América Latina

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Putz...

Postby Danilo » 07 Mar 2008, 00:44

Nicarágua rompe relações com a Colômbia

A Nicarágua rompeu nesta quinta-feira relações com a Colômbia, agravando a crise no norte da América do Sul. Quito e Caracas já haviam rompido relações com Bogotá depois da ação militar que levou à morte de 23 guerrilheiros do grupo colombiano Farc. "É hora de tomar decisões. Tomara que todos tenhamos consciência, irmãos da América Latina, que este não é um problema bilateral entre Colômbia e Equador", disse o presidente equatoriano, Rafael Correa, ao fazer o apelo para que a cúpula do Grupo do Rio, marcada para sexta-feira na República Dominicana, censure a Colômbia.

"É hora de tomar decisões. Tomara que todos tenhamos consciência, irmãos da América Latina, que este não é um problema bilateral entre Colômbia e Equador", disse o presidente equatoriano, Rafael Correa, ao fazer o apelo para que a cúpula do Grupo do Rio, marcada para sexta-feira na República Dominicana, censure a Colômbia.

A OEA aprovou na quarta-feira uma resolução que lamenta a violação da soberania equatoriana, mas sem condenar a Colômbia. Não satisfeito, Correa disse que o Equador está disposto a ir "às últimas consequências" para obter uma condenação internacional a Bogotá.

(texto completo em http://www.estadao.com.br/internacional ... 6104,0.htm)
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Re: América Latina

Postby mends » 07 Mar 2008, 11:29

Nicarágua e nada...
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Re: América Latina

Postby mends » 07 Mar 2008, 11:33

A operação de marketing para tentar negar o óbvio
Leio, cheio de constrangimento, certas análises — ou informações de bastidores — sobre o papel do Brasil na crise Colômbia-Venezuela. Já que quem escreve não fica com vergonha, então aciono a minha, de leitor. A OEA não condenou a Colômbia porque os EUA avisaram que não aceitariam — o que tornaria a condenação irrelevante — e porque a próprio país agredido (a Colômbia!!!) deixou claro que não recuaria um milímetro. Achou-se aquela solução mandraque. Os áulicos estão fazendo de conta que foi Lula o gênio da estratégia, jogando para escanteio o presidente George W. Bush e o ditador Hugo Chávez.

É de morrer de rir. Ou de tédio. Antes que a OEA dissesse qualquer coisa, Bush expressou seu apoio incondicional à Colômbia. O resto era firula de chicaneiro querendo fazer a coisa render. Desde quando o Brasil pode ignorar a posição dos EUA ou reduzi-la à irrelevância? Não é uma questão de gosto, mas de fato. “Ah, mas o Brasil propôs a comissão!” E daí?

Nos dois mandatos de Lula, a política externa é um permanente fiasco, vivendo de adular ditadores — mais tarde lembrarei todas as nossas “gloriosas” conquistas. Desta vez, não foi diferente. Há uma ofensiva, diligentemente redigida pelos puxa-sacos, para ver se, publicamente ao menos, o governo se afasta do radicalismo chicaneiro. Mas o fato é que o PT de Lula, as Farc e a Venezuela são sócios do mesmo clube. E não são porque eu quero. São porque são. De novo, não é uma questão de gosto, mas de fato.



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Equador, Colômbia e Venezuela dão fim ao conflito

Postby Danilo » 08 Mar 2008, 11:38

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou neste sábado que a "América Latina começa uma nova era, na qual vão sobressair os princípios, a justiça e o direito internacional, e na qual nunca mais deve sobressair o poder". A declaração do governante aconteceu em seu retorno ao Equador depois da viagem a Santo Domingo (República Dominicana), onde solucionou a crise diplomática entre Quito e Bogotá. "Os equatorianos podem dormir tranqüilos, nossos irmãos colombianos podem dormir tranqüilos, os venezuelanos, os nicaragüenses, a América Latina e o mundo inteiro (podem dormir tranqüilos)", afirmou.

