Bolsa, Ações...

Assuntos relacionados ao seu dinheiro.
Como Aplicar Seu Dimdim
Devo comprar dólar?

Postby tgarcia » 09 Mar 2006, 11:54

Para quem pode acompanhar o pregão online e quiser operar com Sadia e Perdigão, dá para ganhar $$ mesmo no intraday. Impressionante as oscilações que estes papéis têm nestes dias de resfriado dos frangos.

A cada hora surge um novo foco na Europa. O consumidor de lá tem medo de comer a carne de frango e pegar a gripe (aquele velho problema de ter a informação mas não saber oq fazer com ela - e faz o pior, uma análise enviesada), a exportação brasileira despenca, sobra fgo no mercado, o consumo aumenta,o preço cai, o custo não, granjeiro quebrando, operação apertada para os grandes...... :fear: :fear: :fear:

Quem quiser se divertir com estes papéis, acho que este é um bom momento.
NO longo prazo, acho que os ganhos seriam interessantes.

Sérvia confirma 1º caso de gripe aviária :unsure:

Belgrado - Exames feitos em um cisne silvestre morto no sudoeste da Sérvia deram positivos para a variedade letal H5N1 da gripe aviária, o primeiro caso confirmado do país, informou o Ministério da Agricultura nesta quinta-feira. Amostras da ave, encontrada em 28 de fevereiro perto da fronteira com a Croácia, foram enviadas ao laboratório da União Européia (UE) em Weybridge, no Reino Unido, que determinou que estava infectada com o vírus letal.

Casos do H5N1 já foram registrados em frangos e aves em geral na Romênia, Croácia, Bósnia, Bulgária e Hungria, países vizinhos da Sérvia. Outras aves mortas foram encontras em mais três regiões sérvias, e amostras foram enviadas ao laboratório para mais testes.

Noruega
Na Noruega, 15 aves silvestres encontradas na província de Rogaland, no sudoeste do país, foram enviadas para exames na noite de quarta-feira, de acordo com uma autoridade do governo. Se os casos forem confirmados, serão os primeiros no país.

As aves foram encontradas perto de um lago na região de Sandnes. O resultado demorará entre um e dois dias para saber se a causa foi gripe aviária e levará um tempo maior para confirmar se o vírus é a variedade agressiva.
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Postby mends » 09 Mar 2006, 18:58

O consumidor de lá tem medo de comer a carne de frango e pegar a gripe (aquele velho problema de ter a informação mas não saber oq fazer com ela - e faz o pior, uma análise enviesada), a exportação brasileira despenca, sobra fgo no mercado, o consumo aumenta,o preço cai, o custo não, granjeiro quebrando, operação apertada para os grandes......


uai, mas com a exportação caindo - KFC e McDonalds cancelando contratos, pelo que eu soube - o cash vai diminuir, certo? Esperar cair e comprar até faz sentido, mas entrar agora não entendi...só se for pra entrar vendido*...Sadia não opera opção, né? Se tivesse, as calls** estariam baratas, e talvez fossem uma boa. Ou não, com muita volatilidade a opção vale mais - mas pelo que entendo (muito pouco desse mercado, pra falar a verdade, e menos ainda de gripe aviária***) é pra baixo e avante, certo?

*estar "vendido" em ativo, ou short, em inglês, significa vender o que vc não tem por X, esperar cair o preço pra Y<X, comprar e entregar, embolsando a diferença. como dá pra perceber, é arriscado, porque se subir pra P>X, vc arca. Com ações, envolve alugar ações de corretora - que cobra uma taxa de juros pelo "aluguel".

** CALL é o nome da opção de compra de um ativo. Vc compra uma call por um precinho besta, e tem direito, em uma data específica, a exercer o direito. Uma call de ações Sadia com preço de exercício a 37,00/lote, e vencimento no dia 07 de agosto de 2006 te dá o direito de comprar a esse preço nesse dia, e por esse direito vc paga, digamos, 30 centavos/opção (a fórmula de precificar opções rendeu um prêmio Nobel póstumo a Fischer Black, recebido pelo seu parceiro e co-autor da fórmula (e co-ganhador do Nobel, só pra deixar claro) Myron Scholes - a famosa (pra financista) fórmula Black-Scholes). Obviamente, só é interessante exercer esse direito se a opção estiver in-the-money, ou seja, se o preço da ação da Sadia, no dia, for maior que o preço a que vc tem direito. (só pra terminar a nomenclatura: se não vale à pena exercer, diz-se que a opção está off-the-money)

***não estou nem um pouco preocupado com gripe aviária: não pretendo que nenhum espirre na minha cara...
falando sério, me lembra daqueles papos de Ebola.

