NOVA CÂMERA MICROSOFT

Novidades, informática e internet

Postby mends » 11 May 2004, 08:51

Saiu no Estadão de hoje que a MS pretende lançar uma micro-câmara que, acoplada a uma jóia ou a um crachá, filme TODO O SEU DIA!!! <_< . Dizem que vai vender que nem água, pois as pessoas querem registrar todos os seus "momentos" <_< ....
Num falo nada, porque achava que celular com câmera fotográfica iria micar - quem ia querer? - e sempre esqueço das minazinhas cabeça de vento e dos molequinhos cabeça de siri, de 8 a 80 anos... :(
Eu acho uma merda câmera em celular, porque, na minha vida pelo menos, nada acontece de tão especial todos os dias que mereça uma foto, fora que sou feio pra caralho pra ficar tirando foto de mim por aí :lol: :cool:
Mas pior que isso, essa câmera da MS me parece a maior ameaça totalitária de TODOS OS TEMPOS! O MIT tá desenvolvendo wearable computers que gravariam todas as suas conversas, com uso sugerido nas empresas pra que se estde "as estruturas informais de relacionamento" :yuck: , pra saber com quem vc se dá bem e pode "trabalhar em equipe" :yuck: :yuck: :yuck: ; bom, primeiro que quem disse que trabalhar em equipe é sempre bom, ou é necessariamente bom? Trabalhar em equipe, em 80% dos casos, faz com que se nivele o esforço e as idéias por baixo, na busca do consenso tácito. :cool: Segundo que isso é FASCISMO :yuck: , como é FASCISMO essa câmera da MS. :briga: :fodase: :merda:

Cumigo não!
:merda:
:mends:
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
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Postby mends » 11 May 2004, 08:59

discurpa o anarfabetismo, cada vêis que suncê zoiá CÂMARA, faiz favô di lê CÂMERA!!!!! :lol:
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Postby Danilo » 11 May 2004, 12:24

<span style='font-size:8pt;line-height:100%'><span style='color:blue'>Intindi camara, algu tipu assim, judicial, da microsoft.
Então corrigi pelo menos o título do tópico. </span>;) </span>

Incrível como 1984 vai parecendo realidade...
Qualquer dia vamos ter uma mistura de fotolog (blog de fotos) com reality show! :o Imagina que horrível: nos canais 129 a 284 da sua TV digital por assinatura (ou no seu site de banda larga) você pode ver os zés manés mais manés na sua patética, ou não, vida diária.
E imagino mais. sites pornôs (ou afins) com pessoas que não queriam estar sendo filmadas. Processos rolando solto contra paparazzis. Vixi...
:chair:
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Postby telles » 11 May 2004, 13:39

Então,

Mas já não teve momentos do seu dia monótono, que você pensou, se eu tivesse uma camera agora.... Por isso o celulá faz sucesso

Agora a camera 24h também pode rolar... imagina você numa conversa com alguém e assim que essa pessoa sai, você esquece o que ela disse (um nome, um livro, qq bosta...) é só "voltar" o filminho e ver.... Não podemos pensar só no lado ruim disso. Tem um site bem legal que oferece um serviço a frotistas e particulares que queiram filmar os veículos 24h. É uma faca de dois legumes, pode tanto te ajudar, como foder de vez!

<a href='http://www.drivecam.com/' target='_blank'>Clique aqui e veja o site que comentei....</a>
Dê uma olhadinha nos vídeos....
Telles

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Postby mends » 11 May 2004, 14:24

Não é questão de aplicações, mas de princípios. Eu acredito ser um absurdo alguém ser filmado 24 horas por dia :angry: , e muito triste, desculpa aí, que alguém consiga ver algo de bom nisso tudo... :(
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Postby mends » 11 May 2004, 14:33

aliás, vou enfiar o pé na jaca de vez: :ranting:

esse negócio de fotinha no selo lá é coisa de minazinha que pisa na merda, raspa com o dedo e põe no diário. É essa bosta de extensão da adolescência ad infinitum. É fascista e totalitário, é indigno de um ser humano disponibilzar-se a ser monitorado 24 horas por dia! :angry: É uma pretensão própria do ego adolescente achar que os momentos da sua vida devem ser registrados "pra sempre". Em suma, é ridículo, mais uma coisa ridícula de uma sociedade que vai se tornando cada vez mais ridícula, fascista e autoritária. Mas que, enquanto tem Disneylândia, sexo a vontade e drogas, tá beleza. By the way, what's the matrix?
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Postby vitormorg » 11 May 2004, 15:29

Pessoalmente, não curto celular com CAMERA, mas existem casos que são úteis..

