Quem estaria mais qualificado a desocupar a Reitoria?

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Quem estaria mais qualificado a desocupar a Reitoria?

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Protesto contra ocupação da Reitoria

Postby Danilo » 06 Jun 2007, 01:29

Um grupo de professores da Universidade de São Paulo organiza nesta quarta-feira uma caminhada contra a ocupação do prédio da reitoria da USP. O grupo se reunirá na entrada do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pretende caminhar até o prédio da reitoria, que está ocupado por alunos e funcionários desde o dia 3 de maio.

A idéia é mostrar o descontentamento com a ocupação e com os prejuízos provocados pela paralisação dos serviços prestados pela reitoria. De acordo com o professor Sylvio Sawaya, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a manifestação será pacífica e consiste em uma caminhada e na distribuição de um documento elaborado por esse grupo de professores.

"A reitoria tem um caráter simbólico que foi atingido. A nossa idéia é mostrar que há muita gente descontente com esse movimento. A paralisação dos serviços da reitoria prejudica a todos". A concentração para a caminhada será no Monumento a Ramos de Azevedo (portão principal do IPT), às 9h, e saída às 10h pela avenida Luciano Gualberto, em direção à reitoria.

(http://noticias.terra.com.br/brasil/int ... 06,00.html)

Já tem apostas no Orkut de quem ganha num eventual confronto Ocupantes x Contra-Ocupantes. Dois dos melhores comentários:
"Geralmente a vantagem é da defesa. Aposto nos ocupantes. Eles têm barricadas e sabem usar o terreno conhecido da reitoria a seu favor."
"Cale ressaltar que os ocupantes podem receber reforços vindos de praticamente toda a Luciano Gualberto, já que a FFLCH ocupa o lado esquerdo da avenida."
:lol:
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Postby mends » 06 Jun 2007, 08:41

eles têm razão: uma boa defesa é tudo. Entretanto, a vantagem do relevo é dos marchadores, que podem empurrar os ocupantes até a raia, emparedando-os, ou podem estar preparando a famosa manobra da foice, avanaçando pelos flancos para pegar a retaguarda - nesse caso, retaguarda da vanguarda, como os esquerdistas gostam de referirem-se aos seus - como o Norman Schwaskopf (escolha as consoantes à vontade) na Primeira Guerra do Golfo :blink:
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Disparidades de números

Postby Danilo » 06 Jun 2007, 17:13

Números do Estadão:

Estudantes pró e contra a ocupação da reitoria da USP, que completa 35 dias nesta quarta-feira, fizeram atos pacíficos no campus Butantã da universidade. Cerca de 100 pessoas, entre professores e estudantes da Politécnica e da FEA, que são contra a ocupação, fizeram uma caminhada silenciosa e, simbolicamente, abraçaram a torre do relógio da USP.

Do outro lado, mais de 200 pessoas favoráveis à ocupação, entre estudantes, professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas, além das Fatecs, de Escolas Técnicas Estaduais e até de estudantes vindos do Paraná abraçaram, também simbolicamente, o prédio da reitoria. Foi a reação pacífica ao abraço ao relógio.



Números da Folha:

Atos de grupos contrários e favoráveis à ocupação da reitoria da USP foram realizados na manhã desta quarta-feira e acabaram em bate-boca entre os manifestantes. Segundo Silvio Sawaya, diretor da FAU e um dos coordenadores do ato, cerca de 300 pessoas seguiram pela avenida Luciano Gualberto até chegar a praça do Relógio. No local, cantaram o Hino Nacional e fizeram um abraço simbólico ao relógio.

Ao mesmo tempo, cerca de mil pessoas favoráveis à ocupação ficaram do lado externo da reitoria ocupada. O grupo também abraçou o prédio em resposta ao ato do rival. Ao final, alguns manifestantes favoráveis à ocupação foram até a praça do Relógio, onde se concentrava o grupo contrário.
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Postby Danilo » 12 Jun 2007, 18:45