****e como não é todo mundo que investe/especula/perde tempo com ações, intraday é comprar e vender no mesmo dia, aproveitando aquelas variaçõzinhas mínimas. Só dá resultado se vc já estiver no nível (bufunfal) do nosso amigo Saidero-Sadiero (agora ficou igual a discurso do Caetano) , pq comprar/vender quinhentola no intraday fica muito caro pelos custos de transação - doc, corretagem, ect etc
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby tgarcia » 09 Mar 2006, 22:06

o "Saidero Sadiero" não opera intraday não...
estava apenas comentando para quem pode ficar olhando o tempo todo o sobe e desce e tem alguma coisa. A veriação já chegou a quse 5%.

mas comprar para manter Sadia e Perdigas agora, nem ferrando. :yuck:

onegócio é descobrir se tem algum laboratório com o remédio/vacina/placebo pronto para sair do forno e curar a "coriz(s)a" (essa é daminha avó!) dos franguinhos.

qto a passar para a população, acho que não vai rolar não. Mas que a passarada tá morrendo mundo afora e imigrando entre os continentes, ah isso tá. E só para concluir, a rota de migração de muitas destas aves cruza nossa brasilzão...

é esperar para ver. ;)
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Postby mends » 10 Mar 2006, 10:12

olha aí: pressão no custo (pra baixo) tb...

Gripe ajuda a reduzir esmagamento de soja
Cibelle Bouças De São Paulo
As desvantagens de se processar soja no Brasil, que segundo as indústrias aumentaram no ano passado por conta da valorização do real em relação ao dólar e à forte concorrência argentina, recrudesceram neste início de colheita da safra 2005/06. Para o segmento, o fator que se somou ao cenário negativo foi o avanço da gripe aviária na Europa e na Ásia, que motivou reduções de estimativas de produção de aves em diversos países e, com isso, reduziu o interesse por farelo de soja, importante ingrediente das rações que alimentam os animais.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 10 Mar 2006, 10:42

The New York Times

No Time to Be in the Chicken Business
By JOHN TAGLIABUE
PARIS, March 9 — For European restaurants that serve mainly chicken, the last few weeks have been a nail-biting time.

"Our chickens are well cooked, there's no danger at all," said Antoine Mendy, a manager in his 20's at a KFC restaurant on the broad Place de la Republique. Yet Mr. Mendy conceded that since Christmas, "we did have a dip in sales, though they're back; I think they're coming back."

What has kept his customers away, Mr. Mendy said over coffee, is uncertainty about avian flu. Though the bird flu virus is killed when chicken is cooked, and KFC, a unit of Yum Brands, has said little about its effect thus far on sales, the chain has put up posters intended to assure customers that the food is safe. KFC has also made promotional offers, especially aimed at children, of a chicken meal with toy for only 4 euros, about $4.80.

As cases of avian flu crop up across Europe, consumers are fretting. Sales of poultry at French supermarkets have plummeted, leading major chains like Auchan to offer two chickens for the price of one, a rarity in France.

Independent restaurants say they are hurting more than Kentucky Fried Chicken, as the KFC chain was formerly known.

"A certain drop is normal after the holidays, but this year it was 40 percent," said Nadeem Mumtaz, the owner of Chicken Corner, a KFC knockoff just off northern Place de Clichy. To make matters worse, a new KFC recently opened about a block away, although some customers prefer his food over KFC because it is halal, prepared according to Islamic rules.

To counter the slowdown, Mr. Mumtaz, 42, who opened Chicken Corner three years ago, has special offers for children and adults, but to little avail.

"Our chicken is safe, there is no risk," he said, waving a hand at his empty restaurant, "but even people you tell that to ask questions, have doubts."

For KFC, the rumblings in Europe are a sideshow compared with the challenges it faces in Asia. Late last year, consumers in China shunned KFC because of the avian flu, which has caused 10 deaths there so far. Around the same time, KFC had to withdraw a soup from the Chinese market after it was found that a vegetable ingredient could result in liver damage, if eaten in large amounts. On top of that, some KFC foods were found to contain the carcinogenic coloring Sudan-1.

KFC has withdrawn all those products and ingredients.

Veronique Perrin, a spokeswoman for KFC in France, where the company has about 37 restaurants and is expanding quickly, declined to comment on how bird flu is affecting sales or what actions the company might be taking. But the company said in a statement this week that in some of Europe's biggest and most robust markets, sales have not been hurt. In Britain and Ireland, where there have been no cases of avian flu, "there has been no impact on sales" at KFC's 680 restaurants.

