Insanidades

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Postby mends » 15 Aug 2007, 11:21

Novo presidente do IPEA quer mais servidores. Agora vai!
Leiam o que está na Folha desta quarta. Volto já.

Com dificuldades para gerir até o PAC, o Estado brasileiro não está preparado para coordenar o desenvolvimento nas próximas décadas. A avaliação é do novo presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o professor da Unicamp Márcio Pochmann. Ao tomar posse, ontem, ele defendeu a redefinição do papel do Estado, que considera "raquítico", a contratação de servidores e prometeu manter a independência do Ipea, que foi muito criticado no primeiro mandato do presidente Lula por apresentar projeções e opiniões divergentes do restante do governo. Neste ano, o instituto foi para a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. "Precisamos de gente preparada para lidar com o crescimento", disse. "Hoje não temos um Estado preparado para o desenvolvimento. Em quantidade ou qualidade [de servidores] não temos condições de dar um salto de desenvolvimento."

Voltei
Curto e grosso. Agora fico mais tranqüilo. Sempre pensei que o Brasil conseguiria crescer com regras estáveis na economia e um bom ambiente para a iniciativa privada. Mas agora vejo que não. Segundo o novo presidente do Ipea — agora subordinado à Sealopra de Mangabeira Unger —, o que nos falta é mais funcionário público. Viram só? Nem o PAC anda se não forem contratados novos servidores. Tão logo Lula inche um pouco mais a máquina, o programa desempaca. É a modernidade petista.


Por Reinaldo Azevedo
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Postby tgarcia » 16 Aug 2007, 14:16

INSANIDADE DO DIA: NÃO OLHEM PARA A BOVESPA!!!!! ;( ;( :o 8)
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Postby telles » 16 Aug 2007, 15:31

Pois é :merda: :merda:

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Postby mends » 16 Aug 2007, 15:56

Au contraire, meus camaradas.

Olhem bastante.

Ainda não há sangue nas ruas. Quero confirmar, mas talvez haja um fator psicológico importante em jogo, (1987/1997/2007?) que fará com que a bolsa ainda tenha alguns solavancos em setembro e outubro. mas isso é SUSPEITA, e "vodu".

O fato é: 45 mil pontos no Ibovespa é ponto de compra. Não sou eu quem diz isso, foi o mercado hoje. O índice beliscou os 8 purça de queda na hora do almoço e recuperou agora. Obviamente, entraram comprando quando beliscou os 45 mil. Antes que isso ocorresse, eu falei pro Rafa que sangue nas ruas seria quando beliscasse os -8 purça. A dona Maria saiu, um pouco do dinheiro esperto voltou.

Quem tá comprado, keep calm e continue comprado. Quem tá fora, aguarde um pouco.

Quando há sangue nas ruas, dá pra achar um real por 50 centavos.
Last edited by mends on 16 Aug 2007, 19:14, edited 1 time in total.
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Postby telles » 16 Aug 2007, 18:03

Outra Insanidade (Dupla) do dia.

Governador do Piauí ataca "deboche" de presidente da Philips
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MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou à Folha hoje que encaminhará ao presidente Lula e ao Congresso Nacional um ofício para que o governo e o parlamento se posicionem quanto ao que considera "um deboche" do presidente da Phillips, Paulo Zottolo, ao Estado.

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", Zottolo afirmou que, ao apoiar o movimento "Cansei", desejava remexer no "marasmo cívico" do Brasil, e afirmou: "Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado", afirmou na entrevista.

Dias afirmou ainda que enviará ofícios a todos os governadores do Nordeste e ao de São Paulo, José Serra, para que se unam ao protesto contra as declarações de Zottolo.
Folha Imagem
Governador do Piauí, Wellington Dias (foto) ataca "deboche" de presidente da Philips
Governador do Piauí, Wellington Dias (foto) ataca "deboche" de presidente da Philips

Em nota enviada à coluna, o governador afirmou que "lamentavelmente, o presidente da Philips desconhece o Piauí." Veja a íntegra da nota:

"Tenho certeza de que o capitalismo afasta o homem do ser humano. Que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem. Para se ter uma idéia, o Piauí tem 80% de suas florestas nativas preservadas e produz oxigênio para o Brasil e para o mundo. O Piauí, segundo estudos em andamento, tem uma das maiores bacias de gás e petróleo do país.