Dallari critica invasão na USP e professores podem recuar

Em entrevista ao Estado, o jurista e professor de Direito da USP Dalmo de Abreu Dallari fez críticas aos alunos que ocupam a reitoria da universidade. Para Dallari, a vinculação dos estudantes com partidos políticos de extrema esquerda, como mostrou reportagem do Estado ontem, 'descaracteriza o movimento, que deixou de ser estudantil para transformar-se numa questão sindical'. Na opinião do professor, o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) tem prejudicado os alunos.
Desde o início da ocupação, Dallari tem se posicionado a favor das reivindicações dos alunos, sobretudo no que se refere à questão da autonomia da universidade, que teria sido prejudicada pela edição de decretos do governador José Serra (PSDB). Para o jurista, a criação da Secretaria de Ensino Superior, incluída em um dos decretos, seria até mesmo inconstitucional.
Reportagem do Estado veiculada ontem mostrou que a tomada do prédio da reitoria foi planejada e sustentada por partidos políticos como PCO, PSTU e PSOL, além da central Conlutas. Dez minutos depois da ocupação do prédio da reitoria, no dia 3 de maio, Claudionor Brandão, ex-diretor do Sintusp, chegou para instruir os invasores. Desde então, cada dia da ocupação tem começado com uma reunião, no sindicato, de representantes dos partidos políticos e da Conlutas. No interior do prédio da reitoria, as operações são conduzidas por cerca de 30 líderes estudantis que controlam centros acadêmicos da universidade.
Segundo o vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), Francisco Miraglia, a ocupação da reitoria pelos estudantes dava a impressão de um gesto espontâneo. Mas, para ele, a vinculação do movimento com partidos de esquerda 'não surpreende'.
Para Dallari, o impasse que se seguiu à ocupação da reitoria já prejudica o semestre letivo. Ele propõe que a reitora da USP, Suely Vilela, monte uma comissão para conduzir as negociações com os alunos. 'A universidade precisa acenar com a possibilidade de restabelecer novas discussões.' Os alunos que ocupam a reitoria foram procurados ontem, mas até o fechamento desta edição não tinham se manifestado.

(Estadão de 11/06, página A17, antes da decisão da ADUSP de terminar a greve)
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Postby mends » 12 Jun 2007, 19:05

É um covardão, mesmo. Apoiou na primeira hora, viu que o movimento foi anti-popular, pulou fora.

É um borra-botas, um esquerdista dos mais desqualificados.
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Postby Danilo » 12 Jun 2007, 19:22

No site do dep. Simão Pedro (PT) temos que Dallari afirmou que "Uma prova de inconstitucionalidade do decreto de Serra que cria a nova secretaria é o fato de que a secretaria de Turismo foi criada por lei e, por isso, jamais poderia ser extinta por decreto, já que um decreto não tem o poder de revogar uma lei - que lhe é superior na hierarquia das normas".

Só que temos a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismo. Que inclui a Coordenadoria de Turismo na rua São Bento, n° 380, com fone 3241-5822, ramal 1061.
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Postby Danilo » 15 Jun 2007, 22:08

Só me faltava essa agora... o Sistema Jupiter manda e-mails falando que a data da matrícula não pode ser alterada. Com o primeiro semestre longe do final, isso beira uma 'chantagem digital' para forçar os alunos a sairem de greve. Só não sei se isso vai dar certo ou não.
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Postby Danilo » 20 Jun 2007, 09:52

Policiais retiram estudantes que ocupavam diretoria na Unesp de Araraquara

Policiais militares da tropa da choque de São Paulo e da Força Tática do 13º Batalhão de Policiamento do Interior realizaram por volta das 2h30 desta quarta-feira a reintegração de posse da diretoria da Faculdade de Ciências e Letras (FCL) do campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Araraquara (273 km de São Paulo).

Mais de cem estudantes ocupavam a sala da diretoria da faculdade desde o dia 13 de junho.

Segundo informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), no total, 180 policiais participaram da reintegração, que durou cerca de dez minutos e contou com a presença de uma oficial de Justiça e do diretor da universidade, Claudio Gomide.

Os estudantes terminavam uma reunião às 2h15 quando foram surpreendidos pelos policiais, que cercaram a sala invadida e exigiram que deixassem o local.

Eles garantem que tentaram negociar com os policiais para deixar o local somente com a presença da imprensa. Não houve acordo e os estudantes deram as mãos, saíram da sala e afirmam ter ficado pelo menos 40 minutos em frente ao prédio, quando foram obrigados a entrar em dois ônibus e foram levados para o 4º Distrito Policial de Araraquara.

A SSP informou que será registrado um boletim de ocorrência e os alunos serão submetidos a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, antes de serem liberados.

(http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u305725.shtml)
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Postby telles » 20 Jun 2007, 11:30

Na USP não vai ser tão fácil assim, já que diz a lenda que até gasolina tem lá dentro....
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Postby tgarcia » 20 Jun 2007, 12:00

o pior é falar q só sai com a presença da imprensa.....
>:(

na unesp o governo agiu rápido, pro negócio não ganhar corpo. Ainda bem q alguém pensou.
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Postby Danilo » 22 Jun 2007, 12:02

Reitoria da USP cede e alunos aprovam proposta de saída de prédio

Os estudantes da USP decidiram durante Assembléia realizada na noite de quinta-feira (21) pôr fim à ocupação do prédio. Eles aprovaram uma proposta enviada pela direção da universidade formulada com base nas reivindicações feitas por eles e devem sair do prédio até as 16h desta sexta-feira (22).

A decisão foi tomada após a direção da universidade enviar uma carta aos alunos por intermédio de um grupo de notáveis da USP, aceitando praticamente todos os pontos estipulados por eles para a desocupação do prédio e que já estava em discussão havia mais de uma semana.