Ontem, na Cúpula do Grupo do Rio em Santo Domingo, o conflito foi resolvido com o pedido de desculpas do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que assegurou que nunca acontecerá um ataque semelhante fora de seu país. A paz foi selada com um aperto de mãos.

(texto completo em http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9875.shtml)
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Re: América Latina

Postby mends » 18 Mar 2008, 10:12

Celso Amorim não conhece os limites do ridículo
O Itamaraty não cansa de nos envergonhar. Também pudera! Sua incompetência é um grande sucesso!

Nos primeiros dias da crise Colômbia-Farc-Equador, o Brasil oficial, aquele em nome do qual fala Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, tentou afetar algum equilírio e sangue frio. As opiniões delinqüentes ficavam a cargo de Marco Aurélio Top Top Garcia, um dos fundadores do Foro de São Paulo, aquela Mini-Intrnacional Comunista da América Latina, que tem grupos terroristas como membros — entre estes, as Farc. Agora, Amorim não disfarça mais: ontem, quem liderava o cordão na OEA pedindo a condenação da Colômbia era ele, este gigante moral chamado Celso Amorim.

Explica-se a desenvoltura. Ganhou o apoio de boa parte da mídia brasileira, que se limita a reportar seus pontos de vista. “Fronteira”, para Amorim e para esses setores do jornalismo, virou um fetiche. Em nome da sua inviolabilidade, todos os absurdos são permitidos, o que inclui abrigar um grupo que tem a finalidade declarada de praticar terrorismo no país vizinho. E que, declaradamente, vive no narcotráfico. “Ah, mas o Brasil não reconhece as Farc como terroristas”. É mesmo?

Sabe o que é impressionante? Nenhum dos entrevistadores de Amorim se lembra de lhe perguntar o que é preciso que um grupo faça para que seja, então, considerado “terrorista” pelo Brasil. Dia desses, eles tentou se safar afirmando que o país só põe a AL Qaeda nessa condição, porque este é o reconhecimento da ONU. É? E por que não exigir, então, de Venezuela e Equador o cumprimento da Resolução 1373, de que já tratei aqui, que impõe aos países membros o combate às ações terroristas? O Brasil pratica antiamericanismo barato, o que está, ademais, adequado àquela que deve se a mais reles diplomacia da nossa história.

Pesquisem, leitores. Não acreditem no que andam lendo por aí. Não precisam acreditar nem no que escrevo. Fiem-se no levantamento que vocês mesmos podem fazer:
- Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!
- Também em 2005, o Brasil tentou emplacar João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina.
- O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.
- Sob o reinado dos trapalhões, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio. O Babalorixá deixou de visitar a única democracia da região: Israel.
- Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância...

A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto um vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?

E tudo isso por quê? Antiamericanismo tosco; complexo de inferioridade vertido em arrogância de gente recalcada. O governo que tem a pretensão de dar lições ao mundo não consegue ter uma voz minimamente ativa num conflito que está naquela que deveria ser a sua área de influência. Pior do que isso: é descaradamente leniente com o terrorismo.

Por que Amorim não se cala?


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Re: América Latina

Postby mends » 21 Mar 2008, 12:18

Mais um maluco imbecil pra se tomar cuidado

López Obrador returns to Mexican spotlight
By Adam Thomson in Mexico City

Published: March 19 2008 22:13 | Last updated: March 19 2008 22:13

Flags are waving in the warm evening light in the Zócalo, Mexico City’s main square, and thousands of people have gathered to hear Andrés Manuel López Obrador, leader of the country’s left, speak out against the government’s imminent energy reform proposals.

“If we allow private companies to come in, we would be left without any possibility of developing Mexico,” he proclaims, to cheers from the crowd and a sea of fists held high. “How long would it be before we stop being a nation and turn into a colony?”

After almost 18 months in the political wilderness following his narrow defeat in the 2006 presidential elections, Amlo, as Mr López Obrador is known, is back. It is largely thanks to oil.

During Tuesday’s rally in the Zócalo, Mr López Obrador criticised the government’s plans to give the private sector a greater role in the country’s oil industry, and vowed to “defend our sovereignty”.

