Eleições 2006 - Guia for Dummies

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby Danilo » 01 Oct 2006, 20:22

São Paulo (28.037.734 eleitores em 66.282 seções)
Resultado: 01/10 às 20h08min - 34% - PARCIAL

Pra governador temos
Serra com 60,80%
Mercadante com 29,49%

Pra senador temos
Afif com 46,56%
Suplicy com 45,41%

Pra dep. federal está na frente o Maluf. Seguido do Russomano, Clodovil e Enéas. Tô me sentindo vendo a corrida de cavalos do Bozo. Vai malhado! Vai! Pena que os cavalos são um bando de *Ø:(!...
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Postby Danilo » 01 Oct 2006, 21:23

Carambolas...
Abstenção de mais de 16,9 milhões (13,45%). Nulos pra mais de 4,8 milhões (5,73%). Pra comprarar, a Heloísa Helena, terceira mais votada, está com uns 6%!
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Postby tgarcia » 01 Oct 2006, 23:33

Deu Segundo Turno!!!

toma Lula!!!! (se bem que ele gosta.... deve estar enchendo a cara de pinga....) :lol: :lol: :lol: :lol:

O PT caiu do cavalo! O mehor é ouvir o Marco Aurélio dizer que o PT sempre esteve preparado para um 2º turno e que isto é bom para a democracia!! ahahahahahahahah
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Postby mends » 01 Oct 2006, 23:38

e ouvir o mercadante falar que só nãofoi pro segundo turno por causa do dossiê?

e vamo lá que é capaz do pai palerma do Supla perder também! :cool:
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Postby Wagner » 02 Oct 2006, 00:01

o palermão (pai do supla) já ganhou...

Mas depois do primeiro turno, o lulla volta para o primeiro torno...
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Postby Wagner » 02 Oct 2006, 00:26

Até 99.2% das urnas apuradas, o candidato a presidente Rui Costa Pimenta não recebeu NENHUM voto!!

Nem a mãe dele acredita nele! :merda: Quem bate cartão não vota em patrão
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Postby Danilo » 02 Oct 2006, 01:19

Se não me engano o Rui Costa Pimenta estava impugnado. Se a dona Pimenta votou nele, anulou o voto, não?

E a cláusula de barreira? Uma renca de partidos se deram mal (PV, PCdoB, PSC, Prona, PMN, PTC, PHS, PSDC, PTdoB, PAN, PRB, PRP, PSL, PRTB, PTN, PSTU, PCB e PCO). Pelo jeito não vamos ver mais "ey-ey-ey-décio-mael, um democrata cristão" concorrendo pra presidente.
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Postby Wagner » 02 Oct 2006, 01:31

Não, a candidatura dele esteve impuganda mas estava valendo agora...
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Postby mends » 02 Oct 2006, 08:48

obviamente, os bandidos (defensor de bandido é bandido) já estão chorando...

