Design

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Re: Semana Viver Design

Postby Danilo » 14 Sep 2008, 16:15

se tem uma coisa que me irrita profundamente sao campanhas oficiais que querem me conscientizar de algo...


Não seria porque você não é o público alvo? Provavelmente a maior parte das campanhas oficiais falam de algo que você já conhece. Aliás, por falar em campanha oficial, uma legal é tem sido a da importância do voto, como essas aqui:



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Design da Embalagem

Postby Danilo » 12 Oct 2008, 18:05

Procurando uma idéia nova pra fazer uma embalagem pra um achocolatado pronto focado no público adulto, achei isso aqui...

Image

Resealable Aluminum Soda Can

When designer Brad Schultz sat down with a pencil and sketchbook to design a completely new Jolt Cola bottle or can, he thought: “This stuff is full of energy—what is energy?” Schultz and his firm, Mason Selkowitz McDermott, had been offered a challenge by the owners of the Jolt brand, Wet Planet Beverages: Remake the Jolt container to communicate energy top to bottom. Schultz sketched out his fantasy container, applicable to a can or PET bottle. Hence, the battery concept was born, and all the attendant elements Schultz applied only helped reinforce the concept.

The Battery Bottle offers the inherent benefits of the aluminum can—guaranteed freshness, superior carbonation retention and shelf-life, quick chilling, distribution and filling efficiencies, and the best in recycling. And due to the unique offering of resealability, consumers will be able to experience the fresh taste and energy boost of Jolt at their own pace.

“We worked closely with Wet Planet to understand what they wanted to do with their brand and bottom line,” said Harry Barto, president and CEO, Rexam Beverage Can North America. Available exclusively through Rexam, the new Jolt Battery Bottle is made possible by combining Rexam’s 23.5-oz. Monster™ can body with Cap Can™ closure technology developed by the Dayton Systems Group.

Dayton Systems, located in Miamisburg, OH, developed the patented design, forming process, and equipment technology to manufacture the Cap Can with a standard rubber EVOH sealing material. The closure design is ideal to take the pressures experienced during the filling, sealing, and shipping of the Jolt soda products. Wet Planet also worked with Rexam’s own integrated graphic art and printing plate operation in Elk Grove, IL, to set the color and graphic tolerances for perfect brand reproduction on the Jolt Battery Bottle.

(texto original em http://www.packagedesignmag.com/issues/ ... jolt.shtml)
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Re: Semana Viver Design

Postby Danilo » 25 Oct 2008, 17:54

Semana Viver Design
A Prefeitura da Cidade de São Paulo lançou projeto “Viver Design em São Paulo”, que acontecerá de 3 a 9 de novembro... Como parte do cronograma da Semana, o Curso de Design da USP organizará uma mostra da produção de seus alunos, no salão Caramelo do prédio da FAU-USP, entre 20 de outubro e 6 de novembro.


Bom, mudaram de idéia na FAU. Em vez de mostra teremos debates e seminários para "suscitar a discussão sobre o campo do design, no eixo epistemológico e de suas práticas". Mais informações sobre a programação na FAU em http://designfauusp.blogspot.com/ e sobre a Semana em http://www.viverdesignsp.com.br/
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Design

Postby Danilo » 23 Nov 2008, 14:07

Não costumo concordar 100%, mas ele não deixa de ser um bom professor:

Design deve priorizar usuário, diz especialista

O conceito de design ainda é incompreendido, segundo Luís Cláudio Portugal do Nascimento, professor do curso de design da FAU-USP. "Há uma percepção muito equivocada de que tem a ver com sedução, tornar um produto bonitinho, fazer uma interferência na epiderme do produto", afirma. Para Portugal, o ser humano é que deve ser a prioridade do projeto de um produto de tecnologia. "Se [o projeto] não for centrado no usuário, não é design".

Para o especialista, a função do design é criar produtos em que a interface entre a tecnologia, de um lado, e o usuário, do outro, seja "ótima".

"Nosso enfoque [na USP] é muito menos de apelo comercial e muito mais de fazer um produto que realmente funcione, que faça com que as pessoas se sintam com poder, e não intimidadas." O professor critica o que chama de "design de sedução", em que a estética é hipervalorizada em detrimento do conjunto de fatores que compõem o projeto de um produto. "Há fatores ambientais, ergonômicos, de produção, de manutenção. O isolamento de um fator causa um desequilíbrio no sistema."

