Cotidianus

Notícias do cotidiano e outros assuntos que não se encaixam nos demais.

Postby Aldo » 14 Jun 2005, 10:11

Danilo já está louco pra ir pra Neverland, mas eis que nesse momento nos vem a voz de Merchan Neves e diz:
"ESTUDA DANILO!"

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Postby mends » 18 Jul 2005, 10:49

o texto do Kanitz desta semana é muito bom. Principalmente a parte sobre paternidade responsável, e o ataque a esses keynesianos que acreditam que podem enterrar a máxima de Friedman: "não existe almoço grátis. tudo custa, e alguém paga". Isso também remete ao que chamo de as implicações macro-econômicas da ideologia do eu só quero é ser feliz: já que todas as gerações vão usar, porque pagar agora?
Assim fosse, a França estaria pagando Versailles até agora...

Ponto de vista: Stephen Kanitz
O futuro da nova geração

"Graças às dívidas públicas que seus pais
contraíram para 'desenvolver' o Brasil, aos
impostos que eles criaram para 'ajudar'
os outros, aos direitos que concederam
para si mesmos, sua vida vai ser muito
mais difícil do que a deles"

Na próxima vez em que seus pais lhes falarem que eles começaram do zero,
digam que eles tiveram muita sorte. Vocês começarão com muito menos do que
zero, pois irão começar com uma dívida de quase meio milhão de reais por
casal. Quando seus pais lhes contarem que na época deles tudo era muito mais
difícil, peçam a eles que leiam novamente este artigo. Quando seus pais
nasceram, a população mundial era de somente 2 bilhões de habitantes.
Enquanto eles pregavam o amor livre, em vez da paternidade responsável,
nasceram mais 4 bilhões de criaturas para competir com vocês. Até hoje,
discutir paternidade responsável é considerado politicamente incorreto no
Brasil. Na época de seus pais, pagavam-se somente 5 a 15 dólares o barril de
petróleo; agora vocês terão de pagar de 50 a 100 dólares. Isso eles
delicadamente sempre se esquecem de mencionar.

Na época de seus pais, a carga tributária era de somente 15% do PIB. Eles
podiam gastar 85% de tudo o que ganhavam, podiam viajar para a Disney com
toda a família, tirar férias e trabalhar das 9 até as 17 horas. Agora,
graças à opção ou omissão deles, a carga tributária já chega a 45% do PIB e
vocês poderão gastar no máximo 55% do que ganharem. O crime organizado não
paga impostos, por isso o governo só recebe 40% do PIB, mas vocês pagarão
45% do que ganham. A mãe não precisava trabalhar fora porque a renda do pai
dava para sustentar a família. Hoje, em vez de cuidar da educação moral dos
filhos, sua futura esposa certamente terá de trabalhar duro para ajudar no
sustento da casa. O pior é que boa parte do que ela ganhar será para pagar
os impostos e as alíquotas que seus pais criaram ou deixaram criar. A velha
geração também criou esta dívida pública interna de 1 trilhão de reais que
vocês terão de pagar, com juros de 19% ao ano.

Ilustração Ale Setti


Outra dívida monumental que eles escondem a sete chaves é a previdenciária,
estimada num estudo de Francisco Oliveira, do Ipea, em mais de 7 trilhões de
reais, a ser pagos por vocês, jovens, nos próximos trinta anos. Isso tudo
significa que os 20 milhões de famílias cujo titular está abaixo dos 30 anos
começam a vida com uma dívida pública inicial de 400.000 reais mais ou
menos. A maioria não consegue ganhar isso numa vida inteira, muito menos
poupar esse valor, mas será obrigada a fazê-lo, está na Constituição. Não
confiem nesses estudos e papers feitos por pesquisadores com mais de 50 anos
que pretendem se aposentar. Façam vocês os próprios estudos e projeções. Nem
confiem em mim; criem um grupo de estudo na internet e calculem essa dívida
vocês mesmos, se deixarem. Para não ser acusado de exagerado,
deliberadamente não incluí outra dívida, colossal nos Estados Unidos, que é
a da saúde. Os velhos gastam de oito a trinta vezes mais em saúde do que os
jovens, mas poucos da velha geração, muito menos o governo, estão poupando
para uma eventual doença grave ou ponte de safena. Quem pagará por essa
conta provavelmente serão vocês. Por isso, os gastos do governo e a carga
tributária aumentarão de 45% para 50% ao longo dos anos. Em nome da dívida
social eles criaram uma dívida monumental.

