CAPITALISMO À BRASILEIRA

Assuntos relacionados ao seu dinheiro.
Como Aplicar Seu Dimdim
Devo comprar dólar?

Postby mends » 17 May 2005, 18:14

Essa foi terrível:

1 - PETRÓLEO: Diretor da Petrobras sugere que acionista venda ações
SÃO PAULO, 17 de maio de 2005 - Uma discussão entre um acionista minoritário e o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, trouxe mal estar ao evento promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em São Paulo.
Após a exposição de dados de desempenho da Petrobras sobre o primeiro trimestre de 2005, o empresário Eteocles Meireles, acionista minoritário da Petrobras, questionou o diretor Gabrielli: "Gostaria de saber porque meus dividendos foram menores neste período, e ouço falar tanto de novos benefícios para os funcionários da Petrobras, em especial via seu fundo de pensão. Gostaria de saber porque a empresa dá tantos novos benefícios aos funcionários e se preocupa menos com os acionistas".
O diretor prontamente respondeu:"Eu tenho certeza de que você está feliz sendo acionista da Petrobras". Meireles tentou voltar a falar mas foi cortado pelo diretor:"Você não é feliz sendo acionista da Petrobras?"
Indignado, o empresário respondeu: "Para dizer a verdade não". O diretor prontamente disparou: "Então venda suas ações... venda suas ações".
Depois do curto bate boca em que o empresário pediu respeito e o diretor explicou que funcionários com previdência privada produzem melhor, a discussão acabou.
Meireles não soube quantificar quanto perdeu em dividendos, mas desabafou. "Ele não tem o direito de ser grosso. Eu agora não estou satisfeito com a empresa", disse ao deixar a reunião.
(Juan Velásquez - InvestNews)


Ridículo. Empresas existem para criar valor aos acionistas. Ponto.
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Postby mends » 20 Jun 2005, 10:43

Aswath Damodaran, da Universidade de Nova York, vê risco no mercado imobiliário e diz que o Brasil errou ao mirar AL

Analista prevê nova bolha em seis meses
MARIA CRISTINA FRIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma nova bolha pode estourar nos EUA, e isso pode ocorrer nos próximos seis meses. A opinião é de Aswath Damodaran, 45, professor da Universidade de Nova York. Considerado por analistas o papa da área de avaliação de investimentos, Damodaran diz que pessoas esquecem muito rápido o que passaram, mas que, desta vez, o estrago não será tão grande. "Uma bolha como a de 99 você vê uma vez na vida. A próxima deverá ser menor e num setor menor."
Com relação ao Brasil, o professor, que já deu consultoria a uma estatal e três bancos, diz que o mundo tende a passar a ver menos o risco-país e mais a qualidade da administração das empresas. "As companhias vão ter de deixar de se esconder atrás das cortinas do risco-país."
Mas diz diz que há empresas nacionais bem administradas, comparáveis a companhias internacionais. Quando a comparação é com China e Índia, Damodaran diz que o Brasil limitou-se muito ao focar relações comerciais na América Latina.
Em 2000, quando o mercado sobrevalorizava ações de uma companhia de tecnologia, Damodaran sustentou que os papéis valiam pouco mais da metade do preço que investidores estavam pagando por eles. O tempo mostrou que a avaliação de Damodaran estava correta. O professor usara o método do fluxo de caixa descontado. A partir da taxa de crescimento e margens de lucro, o modelo projeta o resultado que a companhia pode gerar no futuro e, a uma taxa de desconto, estima o valor presente do investimento. O método é usado desde a análise de grandes fusões até a estimativa do valor de um restaurante. A seguir, trechos da entrevista, concedida na semana passada, em passagem por São Paulo, para apresentar um seminário, a convite da Alliance e da Economática.


Folha - Que informação o sr. tinha em 2000, e outros analistas, não, para concluir que algumas ações de tecnologia estavam sobrevalorizadas, contra o que dizia o mercado?
Aswath Damodaran - O problema em comparar uma ação com outras é que, se todo o setor estiver sobrevalorizado, você não perceberá que o mercado está cometendo um grande erro. A vantagem do modelo é que não importa o valor que o mercado dá, e sim o que você ganha quando compra a ação.


