgão municipal é comandado pelo coordenador das subprefeituras de São Paulo, Andrea Matarazzo, homem de confiança do governador eleito José Serra (PSDB). Integrantes da Polícia Federal que investigam o caso dizem que ocorreu um erro de digitação. No lugar de solicitar à Justiça autorização para a obtenção de informações do celular de Simone Godoy, mulher do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, a Polícia Federal pediu a quebra do sigilo do aparelho da subprefeitura. O nome de Freud surgiu logo no começo das investigações sobre o caso como sendo suspeito de ter ordenado a compra do dossiê.” Chamem Donga. Precisamos de mais um sambinha sobre “o chefe da Polícia pelo telefone...”

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Postby mends » 02 Jan 2007, 08:44

Uma pirâmide para Lula

O PT está estimulando os militantes no Distrito Federal a adotar o “abrigo solidário”, recebendo em suas respectivas casas os companheiros que foram assistir à festa de posse, mas não têm onde se hospedar. Que programão, hein!? Lula poderia pedir a Niemeyer, que continua de esquerda aos 99, que lhe construísse uma catedral ou pirâmide. O local seria transformado em local de visitação. Todo “companheiro” seria obrigado a visitar o Grande Apedeuta ao menos uma vez. Ele ficaria protegido por um vidro blindado, “trabalhando” por nós. Todos os dias, os sem-alguma-coisa se ajoelhariam de frente para o monumento e beijariam o chão. Uma vez por dia, todos aguardaríamos o pronunciamento de nossa múmia viva.

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Postby mends » 24 Feb 2007, 11:45

A besta-fera do imperialismo se vai. Pior para o Brasil
Por Leonardo Coutinho:
A Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) consistia numa espécie de monstro da lagoa negra para a esquerda brasileira nos anos 60. Na visão míope do pessoal que adorava uma passeata, a entidade criada pelo presidente John Kennedy para financiar programas educativos e profissionalizantes em países pobres nada mais era do que um "instrumento de dominação imperialista". Uma das razões foi um contrato de cooperação firmado com o regime militar, para implantar no Brasil uma versão do sistema educacional americano. O acordo MEC-Usaid, como era chamado pelos pré-petistas, foi o que permitiu que os antigos cursos primário e ginasial fossem reunidos no 1º grau e o científico e o clássico, no 2º grau. Os anos passaram, a esquerda despiu-se de suas ilusões (não todas) e a agência perdeu a má fama. Nas últimas décadas, ela sustentou exitosos programas sociais. Agora, no auge do prestígio, a Usaid prepara-se para sair do país.
Dentro de um ano, a agência reduzirá os investimentos anuais de 25 milhões para 4 milhões de reais. Só serão preservados os programas de erradicação da tuberculose, uma prioridade do governo americano. A razão para a saída é que os Estados Unidos consideram que o Brasil está desenvolvido o suficiente para resolver os próprios problemas sozinho. Quando a Usaid desembarcou no país, em 1962, os indicadores sociais eram muito ruins. Para se ter uma idéia, 40% dos adultos brasileiros eram analfabetos, e 120 de cada 1.000 crianças morriam antes de completar 1 ano. Hoje, o analfabetismo caiu para 14% e a mortalidade infantil é de 27 para cada 1.000. As razões políticas da ajuda também se esgarçaram.
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Postby mends » 16 Mar 2007, 16:09