He said that if Felipe Calderón, Mexico’s centre-right president, did not scrap his plans for reform, he would send “brigades” of volunteers to surround strategic installations around the country, including airports and roads. The resistance, he said, could turn into a national strike.

Few doubt the need to do something to turn round Mexico’s declining force as an oil producer. The government relies on Pemex, the state oil monopoly, to supply about 40 per cent of its total oil revenue but production is falling: February figures show that output has dropped almost 6 per cent in the last 12 months.

With Pemex inefficient and short of cash, current laws prohibiting the company from entering into joint ventures with private capital and public opinion against sweeping change, Sergio Sarmiento, an economist and respected columnist, is far from optimistic. “The way things are going we will stop being an oil-exporting nation within five to 10 years,” he says.

Most Mexicans regard Pemex as a bastion of national pride. Alejandro Hope, from the GEA think-tank in Mexico City, says: “They totally reject the idea of private investment in the sector. Amlo is using that as a way of mobilising his base support.”

Other things have been going right for Mr López Obrador, too. Last month, Juan Camilo Mouriño , the interior minister, found himself facing allegations that he awarded oil contracts to family members. He has denied wrongdoing.

Moreover, Alejandro Encinas, an ally of Mr López Obrador, appeared to have won an election on Sunday to become president of Amlo’s deeply divided Democratic Revolution Party (PRD) – although vote-counting has since been suspended following allegations of foul play.

Mr Hope argues that Mr López Obrador is using the oil issue not only to get at the government but also to obtain victories within his party. “The PRD may be united on the energy issue but the longer this goes on the more Amlo’s party rivals are going to see it as a campaign against them.”

Copyright The Financial Times Limited 2008
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Re: América Latina

Postby Rafael » 30 Mar 2008, 02:57

O nome já diz? Obrador: Especialista em obrar!!!
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Re: América Latina

Postby Danilo » 26 May 2008, 13:00

Lula propõe BC e moeda únicos para a América do Sul

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, no seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, analisou a criação da União Sul-Americana de Nações (Unasul) que nasceu no primeiro encontro na semana passada em Brasília, com a presença de 12 presidentes de países da América do Sul, e disse que "na verdade muita coisa ainda não se concretizou. Nós agora estamos criando o Banco da América do Sul. Nós vamos caminhar para, no futuro, termos um Banco Central único, para ter moeda única. Nós vamos caminhar para isso. Agora, isso é um processo e não é uma coisa rápida".

Lula admitiu que a Unasul nasceu de um sonho seu e que "nós vamos vencendo as barreiras e vamos vencendo também os céticos, as pessoas que não acreditam em nada. Ou seja, é importante a gente lembrar o que era a América do Sul poucos anos atrás e o que é agora. Há uma evolução extraordinária. Mesmo a compreensão de setores brasileiros do empresariado, que antigamente não tinham nem coragem de fazer qualquer investimento nos países na América do Sul, e hoje nós temos dezenas de empresas brasileiras investindo em todos os países da América do Sul".

O presidente defendeu que se invista na Bolívia, Paraguai e Uruguai "que são os países economicamente mais frágeis. Nós temos obrigação de ajudá-los. Porque quanto mais forte economicamente forem os países da América do Sul mais tranqüilidade todos nós vamos ter, mais paz, mais democracia, mais comércio, mais empresas, mais empregos, mais renda, mais desenvolvimento. É isso que nós buscamos para a América do Sul e eu acho que é isso que foi consolidado com a assinatura do Tratado", que criou a Unasul.

(trecho de http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac178066,0.htm)
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Re: América Latina

Postby mends » 27 May 2008, 09:23

:lol:

Cara...se a unificação monetária ainda pode trazer malefícios pra Europa, que dirá para o cafofo do Sul...

Moeda única implica necessariamente em politcas monetaria e fiscal únicas, o que implica necessariamente em taxas de juros únicas. É óbvio que a Bolívia e São Paulo precisam da mesma taxa de juros pra funcionar...