Seus pais fazem parte ou foram vítimas da geração que assinou a Constituição
de 1988. Ou então fazem parte ou foram vítimas da escola keynesiana de
intelectuais, a turma do gastem e endividem-se hoje porque "a longo prazo
estaremos todos mortos". Mui amigos! A bem da verdade, a velha geração do
mundo inteiro fez o mesmo, não é um fenômeno exclusivamente brasileiro. A
velha geração americana, por exemplo, deixa dívida de 40 trilhões de dólares
para a próxima geração pagar, leiam The Coming Generation Storm. O resto do
mundo deixa um estrago bem maior, leiam Who Will Pay, publicado pelo FMI.
Graças às dívidas públicas que seus pais contraíram para "desenvolver" o
Brasil, aos impostos que eles criaram para "ajudar" os outros, aos direitos
que eles concederam para si, ao petróleo que eles consumiram a 100
quilômetros por hora, a vida de vocês vai ser muito, mas muito mais difícil
do que a deles. Mas isso eles não publicam, não escrevem nem contam na hora
do jantar.
"I used to be on an endless run.
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Postby Rafael » 20 Jul 2005, 16:16

mends wrote: (...) e o ataque a esses keynesianos que acreditam que podem enterrar a máxima de Friedman: "não existe almoço grátis. tudo custa, e alguém paga".

E eu achava que esta frase é do pRofessor Zilbovicius...

Quer dizer que Tudo custa e alguém paga é desse tal de Friedman..
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Postby mends » 21 Jul 2005, 12:57

é...esse tal de Friedman que é prêmio Nobel de Economia, professor emérito pela Universidade de Chicago, assessor de alguns presidentes americanos, maior liberal vivo. Esse talzinho... :D
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Postby Aldo » 09 Aug 2005, 16:37

Filhinhos de papai, rebeldes sem causa potrestam contra o reitor da UNESP em Franca


Unesp registra BO contra manifestantes

Paulo Godoy

Free-lance para o Comércio

Diretores, professores, alunos e funcionários da Unesp de Franca decidiram repudiar a manifestação de um grupo formado por estudantes do curso de História, ocorrida anteontem de manhã, durante visita do reitor da universidade, Marcos Macari, ao câmpus local. Para protestar contra as condições do prédio da universidade, estudantes defecaram, vomitaram e depositaram urina sobre a mesa do reitor.

A manifestação extrapolou os limites da universidade, chegando à polícia. Ontem à tarde, o diretor do câmpus, professor Hélio Borghi, 69, tinha sobre sua mesa um boletim de ocorrência feito no primeiro distrito policial de Franca. Nele, estavam identificados os alunos Bruno Eduardo Legorin, 19, Petras Haruan Lago Antonelli, 20, Felipe Luís, 18, e Iamara de Almeida Nepomuceno, que poderão responder por crime contra a administração pública. A direção ainda quer identificar outros participantes do protesto.

A comissão formada logo após o incidente, com representantes de todos os setores do câmpus, deverá decidir qual o destino dos estudantes. A depender do estado de ânimo de alguns alunos, os colegas do primeiro ano de História deveriam ser expulsos.

Reunidos em uma sala do terceiro andar do complexo da Unesp em Franca, alunos do curso de Direito e Relações Internacionais dedicaram-se a traçar a estratégia que adotariam em relação aos manifestantes. "Não somos contra lutar por uma causa, defender aquilo em que se acredita", disse Enzo Coelho, 22 estudante de Relações Internacionais. "Não podemos concordar é com a forma que eles encontraram para chamar a atenção para os problemas do câmpus, rompendo com o respeito".

Da reunião, sairia uma carta aberta à comunidade, repudiando o ato dos colegas. A imagem que fica de um episódio como esse é a principal preocupação dos estudantes entrevistados pelo Comércio. "Já somos vistos com maus olhos por grande parte da população e, agora, ainda fazem isso", disse um deles que preferiu não se identificar. "Atitudes como essa enfraquecem o movimento estudantil".

MAIS INDIGNAÇÃO

A Asucaf, associação que representa os servidores da Unesp de Franca, é outro colegiado que se reuniu ontem para a mesma finalidade: discutir o ato ocorrido durante a manhã, no salão nobre do câmpus. A associação já tem pronta a sua carta em que repudia a atitude dos alunos, deixando a todos estarrecidos e envergonhados (leia a carta na página A-3).