Uma pergunta baseada no puro empirismo: o Brasil ensina melhor hoje do que em 1971? A resposta, definitivamente, é “não”. Aí encontramos as explicações fáceis: “Ah, mas, naquele tempo, a escola ainda era para poucos”. Supor que a quantidade leva à baixa qualidade corresponde a negar o princípio da educação pública. Ninguém está cobrando que os alunos brasileiros sejam gênios. Nas melhores condições, a maioria terá um desempenho medíocre. E haverá sempre os dois extremos de altíssimo e baixíssimo desempenho. Como em qualquer atividade humana. Precisamos é elevar a qualidade dessa média. Não haverá mais gênios no Brasil. Haverá é medíocres mais bem preparados. Como na Coréia do Sul, Japão, França...
Para que se chegue lá, cumpre ter um currículo. O Regime Militar fez, sim, um grande mal ao Brasil. Quer dizer, não foi bem ele. Decidimos fazer sempre o contrário do que fazia a ditadura. A Constituição de 1988 é um exemplo dramático disso. A ditadura tinha currículo? Então vamos extingui-lo. Porque ele é necessariamente autoritário. Com a devida vênia, isso é papo furado. Quer dizer que a matemática muda sob o calor e a umidade do Amazonas? Se o professor quiser ensinar a fazer conta usando boto cor-de-rosa como exemplo, não tenho nada contra. No Agreste, que usem bodes. No interior de São Paulo, pés de cana. Mas tem de ensinar a fazer conta. E esse conteúdo tem de estar definido. O mesmo vale para as regras básicas da língua portuguesa. As variantes regionais, nos dois casos, são irrelevantes.
O problema é que, ao não ter um currículo, o país abdicou da idéia de um conhecimento universal. À sua maneira, o povo brasileiro conseguiu manter a unidade territorial e lingüística, o que não deixa de ter sido um feito num país deste tamanho. Depois vieram os “inteliquituais” de esquerda para defender a regionalização da educação. Resultado: não se ensina nem o regional nem o universal. Ademais, essa conversa de regionalismo, hoje em dia, é puro produto de mercado. Fui dar uma palestra outro dia na Universidade Federal de Pernambuco. Os alunos sabiam de maracatu tanto quanto eu: nada! Queriam falar sobre Marx, Keynes, Hayek (o Friedrich, não a Salma — não durante a palestra ao menos). Ainda bem que não me pediram para fazer comentários sobre o catira paulista.

Regionalismo, pra mim, é um ramo do setor turístico.

O leitor lembra que há algo parecido com um “currículo”, os tais Parâmetros Curriculares Nacionais. Não são obrigatórios? Então não servem para nada. Eu reitero: quero a definição de um conjunto de saberes técnicos, que depois possam ser cobrados em exames nacionais. A esquerda temia, antes, que isso servisse a um fantasmagórico projeto da direita para dominar a mente dos nativos. Hoje em dia, o único temor é que a esquerda transforme um currículo nacional numa pregação ideológica. E seria preciso ficar atento. Noticiei aqui. Vou ver se acho para relembrar: o vestibular da Universidade Federal do ABC parecia elaborado pelo Diretório Nacional do PT.

O currículo nacional seria uma medida estruturante, de que o programa de Lula é carente. A única medida que vai nesse sentido é o exame de alfabetização para crianças entre seis e oito anos. O resto tem cheiro de pirotecnia pontual e atende apenas à velha ladainha que busca confundir educação com reparação social.

É claro que eu não acho que piso salarial, prédios em melhores condições, computador etc atrapalhem o ensino. Podem ajudar. Mas ajudam o quê em quê? Qual é o núcleo em torno do qual essas “melhorias” se organizam? Inexiste. Enquanto isso, a escola ensina a bater tambor na Bahia, a compor funk no Rio, a declamar rap em São Paulo. Porque, dizem, é preciso usar o "universo do oprimido".

Tá bom, gente. Já usamos e vimos que não funciona. Estamos dando vexame. Que tal ensinar agora um pouco da educação do opressor, hein?

http://www.reinaldoazevedo.com.br
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Postby mends » 21 Mar 2007, 18:48

Uma prova da Universidade Federal de Pernambuco e a revolução cultural do ministro Haddad
Vocês sabem que não é apenas o PIB que passa por uma revolução sob o governo do Apedeuta. Também a educação. Uma nova aurora se anuncia. Ao lançar outro dia um pacote para o setoro, Lula disse que taí uma área com a qual não se pode brincar. Ou o resultado é analfabetismo na certa. Corajoso!

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tem um programa chamado “Ingresso Extravestibular”. Liguei pra lá. Informam-me que é destinado — a moça não sabia direito, mas é mais ou menos isto — a quem já tenha um curso de graduação e queira fazer outro. Ou quase isso. Ficaram de me enviar um e-mail explicando, mas acho que esqueceram. O que importa é que o estudante ingressa na graduação fazendo uma outra prova, que não o vestibular tradicional. Segundo entendi, é um teste feito pela própria universidade.

