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Postby Danilo » 24 Feb 2007, 00:22

Isso sim que se pode chamar de design do caralh¤, que foi até fazer parte da coleção permanente do Moma (Museum of Modern Art)! Hahaha...

Aplicador de camisinha ganha prêmio na África do Sul

Um dispositivo sul-africano que seria capaz de colocar uma camisinha em um homem em menos de três segundos. O aplicador de camisinha, inventado por Roelf Mulder, da ...XYZ Design, venceu o principal prêmio na exposição Design Indaba Beautiful Objects e derrotou 14 outros produtos, incluindo uma ultramoderna casa pré-fabricada.

"A facilidade com que o objeto procede torna mais um prazer usá-lo do que uma obstrução ou algo do tipo", disse Mulder a dezenas de espectadores, na demonstração interativa de sua invenção.

Ele disse que o aplicador, que levou seis anos para projetar, poderia diminuir a probabilidade de doenças sexualmente transmissíveis como a aids, especialmente na África do Sul, onde mais de 10% da população tem a doença.

Embrulhado em um pacote serrilhado, o aplicador coloca uma camisinha previamente encaixada que escorrega pelo pênis até a base. Então, o aplicador sai. Todo o procedimento leva menos de três segundos, segundo Mulder, que alega que o aparelho virtualmente elimina a possibilidade de rasgar a camisinha ou colocá-la do jeito errado.

(fonte: br.today.reuters.com/news)
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Postby Rafael » 24 Feb 2007, 11:34

O melhor é ler coisas como:

dezenas de espectadores, na demonstração interativa de sua invenção


O que será que quiseram dizer com isso? :blink:
- o cara usou o aplicador e todo mundo ficou olhando ;) ?
- ou foi interativo mesmo, com todo mundo participando, cada um com uma testando? :o

Só faltou dizer que o pessoal ficou boquiaberto depois de experimentar a "invenção"... ;(

Será que teve demonstração pra provar que ficou bem colocado, que não rasgou, que não ia vazar na hoa "H"? :shy:

Realmente, designer é um pessoalzinho "diferente", pra não dizer outra coisa... :gay:
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Postby Danilo » 24 Feb 2007, 21:21

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Tem também por aí um gif animado do produto sendo demonstrado num penis de plástico.
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Postby Danilo » 24 Jul 2007, 13:02

Criada pelo inovador dinamarquês Torben Vestergaard Frandsen, esse produto é interessante, apesar do site da empresa ser feio:

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LifeStraw é um purificador de água portátil na forma de um canudo. Não requer eletricidade e é pequeno o suficiente (25 cm de comprimento e 29 mm de diâmetro) para ser transportado pendurado no pescoço. Tem uma vida útil de 700 litros de água purificada e é altamente recomendável para países de terceiro mundo com problemas de águas poluídas, fome e doenças causadas por contaminação.
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Postby Danilo » 24 Jul 2007, 13:20

Outro produto premiado: Softwall (que derivou no Softseating).

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Se trata de uma "parede portátil", que pode ser arranjada em quase toda a forma, esticável até uns 7 metros, e comprimivel até ter poucos centímetros. É feito de 400 camadas de papel branco translúcido e em forma de favos de mel, com "puxadores" em feltro. O softwall é modular, porque as extremidades de feltro têm os prendedores de velcro que podem unir várias paredes.
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Postby telles » 24 Jul 2007, 14:31

Serve pra tomar cerveja ruim?

Danilo wrote:Criada pelo inovador dinamarquês Torben Vestergaard Frandsen, esse produto é interessante, apesar do site da empresa ser feio:

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LifeStraw é um purificador de água portátil na forma de um canudo. Não requer eletricidade e é pequeno o suficiente (25 cm de comprimento e 29 mm de diâmetro) para ser transportado pendurado no pescoço. Tem uma vida útil de 700 litros de água purificada e é altamente recomendável para países de terceiro mundo com problemas de águas poluídas, fome e doenças causadas por contaminação.