Por exemplo, se vc é um arquiteto que tá passeando e ve algo interessante ou útil para o trampo é só bater uma foto (e não adianta partir para a ingnorancia, falando que arquiteto é tudo viado e pá e tal)

Um exemplo real, a Vivian estava em um Extra qdo ela viu uma lance que precisava passar para o gerente dela, não adianta voltar com camera depois porque 3 horas depois já mudou tudo, e é foda ficar andando com uma camera na bolsa.

Com relação à filmadora, acho q vai dar merda, pois vai rolar varias invasões de privacidade, neguinho escondendo no banheiro e tudo mais, e é o ápice do controle ( pior que as filmadoras em banheiro de avião), pois pode ser colocado em qqer lugar a qqer hora...
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Postby mends » 11 May 2004, 15:37

cara, nada disso é necessário: sempre que alguém disser que algo é imprescindível, pense no seguinte: como era antes? O resultado final era muito diferente? Faz-se as coisas em muito menos tempo? é o tipo de tecnologia, na minha opinião, cujo uso é induzido: sua necessidade é tão restrita que não é economicamente viável atendê-la. O resto é imbecialização da sociedade. :ranting: É a minha opinião, radical, mas, infelizmente, imutável. :angry:'Como disse, é questão de princípios, contra o totalitarismo, e agora contra esse utilitarismo besta que quer justificar as coisas por suas aplicações, quando deveria ser o contrário! <_<
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Postby vitormorg » 11 May 2004, 15:45

Até concordo não é impressindível, mas como toda nova técnologia, ela não surge para solucionar um problema, mas sim como a solução de um novo problema que ela irá criar..

No exemplo do arquiteto, falo isso pois conheci pessoas assim, tinha gente q andava com a camera no pescoço...

E no caso da Vivian ( como já vi na Danone tb), tem gente q anda com a camera na bolsa...

Não é impressindível, mas qdo vc está negociando 1 centavo, com o supermercado, e ele disse que repassou para o cliente ( e vc tá tomando o prejuizo) se vc ver o contrário é necessário ferramentas para qdo for confrontar.
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Postby mends » 11 May 2004, 16:06

<_< então: necessidades nõa se criam. tecnologias habilitam novas formas de atendimento das necessidades. Isso é psicologia e marketing. Num livro do Kotler :yuck: vc leria: o celular permitiu que as pessoas se comunicassem, preencheu a necessidade de comunicação. Pois eu digo que essas besteiras tem por trás a necessidade de sermos egocentricamente adolescentes para sempre. :ranting: . Há formas diferentes de se auditar preços em um supermercado, e ambos sabemos disso. Facilita? Profissionalmente sim. Imprescindível? Certamente não. Perigoso? MUITO. Custo benefício BAIXÍSSIMO. E, demais a mais, não é a camera de celular q tá em discussão. A camera de celular é só imbecil. O perigo é a da MS. :chair:
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Postby Danilo » 11 May 2004, 16:29

Acho que o Mendonça vai adorar o pessoal fazer uma vaquinha e comprar uma câmera da MS pra ele assim que lançarem aqui... :D

Por mais que uns poucos achem absurdo esse treco de câmara, o futuro ou é 1984 ou Minority Report, ou algo do tipo. Renda-se ao futuro! Hahaha! (risada maléfica)