Nonetheless, KFC said it was ready. "We have procedures in place to ensure that chicken with avian flu cannot enter our supply chain," the company said. "In addition, we have communications plans in place should it become necessary to remind consumers of the World Health Organization statement that eating properly cooked chicken is safe."

In that vein, a recent Times of London article featured the headline "Lottery Win More Likely Than Avian Flu."

In a narrow KFC at the African food market in the Château Rouge section of northern Paris, Eric Makosso, a restaurant manager, said it was normal to have a drop in sales after the New Year holiday.

"People are not upset," Mr. Makosso, 25, said. He said the restaurant's chickens come from Brittany, in western France, and its hot wings from Poland. "For us, what is important is traceability, and what temperature the chicken is at," he said. "I check the chicken's temperature when it comes in, and I know how it's cooked."

Facimata Bà, a homemaker in her 20's who said she went to KFC regularly, had no qualms about the chicken's safety. "It's a big part of the African diet. It's well cooked. We eat a lot of chicken."

French health experts expect more cases of avian flu in the weeks to come. Philippe Vannier, the director of animal health at the Agency for Health Safety, told a parliamentary committee this week that the cases would not be concentrated in just one region of the country. "The probability is extremely high," Mr. Vannier said. But he added that the government health services were prepared.

Restaurant industry experts urge a wait-and-see policy. "Obviously it's something to watch," said Peter H. Oakes, who follows the restaurant trade at Piper Jaffray in New York. In the absence of same-store sales figures, judging the seriousness of the threat is difficult, Mr. Oakes said. But he added: "It looks like things soften in the winter; at the same time, it's not dramatic."

Asked if she was afraid to eat poultry, Katharina Zollner, who recently visited the new KFC on Place de Clichy with her two young boys, replied: "Not yet, but if more such cases appear, then I might change my mind."

What frightened her, she said, was the omnipresent pigeons of Paris. "Dead pigeons," she said. "In recent days, I've seen 10 dead pigeons."
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby vitormorg » 10 Mar 2006, 11:18

Informações previlegiadas...

A sadia está pretendendo "DOBRAR" sua exportação de frango para o oriente médio, (principalmente indutrialized products, e.g. nugets) nos próximos 2 anos. Principalmente entrando em paises que não importam hoje...
User avatar
vitormorg
Saidero
Saidero
 
Posts: 220
Joined: 25 Sep 2003, 08:23

Postby tgarcia » 10 Mar 2006, 11:59

não sei da sua fonte, mas a venda de frango in natura do brasil lá para fora realmente caiu. para todo mundo.
o jeito é agregar valor (industrialized products) mesmo.

qto a dobrar... o papael aceita qualquer meta....
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Postby mends » 10 Mar 2006, 12:08

principalmente pra vender consultoria!!!! :lol: :lol:
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby vitormorg » 10 Mar 2006, 17:02

Consultoria já vendida, só tem que o cliente aceitar o número...
User avatar
vitormorg
Saidero
Saidero
 
Posts: 220
Joined: 25 Sep 2003, 08:23

Postby mends » 13 Mar 2006, 11:36

mais previsão de pressão negativa nos custos:

Commodity Strategists: Soybeans to Decline 20%, CommStock Says
2006-03-13 02:59 (New York)


By Jeff Wilson
March 13 (Bloomberg) -- Soybean prices may fall more than
20 percent this year because of record inventories and larger-
than normal harvests, said David Kruse, president of
agricultural broker and researcher CommStock Investments Inc.
Soybeans, used mostly to make animal feed and cooking oil,
may drop to $4.50 a bushel, barring unusual weather damage to
crops, Kruse said in a telephone interview from Royal, Iowa on
March 8. Soybean futures for May delivery closed on March 10 at
$5.8925 on the Chicago Board of Trade.
Supplies in the U.S., the world's largest soybean producer
and exporter, rose 8.6 percent to a record 2.5 billion bushels
Dec. 1 from a year earlier, according to government estimates.
U.S. export orders since Sept. 1 are down 22 percent as avian
influenza spread to Europe from Asia, cutting sales of soybean
meal used as poultry feed. Growers in Argentina and Brazil, the
top exporters after the U.S., began harvesting last month.
``All-time record South American soybean production will not
improve demand for U.S. soybean exports,'' said Kruse, 53, who
owns a farm in Iowa and runs a company that produces soybeans in
Brazil. ``Prices are more than a dollar overvalued.''
Soybeans in Chicago have dropped 7.8 percent in the past
year and are down 24 percent from a one-year high reached in
June 2005. U.S. crops, after three months of unusually hot, dry
weather, were revived by August rains, yielding the second-
largest harvest ever.