Folha - Alguns setores da economia brasileira têm poucas empresas. Como compará-las?
Damodaran - Pense quem são os competidores de Embraer: Bombardier, Boeing. Não vejo por que uma companhia brasileira de bebidas ou uma empresa venezuelana não possa ser comparada com a Coca-Cola. Estão todas tentando crescer juntas.


Folha - Como o senhor vê críticas no fato de o modelo focar o longo prazo?
Damodaran - Ao comprar uma ação de empresa com alto potencial de crescimento, você aposta no futuro. Antes de oito, dez anos, você provavelmente não sabe se o que estima para a companhia realmente se torna verdade.


Folha - Como o senhor avalia o mercado brasileiro?
Damodaran - Eu acho que o mercado brasileiro sempre gira em torno do risco-país. Quando está alto, o mercado desaba. Quando o risco cai, o mercado vai bem. Você pode ser uma empresa brasileira muito boa, que pode ir bem por seis meses. Mas, se o Brasil tem seis meses ruins, você é punido, preços oscilam conforme o mundo vê o Brasil. Como o risco tem subido nos últimos dois anos, o foco se deslocará do país para a empresa. Companhias bem administradas farão melhor em mostrar ao mundo sua boa administração. E, mal administradas, vão ter que sair detrás da cortina. Por muito tempo, foram capazes de se esconder atrás dessas cortinas do risco-país. Eles não olham para nós com um risco diferente. Não é minha culpa. É do país. Companhias que não são sérias vão se ver punidas pelo mercado.


Folha - Há ações ou setores sub ou sobrevalorizados no Brasil?
Damodaran - É difícil dizer. Nos últimos dois anos, houve mudanças. O real ficou mais forte. Companhias que foram recompensadas agora estão sendo punidas. E companhias que foram punidas dois anos atrás por causa do real estão sendo recompensadas agora porque o real valorizou-se.


Folha - E nos Estados Unidos?
Damodaran - Vejo um perigo: as pessoas esquecem muito facilmente. Dizem: "Nunca mais vou fazer isso de novo, investir em empresas pontocom", mas esquecem. A próxima bolha nunca parece ser a próxima. E nunca se parece com a que passou. Minha suposição é que há uma bolha no mercado americano. Pode ser no mercado imobiliário. Parte do problema é que os juros estão tão baixos nos EUA, e as pessoas estão fazendo coisas estúpidas: "hedge funds" [fundos agressivos] tomando emprestado a 3%, investindo em aplicações arriscadas e lucrando 5%, 6%. Mas, se os juros vão para 6%, isso vai ser varrido. Compram uma casa que eles não podem pagar. Eu posso vender a casa para alguém mais por 20% mais. Conforme as taxas de juros subirem para 7%, você verá o estouro de uma bolha. Uma bolha como a de 99 você só vê uma vez. Essa vai ser uma bolha muito menor, num setor menor.


Folha - Pode ser no curto prazo?
Damodaran - É difícil dizer, pode ser nos próximos seis meses. Alan Greenspan [presidente do Fed, o BC dos EUA] está tentando suavizar a alta dos juros. Então, não vai fazer repentinamente o ajuste.


Folha - Como vai o Brasil em relação à Índia e à China?
Damodaran - Dez anos atrás, o Brasil tinha saído na frente em relação a eles. Uma das tragédias nos últimos dez anos é que eu acho que o Brasil e outros emergentes ficaram onde estavam enquanto outros mercados, especialmente China e Índia, cresceram por serem alvos de investimentos. É interessante ter uma população grande como mercado. E China e Índia têm essa vantagem. O desafio para emergentes é criar nichos para eles mesmos. Nos últimos dez anos, onde o Brasil fez negócios? Concentraram-se na América Latina. O Brasil é um grande celeiro, o maior mercado da América Latina, mas você pode pôr duas ou três vezes a América Latina na China. Então, precisa ver suas vantagens comparativas. É tecnologia?É capital humano? Recursos naturais? E tentar usar para atrair investimento e mostrar a investidores que não precisam sair da China, mas que precisam ter algum dinheiro no Brasil porque Brasil também tem vantagens comparativas.
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Postby mends » 18 Jul 2005, 10:44

Subtópico: Racismo à Brasileira. Comentários no final.