:laser:
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Postby mends » 11 May 2004, 16:41

que fique claro que não estou chamando ninguém de imbecil. Nem quem usa as cameras, porque, em determinado momento, vc deve se inserir, e até eu vou acabar, mais cedo ou mais tarde, comprando uma bosta dum celular com foto. Ë o que eu disse outro dia: a verdade é um construto social. A partir de determinado momento, a adoção de tecnologia se faz por osmose, e influi na percepção que se tem do mundo. Como somos utilitaristas - e somos, quantas vezes nos perguntamos na faculdade: pra que to aprendendo esse merda? - os fins justificam os meios. Como somos hedonistas - e quantas vezes não colocamos nossa satisfação acima de tudo? - tudo que nos proporcione "bons momentos"é aceito sem maiores indagações sobre os riscos. E como estamos nos tornando cada vez mais imbecis - e o quantas vezes não falamos: cade o powerpoint dessa aula, dessa a[presentação? Quem tem tempo de ler algo com mais de dez páginas antes de emitir qualquer opinião? Quem gosta de se aprofundar em algum assunto? Quem prefere ler sobre o Stephen Hawking que sobre a Deborah Secco? - queremos acima de tudo, "facilidade". Quem tem tempo de ler LIVROS, de aprender, de pensar? Um exemplo corporativo IMBECIL que acabei de receber por mail, abaixo. BRINCAR pra aprender. Que porra é essa? Quem aprende brincando é criança, só que pra que dificultar, pra que questionar, se a breja tá gelada e o sexo é farto? Imbecil não é só mexer no queijo...Ah, e somos MARXISTAS, pois acreditamos que a ECONOMIA MOLDA A SOCIEDADE. Cadê o ser humano nisso tudo? :ranting: :chair: é como MATRIX: ignorance is bliss.

Gestão lúdica de Tecnologia da Informação

Quem entrasse na sede da CPM durante o ano passado poderia surpreender Ana Ribeiro Arthur, gerente de tecnologia, entretida em frente a um jogo de tabuleiro. Cabulando o trabalho? Longe disso. Ana fazia parte de um grupo de oito funcionários que participavam de uma sessão de treinamento de profissionais da diretoria e alta gerência nas práticas de ITIL (IT Infrastructure Library). O jogo em questão era uma ferramenta utilizada para testar os conceitos estudados. Ana também se valeu desse recurso durante um treinamento externo ministrado pela HP. Nos dois casos, sua avaliação é clara: “Os resultados são muito positivos”, diz a gerente. Para a executiva, na CPM o jogo criou uma dinâmica mais à vontade. No treinamento externo foi importante por mostrar que os processos são ligados em uma cadeia. “Se alguém fazia um movimento errado, isso tinha um impacto em todo o serviço”, esclarece Ana.

Com sua capacidade de prender a atenção e simular situações reais, cada vez mais alguns jogos são utilizados para realizar treinamentos com fins profissionais. Todas as áreas de uma empresa – incluindo o departamento de TI – podem se beneficiar com isso. Já existem companhias especializadas em criar jogos desse tipo, como a G2G3. Algumas consultorias de processos de tecnologia, como a PinkElephant, uma das maiores empresas especializadas em ITIL do mundo que acaba de abrir operação no Brasil em parceria com a Emeritis, também lançam mão desse expediente. Mas qual a real utilidade desse recurso? Sérgio Rubinato Filho, gerente de consultoria da Quint Wellington Redwood do Brasil, consultoria holandesa especializada em ITIL que está no Brasil há menos de um ano, explica que alguns estudos sugerem que cerca de 76% do conhecimento é mais bem assimilado com a utilização de jogos. “Fiz vários cursos de ITIL e sempre que havia simulação era muito mais fácil lembrar o que havia estudado”, conta Rubinato.



Abrindo os olhos

Uma das funções dos jogos é abrir os olhos dos profissionais para a importância de seguir processos. O gerente de consultoria da HP, João Cerqueira, faz uma analogia entre o funcionamento de qualquer corporação e o exemplo clássico de fabricação de automóveis. Na linha de montagem, há uma óbvia seqüência de atividades de manufatura e uma ação só pode ocorrer depois que outra estiver concluída. Ocorre o mesmo com a área de tecnologia de qualquer empreendimento – embora nem sempre seja fácil perceber isso.

“O pintor do automóvel consegue entender onde e como a pintura se encaixa, porque ele sabe que se não fizer o seu trabalho a próxima etapa será prejudicada”, diz Cerqueira. Com TI, às vezes é mais difícil perceber as conseqüências de fugir aos processos estabelecidos. O jogo é uma maneira de compreender isso. Como os profissionais estão imersos nas atividades, não conseguem enxergar o que elas significam no contexto geral da empresa.