JANIO DE FREITAS

Perguntas presentes


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A hipótese de que a história do dossiê tenha propósitos diferentes dos supostos até aqui não deixa de fazer sentido
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A resposta dos votos não eliminou a segunda interrogação presente na conduta do eleitorado: o terremoto que, no último momento, atingiu o intervalo entre as preferências por Lula e por Alckmin foi provocado pela ausência do candidato-presidente ao debate, na TV Globo, ou pelo sentido ambíguo da exibição do dinheiro destinado, até onde se sabe, a prejudicar José Serra?
A questão é mais relevante do que parece. No caso de influência predominante da falta ao debate, seria a segunda participação determinante desses programas de TV em eleições presidenciais com a participação de Lula. E ambas de conseqüências desfavoráveis a Lula. A primeira delas, o seu debate com Collor, no qual o pobre desempenho que teve foi agravado, em exibições no dia seguinte, por remontagem adulteradora e demolidora feita por um então diretor da TV Globo.
A ausência, agora, foi da sua estrita decisão de "não se submeter aos insultos combinados dos adversários", embora as condições do debate estivessem aprovadas por assessores seus. E previam a repressão a insulto. Mas, vá lá, o insulto feito não seria tirado. Sobreveio então, nos dois dias seguintes, a superexposição na TV e em jornais, em intensidade e em dimensões, de reportagens locais e alegadas repercussões da ausência, como jamais foi feito em relação às ausências de Fernando Henrique nas eleições passadas. Nem agora, por exemplo, em ausência idêntica de Aécio Neves.
Se a falta de Lula ao debate teve influência no movimento do seu eleitorado, isso foi produzido por um programa no portal da madrugada ou pelo volume e modalidade da repercussão que lhe foi dada em quase todos os principais meios de comunicação? O provável é jamais termos a resposta. Nem por isso a indagação deixa de ser útil para considerações futuras sobre o processo eleitoral brasileiro, a relação entre ele, os meios de comunicação e outros aspectos da atividade política, e mais ainda.
Na hipótese de maior influência do dinheiro fotografado, uma constatação é imediata: o contrabando das fotos para jornais e TV, menos de 48 horas antes da votação, teve o intuito de influir na disposição de possíveis eleitores de Lula, ou de Mercadante, ou de ambos. A longa vantagem de Serra torna apenas figurativa a inclusão do Mercadante batido por antecipação. Lula foi o alvo certo. E sua recente hipótese de que toda a história do dossiê tenha origem e propósitos diferentes dos supostos até aqui, na mídia e mesmo na investigação oficial, não deixa de fazer sentido. Claro que esse sentido será logo carimbado de vício da teoria conspiratória -carimbo que é um vício.
Mas o comportamento noticiado, e já bem comentado por Elio Gaspari, do procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, tem conexões esquisitas com declarações e comportamentos do delegado Edmilson Pereira Bruno, que fez, entre outras coisas, a distribuição sub-reptícia das fotos, mentiu negando-a, e terminou por confirmá-la. Foi também em plantão seu, talvez não só por acaso, que se deu a prisão dos que aguardavam, no hotel, a entrega do dossiê (até então, um DVD vazio). Isso, como parte da inexplicada precipitação de prisões em Mato Grosso e em São Paulo, evitando o flagrante, sempre desejado pela polícia e pelo Judiciário, da tal compra e venda do dossiê. A história desta eleição não parece encerrar-se nas votações.
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Postby mends » 04 Oct 2006, 08:59

ELIO GASPARI

A marcha dos palhaços
Lula se candidatou ao lugar de coordenador da campanha eleitoral de Geraldo Alckmin

NA SEGUNDA-FEIRA, com aquelas olheiras que só a adversidade eleitoral produz, "nosso guia" se candidatou ao lugar de coordenador da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência da República. Fez isso quando tratou do dossiê Vedoin e disse o seguinte: "Eu quero saber quem arquitetou essa obra de engenharia para atirar no próprio pé". Quer? Pergunte a Ricardo Berzoini e a Aloizio Mercadante. Eles podem ajudar.
Ao tratar de um crime como curiosidade, Lula assumiu a condição de padrinho dos malfeitores petistas, aloprados e trambiqueiros. Padrinho no sentido da figura de Don Corleone/Marlon Brando.
Não há nenhuma prova, indício ou pista de que haja bico tucano na construção do papelório. Há apenas um raciocínio lógico: se os tucanos foram favorecidos pelo episódio, há dedo deles na produção. Coisa assim: a invasão da Rússia por Hitler permitiu que Stálin consolidasse a sua tirania, donde, Hitler foi uma jogada de Stálin.
Admita-se que o raciocínio de Lula está certo. No início de setembro, um tucano teve uma idéia: vamos pedir ao Vedoin que faça um dossiê contra o Serra, ele o vende ao PT, nós flagramos os compradores, fotografamos o ervanário e botamos o escândalo na imprensa. Um petista aloprado come a isca, compra-se o caso, acerta-se a publicação da denúncia, combina-se o pagamento e vai-se a um hotel buscar mais uns docinhos. Nisso reserva-se R$ 1,7 milhão, em grana viva, para os chantagistas.
Se isso fosse verdade, o presidente de honra do PT teria razão ao chiar. O da República não é pago para tumultuar inquéritos. Os petistas que negociaram com um delinqüente cometeram uma contravenção ao trocar denúncia por dinheiro e um crime e ao remunerar bandidos. Transgrediram as leis da República. Respeitaram apenas a regra do silêncio de Don Corleone.
Diante de um crime, o presidente da República não pode agir como advogado de porta de xadrez. (Será que em 1954 os capangas de Gregório Fortunato foram pagos por Carlos Lacerda para atirar no major Rubens Vaz?)
Em São Paulo e no Rio, houve zonas eleitorais onde madames grisalhas, elegantes e gentis distribuíam narizes de palhaço. (Senhoras parecidas com aquelas que fizeram a Marcha da Família em 1964.) O sujeito ganhava uma bolinha vermelha e ia para a seção eleitoral. No comércio, a bolota de plástico custa R$ 2,50 e a de esponja sai por R$ 3, crime eleitoral explícito, mas isso fica para depois. Contra quem esse feliz palhaço protesta? Paulo Maluf? João Paulo Cunha? Clodovil? Lula?
O calor que o senador Eduardo Suplicy tomou de Guilherme Afif Domingos mostra que se quebrou a associação da decência ao PT. Se são todos iguais, Lula é igual a Maluf e Fernando Collor. Exagero? Ouça-se Maluf: "Tenho plena consciência de que o presidente Lula é um homem limpo e correto". E Lula: "Collor poderá, se quiser, fazer um trabalho excepcional no Senado".
Lula e o PT associaram-se a práticas indecentes. Fizeram isso porque quiseram. A mistura custou o resultado de domingo.
A Justiça Eleitoral precisa estar cega para permitir a distribuição de prendas na área onde é proibido repassar santinhos de candidatos. Mesmo assim, o palhaço sempre poderá votar com um nariz que trouxe de casa. Ou Lula pára de dizer monstruosidades ou verá a marcha dos palhaços.
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Postby mends » 05 Oct 2006, 14:39

