Crise

Assuntos relacionados ao seu dinheiro.
Como Aplicar Seu Dimdim
Devo comprar dólar?

Re: Crise

Postby Danilo » 22 Mar 2008, 11:56

"O Brasil tem superávits fiscais primários, eliminou a componente dolarizada da dívida interna, externamente não é mais um devedor, e sim credor, tem um superávit nas contas correntes e reservas seis vezes superiores às amortizações da divida externa em um ano." era do conversa-afiada.ig.com.br
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby mends » 22 Mar 2008, 13:49

tb, vc lê cada coisa...Paulo Henrique Amorim??? "olaáááááá, tudo beimmm?"
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Crise

Postby Danilo » 22 Mar 2008, 14:50

Eu só catei trechos-chave dum post do Orkut, coloquei no Google e descobri de onde era...
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby Danilo » 09 Apr 2008, 16:44

Para FMI, crise atual é o maior choque desde os anos 30

A crise financeira internacional que explodiu em agosto de 2007 evoluiu para o maior choque financeiro desde a Grande Depressão (década de 1930), impondo perdas pesadas sobre os mercados e instituições no coração do sistema financeiro, diz o FMI no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO). Afetada pela combinação das ocorrências nos setores financeiro e de moradias, a economia dos EUA vai entrar em recessão branda em 2008, segundo o Fundo. O país deve fechar o ano em 0,5%, bem abaixo da projeção anterior de 1,5% feita na revisão do WEO em janeiro.

As economias avançadas devem ter "atividade letárgica" tanto em 2008 quanto em 2009, em face do contágio comercial e financeiro, diz o Fundo Monetário Internacional, ao prever crescimento de 1,3% para o PIB nos dois períodos. No relatório, o Fundo prevê para a Europa Ocidental desaceleração das economias para "bem abaixo do potencial", deprimidas tanto por canais financeiros, quanto comerciais.

O fundo destaca que tanto o Brasil como outras nações latino-americanas vêm conseguindo se manter relativamente distantes da desaceleração econômica dos Estados Unidos. As exceções, segundo o fundo, foram o México, cuja economia é muito atrelada à americana e os países caribenhos, que sofreram com o declínio do setor de construção nos EUA.

(fusão de trechos de estadao.com.br/economia e estadao.com.br/nacional)
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby mends » 09 Apr 2008, 17:09

pena que estou sem tempo de explicar pq isso é bobagem...
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Crise

Postby Danilo » 13 Jun 2008, 12:04

O fantasma de Malthus?

Os alimentos alcançaram um novo patamar de preços, o mais alto dos últimos trinta anos. Eles podem baratear um pouco, mas não voltarão aos níveis do fim dos anos 70. O mundo está migrando para uma nova realidade, e a transição está sendo mais longa e difícil do que se previu. O problema tornou-se crítico agora porque vários fatores adversos ocorreram simultaneamente e afetaram a produção. Entre as diversas causas, a mais importante é que o mundo está comendo mais. A economia mundial cresceu 20% nos últimos 4 anos, aumentando o consumo de alimentos em países emergentes como China e Índia, onde vivem mais de 30% da população mundial. Outras são o aumento no preço do petróleo (que afeta preço transportes e dos insumos) e queda na cotação do dólar no mercado internacional (que provoca fuga para os fundos de commodities).

Oportunidade para América do Sul

O papel da América do Sul na crise dos alimentos foi destacado por vários participantes da 15ª Reunião Interamericana em Nível Ministerial em Saúde e Agricultura, encerrada nesta quinta-feira no Rio de Janeiro. Segundo os participantes da reunião, em sua grande maioria vice-ministros e técnicos, somos uma das poucas regiões com condições de aumentar a área de produção e produtividade de forma sustentável. Os países sul-americanos são grandes produtores de matérias-primas agrícolas, e da região procedem 26,3% das exportações mundiais de carne bovina.

(fusão de trechos de http://planetasustentavel.abril.uol.com ... 6717.shtml e http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 1941.shtml)
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby mends » 13 Jun 2008, 17:15

ah, as bobagens que se le nas revistas..."fantasmas de malthus..."ahahahaha

sabe o que vai acontecer se o alimento ficar muito caro? nego vai plantar na áfrica...e acaba a pobreza por lá!! A tecnologia vai melhorar, aumentando a produtividade, pq vai valer a pena investir...é só deixar o mercado trabalhar! terra hoje no piauí vale 50 sacas de soja o hectare, tem nego indo pra la, pq terra em ribeirao preto custa 1000. e vai diminuir a pobreza no piauí!
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Crise

Postby mends » 14 Jun 2008, 20:42

Tio Rei, como sempre, bate na veia...