É do Piauí a melhor escola do Brasil, eleita dois anos consecutivos pelo Enem. O Piauí tem a melhor produtividade de soja, mel e algodão do país. Por coincidência, um piauiense, José Horácio de Freitas, foi diretor financeiro da Philips. Por ele e por todos os cidadãos piauienses deveríamos ter respeito. E faço a ele o convite para vir conhecer o Piauí."


Chupeta... o da Philips que falou isso pra galera, tem que ter peito, pois é verdade. E o Governador que soltou a perola "pulmão do Brasil" e por ai vai.....

Aí, para fechar, sai uma entrevista com o Zottolo no Tio Rei:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo ... les-o.html
Você protesta contra Lula? Então “eles” o chamam de bicha, burguês e golpista. E ainda pedem a sua cabeça

Lancei num artigo na VEJA a expressão “Al Qaeda eletrônica” para designar a rede petralha terrorista organizada para desmoralizar pessoas. Que tipo de terrorismo é este? O das bombas morais, aquelas que buscam destruir reputações.

A exemplo da rede Osama Bin Laden, nesta também o comprometimento com o terror varia, se dá em graus diversos. Vai desde o vagabundo que põe o traseiro na cadeira para lançar uma falsa história na Internet ao articulista de jornal que associa um protesto a um golpe de estado, passando pela jornalista capaz de perguntar a um grupo de jovens que protesta usando camisa preta se aquilo é alusão ao fascismo.

Jamais a máquina oficial de desqualificar pessoas foi tão intensa e violenta. Culmina com a decisão ridícula de um bispo, dom Odilo Scherer, que decidiu proibir, ainda que de forma velada e hipócrita, que a manifestação se desse dentro da Catedral da Sé — a mesma catedral que já abrigou um missa do PCC.

Parte da imprensa que está satanizando o Movimento Cansei se comporta como o jornalismo de Ilusões Perdidas, de Balzac. São os verdadeiros espadachins da reputação alheia. Saiba, leitor: sempre que um jornalista se referir de forma jocosa, sarcástica ou agressiva a um movimento de protesto contra Lula, acusando a origem social burguesa do manifestante, o vagabundo está cumprindo uma tarefa do partido, está fazendo a lição de casa, está se comportando como agente, está fazendo o seu trabalho de esbirro da ditadura petralha.

Abaixo, segue a inacreditável entrevista de Paulo Zottolo a Maria Cristina Fernandes e Claudia Facchini, no Valor Econômico de hoje. Só mesmo lendo para acreditar:
*
"Experimenta colocar 'Paulo Zottolo' mais 'cansei' no Google. Nunca fui tão xingado na minha vida. As pessoas ofendem muito facilmente sem a menor base. Saem chutando. Tem sites que dizem que sou homossexual, outros que a Philips está querendo fazer como a ATT na derrubada do Allende, no Chile". Desde que publicou o anúncio de meia página em cinco jornais do país, ao custo de R$ 70 mil para a empresa, o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, caiu na boca do povo.

"Já disseram que estou sendo mandado embora e que o presidente da República exigiu ao embaixador da Holanda minha cabeça". É rápido ao ser indagado se houve pressão. "Promoção", responde, sacando prontamente uma carta do integrante do conselho de administração da matriz, responsável pelas subsidiárias, Gottfried H. Dutiné, datada de 14 de agosto. Nela, a multinacional adiciona ao seu cargo o título de vice-presidente executivo da Royal Philips Electronics. A promoção não muda suas atribuições na empresa.

Antes da carta, a área de comunicação corporativa da multinacional, na Holanda, havia soltado o seguinte comunicado oficial: "A Royal Philips Electronics informa que suas subsidiárias têm autonomia para gerenciar e responder por eventos locais".

De capital fechado no Brasil, a empresa tem ações negociadas em bolsa na Holanda. Zottolo não vê conflito no interesse público da empresa com suas convicções privadas. Ele estará amanhã no ato que o movimento convocou para a praça da Sé, centro da cidade. Mas diz que, se o movimento for partidarizado - e ele acredita que acabará sendo - vai tirar a Philips da jogada, apesar de manter seu apoio pessoal à causa.