ELIO GASPARI

A cota do professor Thompson

O professor Phil Thompson, do departamento de estudos urbanos do Massachusetts Institute of Technology, foi ao Brasil. No aeroporto de Miami, ajudou um casal de idosos a tirar a bagagem da esteira. Quando ia cuidar de sua vida, foi solicitado por mais dois passageiros.
Acharam que era carregador. Saiu para correr pela orla de Salvador e na volta ao hotel foi barrado pelo porteiro. Esclarecida a sua condição de hóspede, a gerência desculpou-se.
Chegando a São Paulo, num jantar do andar de cima, digno de um professor do MIT e ex-assessor do prefeito de Nova York (David Dinkins), um casal convidou-o para conhecer uma fazenda. Descreveram a propriedade, do tempo da escravidão, com casa grande, cachoeira e terreiro. Seu comentário: "Não lhes ocorreu que essa era uma descrição desconfortável para um descendente de escravos, como eu, que não acha graça nesse tipo de fazenda".
Como tem gente acreditando que falar nessas coisas exacerba um sentimento racista adormecido, Thompson devia ficar com a parte que lhe cabe do latifúndio. Faria melhor se carregasse as malas dos brancos, saísse para correr de terno ou com o passaporte americano pendurado no pescoço. Só um negro que não lembra seu lugar recusa um convite de um casal branco para visitar uma fazenda do tempo da escravidão.
Entre as atividades do professor Thompson está uma colaboração voluntária com a comunidade de imigrantes de Framingham, na periferia de Boston. Lá um projeto de construção de um shopping ameaça quebrar dezenas de pequenos comerciantes brasileiros, quase todos brancos. Na cidade vivem pelo menos 10.000 trabalhadores que deixaram Pindorama em busca de empregos, dólares e oportunidades. Lá existe um odioso sentimento antibrasileiro, e o professor Thompson ajuda a combatê-lo.

** Arnaldo Jabor, "intelectual" da vez (na verdade, plagiador descarado. Ler a Atlantic Monthly é saber o que Jabor vai dizer dali a umas duas semanas, quando se trata de assuntos internacionais), disse preferir racismo à brasileira, "cordial" (mais um que não leu Sérgio Buarque, e repete essas merdas), do que o racismo escancarado na América. Pois bem. Quem já foi pra Chicago sabe duma coisa: lá tem mais negros que qualquer um de nós já viu na vida, e váárias vezes você se pega pensando em atravessar a rua quando vê os negões - é sua maldita criação racista. Mas esses negões lá estudam na UofChicago, são da classe média, média alta. É uma lição que o judeu já aprendeu faz tempo, e que Vespasiano ensinou a seu filho: PECUNIA NON OLAT. O dinheiro não tem cheiro, e não tem cor. O capitalismo é a melhor arma contra o racismo, ao igualar as oportunidades de mobilidade social, e ao criar riqueza que possa ser dividida, e não repartir miséria resultante de uma economia planificada por alguns çábios.
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Postby mends » 09 Aug 2005, 18:29

retrato do socialista brasileiro: analfabeto de pai e mãe.

Cláudio Humberto:

Bolas trocadas
Luci Choinacki (PT-SC) atacou a bomba atômica e o “imperialismo norte-americano”, mas trocou as bolas: chamou Hiroshima de “Indochina”.