As ONGs do fim do mundo

Não faz três meses, morreríamos todos assados no fogo do inferno de nossas ambições. Quem é esse sujeito determinado, porém oculto? Nós, os "seres humanos". Procurem na Bíblia ou na internet o Apocalipse de São João. As previsões sobre os males que advirão do aquecimento global foram copiadas de lá. Se ele não era um bom cientista, não há cientista que o supere em matéria de fim do mundo. O tema deixou de ser prioridade nestes dias. Agora, vamos morrer de fome. Um certo "sistema" – sim, o capitalismo –, que faria derreter o planeta, ameaça deixar a Terra esfaimando. Diacho de modelo esse que vive dando tiro no próprio pé! Será que era isso que os comunistas queriam dizer quando afirmavam que o capitalismo trazia em si a semente de sua própria destruição?

Quem propaga essas verdades eternas? As organizações não-governamentais (ONGs) – incluindo a maior delas: a Organização das Nações Unidas. Outro dia alguém me disse que até me considerava um cara bacana e tal – se acha isso mesmo, não me interessa; a mentira cujo propósito é a gentileza é decorosa. Mas ele não entendia como alguém lido podia acreditar na Santíssima Trindade. Nem eu! Até hoje, prosseguiu meu interlocutor, ele não compreendia essa história do "Três em Um": Pai, Filho e Espírito Santo. Não cabe o pormenor, mas admito que há coisas que são matéria de fé, o que todo racionalista decente sabe. Concluí que é mais fácil um homem instruído acreditar no fim do mundo – ou na redenção – antevisto pelos "cientistas" do que na vida eterna anunciada por Deus...

À medida que as escatologias científicas vão se tornando influentes, números começam a pulular. Há um fascinante: indica que, no mundo, uma criança morre de fome a cada cinco segundos. Louvo a precisão do humanismo matemático. E indago: e se assim foi, por exemplo, nos últimos quinze anos? A China, sozinha, tirou, nesse período, 400 milhões de pessoas da pobreza. A fé não precisa fazer conta. A ciência, sim. Quinze anos correspondem a 5 475 dias, cada um com 86 400 segundos – logo, falamos de 473 040 000 segundos. Como a China tirou, nesse tempo, 400 milhões de pessoas da pobreza, isso significa que 0,846 indivíduo por segundo deixou essa condição. E olhem que ignorei a Índia e o Brasil.

O tal "sistema perverso", que mataria de fome uma criança a cada cinco segundos, tira da miséria um indivíduo por segundo. O saldo é bem positivo. É por isso que a população do planeta cresce de forma assustadora. E o fantástico desempenho da China e da Índia nada deve à militância ongueira: é uma conquista da economia de mercado, que quer destruir o planeta. Sempre que alguém vem me falar sobre o fim dos tempos, pergunto: "Você tem aí alguma previsão para a semana que vem?". Em matéria de apocalipse, fico com o de São João.


O Brasil, que se defendia da acusação de ser um dos agentes do aquecimento por causa das queimadas, ofereceu ao mundo o etanol e, agora, é suspeito, de forma infundada, de produzir álcool em vez de grãos. O presidente Lula está experimentando quão difícil é lutar contra uma "doxa" – uma falsa verdade, porém influente. Em solo pátrio, o dono da "doxa", em aliança com o onguismo, sempre foi o PT. Lembram-se dos ditos "movimentos sociais" que ajudaram a criar o partido? Todos se converteram em ONGs e Oscips (organizações da sociedade civil de interesse público).

Estima-se entre 250 000 e 275 000 o número dessas entidades no país, 100 000 das quais atuando na Amazônia. Há 700 000 índios no Brasil, talvez uns 600 000 naquela região. Se todas cuidassem dos nossos bons selvagens, teríamos seis índios para cada ONG: daria para fornecer casa, comida, roupa lavada e pós-doutorado. Mas algumas, sei, cuidam de outros assuntos: o minhocuçu, o sapo-gigante, a aranha-armadeira, os bagres... Você só escapará de ser sufocado pelo amor de uma ONG se for o verdadeiro negro do mundo: bípede, branco, macho, heterossexual e católico. Fora disso, basta erguer a mão ou aprender a guinchar, e aparecerá uma multidão para protegê-lo.