(texto completo em http://www1.folha.uol.com.br/folha/info ... 0417.shtml)
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Re: Design

Postby mends » 27 Nov 2008, 10:28

e, no fim, se nao for azul, nao vende...

a tecnicalizacao da bobagem!

design bom é o design que VENDE, ponto final.
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Re: Design

Postby Danilo » 28 Nov 2008, 23:30

Essa matéria rendeu uma discussão na lista do curso. Acredito que o professor critica é o Design de Produto caido pro Styling, ou Kitsch ou mesmo pra Arte pura. Styling diz respeito ao tratamento exclusivo da aparência, da superfície, sem resolver problemas. Kitsch categoriza a cópia exagerada de um estilo ou artifícios, até o ponto dela virar chavão (ou brega). Ele diz que "há fatores ambientais, ergonômicos, de produção, de manutenção. O isolamento de um fator causa um desequilíbrio...". Incluiria sim o fator estético mas não desprezaria os demais. Pois não sei o que é mais chato, esse negócio de ficar discutindo o que é Design ou criar um monte de perfumaria pra um produto e/ou interface que não inclui nenhuma função nova nem melhoria prática.
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Re: Design

Postby mends » 30 Nov 2008, 14:15

Bom, pelo teu raciocínio, o MacBook Aír é uma droga...
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Re: Design

Postby Danilo » 30 Nov 2008, 16:16

Não. Diria que é uma droga se a única diferença pro MacBook comum fosse um grafismo na tampa. Mas como a espessura e o peso diminuiram (apesar dele não ter drive leitor de CD-DVD) o Air é interessante.

E pensando bem, é mais chato ficar discutindo o que é Design do que criar um monte de perfumaria... pois a discussão não costuma dar dinheiro. :D
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Designers

Postby Danilo » 20 Dec 2008, 19:39

DESIGNERS E MICREIROS
(texto de Lígia Fascioni)

Vira e mexe, nas minhas palestras, alguém fatalmente acaba me perguntando como resolver o problema da concorrência desleal entre designers e micreiros. Os designers estudam, pesquisam, fazem tudo direitinho, mas acabam perdendo a vez para aquele pessoal que faz qualquer coisa por um preço bem baratinho. E o cliente, esse ser desprovido de qualquer juízo e bom senso, ignora toda a competência do dr. designer para contratar um mané qualquer que sabe mexer no Corel. Como resolver esse nó?

Bem, vamos tentar entender porque isso acontece. Partindo do princípio que o cliente não é totalmente burro e nem tem uma predileção especial por trabalhar com gente incompetente, eu diria que ele contrata o micreiro simplesmente porque não consegue perceber a diferença entre esse sujeito e um designer de verdade. Então, como de bobo o cliente não tem nada, ele faz como eu, você e toda a torcida do Flamengo numa situação dessas: contrata o mais barato.

Além disso, o micreiro tem outra vantagem: ele faz exatamente o que o cliente quer. Se o dono da padaria quiser uma marca gráfica toda cheia de degradês e efeitos especiais, o mané capricha e coloca em prática tudo o que sabe de Photoshop. Se o sócio do restaurante quer usar os desenhos da filha de 5 anos como marca d´água no folder do estabelecimento, não tem problema. Para o micreiro não tem crise, ele faz tudo na maior boa vontade (e por um preço bem baratinho, não se esqueça). O cara é tão boa gente, como competir com um tipo desses?

Boa parte dos designers resume sua pró-atividade fazendo cara de nojo e colocando a culpa no ignorante do cliente. Aha, eis a palavrinha-chave: ignorância. Sim, concordamos que o cliente merece esse adjetivo, mas ignorância não é crime. Ninguém tem obrigação de conhecer semiótica, teoria das cores, técnicas de composição, leis da Gestalt e o impacto disso tudo no trabalho que está sendo feito. Só o designer, é claro. E aí é que ele se diferencia do micreiro. O designer pode (e deve) explicar para o cliente, da maneira mais didática possível, porque é que usar 4 tipos diferentes de fontes tipográficas em um cartão de visitas pode não ser uma boa idéia. E tudo isso usando os termos certos, sem petulância e ar de enfado. O designer deve explicar também a interpretação semiótica de todos os elementos que ele colocou no projeto gráfico, justificando o porquê de cada coisa estar ali. Deve considerar que o cliente tem um olhar diferente do seu, e às vezes é possível combinar esses olhares numa solução interessante sem ofender seu senso estético. Deve saber defender muito bem o conceito de uma marca sem se sentir pessoalmente ofendido com perguntas ou questionamentos. Se o palpite do cliente é furado, explique para ele, sem esbravejar, o impacto que aquilo terá sobre a percepção do consumidor e como pode prejudicar o seu negócio. Enfim, o designer, além de saber muito e se comunicar bem, deve ser um grande negociador.