comentário meu sobre a bomba: óbvio que neguinho não devia morrer, foi uma atrocidade etc etc etc. Mas, e tudo tem um mas, nunca mais houve uma guerra mundial. não há como haver escalada de conflito que leve a guerras de proporções da primeira e da segunda, porque daí semplesmente o mundo acaba. As duas guerras mundiais (há quem diga que houve apenas uma, com um hiato de dez anos...) foram desencadeadas por pretextos menores, mas que estavam ligados a uma rede de alianças que levou ao conflito. e mesmo esses pretextos eram resultados da escalada do conflito - tem um livro muito bom que analisa a história dos conflitos enunciando sua escalada, desde as guerras púnicas, e você vê como teoria dos jogos é uma coisa fascinante de estudar - atitudes e fatos que levam a retaliaç~ies que acabam levando à situações onde NÃO HÁ OUTRO JEITO, a não ser a Guerra.
Pois bem, o episódio da Baía dos Porcos, em Cuba, era perfeito pra terminar uma escalada que se arrastou desde 46-48. Eu, na minha humilde opinião, acredito piamente que a simples existência das armas nucleares evitou uma terceira guerra mundial, como o fato da Coréia do Norte ter a bomba faz com que os EUA não se metam a besta lá, mesmo porque quem iria "jogar" seria aquele louco saído dum livro do Orwell, aquela excrecência do Kim Il Sum.
e, por outro lado ainda, se não se precisa mais temer conflitos de Estados, fica o perigo das bombas cairem em mãos de "terroristas". Mas acho que isso também é imporvável, pois se o terrorismo é um ato político, e é (taí a Haganá, a célula terrorista sionista, que construiu Israel e ainda deu líderes como Ben Gurion ao mundo, pra não me deixar mentir sozinho), quem "joga" terá consciência de que se trata de arma pra se ter, mas nunca pra se usar.
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Postby mends » 19 Sep 2005, 18:28

só mesmo um brasileiro pra dizer que concorrência pode ser ruim pro consumidor. Mas, fazer o quê? O cara é uma "sumidade..."

JOÃO SAYAD

Padaria
Nos Estados Unidos , na fila do caixa, você escolhe entre café americano, expresso, capuccino ou café com leite. Noutro balcão, entregam o café em copo de papel. Num terceiro balcão, sujo de açúcar e café, estão os palitos de plástico usados como colherinhas. O capuccino vem misturado com um creme aguado. Todos têm o mesmo gosto. Custam R$ 7.
Essas redes americanas de café fazem sucesso há muitos anos. São negociadas na Bolsa por dezenas de bilhões de dólares, apesar do excesso de funcionários e da má qualidade.
"Salta uma média com espuma e pão com manteiga na chapa". Na padaria brasileira não há filas. O funcionário atrás do balcão grita o pedido e começa a falar de futebol. O café vem em xícara de louça lavada na sua frente. Custa R$ 2. Só existe no Brasil.
No Brasil, maior exportador mundial de suco de laranja, não temos laranjas tão bonitas e tão doces como nos Estados Unidos -melhores do que as mexericas do Rio.
No Uruguai, a produção brasileira de presunto, salsicha e salame acabou com a produção dos embutidos uruguaios -mais gostosos do que os nossos. No Brasil, o hambúrguer pouco saudável, inventado para um país onde a carne era cara, substituiu o churrasquinho saudável e compatível com os preços da carne do Brasil, o maior exportador de carne do mundo.
Logo começa a reunião da OMC, na qual serão negociadas reduções nas barreiras ao comércio internacional. Brasil e outros países subdesenvolvidos reclamam contra a proteção comercial e os subsídios à agricultura nos Estados Unidos e na Europa. Todos concordam que o livre comércio e a concorrência são benéficos para os consumidores e incentivam a produtividade das empresas. O comércio traz o desenvolvimento -vejam a China.
Os países agrícolas e subdesenvolvidos como o Brasil consideram a proteção européia pior do que a americana, pois subsidiam as exportações e reduzem artificialmente os preços internacionais dos produtos agrícolas brasileiros.
No caso americano, a concorrência é entre grandes produtores brasileiros e grandes produtores americanos que produzem produtos semelhantes aos nossos em grande escala.
Na Europa é diferente. A proteção e os subsídios atrapalham mais os produtores brasileiros, mas a liberalização do comércio europeu poderia acabar com pequenos produtores agrícolas que produzem rúcula e tomate deliciosos na Itália e leite, iogurte e queijos em outros países, melhores do que os nossos.
Comércio ajuda o desenvolvimento por causa da escala de produção, que reduz custos e, muitas vezes, qualidade. E por causa da publicidade. Só a publicidade explica o hambúrguer. A concorrência atrapalha o produtor e pode ser ruim para o consumidor.
Em teoria, nos mercados concorrenciais, sobrevivem apenas os produtores que vendem o melhor produto com o menor preço. Tomamos café sem gosto e chupamos laranja azeda e acreditamos que são gostosos porque são lucrativos. Ao vencedor, as batatas.
Receio que nossos netos viverão num mundo mais quente, sem média com pão e manteiga, tomate italiano ou maria-mole.