As entidades mais influentes contam com farto financiamento internacional, a exemplo da CIR (Conselho Indígena de Roraima), que lidera a luta para expulsar os "não-índios" de Raposa Serra do Sol. A Fundação Ford é muito generosa com esses patriotas: doou-lhes 300 000 dólares no ano passado. Já o Geledés – Instituto da Mulher Negra – foi agraciado, entre 2004 e 2008, com 1,1 milhão de dólares. As informações estão no site da fundação. Nada contra a doação. Mas quem gerencia a entrada de dinheiro em entidades que acabam passando como porta-vozes de supostos clamores públicos? Ninguém! Fosse apenas o dinheiro de fora a inundar o caixa dos filantropos, vá lá. Mas as ONGs e Oscips se tornaram instrumentos da terceirização do governo – e da sangria dos cofres públicos. Os números são formidáveis: entre 1999 e 2007, saíram do Orçamento da União para as ONGs 36,12 bilhões de reais – com correção monetária, a cifra passa de 50 bilhões de reais. Só no ano passado, receberam o capilé oficial 7 670 entidades.

Centrais sindicais, sindicatos de empregados e de patrões, sindicalistas, jornalistas, artistas, políticos, as mulheres, maridos e ex-cônjuges de toda essa gente, empresas, igrejas, movimentos sociais, partidos... Todos têm a sua entidade não-governamental para reivindicar – e levar – grana do governo. Só a gente tem jabuticaba. Só a gente tem uma pororoca verdadeiramente amazônica. Só a gente tem índio que compra facão em supermercado em nome das tradições dos ancestrais. E só a gente tem as ONGGs: organizações não-governamentais... governamentais! Não sei se estão lembrados, mas até o governo chegou a ter a sua: o programa Fome Zero.

Em escala mundial e local, as ONGs passaram a ser as donas da pauta e das políticas públicas. E ai de quem ousar contrariar a doxa! Cito um caso emblemático. O Brasil é exemplo no tratamento da aids, mas sua política preventiva está centrada apenas no uso da camisinha. A contaminação voltou a crescer. Pobre daquele que ousar sugerir que abstinência sexual e fidelidade – além do preservativo – são úteis no combate à doença. Será acusado de estar misturando religião com ciência e acabará com a reputação na fogueira, enquanto os racionalistas recitam mantras cartesianos.

Na África, continente em que a doença é um flagelo, lembrou em seu blog o jornalista Fábio Zanini, Uganda é um caso notável de sucesso no combate à doença. Há quinze anos, cerca de 30% da população tinha o vírus; hoje, apenas 6,5%. A política oficial se baseia em três letras: A (de "abstinência" – para os solteiros); B ("be faithful" – seja fiel, para os casados); e C (de "condom", a camisinha). Mas o "C", lá, é o último recurso. Uganda, quem diria?, começa a sair da tragédia apelando à responsabilidade individual. No Brasil, claro, é diferente. Assim como Napoleão III acreditava que os soldados jamais resistiam a salsichas com alho, também somos fatalistas: cremos ser impossível dizer "não" ao sexo. Daí que as campanhas públicas contra a aids enfatizem apenas o uso do preservativo, chamando tudo o mais de moralismo religioso. O programa de combate à doença deixou de ser uma política de estado para ser a ação de grupos militantes organizados em... ONGs!

É claro que a roubalheira dos larápios incomoda e tem de ser combatida – até porque conspurca o trabalho dos honestos. Mas ainda mais preo-cupantes são a atomização e a falta de rumo das políticas públicas – e em escala mundial. Elas dependem hoje dos falsos consensos produzidos pelos grupos militantes. O que teria nascido para oxigenar o establishment com a voz da sociedade civil se tornou uma fatia do poder infensa aos mecanismos de controle e transparência públicos e um modo de impor a toda a sociedade os padrões e a vontade de minorias organizadas. Nos dois casos, trata-se de um modo de fraudar a democracia.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Crise

Postby Danilo » 21 Sep 2008, 22:01

Resgate financeiro nos EUA

O maior resgate financeiro dos Estados Unidos desde a Grande Depressão dos anos 30 custará US$ 700 bilhões. Esse é o valor que consta no projeto entregue ontem de manhã por representantes do governo George W. Bush a lideranças republicanas e democratas do Congresso. O texto pede a autorização de deputados e senadores para que a Secretaria do Tesouro possa recomprar hipotecas e dívidas podres até esse limite ao longo dos próximos dois anos. Bush disse que seu primeiro instinto foi deixar os mercados continuarem operando livremente em vez de oferecer ajuda governamental. No entanto, o presidente afirmou ter sido aconselhado por especialistas de que seria necessário um maciço auxílio do governo para contornar a crise.