No entanto, os alunos colocaram duas condições para cumprir o documento: que ele seja assinado pela reitora da USP, Suely Vilela, e após o resultado da assembléia do Sintusp, marcada para a manhã desta sexta-feira, às 11h.

Assim como os alunos, os servidores receberão uma carta com as propostas da reitora. A tendência é que os servidores aceitem a carta e indiquem o fim da greve da categoria e aceitem a proposta a ser enviada a eles. A reitora também não deverá colocar obstáculos para assinar o documento pois já teria dado aval para o mesmo, apesar de não tê-lo assinado previamente.

O documento foi enviado aos alunos por um grupo de cinco professores que se intitularam "facilitadores" de uma solução negociada entre a reitoria e os alunos. O grupo: o sociólogo e professor aposentado Francisco de Oliveira, o professor aposentado de Filosofia Paulo Arantes, Luiz Renato Martins da ECA, João Adolfo Hansen da FFLCH, e Istevan Jancson do IEB.

Os cinco docentes, segundo eles, foram convidados pela direção da universidade. Eles se reuniram com a reitora e mantiveram conversas com integrantes da direção da universidade desde a última terça-feira, e, em paralelo, mantiveram conversas constantes entre alunos e servidores. Jancson afirmou que o cada linha do documento foi escrito de forma praticamente conjunta entre o grupo e a direção da universidade.

A proposta recebeu o título Termo de Compromisso entre a Reitoria da USP e os Alunos. Antes de ler o documento, Jancson alertou aos alunos que nenhum dos docentes ali representava a reitoria, mas sim buscavam auxiliar para que houvesse um avanço diante do que denominou "paralisia dos entendimentos" entre a direção da universidade e os ocupantes.

Durante a apresentação por parte dos professores, na Assembléia, alguns alunos chegaram a gritar "pelegos". Os docentes não se importaram e continuaram a ler a carta. O texto contempla os principais pontos elencados pelos alunos nas condicionantes impostas por eles para deixarem o prédio e formulada no dia 12 de junho.

(texto completo em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u306343.shtml com errata em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u306428.shtml)
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Postby tgarcia » 22 Jun 2007, 14:20

Caraca, na assembléia os alunos votaram se na semana que vem eles vão ao ZOOLÓGICO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ;( :merda: >:(

FILHOS DA P....^

Esse povo precisa apanhar pra ver se vira gente.
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Postby Danilo » 22 Jun 2007, 23:29

na assembléia os alunos votaram se na semana que vem eles vão ao ZOOLÓGICO


Não entendi.

Mas que tem as coisas mais estúpidas sendo votadas nas Assembléias, isso tem.
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Postby Danilo » 25 Jun 2007, 00:48

Perícia na USP encontra mesas reviradas e cratera em forro

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Cadeiras empilhadas, mesas reviradas, um portão destruído, uma cratera no forro, computador jogado no chão do banheiro e sinais de um pequeno incêndio na tampa da caixa de força do prédio. Próximo à porta, foi pichado "voltaremos". O cenário da reitoria da USP após 50 dias da invasão encerrada foi revelado na noite de sábado à imprensa depois que a Polícia Científica passou o dia vistoriando o prédio.

A área mais bagunçada é a vice-reitoria: nenhum material de trabalho nas mesas, só sujeira. Várias computadores fora do lugar. Dezenas de cadeiras empilhadas. Muito lixo no chão, garrafas de bebidas jogadas, louças sujas, panos de prato usados. Várias portas foram arrombadas, entre elas, a da manutenção, onde os invasores obtiveram cópias das chaves das demais salas.
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Reforma de prédio da Reitoria

Postby Danilo » 27 Jun 2007, 14:23

De acordo com Suely Vilela, balanço dos prejuízos à universidade sai em 20 dias

A reitora da USP afirmou nesta quarta-feira que os responsáveis pelos danos e prejuízos causados pela ocupação na USP serão punidos. O termo de compromisso assinado entre a reitoria e os estudantes dizia que "os atos praticados ligados ao exercício de greve de protesto, se forem assim caracterizados como atos de manifestação é que não poderão conduzir à punição". Ou seja, as ações que ultrapassarem esse limite, serão, sim, punidas.

Suely Vilela afirmou que o balanço final dos prejuízos causados à universidade deve sair em torno de 20 dias, mas que, alguns danos já são conhecidos. De acordo com ela, 46 computadores foram violados, sendo que apenas 13 deles poderão ser recuperados. Além disso, houve furto de notebooks, projetores multimídia, scanners e monitores.

A reitoria disse ainda que, apesar do fim da ocupação e do acordo com os estudantes, "não há o que comemorar". Segundo ela, "a instituição foi duramente ferida na sua integridade e o sentimento agora mistura a indignação e a melancolia de todos nós, que sabemos o quanto perde a universidade pública e o País a cada vez que ela se torna alvo de ataques desse gênero".

(texto completo em http://www.estadao.com.br/educacao/noticias/2007/jun/27/141.htm)
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