--------------------------------------------------------------------------------
João Sayad escreve às segundas-feiras nesta coluna.
@ - jsayad@attglobal.net


Agora, dá licença: o europeu que quiser tomate e rúculas deliciosos que pague mais caro por eles! Aqui também tem café premium, o qual pagamos mais caro! Ao consumidor deve ser dada a chance de escolher entre o melhor e o mais barato!

Depois o Jr. perguntou se eu não estava considerando um doutorado no Brasil mesmo...pra ouvir bobagem como essas?
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Postby mends » 10 Oct 2005, 15:20

Pro pessoal tomar cuidado.

O plano de Lessa
Ex-presidente do BNDES tem um programa econômico radical, à procura de um candidato. Alguém o adotará?

Por Leonardo Attuch(*) <span style='color:blue'>dizem que essa cara está na folha de pagamento do Daniel Dantas. </span>

Há um programa econômico à procura de um candidato. Escrito pelo professor Carlos Lessa, que presidiu o BNDES até novembro do ano passado, o plano deixaria de cabelo em pé os economistas liberais que se apossaram do Ministério da Fazenda. Em vez de arrocho fiscal, Lessa defende uma maior intervenção do Estado na economia, com a ampliação dos gastos em infra-estrutura.

<span style='color:blue'>O dinheiro vem de onde, cára-pálida? Não temos poupança interna, não há mais como pagar imposto. Pra atrair poupança externa, temos que continuar pagando juros altos e fazendo gin;astica pra diminuir a relação dívida/PIB, que é o drive do risco-país - o risco de uma security é proporcional ao estoque de dívida.</span>

No lugar dos juros altos, ele propõe a pactuação de preços entre governo e empresários.

<span style='color:blue'>Um preço é mais que uma "pactuação"de valor, que aliás pode ser entendido de diversas maneiras, desde a escassez do bem - minha preferida, porque explica desde carne até vinho Borgonha - até a quantidade de trabalho investida na fabricação do bem, se você é marxista (e sabe ler). Voltando da digressão: um preço é um sinal de informação, pois mostra que, naquele preço, há willingness de se oferecer um x e de se comprar esse x. Se não houver equilíbrio, o preço muda. Um "pacto" social, os mais velhos se lembram, provoca escassez, porque o governo tabela preços abaixo do preço de equilíbrio, o que provoca escassez - lembrar o Pai do Telles (Romeu Tuma) indo laçar boi no pasto nos idos de 1986. Fora que a correção do pacto provoca indexação de economia, e, pela Teoria das Expectativas do Milton Friedman, provoca inflação inercial: a coxinha aumenta porque aumentou a manicure, mesmo que manicure não seja insumo de coxinha. O Plano Real acabou com essa inflação pelo limite: indexou a economia inteira, pois tudo mudava de preço todo dia pela URV, e, depois de um tempo, quando alcançou-se uma certa estabilidade, a economia estava "limpa" de indexação, justamente por estar toda indexada.

Para completar, uma das medidas centrais do plano Lessa, feito sob encomenda para o PMDB, seria o controle dos fluxos de capitais. “Vamos fechar as portas para o capital motel, esse dinheiro que vem de fora, dá só uma entradinha, e ganha os maiores juros do mundo”, disse Lessa à DINHEIRO. Pelas suas contas, há US$ 23 bilhões nessa condição.

[COLOR=blue]Bom, o "capital motel" vem rolar a dívida do Brasil - que é pública, pois foi socializada pelo Geisel - e, sem ele, somos obrigados ao default. O default, numa economia como a nossa, come de 10 a 30% do PIB (na Argentina, comeu 25%, e tem gente que diz "mas a Argentina cresceu mais que o Brasil" e eu digo "aprende a fazer conta. Partindo de uma base menor, obviamente cresce mais"). E, como diz o Delfim Netto, PIB que se ganha fica pra sempre, PIB que se perde, nunca mais se recupera. Essa postura contra "capitais especulativos" é somente ideológica, não tem nenhum fundamento econômico ou financeiro.</span>

Empolgado com seu programa, Lessa começou a rodar o Brasil, visitando diretórios regionais do PMDB em busca de adesões. “A acolhida é incrível”, diz ele. Dias atrás, em Porto Alegre, o velho economista até chorou ao encontrar-se com o ex-deputado Ibsen Pinheiro. “Sinto um cheiro de MDB no ar”, disse Ibsen ao professor. “Nós já recolhemos o entulho autoritário e vamos agora recolher o entulho neoliberal”, respondeu Lessa, convicto de que seu partido vencerá as eleições de 2006.