Mas não há alternativa à economia liberal, por pior que ela possa parecer, como profetizou Francis Fukuyama nos anos 1990. E os exemplos estão por toda a parte. O capitalismo agora se depura, se aperfeiçoa. A regulação sobre os mercados aumentará, até que novos avanços na engenharia financeira consigam driblá-la em busca do ganho maior, gerando sua próxima crise. Assim caminha a humanidade.

(fusão de trechos de http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5487,0.php e http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 6280.shtml)
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby mends » 22 Sep 2008, 09:23

Mas não há alternativa à economia liberal, por pior que ela possa parecer, como profetizou Francis Fukuyama nos anos 1990


há tempos não lia uma frase tão idiota...é a frase típica de quem NÃO LEU o livro do Fukuyama...

mas o parágrafo tem um ponto bom: a intervenção gera a próxima crise. a regulação mais forte vai gerar uma crise mais forte, pq, se o custo aumenta, o retorno vai ter que aumentar, e, em um mundo "cada vez mais grobalizado etc e tal", onde as oportunidades de investimentos são poucas, o que faz com que o retorno aumente é a alavancagem. a imprensa está gritando "o fim de wall street, o fim da alavancagem"...a imprensa, como sempre, está coalhada de idiotas.

Jornalista precisa estudar algo? Caramba...
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Crise

Postby Danilo » 24 Sep 2008, 00:46

imprensa está gritando "o fim de wall street, o fim da alavancagem"...a imprensa, como sempre, está coalhada de idiotas.


O pior é ter que ler poraí sobre o fim do capitalismo.
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby Danilo » 25 Sep 2008, 00:07

A origem da crise atual remonta a 1933 e 1935, quando o governo americano instituiu uma série de regulamentos visando a impedir que os bancos emprestassem além de sua capacidade financeira. Esses regulamentos foram sendo modificados ao longo dos anos, e sua última versão são os acordos de Basiléia I e II. Neles encontramos a regra básica comum a todos: "Os bancos poderão emprestar no máximo doze vezes seu capital e reservas, corroídos pela inflação do ano, ano após ano". Um tiro no pé dos bancos e na economia do planeta. Os bancos comerciais, para sobreviver, mergulharam de cabeça em outras atividades, como serviços, derivativos, securitização de recebíveis. Por termos enfraquecido o setor bancário mundial, hoje existem novos personagens dando crédito, crédito mais bem distribuído, menos conservador, mais agressivo. Agora, em vez de o risco ser concentrado nos 100 maiores bancos do mundo, como em 1983, o risco está pulverizado entre 45.000 fundos e no mínimo 200 milhões de investidores de classe média para cima.

(trechos de http://www.kanitz.com/veja/crise_mundial.asp)

Mas que história é esa de corroído pela inflação?
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby mends » 26 Sep 2008, 08:32

The Real Culprits In This Meltdown
By INVESTOR'S BUSINESS DAILY | Posted Monday, September 15, 2008

Big Government: Barack Obama and Democrats blame the historic financial turmoil on the market. But if it's dysfunctional, Democrats during the Clinton years are a prime reason for it.


Obama in a statement yesterday blamed the shocking new round of subprime-related bankruptcies on the free-market system, and specifically the "trickle-down" economics of the Bush administration, which he tried to gig opponent John McCain for wanting to extend.

But it was the Clinton administration, obsessed with multiculturalism, that dictated where mortgage lenders could lend, and originally helped create the market for the high-risk subprime loans now infecting like a retrovirus the balance sheets of many of Wall Street's most revered institutions.

Tough new regulations forced lenders into high-risk areas where they had no choice but to lower lending standards to make the loans that sound business practices had previously guarded against making. It was either that or face stiff government penalties.