Ao documentar as reuniões, escrever um briefing bem feito, cumprir os prazos, primar pela pontualidade e pela qualidade nas apresentações, sempre entregar o que prometeu e explicar detalhadamente cada parte do seu trabalho, o designer estará com certeza se diferenciando do micreiro. Qualquer um da tocida do Flamengo consegue ver a diferença. O designer cobra mais porque sabe o que está fazendo, seu trabalho vai fazer diferença no negócio. Ele faz por merecer cada centavo.

Mas está cheio de designer com diploma que acerta tudo de boca, não explica seu trabalho direito, mal sabe contextualizar o que fez, não entende nada de teoria das cores e muito menos de semiótica, atrasa todas as entregas e senta com a perna aberta mascando chicletes falando “tipo” a cada três palavras. Comporta-se como um artista temperamental, tudo o que faz é na base da intuição. Método projetual ele desconhece, fez assim porque achava que ficaria legal. Esse sujeito fica ofendidíssimo ao ser confundido com um micreiro. Talvez o figura não saiba, mas ele realmente é um micreiro.

E tem micreiro (são poucos, é verdade) que anota tudo direitinho, faz contrato, estuda as opções, é pontual, tenta resolver as necessidades do cliente, lê vários livros sobre o assunto, sabe conceituar o que fez, cumpre sempre o que prometeu. Esse profissional acha que é um designer, e é mesmo.

Mais do que a formação acadêmica, a diferença entre o designer e o micreiro está na atitude profissional.

Além disso, não se pode ignorar a diversidade do mercado. Há clientes para micreiros e há clientes para designers. Tem lugar para todo mundo, sem crise. Já dizia um amigo meu que os competentes se reconhecem mutuamente. Eu concordo.

(http://www.ligiafascioni.com.br)
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Re: Designers

Postby mends » 05 Jan 2009, 00:28

o ponto é esse: tem gente que não precisa de semiótica, e Gestalt é a psicologia que os pariu...

então, mais valor pelo menor preço, e o cliente, o chato do cliente, o senhor do capitalismo (graças a Deus), escolhe o outro...

por isso que intelectual é socialista: ele odeia o cliente...
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Comic Sans não!

Postby Danilo » 28 Jan 2009, 23:48

Hoje em dia há milhares de tipos (fontes) disponíveis. A maior parte dos tipos, a grosso modo, pode ser classificada em:
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Na tipografia, as serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras:
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As fontes com serifa datam do século XV, sendo reminiscentes da antiga forma caligráfica. O exemplo mais conhecido deve ser a Times New Roman. A idéia de remover as serifas foi um progresso que não obteve muito sucesso até o início do século XX.

Já entre as decorativas há um monte de opções: no Windows já vem a Wingdings que possui smiles, setas, símbolos do zodíaco, etc. Cada fonte tem um propósito. Por exemplo, a Impact é boa para chamar atenção para títulos. Mas...
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Uma fonte comum em Image e diplomas é a Old English. Mas não seria uma boa idéia em velocímetros e paineis, onde é necessária uma leitura rápida. Agora, o erro que canso de ver, e já reclamei aqui na Saidera, é o uso da Comic Sans em documentos sérios. A Comic Sans, como o próprio nome diz, é própria de
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Hoje mesmo eu vi um contrato escrito nessa fonte. É tão absurdo quanto ter uma bula de remédio escrita em alguma fonte decorativa:
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Num bilhete de resgate ou num cartaz de banda de rock essa fonte cairia bem, mas numa bula só serviria pra dificultar. Eu não sou tão radical como o pessoal do http://bancomicsans.com, mas termino reafirmando: se for usar a Comic Sans tenha certeza de que deverá usar balões e/ou personagens.