O diretor do câmpus, professor Hélio Borghi, 69, ainda estava tentando entender os motivos que teriam levado os alunos a agir de forma tão insólita. "Eu tenho muitos anos de vida acadêmica e nunca havia visto uma barbaridade dessas", disse, lembrando de ter presenciado manifestações bem mais românticas ao longo de sua trajetória de aluno e docente.

O diretor recusou-se a antecipar o quais atitudes serão tomadas pela instituição. "Deixarei a responsabilidade para a comissão que foi formada". Hélio Borghi não soube dizer se, caso sejam expulsos, os alunos poderiam voltar a estudar na Unesp, mesmo que em outra unidade.

Preocupado com o que chamou de "arranhão" na imagem da instituição, o diretor prefere acreditar que as relações da comunidade com o câmpus de Franca e deste com universidade com a reitoria não serão abaladas. "Vou enviar um ofício ao reitor Marcos Macari, indicando as providências que tomamos, e com um pedido de desculpas formal pelo o que aconteceu", disse Borghi.

Ato se transforma em 'intervenção artística'

Eles se auto-denominam anarquistas, anarco-punks, ou coisa parecida. Se vestem de maneira alternativa e ouvem a banda espanhola Sín Dios, a brasileira Abuso Sonoro e a americana The Eternals. O toque de doçura fica por conta de Astor Piazolla e do jazzista Miles Davis. Como todo bom libertário, não têm ídolos, mas investem na reverência ao poeta inglês Willian Blake (1757-1827), que combinou em sua obra as linguagens literária e visual.

São inteligentes, estudaram em colégios particulares, falam inglês, dominam a informática, entendem a contracultura e falam com propriedade sobre o movimento Beatnick, que recusavam os valores estabelecidos pela sociedade americana em meados do século passado. Não é difícil notar as figuras de Bruno Legorin, 19, e Petras Haruan, 20, mesmo em meio a outros alunos.

O primeiro veste-se com roupas retrô, camisetas com mensagens políticas, óculos enormes e pesados. Petras é o inverso, mas igualmente chamativo. Prego na orelha, caneca presa à cintura, botas de motoqueiro, meia-calça de seda na cabeça e unhas pintadas uma de cada cor, são apenas parte de seu acervo de contrariedades.

Os dois, estudantes do primeiro ano de História, são parte do grupo que chocou a Unesp de Franca anteontem de manhã.

Para eles, o reitor Marcos Macari é uma "autoridade pífia", alguém que viria à cidade para falar o que os outros querem ouvir. "Sempre é a mesma coisa. Ele não atende às nossas reivindicações, não conversa com a gente", disse Bruno, que não tem nem um semestre de experiência universitária. "Não preciso esperar terminar meu curso para exigir melhorias", disse, referindo-se às condições estruturais do prédio.

Ao querer chamar a atenção do reitor para problemas no câmpus, eles exageraram na dose e, agora, podem pagar caro pela rebeldia. Para o que, ontem, classificaram de terrorismo poético, hoje chamaram intervenção artística. "Estamos sendo hostilizados porque nossa forma de protesto foi diferente da dos outros, mas ainda assim, é uma forma de protesto", disse Bruno.

Pais se espantam com postura dos filhos

O Comércio localizou os pais de Petras e Bruno Legorin na cidade de Campinas, onde moram. À mãe, Angelina, Bruno ligou logo cedo para contar o que aconteceu. Estava tão ou mais perplexa que o marido, Eduardo, ainda procurando entender a maneira inédita que o filho encontrou para protestar. "O Bruno sempre
teve preocupação com o lado social, nunca se vendo sozinho no mundo", disse o pai. Para a mãe, é muita informação que o filho vem recebendo e não sabe o que
fazer com ela.

Ao contrário do amigo, Petras, que sempre liga para os pais, ontem manteve-se longe do telefone. Ao ser informada pela reportagem da atitude do filho e da repercussão que o caso teve, Ana Helena Antonelli não quis acreditar no que ouvia. "Não é possível que o Petras que eu criei tenha feito isso", disse ela, preocupada com o que pode acontecer com o filho, dentro e fora da Unesp

A exemplo de Bruno, Petras Haruan estudou em um dos melhores colégios particulares de Campinas. Tido como educado, gentil e atencioso por colegas e professores, seria, na opinião da mãe, incapaz de ofender a quem quer que fosse. O pai segue na mesma direção. Wilson Antonelli disse que o filho odeia violência, não usa drogas, não bebe álcool e não gosta de sair à noite. "A forma como se veste é uma casca, uma maneira de se expressar", disse o pai. "Por trás daquela aparência, há uma pessoa excepcional.