The untold story in this whole national crisis is that President Clinton put on steroids the Community Reinvestment Act*, a well-intended Carter-era law designed to encourage minority homeownership. And in so doing, he helped create the market for the risky subprime loans that he and Democrats now decry as not only greedy but "predatory."

Yes, the market was fueled by greed and overleveraging in the secondary market for subprimes, vis-a-vis mortgaged-backed securities traded on Wall Street. But the seed was planted in the '90s by Clinton and his social engineers. They were the political catalyst behind this slow-motion financial train wreck.

And it was the Clinton administration that mismanaged the quasi-governmental agencies that over the decades have come to manage the real estate market in America.

As soon as Clinton crony Franklin Delano Raines took the helm in 1999 at Fannie Mae, for example, he used it as his personal piggy bank, looting it for a total of almost $100 million in compensation by the time he left in early 2005 under an ethical cloud.

Other Clinton cronies, including Janet Reno aide Jamie Gorelick, padded their pockets to the tune of another $75 million.

Raines was accused of overstating earnings and shifting losses so he and other senior executives could earn big bonuses.

In the end, Fannie had to pay a record $400 million civil fine for SEC and other violations, while also agreeing as part of a settlement to make changes in its accounting procedures and ways of managing risk.

But it was too little, too late. Raines had reportedly steered Fannie Mae business to subprime giant Countrywide Financial, which was saved from bankruptcy by Bank of America.

At the same time, the Clinton administration was pushing Fannie and her brother Freddie Mac to buy more mortgages from low-income households.

The Clinton-era corruption, combined with unprecedented catering to affordable-housing lobbyists, resulted in today's nationalization of both Fannie and Freddie, a move that is expected to cost taxpayers tens of billions of dollars.

And the worst is far from over. By the time it is, we'll all be paying for Clinton's social experiment, one that Obama hopes to trump with a whole new round of meddling in the housing and jobs markets. In fact, the social experiment Obama has planned could dwarf both the Great Society and New Deal in size and scope.

There's a political root cause to this mess that we ignore at our peril. If we blame the wrong culprits, we'll learn the wrong lessons. And taxpayers will be on the hook for even larger bailouts down the road.

But the government-can-do-no-wrong crowd just doesn't get it. They won't acknowledge the law of unintended consequences from well-meaning, if misguided, acts.

Obama and Democrats on the Hill think even more regulation and more interference in the market will solve the problem their policies helped cause. For now, unarmed by the historic record, conventional wisdom is buying into their blame-business-first rhetoric and bigger-government solutions.

While government arguably has a role in helping low-income folks buy a home, Clinton went overboard by strong-arming lenders with tougher and tougher regulations, which only led to lenders taking on hundreds of billions in subprime bilge.

Market failure? Hardly. Once again, this crisis has government's fingerprints all over it.

*In the original version of this editorial, the Community Reinvestment Act was mistakenly listed as the "Community Redevelopment Act".
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Re: Crise

Postby Danilo » 05 Oct 2008, 14:44

Cenário é ruim para a economia brasileira

Com menos dinheiro para aplicar, os investidores norte-americanos resgatam suas aplicações dos países emergentes e correm para tapar os buracos em casa. Sobra menos dinheiro. Não por acaso, o saldo em transações correntes mudou de sinal. Esse indicador engloba o resultado das exportações e importações e o dos investimentos.

Até junho do ano passado, quando os primeiros problemas do subprime começaram a aparecer, o saldo das transações correntes estava positivo em mais de 1 por cento do PIB. Os números empataram no fim de 2007 e nunca ficaram positivos em 2008. Desde o início do ano, o saldo indica déficit de quase 21 bilhões de dólares, quase 1,5 por cento do PIB. Em circunstâncias normais, isso seria resolvido com o ajuste no câmbio que já ocorreu. O dólar apreciou-se em torno de 28 por cento em relação ao real durante o segundo semestre. Algo mais do que suficiente para turbinar as exportações e estimular os investidores a buscar oportunidades por aqui.

Só que as circunstâncias não são normais. Ao contrário, o fato de o dólar subir barateia muitas das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, mas os investidores internacionais continuam resgatando suas aplicações. As exportações brasileiras são muito baseadas em commodities, cujos preços estão bem abaixo dos picos recentes. Assim, a velha solução deverá mostrar-se ineficaz.