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Design de embalagem

Postby Danilo » 27 Mar 2009, 14:05

Estava passendo pelo blog do Jô Auricchio (http://blog.estadao.com.br/blog/jo/) que fala de doces e bobeiras afins. Eis que acho algo designerísticamente interessante em termos de embalagem. Segue trecho:

Dentro do avião, nada para fazer, dei uma folheada no catálogo do free shop de bordo. Acho divertido ver os preços (altos para dedéu) e as descrições ridículas, do tipo "O aspirador canino tira os pelos do Totó com facilidade" ou "Com o fragmentador de insetos, você poderá respirar aliviado". No meio daquelas baboseiras consumistas divertidas, uma latinha me fascinou. O preço, hediondo (US$ 25 por 6 latinhas), não me dissuadiu. Como nunca tinha visto essas balinhas para vender, eu precisava delas. Ora, até na lata isso estava claro... Depois de pagar quase chorando, a aeromoça me trouxe o pacotinho. 3 de chocolate, 3 de chá verde.
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Ao desembalar, fiquei surpreso com o desenho da lata. Ela parece uma cigarreira. E tem uma leve curvatura, para não incomodar quando carregada no bolso. Chique. A lata abre com um leve deslizar da tampa.


No site da marca tem outras embalagens também legais: http://www.hintmint.com/
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Re: Design

Postby Danilo » 20 Apr 2009, 19:25

Regulamentação da profissão de designer

Design não é arte, não é artesanato, não é publicidade, não é arquitetura e nem informática. Pode-se denominar Design o processo técnico-científico-artístico, com vistas à concepção e desenvolvimento de projetos de objetos e mensagens visuais. Processo normalmente orientado por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. A denominação é complicada e um pouco controversa. Mas um dilema maior é que tem por aí tudo quanto é tipo de ser se denominando designer. A massificação em torno do que é ser um designer se deve, em parte por falta de organização da própria classe, em parte também pela facilidade oferecida ao usuário pelas ferramentas de desktop publishing. Faz alguns anos que acontece uma discussão em relação a formados versus não-formados, assim como em relação a regulamentação profissional. Será que uma regulamentação, no Brasil, tornaria a profissão reconhecida? Se não em engano, cinco projetos sobre o tema já foram para o Congresso e todos foram arquivados.

Por lei, a regulamentação só é aceitável uma vez atendidos todos os seguintes requisitos:
· que a atividade exija conhecimentos teóricos e técnicos;
· que seja exercida por profissionais de curso reconhecido pelo Ministério da Educação;
· que o exercício da profissão possa trazer riscos de dano social no tocante à saúde, ao bem-estar, à liberdade, à educação, ao patrimônio e à segurança da coletividade ou dos cidadãos individualmente;
· que não proponha a reserva de mercado para um segmento em detrimento de outras profissões com formação idêntica ou equivalente;
· que haja a garantia de fiscalização do exercício profissional;
· que se estabeleçam os deveres e as responsabilidades pelo exercício profissional e,
· que a regulamentação seja considerada de interesse social.

Com a regulamentação vem a fiscalização. Isso combateria, em tese, a má conduta profissional. Atualmente, um designer não pode ser responsabilizado pelo seu projeto mesmo que este tenha defeitos ou ocasione danos ao seu usuário. Uma coisa (um pouco) ruim da falta de regulamentação é que o governo não pode contratar designers, pois a profissão não existe oficialmente. Por outro lado, o problema da regulamentação, a meu ver, é que com ela vem a necessidade do Conselho pra regulamentar e fiscalizar. Em se tratando de nossas terras tupiniquins, dá-lhe burocracia e taxas mil. Além disso, da existência de Conselho pra Sindicato é um passo. E ser obrigado a fazer parte de um Sindicato é uma das coisas que eu menos quero na vida.

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Re: Design

Postby Danilo » 25 May 2009, 13:17

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A evolução do design dos celulares de 1983 até hoje, passando pelo Motorola StarTAC e vários iPhones:
http://www.webdesignerdepot.com/2009/05 ... 1983-2009/
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Re: Design

Postby Danilo » 13 Jul 2009, 18:03

Pão de Açucar 2.0

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O Pão de Açúcar deve estrear uma nova identidade visual essa semana. Desenvolvida pela FutureBrand, a mudança teria o objetivo de reforçar atributos como a jovialidade. No logo colocaram formas orgânicas, transparência e efeitos degradê, além de terem alterado radicalmente a tipografia. Tenho um ou outro conhecido que trabalha na Futurebrand. Se tiver oportunidade vou perguntar o porquê da adesão da "moda web 2.0".
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