A Philips guarda uma extensa pauta de interesses a ser tratada com o governo federal. No dia seguinte ao acidente da TAM, o executivo tinha uma audiência marcada com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na véspera, acamada por uma gripe forte, Dilma mandou cancelar a agenda do dia seguinte. "Tinha ficado para o dia 14 ou 15 (de agosto), mas não recebi mais notícias". Na audiência, Zottolo pretendia discutir com a ministra três pontos.

O primeiro item da agenda seria a instalação de uma nova fábrica da empresa no país para a produzir lâmpadas fluorescentes num amplo programa nacional de substituição das unidades incandescentes - um projeto que, avalia, poderia trazer uma economia de 30% no consumo de energia no país e evitar o anunciado apagão no setor.

O segundo era a fabricação do conversor para a captação do sinal digital de televisão: "O governo diz que vai custar R$ 150, mas, na verdade, não vai sair por menos de R$ 800 a R$ 1 mil".

O terceiro ponto da audiência com a ministra era a fabricação de um fogareiro que não emite fumaça e foi desenvolvido pela Philips na Índia para ser usado por famílias carentes que ainda cozinham com fogão a lenha. Ele levanta-se e tira da caixa o produto: "Era para mostrar à ministra. Agora ela não quer mais".

O produto seria mais uma demonstração do engajamento social da empresa: "Seria vendido por uns quatro ou cinco dólares. Não queríamos fazer isso para ganhar dinheiro".

Zottolo reconhece que a recusa do governo brasileiro em adotar o padrão europeu de TV digital desgastou a relação com a Philips - "Mas isso é uma página virada". O engajamento da empresa no 'Cansei' iniciou um novo capítulo da relação da Philips com o governo. Ao movimento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu com o não-há-quem-ponha-mais gente-na-rua-do-que-eu.

Zottolo nunca votou em Lula - do PT, apenas o senador Eduardo Suplicy já mereceu seu voto - mas divide com o presidente as mesmas metáforas. Para dizer que o momento político exige que oposição e governo se unam em torno de objetivos comuns, apela ao casamento - "Se você quebra o pau com seu marido por pontos de vista completamente diferentes sobre um assunto, ou porque você gosta de sushi e ele de comida italiana, ou você gosta de novela e ele de filme de terror, vocês não vão se separar. Por quê? Porque existe o amor. E o nosso amor tem que ser o Brasil".

Compara a adesão ao 'Cansei' a outros movimentos civis nos quais a Philips já se engajou, como o voto consciente e os programas que buscam atrair o setor privado a investir na educação pública. Mas reconhece que o momento em que o 'Cansei' foi lançado - quando Lula era tido como o culpado número 1 do acidente da TAM - facilitou a apropriação política do movimento. "Qualquer ação para ter impacto parte do coração. Você pede alguém em casamento no auge da paixão. Não tinha como lançar um movimento desses no dia seguinte à conquista do pentacampeonato da Copa do Mundo pelo Brasil".


É foda.... Sabe o que é pior. O Cansei não vai dar em nada, a CPMF vai continuar, com os Estados e as Prefeituras mordendo um mensalinho e a gente continua se fodendo até 2011
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Postby mends » 17 Aug 2007, 16:14

É o Lobo, é o Lobo!

Mercados em erupção, volatilidade de volta, pânico em todo lugar.

Exagero?

Talvez seja.

Mas o que aconteceu ontem, a queda de mais de 8% no Ibovespa, traz dois fatos:

a) 45,000 pontos é ponto de compra. Foi bater em 44,928 para o índice subir, seja com exercício forte de calls, seja com entradas long;
b) Deve-se prestar atenção, daqui por diante, nos dias de vencimento de puts (opções de venda), cujo exercício pode aumentar bastante a volatilidade;
c) Liquidez boa é a dos outros: “nuncanahiztóriadestimundo” houve tanta liquidez, blábláblá. Mas, como sempre, a liquidez só está presente até 3 para a meia-noite. Quando as abóboras surgem, ela faz o que sempre fez: seca.

E traz também um sentimento: estamos em 2007. As duas últimas grandes crises nas bolsas foram em 1987 e 1997 – pode ser vodu, pode ser o estabelecimento claro de um ciclo econômico mais curto – mas, entrando em setembro, haverá um viés psicológico muito forte em campo, pois as duas crises e a de 1929 foram em setembro/outubro. Se eu fosse esperto, ficaria fora do mercado até meados de outubro. Talvez haja sangue nas ruas, para nos locupletarmos.