Abaixo, reproduzo algumas questões da prova aplicada para o ingresso no curso de filosofia. Você pode ter acesso a todas elas clicando aqui. O conjunto da obra mereceria um tratado. Antes que o candidato comece a responder as 25 questões, há 11 instruções/informações. Entre elas, temos a de nº 4: “Todas as questões desta prova são de múltipla escolha, apresentando como resposta uma alternativa correta.” Fiquei mais tranqüilo. Começarei pela mais interessante: a de nº 23 (colo o texto como está no site da universidade, incluindo a falta de apreço dos valentes pelas maiúsculas). Reparem:

23. Relacione estas obras aos seus autores: A
metamorfose / Auto da compadecida / O conceito de
angústia / Grande Sertão Veredas / Verdade e Método:
A) Freud / Gilberto Freire / Sartre / Graciliano Ramos
/ Heidegger.
B) Kafka / Ariano Suassuna / Sartre / Graciliano
Ramos, Descartes.
C) Paulo Coelho / Fernanda Montenegro / Heidegger
/ Gilberto Freire / Descartes.
D) Freud / Ariano Suassuna / Heidegger / Graciliano
Ramos / Gadamer.
E) Kafka / Ariano Suassuna / Kierkegaard /
Graciliano Ramos / Gadamer.

Huuummm. Vamos lá, leitor amigo. A Metamorfose é de Kafka. Oba! Vou acertar. Fiquei entre as alternativas B e E. Auto da Compadecida é do “pernambucano” nascido na Paraíba Ariano Suassuana. Xi, ainda a dúvida: B ou E?. O Conceito de Angústia? E agora? Heidegger ou Kierkegaard? (é deste útimo, amigo) “Ah, se tivesse o Google aqui...”, pensava o aluno triste. Mas ele não é bobo. Deixa isso de lado e vai para a obra seguinte: Grande Sertão Veredas. Pô, isso ele lembra. É do Guimarães Rosa, certo? Certíssimo. Mas cadê o Guimarães Rosa nas alternativas? Meu Deus! Segundo a Universidade Federal de Pernambuco, o autor da obra só pode ser GRACILIANO RAMOS!!! Perguntei para a moça que me atendeu, na Assessoria de Comunicação da UFPE, se havia alguma errata sobre a prova. Ela não tinha informação. Como Graciliano entrou no rolo? Ele não escreveu O Conceito de Angústia, mas Angústia. Uma confusão na hora de o examinador fazer pesquisa do Google. Vocês sabem: O Google é analfabeto. Quem não pode ser é o pesquisador.

Estupefatos? Vocês se chocam com pouco. Ainda não viram nada. Antes da questão 23, há a 22!!!

22. Aponte os exemplos de homens éticos com visão
filosófica engajada (para além da hipocrisia):
A) Bush, Olavo de Carvalho, Editora Abril, Inocêncio
de Oliveira e Roberto Marinho.
B) Dalai Lama, Gandhi, Marina da Silva, Frei Beto e
Dom Helder.
C) FHC, Marco Maciel, ACM, Ratinho e Reginaldo
Rossi.
D) Leonardo Boff, Irmã Dulce, Ariano Suassuna,
Betinho e Zilda Arns.
E) Dalai Lama, Gandhi, ACM, Frei Beto e Leonardo
Boff,

Viram no que gastam o seu dinheiro, leitor amigo? Não sei se entendem. Na questão acima, é preciso falar de ética “além da hipocrisia”, e isso significa que estão fora, claro, Bush, Olavo de Carvalho, Editora Abriil, Inocêncio de Oliveira, Roberto Marinho, FHC, Marco Maciel, ACM, Ratinho e Reginaldo Rossi. Repararam? Todas essas pessoas (e até a Abril, que pessoa não é) devem ser colocadas num mesmo saco de gatos se você quer cursar filosofia na Universidade Federal de Pernambuco. Só resta mesmo, no teste ideológico, as alternativas B e D. Acredito que a resposta certa seja a B. São exemplos de homens éticos “Dalai Lama, Gandhi, Marina da Silva, Frei Beto e Dom Helder.” Por que não a D? Talvez porque Ariano seja escritor e dramaturgo, e artista não costuma ser muito ético no Brasil... Ou será porque irmã Dulce era amiga de ACM? Estou tão confuso!