Fora a piada, interessante essa solução. Já tinha visto o pó, que vc coloca no cantil, e esteriliza a agua.....
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Postby mends » 24 Jul 2007, 14:57

sugiro comprarmos alguns e equiparmos as capivaras do tietê com eles

pobres bichinhos :shy:
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
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Postby Rafael » 02 Aug 2007, 00:11

esse equipamento é velho...

Os soldados americanso já usavam algo parecido durante a primeira guerra do golfo (anos 90, se não me engano)
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Postby Danilo » 02 Aug 2007, 00:32

O que quer que o exército americano usava não era bem esse LifeStraw, pois inclusive, ele saiu numa matéria da revista Times em 2005.
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Postby Rafael » 02 Aug 2007, 08:14

Cara, eles usavam um "canudo" que filtrava água suja... assim eles podiam tomar água sem medo onde que quer encontrassem...
Se era um "lifestraw" eu não sei, mas a função era a mesma...
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Design de Produto

Postby Danilo » 22 Aug 2007, 12:10

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Que tal um pedaço de madeira com um relógio digital? Criação do designer japonês Kouji Iwasaki.
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Design: concepção de um produto ou modelo, planejamento

Postby Danilo » 25 Aug 2007, 12:28

Designer não é personal trainer
(texto foi produzido em abril de 2000 pela jornalista Adélia Borges e publicado no caderno Fim de Semana do jornal Gazeta Mercantil)

Moema Cavalcanti, uma das melhores designers gráficas do país, não costuma se apresentar como designer. Para ela, essa denominação lembra personal trainer, “um termo da moda, em inglês para parecer muderno”. Por isso, prefere um modesto “capista”, já que seu principal campo de atuação é o projeto de capas de livros.

Moema é radical e com certeza gosta de frases de efeito, mas ela não está sozinha nesse desconforto. A palavra design se disseminou muito recentemente e, na maioria das vezes, é empregada com um significado reducionista, que a associa a coisas caras, frescas e com um “visual arrojado”. Por conta desse adjetivo, usado a torto e a direito, a atividade é entendida como associada a um estilo de móveis ou objetos, o “estilo design”, em oposição a um “estilo clássico”, provençal ou country. As empresas muitas vezes assumem essa confusão, como a Porcelana Schmidt, que tem linhas como “Gold (decorações nobres e exclusivas)”, “Classic Prática (tradição com praticidade)” e “Design (vanguardismo)”.

Está na hora de lançar alguma luz no meio dessa confusão e, para isso, nada melhor do que ir ao velho e bom dicionário. A expressão em inglês já há alguns anos foi incorporada aos dicionários de português. Aurélio e Michaelis coincidem na definição: design é “concepção de um produto ou modelo; planejamento”.

Não, a adoção da expressão em inglês não é colonialismo besta dos brasileiros. Mesmo os povos mais ciosos de sua língua, como os franceses e os japoneses, não encontraram uma tradução à altura para a palavra. Uma das poucas exceções é a língua espanhola, que tem “dibujo” para desenho e “diseño” para design.

A diferenciação é necessária. A habilidade dos profissionais da área vai muito além do mero ato de desenhar. Os designers de produto têm que adaptar suas idéias aos métodos produtivos existentes, levando em conta aquilo que as indústrias estão ou não aparelhadas a fazer; têm que analisar se os produtos cumprem sua função da melhor maneira possível; têm que examinar se são fáceis de manusear ou operar; e, por último, mas não menos importante, se são bonitos. Seu trabalho consiste em imaginar, criar e encontrar meios de construir novos objetos que sirvam ao ser humano. Mudando o raio de atuação, a definição vale também para os designers gráficos (que projetam identidade visual, embalagens, livros, sites etc.) e para aqueles que projetam ambientes, conhecidos como designers de interiores.