Otavio Frias Filho

Yankees e rebeldes
MUITO SE TEM escrito sobre a divisão do Brasil em duas metades que emergiu no domingo. Os jornais trazem mapas onde Rio, Minas, o Nordeste e o Norte aparecem em vermelho (Lula), enquanto São Paulo, o Sul e o Centro-oeste estão em azul (Alckmin).
Essa divisão entre "yankees" e confederados em nossa "Guerra Civil" eleitoral já foi enfocada sob seus dois prismas mais evidentes, o antagonismo de classe e a desigualdade geográfica. Grosso modo, o primeiro opõe as classes populares às classes médias. O segundo ângulo opõe o "Norte" ao "Sul".
Descontado o esquematismo desse tipo de recortes, há um terceiro prisma a acrescentar. É aquele que separa as regiões onde a presença do Estado na economia e na vida das pessoas ainda é muito grande (vermelho), daquelas áreas nas quais o peso do poder público é menor (azul).
O capitalismo se enraizou há muito tempo em São Paulo e no Sul, onde o dinamismo econômico prescinde, ao menos em boa parte, do Estado. Não por acaso é a região mais sensível ao único tema novo, em termos eleitorais, que surgiu nesta eleição: o da redução da carga tributária hoje próxima de 40% do PIB.
Embora se atribua a inclinação anti-Lula no Centro-oeste à crise da agricultura, essa região se mostra como típica geografia de fronteira, um eldorado de oportunidades, empreendimento pessoal e terras abundantes. Lugar onde vigora o "cada um por si, Deus por todos".
Em grande parte do Nordeste, e mesmo em Minas e no Rio, o cenário é outro. São regiões onde a onipresença do Estado remonta ao período colonial; são lugares onde o poder do Estado para contratar, subsidiar, autorizar verbas segue enorme, até por compensar a relativa debilidade da economia privada.
Talvez por isso, também, seja notória certa ausência de debate programático. No fundo, o programa de Alckmin se resume a menos Estado ou, no eufemismo publicitário, a Estado menor, menos caro e mais eficiente. E a plataforma de Lula se resume a garantir alguma compensação social, via Estado, em troca da liberdade para o mercado.
Alckmin, por sua vez, tem pouco vínculo orgânico com o que tem sido o PSDB até agora. O núcleo tradicional do partido gravita há 30 anos em torno de intelectuais paulistas, muitos deles uspianos, muitos exilados na ditadura, quase todos antigos marxistas que desacreditaram do marxismo durante o exílio.
Em termos geracionais e ideológicos, Alckmin significa outra coisa. Subiu na política pelas mãos de Mário Covas, a quem os "intelectuais" respeitavam, mas à distância. Em vez de ex-marxista, Alckmin é católico conservador; em vez de cidadão cosmopolita, ostenta com orgulho a marca do interiorano; em vez de sociólogo ou economista, é um gerente pós-ideológico.



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OTAVIO FRIAS FILHO é diretor de Redação da Folha
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Collor ou Maluf?