Nove entre dez economistas do mainstream intelectual dizem que Lessa é um ser de outro planeta. “Suas idéias são totalmente ultrapassadas”, avalia o ex-ministro Maílson da Nóbrega. A questão, porém, é que o PMDB é o maior partido do País e, em março, escolherá seu candidato próprio à sucessão de Lula. “O programa fará o nosso candidato; e não o inverso”, garante Lessa. Se ele estiver certo, o político que terá o maior tempo de TV no horário eleitoral será aquele que decidir encampar suas idéias. A tese de Lessa é que PT e PSDB são incapazes de mudar o modelo econômico. “São irmãos neoliberais que brigam entre si”, diz Lessa.

<span style='color:blue'>Essa é a melhor: NEOLIBERAL AONDE, MEU SENHOR? A ÜNICA COISA QUE O GLORIOSO NUNCA FOI É LIBERAL, NEM PROTO, MUITO MENOS NEO. A tristeza é que esses idiotas são professores.</span>
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Postby mends » 25 Oct 2005, 07:40

O pior é o cara querendo ensinar Geopolítica e estratégia ao Putin, ex-comandante da KGB...mas "nunca na História destfe país"...

No frio da Rússia
Viagem de Lula à Moscou valeu pelo turismo. Relações entre os dois países ficaram no lugar de sempre, limitadas a commodities

Por gustavo gantois

Dois sorrisos, um clique na Praça Vermelha e mais um cartão postal na coleção do presidente Lula. Para o que de fato interessa – a diversificação e ampliação dos negócios –, a viagem presidencial à Rússia, encerrada na terça-feira 18, não representou muito mais do que esse momento turístico. As bilionárias compras de produtos industrializados feitas pela Rússia no eixo União Européia-Estados Unidos continuarão inacessíveis aos empresários brasileiros, apesar dos factóides criados pelos diplomatas do Itamaraty. Mal foram testadas as chances de mudar a pauta das relações bilaterais, aproveitando a empatia que pareceu existir entre Lula e o presidente Vladimir Putin. “A um país continental como a Rússia, poderíamos ter oferecido serviços de automação bancária, no qual somos imbatíveis, e uma série de produtos da nossa indústria de software”, lembra o embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima. “A falta de tradição comercial entre os dois países se mantém intacta”, completa o diplomata Sebastião do Rego Barros, ex-embaixador do Brasil em Moscou. No terreno comercial, o máximo de novidade é que a Embraer está sondando a possibilidade de abrir uma representação de vendas em Moscou e, no mesmo campo das possibilidades vagas, a Petrobras trava conversas com a Gazprom para, talvez, investir em prospecção.

Há três anos, o banco de investimentos Goldman Sachs cunhou o acrônimo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) para designar os quatro países emergentes que, em 2050, representarão mais de 60% da economia mundial. O que parecia ser uma dica ao Brasil para o estabelecimento de novas relações comerciais, não prosperou. “O governo Lula acreditou que teria um parceiro natural num país como a Rússia, esquecendo-se que essa aliança, para ser forte e verdadeira, teria de ser construída em bases mais sólidas que a venda de comodities”, analisa Stephen Shenfield, especialista em economias emergentes da Brown University, em Providence.