E traz um grande, um enorme perigo: contrariando o livre mercado, alguns bancos centrais estão “salvando” fundos e bancos que deveriam quebrar. E por que isso é ruim?

Sangue purifica o mercado. Depois da salvação, para “prestar contas”, os Estados exigem do mercado mais “regulamentação”. Como a regulamentação restringe as oportunidades de lucro, e a marcha das inovações financeiras não pára, é de se esperar que tenhamos instrumentos financeiros cada vez mais complexos, e a complexidade traz cada vez mais risco, seja ele de contra-parte, operacional, qualquer. E, além de tudo, há o moral hazard: se o papai sempre segura as pontas, porque o moçoilo vai se comportar?
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Postby telles » 17 Aug 2007, 17:30

Um tiozão que parou no tempo.... E pensar que ele não é o único, existem vários como ele.... só não estavam lá hoje.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/ ... 3u502.jhtm



17/08/2007 - 15h48
Ato do "Cansei" enfrenta oposição de um homem só na Sé

Rodrigo Bertolotto
Em São Paulo

A Polícia Militar estava de prontidão para agir caso aparecesse um grupo contrário ao movimento "Cansei" no ato na praça da Sé nesta sexta-feira, mas a única voz discordante e incansável por lá foi a do engenheiro José Carlos Caldeira Braga, com direito a bandeira da Venezuela na lapela.

Flávio Florido/UOL
José Carlos Caldeira Braga foi um dos poucos opositores que compareceu à Sé
"Eu não estou cansado. Quero ir para a Venezuela e construir o socialismo", disse Caldeira, se definindo como um "bolivariano" e simpatizante de Hugo Chávez.

Postado em lugar estratégico, bem próximo da rampa de acesso ao palco, ele provocou as celebridades que lá subiam, cercadas por seguranças e staff vestido com grife.

O primeiro alvo foi a apresentadora do SBT Hebe Camargo, com quem bateu boca. "Sua malufista. Durante 20 anos você ganhou dinheiro do Maluf", gritou o engenheiro. A resposta da madrinha da TV brasileira também veio aos berros: "Tudo foi às custas do meu trabalho."

Com o cantor Agnaldo Rayol também teve um entrevero. "Você sempre vendendo a voz para os ricos", disparou na cara do responsável por entoar o hino nacional na manifestação. "Vendo para quem quiser comprar", respondeu, mas depois disse que sua adesão foi voluntária. "Se fosse por cachê, não viria", disse o cantor que já foi contratado para comícios políticos.

O próximo foi o padre carismático Antônio Maria, conhecido por casar celebridades e gravar discos. "Seu padre pilantra, vai casar o Ronaldinho!", gritou Caldeira, tendo como reação um sorriso amarelo.

Mesmo gesto foi repetido quando o bolivariano mirou no presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D´Urso. "Olha quanto segurança para proteger esse advogado perfumado e engomado", foi o comentário na passagem do mentor do movimento cívico que arregimentou sindicatos patronais e de profissionais liberais.

Quando D´Urso começou seu discurso ("Aqui estão os artistas, os empresários...), Caldeira interrompia com a frase "e estão os ricos". Integrantes da OAB tentaram expulsá-lo do local, mas diante dos fotógrafos registrando a imagem, voltaram atrás e preferiram abafar os gritos do oposicionista berrando mais alto, como uma autêntica claque.

Sobrou até para a popular cantora Ivete Sangalo, aclamada em sua chegada, mas que não falou nada no palco do ato. "O que você ganha de dinheiro dava para sustentar um bairro inteiro aqui de São Paulo", gritou para a musa do axé, visivelmente constrangida.
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Postby Danilo » 28 Aug 2007, 18:21

Vi numa faixa perto do P1 hoje: Plebiscito pela anulação da Vale do Rio Doce. Putz...
:blink:

Pois bem, existe mesmo um treco desse, que é iniciativa da CUT, UNE e entidades afins. Alegam irregularidades como o vínculo entre avaliadores e arrematantes; participação direta de avaliador e outras coisas. Então, entre o dia 1º e 7 de setembro pretendem sair por aí com a seguinte pergunta: Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce – patrimônio construído pelo povo brasileiro – foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?