Postby Danilo » 06 Oct 2006, 14:58

Collor venceu em Alagoas e SP votou novamente em Maluf. Ou seja, o problema não é a corrupção. Dizer que não se vota no Lula por que este teve em seu governo escândalos de corrupção me parece um argumento raso. Não entendam aqui que acredito que a corrupção deva ser prática instituída neste governo e que os fins justificariam os meios de uma tentativa de governabilidade. Mas, de novo, me parece, que este é uma argumento que não convence. O que devemos então? Votar em Collor? Alckmin? Aécio?

Voltar à estaca zero, onde a também corrupção, o enriquecimento ilícito e a clara direção contra uma política social e pró interesses das classes econômicas privilegidas do sul e sudeste do país são a pauta do governo? Ainda sobre escândalos, me parece meio óbvia a pergunta e a resposta: porque não foram mais adiante os homens todos do poder nas investigações do mensalão, um talvez pedido de impeachment do presidente? De novo, não argumento aqui a favor da corrupção, nem do PT nem de nenhum outro partido. A respeito disso, ouvi ainda: "viram só, este presidente tb é corrupto. Pronto, podemos votar de novo nos corruptos de sempre. estes, pelo menos, não nos incomodam". Não incomodam a política dos poderosos, não incomodam a ONU, não incomodam a política imperialista norte america. Aliás, não SE incomodam também com os pobres, os negros, a educação, os favelados, as políticas de inclusão.

(Ana Carvalho, Istoé)
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Postby mends » 06 Oct 2006, 15:52

nossa, isso é tão atroz e tão ruim que nem sei por onde começar :zzz: ;(

Collor venceu em Alagoas e SP votou novamente em Maluf.


como eu disse, há louco pra tudo. Maluf representa um voto conservador mal-direcionado, e Collor é um coroné típico.

Votar em Collor? Alckmin? Aécio?


Olha a "jogada" do argumento: Coloca dois opositores ao lado de um notório corrupto, e, ao listar, dá uma idéia de gradação. Veja que, quando a gente lista, ainda falamos com uma espécie de gradação, do menor pro maior: collor, Alkmin, AECIO??? Quando a gente estrutura om processamento de informações, o fazemos em grupos, de três a sete elementos (não é loucura da minha cabeça, é uma das coisas que aprendi em consultoria, o princípio da pirâmide argumentativa). Marota, essa "jornalista"...

pró interesses das classes econômicas privilegidas do sul e sudeste do país


eu juro que num guento mais essa turma de vermeio sem noção e sem cérebro. eu desisti. minha preocupação é ganhar um pouquinho só de grana e mudar pro canadá.

política imperialista norte america


MAIS IMPERIALISMO!!! MAIS!!! I WANT TO BE AN AMERICAN CITIZEN, FOR GOD´S SAKE!!!! MAIS LIBERDADE DE IMPRENSA, MAIS UNIVERSIDADE BOA, MAIS COMUNITARISMO, MAIS POLITIZAÇÃO, MENOS ESTADO E "MENAS" MISÉRIA. Com gelo, sem limão, por favor.



:zzz: :zzz:
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Postby Wagner » 06 Oct 2006, 16:14

Isto É...a mais vendida!
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Postby Danilo » 07 Oct 2006, 00:06

Ah, me enganei, postaram o texto no Zorkut e eu fui googlezar a origem. Achei que era a reporter da Istoé, mas o cara que postou respondeu que veio de um e-mail de uma amiga de uma amiga:

---
From: Ana Carvalho
Date: Oct 2, 2006 1:17 PM
Subject: algumas considerações

Acompanhei (infrelizmente) de longe as eleições de ontem. Meu desejo
era estar no Brasil, discutir, votar, expor, ouvir, discutir de novo (...)

É preciso notar, Collor venceu em Alagoas e SP votou
novamente em Maluf. Ou seja, o problema não é a corrupção. (...)

Meu voto é contra Alckmin e o retorno à política conservadora do
PSDB. Meu voto é contra a política dos poderosos. Meu voto é a favor
de Lula e da possibilidade, ainda, de se construir algo diferente neste
país. Meu desejo é de que não só votemos em Lula, mas de que o voto
e a experência que tivemos no seu governo nos faça entender que não
basta elegê-lo. (...)
Trabalhando estreitamente com grupos minoritários e excluídos foi
possível ver, de alguma maneira (ainda que incipiente, ainda que não
maturada), que neste governo foi possível uma diferença do olhar
sobre a história, sobre o que movimenta as pessoas e os sonhos. E,
acredito, isso vale um voto.


Um grande abraço,

Ana Carvalho
540 Memorial Drive #1508
Cambridge, MA 02139
USA
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