Em relação à viagem presidencial da semana passada, o saldo foi uma concessão, pela Rússia, de continuar comprando carne brasileira, desde que não saia do Mato Grosso do Sul, onde há focos de febre aftosa. Num gesto típico de marketing, anunciou-se que um astronauta brasileiro voará numa nave russa em 2006. Na área aeroespacial, porém, o acordo mais aguardado foi fechado em termos vagos. Pelo que foi assinado entre a Agência Espacial Brasileira e a Roskosmos, a maior parte do investimento de US$ 800 milhões na modernização do Veículo Lançador de Satélites deverá ser feito pelo lado brasileiro. Em relação ao programa geoestacionário - , pelo qual se dará a construção de satélites para o monitoramento de vôos e das telecomunicações brasileiras -, estabeleceu-se o longínquo prazo de 2010 como limite para a construção da primeira peça. Se nada for feito de concreto até lá, os russos formalmente abrirão mão da tarefa, que recairá sobre os americanos. Registre-se: este acordo está em negociação há oito anos!

Por mais que a diplomacia tentasse se esmerar em mostrar um resultado bom da visita, o próprio presidente Lula admitiu que o encontro não teve nenhum resultado espetacular. “Neste mundo globalizado, não há Papai Noel”, disse Lula. “Ninguém dará presente ao Brasil e à Rússia”. A melhor definição ficou à cargo do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. “Uma mão lava a outra, e as duas lavam a cara”, disse o ministro. “Mas nem sempre você consegue lavar uma mão só. Tem de lavar as duas juntas e depois lavar a cara”. O que ele quis dizer com isso? Que nem tudo é como se quer.
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Postby mends » 17 Nov 2005, 16:14

constatação atrasada: começou, enfim, o ano do Brasil na França...
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Postby Danilo » 17 Nov 2005, 23:03

Hein?
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Postby telles » 18 Nov 2005, 20:32

Periferia, excluída, descendes de africanos causando, destruindo tudo.... lembra algo?
Telles

Conheça aqui a Vergonha Nacional
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Postby mends » 21 Nov 2005, 07:56

não. quis dizer falta de autoridade, demora na repressão, bagunça generalizada e coitadinhização de marginais: diz-se que os tumultos foram provocados, primeiramente, por traficantes.
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Postby mends » 21 Nov 2005, 12:17

olha outra MERDA aqui. Já não bastasse a NOVA REITORA DA USP dizer que COMO BOA PISCIANA ela é coração mole - a reitora da melhor universidade do tatuapé dizer que acredita em astrologia é demais - agora me vem a Universidade LEGITIMAR BANDIDO !!!!! No que a "demanda" do MST é mais legítima que a do quilombola??

País de merda...

RESERVA DE MERCADO

Projeto do curso dispensa sem-terra de prestar vestibular e prevê provas orais no lugar de escritas

USP estuda criar graduação para o MST
LAURA CAPRIGLIONE
DA REPORTAGEM LOCAL

A mais importante universidade brasileira, a USP, está a um passo de aprovar a criação do curso de graduação em pedagogia da terra. Proposto pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra à Faculdade de Educação, o pedagogia da terra está projetado para atender a 60 alunos que preencham os seguintes pré-requisitos: ser proveniente de assentamentos e acampamentos de sem-terra, ter diploma de conclusão do ensino médio e atestado emitido pela direção estadual do MST de São Paulo comprovando experiência mínima de dois anos com "educação ou formação popular no campo".
Como o pedagogia da terra é um curso especial, será formada uma única turma. Novas turmas dependerão de nova aprovação nas instâncias universitárias.
Nos 71 anos de existência da USP, será a primeira vez que a instituição terá um curso monopolizado por membros de um movimento social específico.
Se aprovada a criação do novo curso, os estudantes de pedagogia da terra ingressarão no ensino superior sem passar pelo vestibular. Em vez disso, o processo seletivo prevê que os candidatos apresentem um memorial, descrevendo "sua história de vida e sua prática educativa como educador do campo" e "as razões pelas quais pretende realizar o curso."
Uma banca composta por professores da Faculdade de Educação da USP analisará o memorial e a documentação dos inscritos e selecionará os aprovados.
Ao fim de quatro anos, os estudantes receberão o valorizado diploma com o logotipo da USP. No caso deles, um diploma de licenciatura plena com autorização para atuar nas áreas de magistério do ensino médio, da educação infantil, do ensino fundamental, todos voltados à "educação no campo". Também poderão exercer funções de "coordenação e supervisão de atividades pedagógicas em escolas e instituições voltadas para a educação no campo".