Há mais dois problemas, ambos vindos de Brasília. Um deles é que o governo não avança no sentido de melhorar o perfil de seus gastos e tornar a economia brasileira mais amigável para os empreendedores, o que torna improvável amortecer a crise externa fortalecendo o mercado interno. O outro problema é a tolerância reduzida de Brasília com políticas ortodoxas de elevação do juro e redução do nível de atividade para conter a inflação. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está enfrentando agora seu primeiro desafio internacional sério e o cenário que se avizinha para a economia é tenebroso.

(fonte: http://portalexame.abril.com.br/agencia ... 0392.shtml)
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Re: Crise

Postby mends » 05 Oct 2008, 20:08

The Real Great Depression
The depression of 1929 is the wrong model for the current economic crisis

By SCOTT REYNOLDS NELSON

As a historian who works on the 19th century, I have been reading my newspaper with a considerable sense of dread. While many commentators on the recent mortgage and banking crisis have drawn parallels to the Great Depression of 1929, that comparison is not particularly apt. Two years ago, I began research on the Panic of 1873, an event of some interest to my colleagues in American business and labor history but probably unknown to everyone else. But as I turn the crank on the microfilm reader, I have been hearing weird echoes of recent events.

When commentators invoke 1929, I am dubious. According to most historians and economists, that depression had more to do with overlarge factory inventories, a stock-market crash, and Germany's inability to pay back war debts, which then led to continuing strain on British gold reserves. None of those factors is really an issue now. Contemporary industries have very sensitive controls for trimming production as consumption declines; our current stock-market dip followed bank problems that emerged more than a year ago; and there are no serious international problems with gold reserves, simply because banks no longer peg their lending to them.

In fact, the current economic woes look a lot like what my 96-year-old grandmother still calls "the real Great Depression." She pinched pennies in the 1930s, but she says that times were not nearly so bad as the depression her grandparents went through. That crash came in 1873 and lasted more than four years. It looks much more like our current crisis.

The problems had emerged around 1870, starting in Europe. In the Austro-Hungarian Empire, formed in 1867, in the states unified by Prussia into the German empire, and in France, the emperors supported a flowering of new lending institutions that issued mortgages for municipal and residential construction, especially in the capitals of Vienna, Berlin, and Paris. Mortgages were easier to obtain than before, and a building boom commenced. Land values seemed to climb and climb; borrowers ravenously assumed more and more credit, using unbuilt or half-built houses as collateral. The most marvelous spots for sightseers in the three cities today are the magisterial buildings erected in the so-called founder period.

But the economic fundamentals were shaky. Wheat exporters from Russia and Central Europe faced a new international competitor who drastically undersold them. The 19th-century version of containers manufactured in China and bound for Wal-Mart consisted of produce from farmers in the American Midwest. They used grain elevators, conveyer belts, and massive steam ships to export trainloads of wheat to abroad. Britain, the biggest importer of wheat, shifted to the cheap stuff quite suddenly around 1871. By 1872 kerosene and manufactured food were rocketing out of America's heartland, undermining rapeseed, flour, and beef prices. The crash came in Central Europe in May 1873, as it became clear that the region's assumptions about continual economic growth were too optimistic. Europeans faced what they came to call the American Commercial Invasion. A new industrial superpower had arrived, one whose low costs threatened European trade and a European way of life.

As continental banks tumbled, British banks held back their capital, unsure of which institutions were most involved in the mortgage crisis. The cost to borrow money from another bank — the interbank lending rate — reached impossibly high rates. This banking crisis hit the United States in the fall of 1873. Railroad companies tumbled first. They had crafted complex financial instruments that promised a fixed return, though few understood the underlying object that was guaranteed to investors in case of default. (Answer: nothing). The bonds had sold well at first, but they had tumbled after 1871 as investors began to doubt their value, prices weakened, and many railroads took on short-term bank loans to continue laying track. Then, as short-term lending rates skyrocketed across the Atlantic in 1873, the railroads were in trouble. When the railroad financier Jay Cooke proved unable to pay off his debts, the stock market crashed in September, closing hundreds of banks over the next three years. The panic continued for more than four years in the United States and for nearly six years in Europe.