Os pais dos dois alunos pretendem vir a Franca ainda nesta semana para tentar um encontro com a direção da Unesp na cidade.

Para Chiachiri, manifestações devem ser apenas por palavras

O historiador, criador e diretor por oito anos do arquivo municipal e membro da Academia Francana de Letras, José Chiachiri Filho, reagiu com bom humor à manifestação dos universitários da Unesp, na manhã da última terça-feira. "Podia ser uma manifestação menos mal cheirosa", disse, brincando.

Apesar de ironizar a situação, Chiachiri não concorda com esse tipo de protesto. "Toda pessoa tem o direito de se manifestar, mas desde que seja por
palavras ou pela escrita", disse.

Para ele, o ato dos estudantes do curso de História da Unesp foi impensado. "Uma pessoa em seu estado normal pensaria melhor antes de fazer as necessidades fisiológicas na frente de outras pessoas", argumentou o historiador.

Chiachiri disse que não é bom para a imagem da universidade e para o curso de História comportamentos como esse. Disse nunca ter ouvido falar em protesto semelhante. "A atitude de poucos estudantes acaba sujando o trabalho de uma instituição séria e com pessoas interessadas", ressaltou. "Penso que eles poderiam ter usado o banheiro primeiro e depois, munidos de argumentos, com críticas e sugestões, fazer seus protestos", afirma Chiachiri. "Não há manifestação melhor e mais forte do que palavras bem ditas".

A atitude dos estudantes acabam com o próprio sentido do protesto. "Eles defecaram na própria manifestação".

'Estudantes não sofrem com doenças mentais', diz psicólogo

O protesto grotesco (defecar, urinar e vomitar em frente ao reitor) feito por um grupo de estudantes da Unesp (Universidade Estadual Paulista) foi entendido pelos psicólogos como um ato inconseqüente, o qual não pode ser tratado como doença.

Para o profissional Flávio Indiano de Oliveira, essa não é uma forma de conduta aceitável. Para ele, o único objetivo dos estudantes rebeldes era encontrar uma maneira de chamar a atenção da mídia. "Presentear o reitor com as necessidades fisiológicas atrai mais do que qualquer outro tipo de manifesto", disse.

Flávio destacou que os jovens sabiam que suas atitudes iriam chocar quem presenciasse o ato. "Isso choca, desperta a atenção. Fere mais do que colocar nariz de palhaço, mostrar as nádegas e incendiar pneus", contou.

O grupo disse que o protesto - que primeiro foi nomeado de terrorismo poético e depois se transformou em uma intervenção artística - foi planejado por dois meses, e por essa razão, a psicologia entende a manifestação como uma "quebra" das normas de conduta. "O ato está fora dos nossos padrões, mas eles não
podem ser vistos como desequilibrados e doentes. Apenas adeptos de uma contracultura", disse Flávio.

Segundo o psicólogo, existem outras formas de manifestação para se conseguir atingir objetivos, e "este tipo de jovem acaba sempre preferindo o mais forte para atrair a imprensa". A ação só é tida como doença, como esquizofrenia ou desequilíbrio quando não tem intenção de ferir.

MANIFESTO - FÓRUM DE DIRETORES DAS UNIDADES DA UNESP.

UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"Júlio de Mesquita Filho"

FÓRUM DE DIRETORES

MANIFESTO

Os Diretores das Unidades Universitárias da UNESP, reunidos em 4 de agosto de 2005, no Instituto de Química de Araraquara, considerando os atos abomináveis praticados por quatro estudantes durante reunião entre professores, alunos e funcionários, no Campus de Franca, realizada em 2 de agosto de 2005 e na presença do Magnífico Reitor da Universidade, Prof. Dr. Marcos Macari, decidiram por unanimidade manifestar:
1. Irrestrita solidariedade à comunidade universitária de Franca, ao seu Diretor, Prof. Dr. Hélio Borghi e ao Magnífico Reitor da UNESP, Prof. Dr. Marcos Macari em razão da ofensa hedionda de que foram vítimas;
2. Veemente repúdio às ações que representam agressão à Universidade, bem como atentado aos princípios de civilidade;
3. Apoio à adoção imediata de medidas legais com a finalidade de responsabilizar todos os envolvidos.