Ah, e moeda única deve ter como "válvula de escape" a perfeita mobilidade de trabalhadores entre a "comunidade". Vai ser divertido!
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Re: América Latina

Postby Danilo » 28 May 2008, 15:53

Incertezas sobre a capacidade de novo líder das Farc

A mídia cubana noticiou nesta segunda-feira a morte do fundador e ex-líder máximo das Farc, Manuel Marulanda, a quem a televisão da república de partido único descreveu como um camponês "simples", "paciente" e "persistente".

A morte de Manuel Marulanda faz levantar incertezas sobre o futuro do grupo guerrilheiro, já que era apontado como quem teria transformado a organização em um dos mais poderosos e ricos grupos insurgentes do mundo. Analistas colocam em dúvida a habilidade de Alfonso Cano, apontado como sucessor de Marulanda, para substitui-lo de forma efetiva e evitar um aumento no número de deserções. Outra dúvida é em relação a uma possível divisão dentro do grupo.

Porém ninguém acredita que as Farc vão se desfazer como aconteceu com o grupo maoísta peruano Sendero Luminoso quando o líder da organização, Abimael Guzmán, foi preso em 1992. O fato de a organização ainda faturar centenas de milhões de dólares com drogas, seqüestros e extorsões garante que ela continuará tendo a capacidade de recrutar novos membros e equipar novos soldados.

Menção a Celso Amorim

Uma troca de mensagens entre membros das Farc revela que a guerrilha esperava ter a proteção da cúpula do governo Lula para evitar a prisão do padre Olivério Medina, seu "embaixador" no Brasil. A mensagem cita o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo fonte da inteligência colombiana, o texto fazia parte dos arquivos de computador de Raúl Reyes (o dirigente do grupo morto em ataque da Colômbia em território equatoriano).

No e-mail, datado de 29 de julho de 2005, Medina demonstra estar informado do pedido de captura encaminhado pela Procuradoria da Colômbia à Interpol. "Os amigos daqui me advertiram que deveria ficar atento, pois há uma comissão da Procuradoria que tem uma ordem de captura", escreveu. Ele acrescentou que, segundo os mesmos amigos, não deveria se preocupar, pois "a cúpula do governo com apoio de Celso Amorim estavam a par. O padre guerrilheiro acabou preso pela Polícia Federal em agosto de 2005. Em abril de 2007, conseguiu status de refugiado político e foi libertado.

A assessoria de imprensa do Itamaraty negou a existência de qualquer "participação pessoal" do chanceler no caso. "A referência ao ministro no suposto e-mail não faz o menor sentido", afirmou.

(fontes: folha.uol.com.br/folha/mundo e estadao.com.br/geral e folha.uol.com.br/fsp/mundo)
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Re: América Latina

Postby Danilo » 25 Jan 2009, 23:58

Constituição de Evo outorga ao Estado controle total da economia e abre as portas do poder à maioria indígena

Os bolivianos aprovaram neste domingo, 25, em referendo a nova Constituição promovida pelo presidente Evo Morales, com um apoio que cerca os 60% de votos, segundo pesquisas de boca-de-urna divulgadas por vários canais de televisão. O documento de 411 artigos outorgaria ao Estado o controle total da economia e abriria as portas das instâncias do poder à maioria indígena. Após a divulgação dos primeiros resultados, Evo afirmou que, com a aprovação da nova Constituição, neste domingo se refunda uma nova Bolívia com igualdade de oportunidades para todos seus cidadãos, convocando todos à unidade para aplicar a Carta Magna. "Aqui começa uma nova Bolívia, de igualdade e dignificação de todos os bolivianos", declarou o presidente diante de uma multidão em La Paz

A oposição, integrada por partidos de centro e centro-direita, afirma que a nova Constituição criaria um Estado totalitário e afugentaria os investimentos de que o país mais pobre de América do Sul necessita com urgência. Ainda acusam Evo, um indígena de 49 anos, de querer instaurar um regime centralista apoiado por seu maior aliado, o presidente venezuelano Hugo Chávez. "É um momento muito especial para nossa pátria. Peço a todos que ajudem esta jornada democrática. Estão em jogo muitas coisas transcendentais para o futuro de nosso país", afirmou aos jornalistas o governador de Santa Cruz, Rubén Costas, um dos líderes da oposição.