The long-term effects of the Panic of 1873 were perverse. For the largest manufacturing companies in the United States — those with guaranteed contracts and the ability to make rebate deals with the railroads — the Panic years were golden. Andrew Carnegie, Cyrus McCormick, and John D. Rockefeller had enough capital reserves to finance their own continuing growth. For smaller industrial firms that relied on seasonal demand and outside capital, the situation was dire. As capital reserves dried up, so did their industries. Carnegie and Rockefeller bought out their competitors at fire-sale prices. The Gilded Age in the United States, as far as industrial concentration was concerned, had begun.

As the panic deepened, ordinary Americans suffered terribly. A cigar maker named Samuel Gompers who was young in 1873 later recalled that with the panic, "economic organization crumbled with some primeval upheaval." Between 1873 and 1877, as many smaller factories and workshops shuttered their doors, tens of thousands of workers — many former Civil War soldiers — became transients. The terms "tramp" and "bum," both indirect references to former soldiers, became commonplace American terms. Relief rolls exploded in major cities, with 25-percent unemployment (100,000 workers) in New York City alone. Unemployed workers demonstrated in Boston, Chicago, and New York in the winter of 1873-74 demanding public work. In New York's Tompkins Square in 1874, police entered the crowd with clubs and beat up thousands of men and women. The most violent strikes in American history followed the panic, including by the secret labor group known as the Molly Maguires in Pennsylvania's coal fields in 1875, when masked workmen exchanged gunfire with the "Coal and Iron Police," a private force commissioned by the state. A nationwide railroad strike followed in 1877, in which mobs destroyed railway hubs in Pittsburgh, Chicago, and Cumberland, Md.

In Central and Eastern Europe, times were even harder. Many political analysts blamed the crisis on a combination of foreign banks and Jews. Nationalistic political leaders (or agents of the Russian czar) embraced a new, sophisticated brand of anti-Semitism that proved appealing to thousands who had lost their livelihoods in the panic. Anti-Jewish pogroms followed in the 1880s, particularly in Russia and Ukraine. Heartland communities large and small had found a scapegoat: aliens in their own midst.

The echoes of the past in the current problems with residential mortgages trouble me. Loans after about 2001 were issued to first-time homebuyers who signed up for adjustablerate mortgages they could likely never pay off, even in the best of times. Real-estate speculators, hoping to flip properties, overextended themselves, assuming that home prices would keep climbing. Those debts were wrapped in complex securities that mortgage companies and other entrepreneurial banks then sold to other banks; concerned about the stability of those securities, banks then bought a kind of insurance policy called a credit-derivative swap, which risk managers imagined would protect their investments. More than two million foreclosure filings — default notices, auction-sale notices, and bank repossessions — were reported in 2007. By then trillions of dollars were already invested in this credit-derivative market. Were those new financial instruments resilient enough to cover all the risk? (Answer: no.) As in 1873, a complex financial pyramid rested on a pinhead. Banks are hoarding cash. Banks that hoard cash do not make short-term loans. Businesses large and small now face a potential dearth of short-term credit to buy raw materials, ship their products, and keep goods on shelves.

If there are lessons from 1873, they are different from those of 1929. Most important, when banks fall on Wall Street, they stop all the traffic on Main Street — for a very long time. The protracted reconstruction of banks in the United States and Europe created widespread unemployment. Unions (previously illegal in much of the world) flourished but were then destroyed by corporate institutions that learned to operate on the edge of the law. In Europe, politicians found their scapegoats in Jews, on the fringes of the economy. (Americans, on the other hand, mostly blamed themselves; many began to embrace what would later be called fundamentalist religion.)

The post-panic winners, even after the bailout, might be those firms — financial and otherwise — that have substantial cash reserves. A widespread consolidation of industries may be on the horizon, along with a nationalistic response of high tariff barriers, a decline in international trade, and scapegoating of immigrant competitors for scarce jobs. The failure in July of the World Trade Organization talks begun in Doha seven years ago suggests a new wave of protectionism may be on the way.
In the end, the Panic of 1873 demonstrated that the center of gravity for the world's credit had shifted west — from Central Europe toward the United States. The current panic suggests a further shift — from the United States to China and India. Beyond that I would not hazard a guess. I still have microfilm to read.

Scott Reynolds Nelson is a professor of history at the College of William and Mary. Among his books is Steel Drivin' Man: John Henry, the Untold Story of an American legend (Oxford University Press, 2006).
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

PreviousNext

Return to Economia

Who is online

Users browsing this forum: No registered users and 0 guests

cron