Design é a única maneira de buscar e expressar o diferencial de qualidade dos produtos e serviços num mercado cada vez mais competitivo e mais “igual”. Não é uma maquiagem superficial, nem um enfeite que se acrescenta quando o produto está pronto, o chantilly ou a cereja em cima do bolo. Design tem a ver com o bolo todo: a farinha que será usada, o jeito de juntar e mexer os ingredientes, o tempo e a temperatura do forno, o sabor, quantos e quais recheios serão usados, e como ele será montado e decorado ao final. É, portanto, um processo de concepção integral dos produtos.

As empresas que usam o design adequadamente têm sido recompensadas. Sua boa utilização, via de regra, resulta em maior nível de competitividade. Um caso exemplar, citado 10 em cada 10 vezes em que se fala do assunto, é o do iMac. Em entrevista à “Fortune”, Steve Jobs, presidente da Apple, explica sua concepção da atividade: “No vocabulário da maioria das pessoas, design significa aparência. É o tecido da cortina, é o sofá. Para mim, design é a alma de tudo o que o homem cria e que acaba se manifestando nas sucessivas camadas exteriores de um produto ou um serviço. O iMac é mais do que a cor, a transparência ou o formato de sua carcaça. A essência do iMac é ser o melhor computador pessoal possível no qual haja uma total interação entre seus elementos.”

Se é ou não o melhor, não é o caso de discutir aqui, mas inegavelmente o iMac tirou a Apple da ribanceira em que estava antes de seu lançamento. Há inúmeros outros exemplos mostrando que bom design é bom negócio. E não apenas o design de produtos. Os casos da Coca Cola e do Marlboro, cujas marcas valem mais do que o patrimônio das companhias que os produzem, dão a dimensão da importância da identidade visual para o sucesso de uma empresa.

Se para os empresários o bom design faz soar a caixa registradora, para o país ele pode representar uma alavanca do desenvolvimento socioeconômico; e, para o consumidor, freqüentemente resulta numa melhoria da qualidade de vida. Por todas essas implicações, design é uma atividade multidisciplinar, ligada à tecnologia, à estética e ao marketing.

Não é meramente um desenho. Moema, por exemplo, nem sabe desenhar, mas é mestre na composição de capas de livros que aumentam as vendas das editoras e o prazer dos leitores. É designer, na melhor acepção da palavra.
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Webdesign

Postby Danilo » 12 Sep 2007, 11:49

Há uns erros feios em layout de sites pela internet... uns comuns:


Tabelas dentro de tabelas

HTML complexo, com várias tabelas, uma dentro da outra resulta em confusão e páginas que demoram para carregar. O uso excessivo de tabelas (assim como frames, DHTML, e scripts absurdos) é condenável, pois quase todos os browsers em uso já suportam CSS. Claro que tabelas são um recurso muito útil do HTML. Sem tabelas como exibiríamos informações como um extrato bancário ou um calendário? O problema é usá-las para toda estruturação do layout. Aliás, tem por aí até a idéia de tableless que é um método de construir sites, usando o Web Standards (da W3C) como guia, ou seja, usar tabelas apenas para exibição de dados tabulados.


Fontes inadequadas

Muita gente gosta de usar a Comic Sans, que é uma fonte de história em quadrinhos. Se quer passar uma idéia de seriedade, essa e qualquer outra fonte decorativa é uma péssima escolha.


Animações do arco da velha

Um site não é um show pirotécnico. Então cuidado com textos ou fundos que que piscam, pulam, acendem e apagam, se movem de um lado pra outro... Aliás, dizeres como 'em construção', 'em breve' e afins não costumam ser uma boa idéia. Melhor não colocar o link para a página do que deixar o aviso.


_______________________
www.danilowebdesigner.com
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Postby Danilo » 07 Nov 2007, 18:21

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A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP convida para
a exposição de trabalhos realizados pela primeira turma do
curso de Design.

Na FAU. De segunda a sexta, das 9h às 20h. Entrada Franca.
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Postby Danilo » 14 Nov 2007, 14:14

Bom, tinha postado a história da Times New Roman em http://www.asaidera.com.br/phpbb3/viewtopic.php?p=11699#p11699

Agora vai aqui uma breve história de outra fonte 'clássica' dos Windows, a Arial...

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