(texto completo em http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2808,0.htm)
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Re: América Latina

Postby tgarcia » 26 Jan 2009, 08:17

bolivia, venezuela, cuba....

tem jeito não. melhor parar por aqui,...
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Re: América Latina

Postby Danilo » 16 Feb 2009, 18:44

Hugo Chávez garante possibilidade de reeleição ilimitada

Os jornais venezuelanos desta segunda-feira refletem o resultado apertado que o presidente, Hugo Chávez, obteve no referendo realizado neste domingo que aprovou a implantação da reeleição ilimitada no país — o "sim" recebeu 54% dos votos. Chávez, que está no poder há dez anos, prometeu retribuir o apoio que recebeu principalmente da maioria mais pobre da população combatendo uma das principais preocupações do país, a violência. A Venezuela tem uma das taxas de homicídio mais altas do mundo.

Vários dos veículos de comunicação destacaram nesta segunda-feira que os seis milhões a favor de Chávez evidenciam uma grande queda em relação aos 7,3 milhões com os quais o presidente ganhou a reeleição em 2006, e disseram que a oposição superou os quatro milhões obtidos reiteradamente nas diferentes eleições dos últimos anos. A oposição acredita que está conquistando mais adeptos. "Mas poderíamos fazer melhor e ter recebido muito mais votos", afirmou o líder opositor Antonio Ledezma, prefeito de Caracas e identificado por Chávez como um de seus possíveis adversários em 2012. Ledezma advertiu para o "oportunismo" governamental, e previu que esse se repetirá em 2012, mas, para enfrentar isso, exigiu que a oposição "conquiste" os seis milhões de eleitores que não votaram.

(fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4603.shtml e http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 35666.jhtm)
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Re: América Latina

Postby mends » 16 Feb 2009, 20:14

Sendo que a Benessuela tem 16 MM de eleitores, temos que um terço jogou o país em la mierda eterna...
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Re: América Latina

Postby Danilo » 21 Jul 2009, 22:00

Honduras e a OEA

O governo venezuelano anunciou na noite desta terça-feira que Honduras ordenou a expulsão de missões diplomáticas da Bolívia, Nicarágua e de Cuba. Mais cedo, o governo de fato informou que deu 72 horas para a delegação venezuelana deixar o país. Honduras já havia advertido o governo da Venezuela a parar de se envolver nos assuntos internos do país, sob pena de expulsão dos diplomatas.

De acordo com Alberto Pfeiffer, do Grupo de Análise de Conjuntura Internacional da USP, a crise hondurenha deve mudar pouca coisa no país, pois a instabilidade política já existia antes da deposição de Zelaya. "Mesmo que sejam feitas novas eleições agora, o clima de antagonismo vai existir", diz. Quem sai perdendo com no plano internacional é a OEA. "Ela instou de uma maneira muito firme a volta de Zelaya, e isso não aconteceu", disse.

Pfeiffer afirma também que tanto o líder do governo interino de Honduras, Roberto Micheletti, quanto o presidente deposto Manuel Zelaya cometeram excessos que podem ser considerados golpe. Porém, assim como na Constiuição Brasileira, a Hondurenha diz "El ciudadano que haya desempeñado la titularidad del Poder Ejecutivo no podrá ser Presidente o Designado. El que quebrante esta disposición o proponga su reforma, así como aquellos que lo apoyen directa o indirectamente, cesarán de inmediato en el desempeño de sus respectivos cargos, y quedarán inhabilitados por diez años para el ejercicio de toda función pública."

Ou seja, ao passar por cima do Congresso e da Justiça, Zelaya deveria sim ser destituído.

(fontes: http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6227,0.htm e http://noticias.uol.com.br/ultnot/inter ... u1233.jhtm )
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