Férias

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(Insanidades, curiosidades, mulheres, design, e outros blábláblás...)

Postby telles » 04 Feb 2004, 19:40

Como todos sabem, desde 6 de dezembro estou sem oficialmente nada pra fazer. Antigamente, nos tempos de escola e um pouco do colegial, isso era um espetáculo, o evento mais esperado do ano, as férias.
Pois não é que está sendo tudo diferente?! Primeiro que todos que conheço estão trabalhando e não compartilhando uma coçada básica de saco... Além disso, como estou sem emprego, e meu patrão é meu pai, não tenho diheiro para me divertir ou pra satisfazer algum desejo de consumo pós CD player com MP3. E mesmo que tivesse, volto ao problema anterior, pois se divertir sozinho é foda....
Neste recesso escolar, tentei então satisfazer ao máximo desejos que não tenho tempo durante as aulas:
  • Assistir TV; :tv:
    Acredito ter completado esse item, pois assisti todas as séries do Warner e Sony novas e velhas, assisti a trilogia do de volta para o futuro, Procurando Nemo umas 4 vezes.... e vááárias sessões da tarde, que nem de longe chegam a qualidade da nossa época.....
    </li>
  • Jogar no Computador :starwars:
    Fechei resident evil 3 sem olhar nenhuma dica (2 dias seguidos, só com pausa para lanche), Tô quase fechando GTA vice city e Need for Speed Underground. Fora o jogo novo dos Simpsons, que é animal e faz a gente perder um tempão

    </li>
  • Dormir até tarde -_- -_- -_- -_-
    Esse item é especal.... últimamente, com o rítimo puxado, eu não conseguia dormir até tarde nem no domingo... era 8 horas e eu lá acordadão.... Agora, se eu não colocar o relógio, meio dia é pouco..... A mesma coisa a noite... antes era meia noite e eu tava só o pó... assistir o programa da monique evans, que passa a uma, nem pensar... agora é 3 horas e tô beleza, que nem um morcegão....</li>
E no fim de tudo confesso que estou enjoando disso. Já estou disciplinando meu horário novamente, já que 4 dias da semana minha aula será as 7:30. Os josgos estou parando, pois já comecei os estudos pras recs....
Mas ainda bem que este sentimento dura pouco.... é só ter um dia de aula da Poli que volta meu desejo por "férias"! ;)
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Postby Danilo » 05 Feb 2004, 08:50

Por isso eu fundei o USDF.

E hoje bati o recorde! Acordei antes das 8h sem despertador! Uuuhhh.

:tomato:
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Postby Kiyohara » 05 Feb 2004, 10:12

Como o Telles, também estou em férias.
Mas tenho hábitos que comecei a cultivar, como :

- Ler livros (Estou lendo toda a série do "Pai Rico, Pai Pobre")
- Fazer academia
- Correr
- Nadar

E claro, estudando pras recs...2 recs a Poli do mundo !!
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Postby Wagner » 06 Feb 2004, 12:07

Não é por nada não, mas ler a coleção Pai Rico Pai Pobre não me parece um bom hábito...

Mas certamente estudar para recs eh muito pior... :step:
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Postby mends » 06 Feb 2004, 13:25

eu ia postar, mas fiquei "sem graça"...como não fui o primeiro...
é minha opinião pessoal que auto-ajuda é uma bosta...seu tempo seria melhor aproveitado com algum bom autor, o que é a verdadeira auto ajuda... :ocupado:
"I used to be on an endless run.
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Postby Kiyohara » 06 Feb 2004, 16:46

Caros,

Cada um, cada um. Eu tenho meu sistema de valores e sistema de crenças. Assim como vocês têm os seus. Certo ?

A minha opinião de auto-ajuda : são livros que exprimem, de forma simplificada, a realidade e a realização de pessoas, sob o contexto delas. O interessante da auto-ajuda : é simplificado (o povão odeia o complexo, por isso vende que nem água).

Se vocês têm alternativas de livros irados, podem mandar !! Afinal, ainda estou de férias...e com tempo de meus neurônios ganharem condição física ! :step:
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Postby vitormorg » 08 Feb 2004, 10:05

Com relação à coleção Pai Rico Pai Pobre, só li o primeiro, e gostei. Tá o que ele falou é meio óbvio, mas muitas vezes é necessário ouvir (ler) o óbvio para realmente realizar alguma mudança. E digo, depois que eu li o livro, mudei o rumo da minha vida, não que não fosse acontecer mais cedo ou mais tarde, mas me deu o ponto para falar é isso.