Prof. Dr. Paulo Roberto Botacin, Prof. Dr. Iguatemy Lourenço Brunetti,
Prof. Dr. Cláudio B. Gomide de Souza, Profa. Dra. Rosemary Adriana
C.Marcantonio
Profa. Dra. Maysa Furlan, Prof. Dr. Antonio Celso Ferreira,Prof. Dr.
Antonio
Carlos de Jesus, Prof. Dr. José Brás Barreto de Oliveira, Prof. Dr.
Lauro
Henrique M. Chueiri, Prof. Dr. Leonardo Teodoro Büll, Prof. Dr. Joel
Spadaro
Prof. Dr. Edson Ramos de Siqueira, Profa. Dra. Maria de Lourdes M.V.
Paulino
Prof. Dr. Hélio Borghi, Profa. Dra. Tânia Cristina A. Macedo de Azevedo
Prof. Dr. Wilson Manzoli Júnior, Prof. Dr. Roberval Daiton Vieira
Prof. Dr. Tullo Vigevani, Prof. Dr. Neri Alves, Prof. Dr. Amilton
Ferreira
Prof. Dr. Sebastião Gomes de Carvalho, Prof. Dr. Paulo Villela Santos
Junior
Prof. Dr. Johnny Rizzieri Olivieri, Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho
Prof. Dr. Marcelo Amaro Pinheiro, Prof. Dr. Henrique Luiz Monteiro.
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Postby mends » 09 Aug 2005, 17:26

o que mais me emputece é que os babacas se autodenominam "libertários" e fazem esse protesto fascista do caralho, onde não há espaço para a manifestação contrária, dado o estupor.

bando de idiotas
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Postby telles » 09 Aug 2005, 17:56

tinha que expulsar esses filhos da puta e bloquear de estudar numa universidade pública pro resto da vida....
Vc expulsa, o safado presta letras russo e entra de novo....
Telles

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Postby mends » 09 Aug 2005, 19:26

tornando a coisa mais leve, em um momento de auto-indulgência meu. Na Federal, tive aula de Física com uma figura chamada Lobinho. E achei uma comunidade no orkut que tem uma coletânea de frases dele. Descobri quem me estragou! :lol:

"aluno que fala junto com o professor tem sérias tendências ao homossexualismo"
"com certeza existe coisa melhor que mulher, mas Deus fez e quis que ficasse só com ele..."
"mulher pensa pior, mas pensa mais rapido, já o homem pensa melhor mas é lento"
"Falar é a mesma coisa que latir"
"Já visitei varios alunos no hospicio"
"Colar não pode, mas pode trocar idéias"
"não estude muito pra não ficar louco"
"Não estudem muito, porque pode ficar xarope. E se ficar num volta mais ao normal."
"Por via das dúvidas, enquanto tem greve, não tem prova. Então, não façam que nem um ex-aluno meu que veio a pé do Jabaquara até aqui." Essa é verdadeira: o cara que foi na Federal era da minha classe, mas ele só foi da Brigadeiro Luiz Antonio até a escola, em SANTANA.
"Se você achar que você tem um defeito, se achar estranho, ou algo parecido com isso, sente-se num banquinho no saguão da Federal e observe as pessoas passarem. Você perceberá que elas são bem piores que você, e você vai começar a se sentir melhor..."
"Usem sempre nove casas decimais: se você tá mandando um foguete pra Lua, se deixar de pôr uma casa ele vai parar em Marte".
"na vida, o importante é ter bons amigos e bons livros".
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Postby Aldo » 10 Aug 2005, 10:50

Mudando de assunto de novo...

Nós apostamos na Megassena...nós semo uns bosta...temos que mexer os nossos traseiros gordos e trabalhar como fizeram aqueles empresários do setor de grama sintética la de Fortaleza que arrombaram o Cofre do BACEN durante o FDS e roubaram só 150Milhoes...por um túnel gigante...isso sim é obra de engenharia...fora a engenharia de minas embarcada, há toda uma logística de transporte do dindin...e subsequente sumiço da verba
O BACEN em paralelo às investigações abrirá sindicância....pois pode haver alguém de dentro...jura?!?!?