A Quint oferece o Control IT, um jogo que ajuda a derrubar o mito de que apenas escolher a melhor solução de tecnologia resolve todos os problemas de uma empresa. “A eficiência operacional é uma equação baseada 40% em processos, 40% em pessoas e apenas 20% em ferramentas“, afirma Rubinato Filho. A conclusão é óbvia: se a empresa investir em treinamento de processos, os problemas de informática diminuem. O tabuleiro é empregado em treinamentos de ITIL que duram um dia, para grupos de dez a 16 pessoas. Por se tratar de uma ação lúdica, os executivos no início têm restrições para jogar, mas acabam entendendo a atividade como um laboratório onde é permitido errar. “Depois, na vida real, os erros não são admitidos tão facilmente”, lembra Rubinato Filho.

No final se conclui que só mudando os processos – sem mexer nas ferramentas ou nas pessoas – a empresa melhora a eficácia e aumenta os lucros. “Isso ajuda a modificar a percepção de que processo é burocracia”, diz o consultor. “Na verdade, processo significa achar uma fórmula que funcione e implementá-la como padrão.”



Cada um por si

A Microsoft também usa alguns tabuleiros, como o McKinley Airport, uma simulação desenvolvida pela G2G3 e utilizada para treinamento no chamado Microsoft Operations Framework (MOF), um guia de como planejar, implementar e manter processos operacionais de TI. No jogo, os alunos assumem diversos papéis no time de operações de um aeroporto com o objetivo de gerar receitas movimentando o maior número possível de aeronaves.

Tradicionalmente, a HP emprega jogos de terceiros, como da própria Quint. Agora a empresa está desenvolvendo uma opção própria, mas por enquanto prefere não falar sobre o assunto. Nos cursos de ITIL promovidos pela fornecedora, os participantes começam a jogar sem nenhum treinamento e cada um tenta dar o melhor de si, mas de uma forma desorganizada – semelhante ao que acontece no cotidiano de muitas corporações – gerando resultados pífios. Depois de uma sessão de treinamento explicando a importância de estabelecer e seguir processos, os jogadores iniciam uma nova rodada e começam a estruturar procedimentos, melhorando gradativamente o desempenho.

Além de utilizar esse recurso em treinamento de clientes, a HP também faz o mesmo internamente. Em 1998, quando a fornecedora criou sua divisão de consultoria, foi desenvolvido um jogo para mostrar o funcionamento da área e quais os processos que deveriam norteá-la. Todos os profissionais de consultoria da HP ao redor do mundo foram treinados dessa forma. Como se vê, a brincadeira é levada a sério em algumas das maiores empresas do setor de tecnologia.



BOX BOX



Videogame para treinamento



A Simulation, uma empresa nacional constituída oficialmente em 1998, desenvolve jogos eletrônicos para treinamento de executivos, como o Strategy e o Laboratório de Decisões Estratégica (LDE). Os games são voltados a treinamento de gestão corporativa e, segundo o sócio-diretor da empresa, Felipe Spinelli, podem ser utilizados para que a área de TI adquira uma visão de negócios. “O perfil típico de quem participa é um profissional que se tornou diretor e agora precisa se relacionar com outras áreas da empresa”, afirma.

No Strategy, o objetivo é administrar uma empresa fabricante de microcomputadores. Recentemente, a FGV Eaesp fez uma parceria com a Simulation e reuniu alguns alunos em turmas de 40 pessoas para disputar uma partida. Cada turma tinha cerca de oito grupos de cinco pessoas, que representavam uma diretoria da empresa e competia com os outros grupos. O simulador compara as decisões e analisa fatores como preço, investimento em marketing, estoque para atender a pedidos, até chegar a um vencedor.

Já o LDE simula uma fábrica de automóveis. Sua complexidade é maior e seu uso fica mais restrito a treinamentos de alta diretoria. As empresa podem contratar a Simulation para uma rodada de treinamento in loco com os games – nesse caso, é necessário pelo menos um computador por equipe – ou podem jogar pela internet no site da FGV Online, por um custo de cerca de R$ 200 por participante. Mais de 3 mil executivos e 8 mil universitários já experimentaram os jogos da empresa.