Mas a escolinha do professor Fernando Haddad ( ministro que está liderando a revolução cultural) não pára por aí. Ah, não. No besteirol abaixo, peço que atentem, de saída, para o rigor com que se emprega a língua portuguesa, inculta, sim, mas jamais bela:

24. Peter Singer diante do Cristianismo, da Ecologia
profunda e da Ética ambiental:
A) esqueceu completamente a natureza, e
atualmente continua a mesma situação. Ela não é
profunda nem sincera, pois apela para o
totalitarismo. A ética ambiental é urgente.
B) estimulou o afastamento do homem com a
natureza mas pode ajudar na atualidade. Ela é
profunda e romântica, mas pode cair na visão
genérica do Todo antes do singular. A ética
ambiental é urgente.
C) evitou a violência e pode ajudar na ecologia. Ela
é romântica mas não é profunda, tem problemas
políticos. A ética ambiental deve ser utilitarista e
imediata.
D) teve apenas uma teologia da salvação e não da
criação. Ela é traduzida como amor biocêntrico à
natureza. A ética ambiental deve ser
antropocêntrica.
E) estimulou o conflito do homem com a natureza
mas pode empactar na atualidade. Ela é profunda
e pictórica, mas pode resurgir na visão genérica
do Todo antes do plural. A ética ambiental é
passageira.

O que mais me encanta? Os verbos “empactar” — tudo aquilo que, suponho, provoca EMPACTO, e “resurgir”, que, sugiro, passe a ser grafado na UFPE com “ç”: “reçurgir”, para evitar que o desavisado atribua àquele “s” único intervocálico o som de “z”. No que concerne à sintaxe, à organização da frase propriamente, e à clareza, vejam a alternativa A: “Esqueceu completamente a natureza, e atualmente continua a mesma situação. Ela não é profunda nem sincera, pois apela para o totalitarismo. A ética ambiental é urgente.” Ai, Jesus! Quem ou quê “continua atualmente a mesma coisa”? “Ela” quem??? Não é profunda nem sincera? O QUE ISSO TUDO QUER DIZER???

Não é uma piada. O que vai acima está no site da Universidade Federal de Pernambuco. Uma revolução cultural está em curso no país. Já dei uma palestra na UFPE uma vez. Ali encontrei alguns dos estudantes mais preparados do Brasil. E eles não se envergonham menos com isso tudo do que me envergonho eu, brasileiro que sou, como os pernambucanos. A questão é nacional, não regional. Nisto torram o seu dinheiro: ignorância, proselitismo ideológico, vulgaridade.

Quando fui fazer a tal palestra, um grupo de estudantes do PT e do PC do B fez panfletagem no campus conclamando os alunos a não comparecer ao evento. Eu era caracterizado no panfleto como um reacionário, perigoso direitista e, mais engraçado, “contra o ensino universitário público, gratuito e de qualidade”. Até brinquei com os presentes: “Sacanagem comigo! Sou contra o ensino universitário gratuito, sim. Público, embora não precise, ele até pode ser. Mas juro que nada tenho contra a qualidade”.

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Postby mends » 11 May 2007, 15:38

Bruna Surfistinha se junta a alguns jornalistas contra a Igreja Católica. Faz sentido.
Quanta injustiça! Não são apenas alguns jornalistas que estão dando aula de religião à Igreja Católica. Bruna Surfistinha também não se conforma com tanto moralismo. Um bispo comparou o “ficar” dos adolescentes com a prática das “garotas de programa”. Ela reagiu. Como assim? O corporativismo é terrível no Brasil. Só mesmo Lula está livre de diploma nestepaiz. Não vejo a hora que regulamentem a profissão de presidente da República. Primeira exigência: andar em linha reta.

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