Prova oral
O projeto de curso já conseguiu pareceres favoráveis quanto à proposta pedagógica e à legalidade. Resta ser aprovado pelo Conselho de Graduação da USP e encaminhado ao reitor, que baixará portaria formalizando a criação.
A influência do MST na concepção do curso levou a que a forma de avaliação dos alunos tenha características inéditas em se tratando da USP. No documento com a proposta oficial, lê-se:
"Durante o processo de discussão e elaboração do Projeto do Curso Especial de Graduação "Pedagogia da Terra", ponderou-se que para enfrentar e superar as dificuldades -já diagnosticadas por diversas pesquisas e pelos próprios movimentos sociais- de expressão escrita, seria interessante (...) que um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com "defesa oral", perante banca examinadora, fosse considerada exigência do curso".
Na prática, o texto admite que, depois de quatro anos de ensino superior, alunos do pedagogia da terra cheguem ao trabalho de conclusão de curso tendo de recorrer à "defesa oral", como forma de "enfrentar e superar" dificuldades com a expressão escrita.
A professora Sonia Teresinha de Sousa Penin, pró-reitora de graduação e presidente do Conselho de Graduação da USP, diz que esse ponto é um dos mais polêmicos em todo o projeto. "Isso ainda pode mudar. É preciso que um curso ministrado sob o nome da USP, ainda que seja um curso especial como esse, obedeça aos padrões de qualidade da universidade."
Quarenta e oito professores da Faculdade de Educação já se dispuseram a contribuir para a implementação do curso, inclusive ministrando aulas em regime de voluntariado. Entre os professores de outras unidades da USP que colaboraram na elaboração da proposta estão a filósofa Marilena Chauí e o jurista Dalmo de Abreu Dallari, autor de parecer sobre a legalidade da iniciativa.
A reportagem da Folha perguntou à professora Sonia Penin se ela considera viável a hipótese de a USP vir a promover um curso para filiados à União Democrática Ruralista, a UDR, a exemplo do que se propõe para o MST.
"Certamente, uma proposta dessas seria analisada desde que, como foi o caso aqui, um curso para a UDR fosse defendido por professores da USP." Para a professora, a universidade decidirá segundo o mérito e a relevância social da proposta. "É uma avaliação meticulosa, caso a caso. Não é possível fazer generalizações."
O curso todo deverá custar R$ 720 mil, ou R$ 180 mil por ano. Os recursos provêm do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, o chamado Pronera, criado em 1998 durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Formalmente, o pedagogia da terra resulta de convênio a ser firmado entre o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a Fundação de Apoio à Faculdade de Educação.
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Postby junior » 21 Nov 2005, 12:26

Meu, isso e´ um absurdo sem fim... E´ o cúmulo de um país que não da´ a mínima para a educação, sem falar que e´ "bairrista" pra car... Independente de gostar do MST ou não, a universidade não pode dar diploma para alguém por "experiência", ou então terá que fazer o mesmo com caras que trabalham na cntrução civil (os "mestre-de-obras"), etc, etc... Fala sério!! :chair:
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Postby mends » 21 Nov 2005, 13:28

pensei que você fosse comentar da reitora que acredita em astrologia... :lol:

este post é uma homenagem à queda do Muro de Berlim. Os homenageados nos anteriores:

1984 - George Orwell
1985 - Dr. Emmett Brown, que influenciou uma geração de engenheiros
1986 - Josimar, que fez aqueles dois golaços - Irlanda e Polônia - na primeira Copa da qual tenho total lembrança
1987 - Ao Edson Abobrão, Ewerton e Edimar, jogadores do curintia que marcaram os 3 da vitória de virada contra o Guarani, 3x1, com direito a frango de Waldir Perez, na primeira vez em que fui ao Pacaembu.
1988 - Ao Wilson Mano e ao Viola, que fizeram o gol do título (Wilson Mano chutou errado e Viola "violão-violino" nos dizeres do Fiori Gilliotti, desviou)- contra o Guarani - no primeiro título do Curintia em que eu estava no Estádio
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Postby junior » 21 Nov 2005, 13:32

Correndo o risco de usar chavão, isso "eu nem comento, só lamento..."... Mas depois de conhecer fisicos espiritas (?!?), respeito as convicções "religiosas" de cada um... ;) :briga:
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