Ricardo Cesar
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Postby telles » 11 May 2004, 16:51

mends wrote: Facilita? Profissionalmente sim. Imprescindível? Certamente não. Perigoso? MUITO


Quem faz o bagulho ser imprescindível é a situação e não a pessoa. Isso muda com o tempo e por isso que o celular hoje é imprescindível, e quam sabe a camerazinha venha a ser.

Vai saber se no futuro a justiça seja ultra eficiente (hipoteticamente) ao ponto que, se você olhar pra bunda de uma mina casada por exemplo, ela te processa online e se você não tiver a camera para provar o contrário, já vem um robô negão te fazer mulherzinha na cela virtual :gay: na mesma hora!

Pegue o exemplo de uma pessoa mais velha, um diretor de empresa por exemplo, que manda muito bem de negócios, mas não se dá bem com computador. Para ele o PC não é imprescindível. Mas para o fucking blevers CEO MBA de uma outra empresa, gerir seu negócio é imprescindível um liplop, um palm, um celular, uma camera e um boquetionho :boquete:

Não seja radical, ou eu vou ter que ganhar mais um carro de você hein Mends ;)
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Postby vitormorg » 11 May 2004, 17:06

O Mendonça, faz a brincadeira perder graça.PÓ um post "deste tamanho" até eu terminar de ler, já mudamos de assunto...

Ti fala viu...

qdo terminar de ler mando outro post comentando...
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Postby mends » 11 May 2004, 17:35

:angry: não dá pra não ser radical! O Teu raciocínio é justamente aquilo que não concordo: utilitarista e marxista. Não, não nos moldamos a nada: acredito que abrimos mão de nossa liberdade - física, psíquica e financeira - em troca de algo, e estamos cada vez mais baratos, infelizmente. E não se pode abrir mão de princípios em nome de nenhuma aplicação. Quem faz o baguio ser imprescindível é a pessoa, sempre: uma ocasião ocorre, é um fato. A sua interação e interpretação desse fato depende de você, portanto o poder é seu. Se fosse como vc disse, uma ocasião faria algo ser imprescindível pra todos, e deixaria de ser uma ocasião, se tornaria um ritual, e um ritual, por definição, não pode ser cotidiano. Se não é imprescindível pra alguém, não é a ocasião que faz algo ser imprescindível, mas a pessoa. Até aí nada demais, só um raciocínio rápido.
Abrimos mão da liberdade sempre, porque é tudo o que temos de verdade, quando nascemos. Dinheiro compra liberdade, na medida em que nos permite ter mais escolhas: gastar dinheiro, submeter-se a algo, é sempre abrir mão de liberdade. Mede-se o valor disso pela utilidade ("satisfação") que o resultado dessa troca te rende. Estamos mais baratos, e isso é uma opinião.
Liberdade é mais importante que tudo, porque é o nosso primeiro atributo, é o que nos define como seres humanos, ao não depender nem da natureza pra sobreviver, apenas de outros seres humanos. Conquistamos liberdade à medida que crescemos, "pagando"de alguma maneira a quem nos cria. Compramos liberdade ao ganhar dinheiro. Vendemos liberdade quando nos apaixonamos, nos casamos, temos filhos, escolhemos uma escola. Essas escolhas não precisam ser necessariamente ótimas a meu ver, pois a busca do ótimo seria fonte de infelicidade extrema. Mas temos que assegurar boas escolhas, pois liberdade é muito preciosa pra ser trocada por qualquer merda. Escolhas medianamente boas em troca da minha liberdade - financeira, física, psíquica, moral - é minha definição de felicidade. E não admito trocar algo que me tire liberdade em escala 100 e me dê satisfação em escala 1!!!!
e pra terminar, um cenário como o que vc pintou é o TOTALITARISMO MAIS IMORAL QUE EXISTE, pra começar porque, numa sociedade que se pretenda humana e civilizada, porque seria um retrocesso duns 300 anos: o ônus da prova cabe ao acusador, não ao réu. RES SACRA REU, o réu é sagrado porque a Liberdade é sagrada.

E não se troca Liberdade por fotos.
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