Grama Sintética....essa fachada é ironicamente sugestiva, não?

A essas horas os caras estão em Jerez de la Puta que los Parió em algum desses Venezeguays que cercam a Pindorama...
Com contas correntes rechonchudas e passaportes falsos, mas ainda sim reais...é o que eu faria!

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Postby Danilo » 10 Aug 2005, 11:43

No jornal disseram que cerca de metade do dinheiro era tão velho que seria queimado. Ou seja, mesmo que sejam 75 milhões para 10 membros da quadrilha, fica uns 7,5 milhões. A Mega Sena ainda dá mais quando acumula, mas é beeem mais difícil de ganhar. De qualquer forma, acho que é mais do que suficiente pra sumir do mapa.
:ph34r:
Hum... mas agora grama sintética vai dar muito na cara. Que tal se produzirmos anões de jardim? Ou então podemos vender consultoria para pisos de aço para cofres de banco.

<span style='font-size:8pt;line-height:100%'>Obs.: Se algum policial estiver lendo este post saiba que tudo isso é como conversa de bar: só besteira.</span>
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Postby Daniel » 11 Aug 2005, 12:21

Aldo

Queria dizer que todos os funcionarios do BC sao honestos e que nao tinha gente de dentro trabalhado no caso, tendo em vista a honestidade de todo funcionario publico ..... até parece que nunca viu missao impossivel, as plantas , a distancia entre a entrada o bc e o cofre isso tudo nao foi feito , porque como no Missao empossivel é uma coisa facil de conseguir em qualquer computador ou subprefitura local ....
Vou tentar falar serio agora, pra ajudar na investigação,
tenho certeza que nao foi gnte do ceara que fez o roubo.
Motivo. cearence nao trabalha de sabado e domingo.
Os vizinhos ou a policia estao envolvidos.
Motivo. nao foi porque eles entraram dentro do Bc para tirar mediadas, uso de teodolito e coisas do tipo para chegar dentro do banco, mas sim porque o trabalhar no fds lá eh crime , entao ou o viozinho recebeu algum ou a policia recebeu algum ou os dois que eh mais provavel.
O cara que eles estao falando que eh culpado, esse eh mesmo,
Motivo. primeiro nao deve ser brasileiro , porque abrir uma empresa regularizada neste pais.... os 150 mi nao iam dar pra pagar todos os impostos, e alguem ia desconfiar de tanta honestidade.

E agora as ultimas noticias sobre este roubo. A pf de minas diz ter achado 50 mi em um carro dentro de uma Cegonheira, otima atuaçao da noassa policia federal , mas só ouve um probleminha na contagem que ate chegar na acessoria de imprensa da Pf o valor baixou um pouco apos uma recontagem virando apenas 1 mi , sabe como eh o Bc teve que dar uma caixinha pra cada Policial que participou da operaçao, fora os delegados comandantes etc.
Os outros 100, nem precisa procurar, porque este foi dado como propina para diminuir multas de fiscalizaçao da empresa honesta do chefe da quadrila, talvez até um pouco foi desviado para o Surubão.
Chegando a conclusao que este roubo foi feito por algum grevista que queria fazer o aumento do salario do funcionalismo publico , somente isso.

Abraço
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Postby Aldo » 11 Aug 2005, 16:39

Detalhe que havia uma empilhadeira dentro do cofre, coisa básica, só pra carregar dinheiro, que estava com as pás para cima de modo a fechar a camera que filmava justamente o local onde foi aberto o buraco...

Mas nessas horas me pergunto, onde estão os lêiseres? Porque assalto que se preze tem que ter alguém passando por vários lêiseres...

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Postby mends » 11 Aug 2005, 18:46

Leiser cearense tumbém num trabalha de sábado e domingo. Trabalha não, cábadapeshtimachifemi.
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Postby Danilo » 11 Aug 2005, 21:52

E se trabalhasse? E trabalhasse no cofre e não num corredor antes do cofre? Os bandidos tem uns cabras arretados que nem o Toulour "Night Fox" do "Doze Homens e Outro Segredo".
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Postby Aldo » 12 Aug 2005, 10:57

Naitifóchi no Suará?!?!? Pensei em alguma coisa do tipo "Cabrarretadoquetrabalanufimdissumanajoganocapueranosraioleiso" em vez de "Raposanutúrnia" por que isso é apelido de baitola, oush!

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