Acho que existe auto-ajuda e auto-ajuda, muito é lixo, mas outras coisas podem servir, mas vai de cada um. UM exemplo que todo muito odeia é o "Quem mexeu no meu queijo" li o livro, e tudo bem, foi uma tarde que nuca recuperarei, mas conheço muita gente que deveria ler, pois ainda não "se tocou" deste óbvio".

Auto-ajuda é que nem psicologo (alguém que você paga para te ouvir e te dizer o óbvio que você não conseguiu enxergar), nem todos precisam, mas dos que precisam o que pode ser bom para você pode não ser para mim.

Tenho dito...
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Postby mends » 09 Feb 2004, 08:43

Não, auto ajuda não é que nem psicólogo, pq um bom psicólogo nunca diz pro paciente coisa alguma; o cerne da prática clínica da psicologia e da psiquiatria é deixar que o paciente fale muito.
E# não concordo com a necessidade da simplificação pro "povão". Isso é subestimar a capacidade de abstração do ser humano. Falar o "óbvio", de forma "simplificada" é des-serviço. A realidade nunca é simples, e falar que é é mentira. Mas a complexidade traz angústia, e acho que um bom nome pra literatura de auto-ajuda é literatura de conforto. Não lembro quem disse uma frase muito certa: literatura não é pra confortar, é pra incomodar, fazer pensar. Nisso estou com Harold Bloom: chega de Stephen King e viva Sheakspeare. Quer ler sobre inveja? Rei Lear. Quem ler sobre passividade e conformismo? Hamlet. Quer ler sobre liberdade? 1984. Quer ler sobre a besteira que é uma guerra, sobre "não fazer tempestade em copo dágua?" Jonny vai à Guerra. Quer ler "Quem mexeu no meu queijo?" Leia O Velho e o Mar!! Como o Kiyohara disse, cada um cada um, mas se somos a elitre intelectual do país, uma de nossas obrigações é dar adeus às simplificações idiotas.... :starwars:

mas não levem pro lado pessoal. como diz um colega meu, estou descendo a lenha na jurídica, não na física :chair:

:mais:

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Postby mends » 09 Feb 2004, 08:54

só pra completar, que eu não vou resistir:

uma tarde pensando na vida seria mais bem aproveitada... :lol1:
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Postby mends » 09 Feb 2004, 10:03

falando em livros....

Mexicano agora recebe livros para ler no metrô
Agências internacionais


As 4,7 milhões de pessoas que viajam todos os dias pelo metrô da Cidade do México têm agora uma opção de lazer gratuita: a leitura. Desde 23 de janeiro, 1,5 milhão de livros estão sendo distribuídos no metrô. No fim do percurso, o passageiro deve devolver o livro.

Os livros têm textos - poesia, ensaios, contos, peças de teatro - que, segundo estimativas, podem ser lidos em 10 a 15 minutos cada um. A idéia, que está sendo um enorme sucesso, surgiu de discussões com a consultoria do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, sobre formas de aumentar a segurança no metrô, onde furtos são comuns.

Segundo observadores, no entanto, o principal resultado deverá ser criar o hábito de leitura e melhorar a alfabetização dos habitantes da cidade.

A taxa de alfabetização do país é de 90%, mas uma grande percentagem mal sabe assinar o nome e não têm hábito de leitura.

A Cidade do México não é a primeira metrópole que tenta contribuir para a civilização de passageiros com leitura. Tóquio tem dezenas de pequenas bibliotecas que emprestam livros nas estações do metrô. Segundo os japoneses, essas bibliotecas reforçam o sentimento comunitário dos passageiros.

Quanto à influência na redução da delinqüência, ainda é cedo para saber o resultado, dizem os organizadores do programa. "Agora teremos o mesmo número de delinqüentes, mas eles serão mais instruídos", disse Omar Raul Martinez, diretor de uma editora de livros e revistas.

Um guarda de segurança entrevistado pelo jornal americano "Washington Post" disse que os roubos podem até aumentar. "As pessoas vão se distrair lendo no metrô e se tornarão um alvo fácil para os ladrões", afirmou.

Mas não há indícios de que isso tenha ocorrido, segundo os organizadores do programa.

Passageiros disseram ao jornal que não se lembram de outra iniciativa em que alguma coisa é dada de graça e em que se confia em estranhos. A resposta a essa confiança, porém, deixou a desejar. Segundo o "Post", dos 37 mil livros que foram distribuídos nos primeiros dez dias do programa, 64% foram devolvidos.

Pata o escritor Carlos Monsivais, um dos mais destacados do México, isso não é tão importante. "Os que não devolverem os livros vão emprestá-los para outras pessoas", disse.

Os custos do programa na Cidade do México, organizado pelo porta-voz do metrô, Mariano Cruz, são cobertos por empresas particulares e fundações. A distribuição dos livros é feita por voluntários.