Rising Production

Combined production this year from Brazil and Argentina
will rise to more than 100 million tons from 92 million tons
last year, said Kruse, chief executive officer of Brazil Iowa
Farms LLC. The company will harvest 10,000 acres of cotton and
12,500 acres of soybeans in the northeastern Brazilian state of
Bahia this year.
Brazil will harvest a record 58.5 million metric tons of
soybeans this year, up 10 percent from a year ago, the U.S.
Department of Agriculture said March 10. Argentina's estimated
output was forecast to rise 3.8 percent to a record 40.5 million
tons. The estimate for world inventories before the next harvest
was raised to a record 54.42 million tons, up from 53.83 million
forecast a month earlier and up 21 percent from last year.
The Brazilian Association of Oilseed Industries raised its
estimate March 8 for this year's soybean harvest to 57.6 million
tons from a February forecast of 57.1 million tons. The group
also raised its estimate for soy exports to 24.8 million tons
from 24.5 million.

Limited Demand

Demand for U.S. soybeans also will be limited by higher
interest rates that will boost the value of the dollar. Soybeans
sold in the U.S. currency are less competitive for overseas
buyers than supplies from Brazil or Argentina, Kruse said.
The trade-weighted U.S. dollar index rose from a eight-
month low Jan. 24 to its highest level of the year March 8 on
speculation the U.S. Federal Reserve will increase interest
rates faster to slow the U.S. economy, increasing the allure of
foreign investment in dollar-denominated assets.
``Strength in the U.S. dollar won't help sell grain,''
Kruse said. ``There is substantial upside technical potential in
the U.S. dollar because the Federal Reserve isn't going to stop
raising interest rates until economic indicators slow.''
Economists in a Feb. 27 to March 7 Bloomberg survey boosted
first-quarter growth forecasts to 4.7 percent, the most since
the three months ended September 2003 and up from 1.6 percent in
the final three months of 2005.
Soybean prices have supported this year by overblown
concerns that dry U.S. soils and a deadly fungus will reduce
production this year, Kruse said.

Rainfall Deficit

Some areas of the Midwest have received less than 50
percent of normal moisture during the four months ending in
February, data from the National Climate Prediction Center
shows. Severe drought conditions have spread from Texas and
Oklahoma to Nebraska and to Wisconsin during the last three
months, the weekly Drought Monitor showed as of March 7.
As much as 5 inches of rain have fallen in parts of the
Midwest last week. The rainfall boosted soil moisture reserves
and confirmed the March 8 National Weather Service outlook for
improved soil moisture for the planting season that has begun
from Texas to Alabama. Midwest farmers, the biggest growers of
soybeans, will start planting in the middle of April.
``The rains have reduced soil moisture deficits,''
improving the chances for early plant growth that helps
determine soybean yields, Kruse said.

Fungal Disease

Soybean prices have risen 6.4 percent from a nine-month low
Nov. 29 on speculation a disease will be more difficult to treat
this year because the fungus survived the mild winter on kudzu.
The disease, called Asian rust, can cut yields as much as 80
percent and was first discovered in Louisiana in November 2004.
Freezing winter weather didn't reach as far south as a
year earlier, spreading soybean rust from Texas to Georgia.
Soybean rust has been confirmed as of March 9 on Kudzu in 11
counties in Florida, five in Alabama, four in Georgia and one in
Texas, the U.S. Department of Agriculture said.
Kruse, who farms 640 acres of corn and soybeans in Iowa,
said properly timed applications of fungicide controlled the
disease in Brazil and boosted yields almost 8 percent an acre
last year on Midwest fields unaffected by that specific disease
because it improved overall plant health.
Syngenta AG, the largest fungicide producer in the world,
said 570 field trials of Qaudris fungicide, one of three
approved in the U.S. to fight the disease, raised average yields
as much as seven bushels per acre during the past four years,
covering the $22 cost of application.
``We do not expect widespread infection this year, said
Valdemar Fischer, regional head of Syngenta's North American
crop protection in Greensboro, North Carolina and who is
originally from Brazil. ``It's not a difficult disease to manage
and we are prepared to have product in adequate supply.''
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 13 Mar 2006, 11:39

relatório da FATOR CORRETORA para a Perdição, opa, Perdigão:

Estivemos com a administração da Perdigão para atualizar nossas premissas para 2006 e mais
especificamente para o 1T06. Os principais pontos foram:
1) Queda no consumo e nos preços internacionais. Já está ocorrendo queda de consumo na Europa
(2005: 28,3% da receita), com conseqüente queda nos preços médios para àquela região.
Nos países que apresentaram o vírus H5N1 os preços já caíram, em dólares, entre 15% a 20% em
relação ao 1T05. É importante frisar que os preços internacionais estavam no máximo histórico e,
por isso, tenderiam a voltar no início do ano. Entretanto, o fluxo de informações negativas está
fazendo com que essa queda ocorra de uma maneira mais brusca. Para ilustrar temos os dados da
ABEF de exportações brasileiras de carnes de aves de fev/06. Os volumes embarcados caíram 10%
em relação à fev/05 e, embora os preços médios tenham aumentado 3%, em dólares, no mesmo
período, creditamos isso a uma melhoria de mix, já que a participação de produtos in-natura tem
caído em relação ao total;
2) Queda do preço médio no mercado local. Os pequenos produtores locais, ao diminuírem seus
embarques ao exterior, estão redirecionando os seus produtos ao mercado local. Esse movimento
já foi notado no 4T05 e deve se manter no 1T06, pressionando os preços para baixo. É importante
frisar que esses pequenos produtores estão aumentando a venda dos produtos industrializados,
principalmente os de menor valor agregado, como salsichas e mortadelas, motivados pela queda
dos preços das matérias-primas; e
3) Queda do preço das matérias-primas. Esse é o lado positivo da gripe aviária. O menor consumo
de carnes de aves e a expectativa de safras recordes de soja e milho tem pressionado o preço para
baixo dessas commodities, que representam cerca de metade do CPV. Assim, revisamos nossa
expectativa de preço médio de grãos de 5% menores em relação a 2005 para 10% menor.
Acreditamos que os preços atuais não se sustentem no médio prazo e comecem a cair ainda mais
no 2S06 com o início da colheita nos principais produtores mundiais. Isso é positivo, pois compensa
em parte a queda das margens ocorrida pelas menores receitas projetadas. Entretanto,
acreditamos que será insuficiente para manter as margens operacionais alcançadas no mesmo
período de 2005.

Revisamos para baixo as receitas e as margens operacionais por conta da mudança de cenário.
O principal ponto negativo é que a receita líquida do 1T06 deverá ser menor do que a apresentada
no 1T05, a primeira queda dos últimos seis anos. Entretanto, conforme a expectativa da empresa,
a melhora do cenário internacional e o aquecimento do mercado doméstico, no 2S06, possibilitarão
a receita do ano ser ligeiramente maior do que a apresentada em 2005.
Nosso novo preço-alvo é de R$ 83,00/ação, queda de 8% em relação ao preço anterior de
R$ 90,00/ação, e que representa um potencial de valorização de 16,6%. Nossa recomendação
continua em MANUTENÇÃO.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby vitormorg » 13 Mar 2006, 16:26

Soybean prices may fall more than 20 percent this year because of record inventories and larger



Mends, isso é pressão positiva, com a queda no valor da soja, o custo de produção vai despencar...

44% do custo TOTAL do Frango Congelado (inteiro) é alimentação da galinha...

Ou seja, o custo de produção vai cair cerca de 10%...
User avatar
vitormorg
Saidero
Saidero
 
Posts: 220
Joined: 25 Sep 2003, 08:23

Postby tgarcia » 13 Mar 2006, 18:29

isso é curto prazo...
no médio acho que não cai tanto assim não. Até pq o cara pode destinar a soja para ser esmagada e fazer óleo (pode até cair um pouco o custo do óleo de soja mesmo ) e não disponibilizar tudo para grão.
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Postby mends » 13 Mar 2006, 18:32

no médio acho que não cai tanto assim não. Até pq o cara pode destinar a soja para ser esmagada e fazer óleo (pode até cair um pouco o custo do óleo de soja mesmo ) e não disponibilizar tudo para grão.


aqui no commodity finance do banco, os caras de soja que vêm fazer reunião estão em linha: 15% a 20% de queda.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby tgarcia » 13 Mar 2006, 18:52

this year ok!
mas pensando que no 2º sem já estará se regularizando. Não sei, é achismo.
Acho que os caras que vivem disso devem saber mais do que eu.
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Next

Return to Economia

Who is online

Users browsing this forum: No registered users and 0 guests

cron