Site: http://avaleenossa.org.br
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Postby telles » 28 Aug 2007, 23:04

Que lixo....

Coisa de desocupado sem causa mesmo....
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Postby telles » 28 Aug 2007, 23:08

Olha as perguntas:

1. EM 1997, A COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - PATRIMÔNIO
CONSTRUÍDO PELO POVO BRASILEIRO - FOI FRAUDULENTAMENTE
PRIVATIZADA, AÇÃO QUE O GOVERNO E O PODER JUDICIÁRIO
PODEM ANULAR. A VALE DEVE CONTINUAR NAS MÃOS DO
CAPITAL PRIVADO?

2. O GOVERNO DEVE CONTINUAR PRIORIZANDO O PAGAMENTO
DOS JUROS DA DÍVIDA EXTERNA E INTERNA, EM VEZ DE
INVESTIR NA MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO
DO POVO BRASILEIRO?

3. VOCÊ CONCORDA QUE A ENERGIA ELÉTRICA CONTINUE SENDO
EXPLORADA PELO CAPITAL PRIVADO, COM O POVO PAGANDO ATÉ
8 VEZES MAIS QUE AS GRANDES EMPRESAS?

4. VOCÊ CONCORDA COM UMA REFORMA DA PREVIDÊNCIA QUE
RETIRE DIREITOS DOS TRABALHADORES/AS?


Troféu Joinha :cool: de criatividade vermelha pra eles.... É sempre a mesma história dos porcos imperialistas capitalistas contra o povo... MUDA o DISCO!
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Postby Danilo » 02 Sep 2007, 22:47

Pois agora a desocupância vai ter ajuda: [url=http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac44862,0.htm]
PT aprova plebiscito contra privatização da Vale do Rio Doce
[/url]

O 3º Congresso Nacional do partido aprovou neste sábado, 1º, sem que ninguém defendesse contra e quase por unanimidade, o apoio ao plebiscito sobre a reestatização da Companhia Vale do Rio Doce, privatizada em 1997, no primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, por R$ 3 bilhões. A consulta já começou: está programada para 1 a 7 de Setembro, Semana da Pátria, como parte do 13º Grito dos Excluídos.


E tava estranhando não ver cartazes em vermelho pela FAU... e vi a razão agora pouco. Diretamente do Orkut: "O que eles querem é cancelar esse leilão e deixar para que daqui a dois anos, o governo privatize denovo a empresa e um lobista deles compre a Vale e o dinheiro seja usado para trair o movimento de massas! Nós do MNN somos contra esse golpe e vamos partir para a destruição física dos fiscais e das urnas, sempre que for possível. Incitamos o povo a fazer o mesmo, pois o povo deve desmascarar e destruir as direções traidoras. Nossa proposta para a Vale é , diferente dos traidores democratistas plebiscitistas, partir pra ação direta com o povo e tomar a Vale com nossas próprias mãos!"

:sos:
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Postby mends » 03 Sep 2007, 10:17

falta só um ano e meio pra eu ser canadense. falta só um ano e meio. faltam só um ano e meio...
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Postby Danilo » 05 Sep 2007, 20:01

Curiosidade: porque cidadania canadense e não de outro país? Vai se mudar por causa procurando qualidade de vida (fora o frio)? Por causa facilidade de conseguir cidadania e com ela poder ter outros vistos? Ou não? Hum?
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Postby mends » 05 Sep 2007, 20:57

O Canadá nem seria a melhor escolha, é um pouco "de esquerda" demais pro meu gosto. Herança francesa.

Mas é a cidadnia mais fácil: casais jovens com filhos pequenos e terceiro grau completo, com fluência em uma das duas línguas oficiais, estão sendo oficialmente estimulados a virarem canadianos. Há palestras mensais nos Consulados, eles facilitam muito a inscrição. Um ano e meio é quanto dura a análise da papelada, depois vc tem 3 anos pra se mudar pra lá e "tomar posse" da cidadania.

E, sinceramente, melhor um país "um pouquinho" de esquerda que uma piada de mau gosto como Banânia.