O objetivo é distribuir 7 milhões nos próximos dois anos.

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Postby Kiyohara » 09 Feb 2004, 15:58

Mendonça,

Admirei sua forma de pensar sobre literatura. Mostrou-me um ponto de vista nunca antes pensado.
A saidera não tem biblioteca não ?? B)
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Postby mends » 09 Feb 2004, 22:07

:P minhas ferias...
num tive e acho q num guentava...mas eu sempre faco coisas picadas: restaurante, filme, livros. num curto videogame nem computador, e como sou viciado em comprar livros, tenho o que fazer ate os sessenta anos... B)
mas o meu trabalho eh meio ferias: leio quatro jornais por dia, por obrigacao, fuço na internet o dia inteiro pra responder coisas do tipo quem e o Orestes QUercia - o que tem, quanto declara, quais as suas empresas, as relacoes entre elas, como negocia, como trabalha...
estou estudando tres horas por dia, das 23h00 as 02h00, pras recs, desde a segunda semana de janeiro - sabado e domingo o dia inteiro - num eh cunversa nao; adiantei um trabalho pra gv (os trabalhos nunca mudam de um semestre pra outro, peguei o programa, vi qual era o trabalho e ja fiz). fico fichando quase tudo o que leio tb: livros, empresas, frases, vinhos, restaurantes, pontos turisticos. procuro ir nos restaurantes que ficho...

sobre biblioteca, tem a biblioteca mends: tenho muita'não ficção, ficção só os clássicos. Estou tentando ler os seguintes livros neste momento:

JUDEUS, DINHEIRO e O MUNDO
WHY I HATE FLYING - Henry Mintzberg, um pensador de Gestão que não eh bullshiteiro
CAOS E GOVERNABILIDADE NO MODERNO SISTEMA MUNDIAL
HAMLET no original, que nao consigo sair do segundo ato...

eh bem provavel que eu tenha um livro que queira ler. Nao tenho inventario, vc pode me dizer o titulo e eu digo se tenho ou nao. O Danilo vem aqui no comeco de todas as ferias e pega um pacote de livros e gibis pras ferias (tenho todos os Batmans publicados no Brasil desde 1940, incluindo tiras de jornal).

gosto de ouvir musica tb, mas novidades: as bandas do momento são outkast, strokes, darkness , white stripes e black rebel motorcycle band.

eh isso :cool:
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Postby Danilo » 10 Feb 2004, 00:14

Pois é, ainda estou com o Rei Lear do Mendonça, mas dá uma preguiiiiça de ler, pois é escrito só em dialogos, como uma peça... e os dialogos não são simples. Achu qui priçizu dum Rei Leá for dummies.

<span style='font-size:8pt;line-height:100%'>Eu ia comentar sobre minhas férias, mas o post nem ficou bom... fica pra quando estiver mais inspirado.</span>
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Postby mends » 10 Feb 2004, 08:51

Como assim "parece peça de teatro"? Sheakspeare é AUTOR DE TEATRO!!! Ele só escreveu peças e poemas.... :wacko: :angry:
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Postby Wagner » 10 Feb 2004, 10:04

Para não polemizar mais (tá certo que polêmica é importante) , mas tb não ficar sem opinião já que aparentemente fui eu quem começou esta discussão, acho em poucas palavras auto-ajuda uma merda hoje (não vou menti pru sinho que eu já li bastante este tipo de lixo, até por isto acho que as pessoas descobrem naturalmente que isto é uma merda, mesmo não sendo uma questão de crença...)

1. Definição de necessidade de auto-ajuda refinada: minha vida é uma merda mas os filhotes de leão são bunitinhos, hehehe como sou feliz. Minha vida está uma merda mas tem gente pior, então não podemos reclamar, ehehehe como sou feliz.
2. Definição nada refinada que já ouvi: a verdadeira auto-ajuda é masturbação quando vc não tem com que trepar.

Agora pior que livro de auto-ajuda é e-mail de auto-ajuda. Não há nada pior que aqueles .pps
Acho muito que este tal de Pai Rico Pai Pobre entra muito no contexto de modismo executivo. Muita gente em banco está lendo esta bagaça. Tanto quanto leu Sun Tzu e falou que estudava estratégia. Achei até interessante Arte da Guerra, mas muito mais como livro do que como " bíblia estratégica". Desconfie de todo modismo.

Para os que gostam de auto-ajuda leiam: Quem mexeu no meu sabonete - guia de sobrevivência de executivos na cadeia.

Minha opinião pessoal: Quem gosta de livro de auto-ajuda é minazinha do RH.

PS: Mends, não se preocupe, ninguem leva pro pessoal. Pq se levar é pq tá lendo muito livro de motivação empresarial...hehehe
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