Só falta um ano e meio. Só falta um ano e meio...
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Postby telles » 12 Sep 2007, 10:05

Na folha de hoje:

Nestlé pede, e Kassab reduz carne em sopa

Por solicitação da Nestlé, que queria participar de licitação, Prefeitura de São Paulo piorou a qualidade nutricional do alimento

Nutricionistas haviam previsto 7 kg de carne a cada 100 kg de sopa; com a mudança, administração passou a exigir só 0,5 kg

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
ALENCAR IZIDORO
DA REPORTAGEM LOCAL

A pedido da Nestlé, a Prefeitura de São Paulo decidiu reduzir a qualidade nutricional da sopa que pretende distribuir em um programa que irá reunir pais e alunos aos sábados nas escolas e creches municipais.
A gestão Gilberto Kassab (DEM) diminuiu a quantidade de carne, frango e verdura exigida na sopa depois de um apelo feito pela multinacional durante uma consulta pública para a compra do produto.
A previsão das nutricionistas do município era que uma das sopas tivesse 7 kg de carne, 2 kg de cenoura e 3 kg de "outras" hortaliças (por 100 kg de sopa desidratada a ser distribuída).
Com a mudança feita diante da manifestação da Nestlé, a mesma sopa deverá ter só 0,5 kg de carne, 0,8 kg de cenoura e 1 kg de "outras" hortaliças.
A redução na quantidade de carne, frango e verdura exigida na sopa é condenada pela presidente da Associação Brasileira de Nutrição, Andrea Galante, que também contesta a escolha desse alimento para ser distribuído nas escolas municipais.
"Baixar a quantidade de verduras e hortaliças vai contra aquilo que preconiza a OMS [Organização Mundial da Saúde]. Uma maçã tem os mesmos nutrientes que uma porção dessa sopa, que ainda será servida em uma época de calor."
O edital prevê a compra de 750 toneladas de sopa desidratada por mês. O Sábado na Escola está previsto para começar no final de semana.
O TCM (Tribunal de Contas do Município), no entanto, determinou ontem a suspensão do pregão que ocorreria hoje para definir a fornecedora.
Um dos motivos contestados pelo tribunal foi a exigência de que a entrega da sopa, com embalagem personalizada, começasse no dia 15, três dias depois do anúncio do resultado.
O TCM avaliou que a condição só poderia ser atendida por alguém que já tivesse pronta toda a infra-estrutura para distribuição, algo que abriria margem para direcionamento.

R$ 46 milhões
O TCM também considerou que a prefeitura precisa explicar a razão para a contratação de um único fornecedor do programa. Empresas menores alegam que apenas as grandes do segmento teriam condições de entregar a quantidade exigida.
A Nestlé atualmente mantém contrato com a prefeitura para a distribuição de leite nas escolas, tendo pronta sua estrutura logística de entrega.
Tanto a multinacional como a gestão Kassab não quiseram se pronunciar ontem.
O valor total do contrato para a compra da sopa não foi informado pela prefeitura. Só na semana passada, Kassab destinou R$ 46 milhões ao programa.
A prefeitura também atendeu a outro apelo da Nestlé: a inclusão de pimenta na sopa com carne, que é produzida pela multinacional.
A liberação foi considerada "estranha" pela Pink Alimentos, uma das concorrentes da licitação. Em quase quatro décadas fornecendo merenda escolar no país, a empresa afirma desconhecer outros casos de inclusão do produto.
Nutricionistas consultadas pela Folha também disseram que a pimenta não agrega nenhum valor nutritivo à sopa.
Na sua solicitação para alteração do edital de compra da sopa, a Nestlé alegou que a redução dos componentes permitiria a participação na licitação dos maiores fabricantes do setor, que costumam trabalhar com menor proporção dos referidos nutrientes. Sugeriu, dessa forma, uma formulação mais próxima dos produtos vendidos por ela no varejo.
A Secretaria de Gestão, em resposta à solicitação da empresa, acata a sugestão "a fim de possibilitar a participação do maior número de participantes na licitação", conforme ata obtida pela reportagem.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidi ... 200701.htm


Impressionante. A Nestle, ao invés de adequar a produção da sopa ao padrões da prefeitura, convenceu-a a diminuir para que a prefeitura se adapte aos "padrões do mercado".....

Esse caso não é diferente da mafia da merenda denunciada esses dias. Saiu uma noticia que as empresas pagavam comissão para que as merendeiras economizassem a comida no preparo....

PUTAQUEOPARÍÍÍÍÍLLL :mad: :mad: :mad:
Nem criança os caras respeitam mais....
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