Insanidades

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(Insanidades, curiosidades, mulheres, design, e outros blábláblás...)

Postby tgarcia » 30 Mar 2006, 09:55

mends wrote:
Mais segura, porém, é a possibilidade de um acontecimento destrutivo, que acontecerá nos cinco anos posteriores", assinalou Cristoff.


xiiii, parece realmente que o Nine Fingers será reeleito (aliás, muito bom o texto do outro forum sobre um novo mandato do lula sem equipe para governar...)
:( :( :(
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Postby tgarcia » 30 Mar 2006, 17:48

Ex-preso pede indenização por excesso de prazer sexual na prisão

Varsóvia, 30 mar (EFE).- Um ex-detento do presídio de Czarne, no noroeste da Polônia, pedirá ao Estado uma indenização por ter tido muitos orgasmos durante o cumprimento de sua pena, informa hoje a agência "PAP".

O homem afirma que durante anos fabricou lajes de concreto com uma máquina que provocava grandes vibrações, e que tinha que apertá-la contra o abdômen para manter o controle sobre ela.

"As vibrações provocavam uma ejaculação a cada 30 ou 40 minutos, com o correspondente orgasmo, só que agora estou estéril, porque não tenho mais esperma", disse o ex-preso na carta enviada ao chefe da prisão, o tenente-coronel Franciszek Tarasewicz, segundo a agência. :D

"O caso me surpreendeu muito, mas trato com absoluta seriedade, porque tudo é possível", comentou Tarasewicz, com quem o ex-preso quer se reunir para expor seu problema.

Tarasewicz informou sobre o caso a seus superiores, porque, se as reclamações do ex-detento forem comprovadas, seu pedido de indenização, por mais estranho que pareça, pode ser justificado, já que durante o cumprimento da pena sofreu uma grave perda de faculdades. :wacko:
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Postby tgarcia » 30 Mar 2006, 18:01

minha rede caiu, só funciona internet...
segue mais uma baboseira

Uma mãe da cidade de Cleveland, Estados Unidos, ficou indignada com a rede de supermercados Wal-Mart depois de comprar um DVD player em uma das lojas do grupo. Antes que ela conseguisse colocar "Bambi" para suas crianças assistirem, cenas de um filme pornô apareceram na tela. :o

Segundo a rede ABC, Shelley Bettis tinha apenas ligado o aparelho quando as cenas de sexo apareceram. A mãe reclamou da vergonha que passou ao ter de responder as perguntas feitas pelas crianças, que segundo ela eram muito novas para assistir a cenas como aquelas. O filho mais novo tinha oito anos.

Bettis e suas três crianças queriam assistir a "Bambi II" na última terça-feira à tarde, quando foram surpreendidos com o filme pornô. "Eu senti meu coração chegar ao chão quando vi que minhas crianças estavam assistindo àquilo. Foi repugnante", disse.

O grupo Wal-Mart se desculpou, dizendo que está investigando o ocorrido. "Não é certo que meus filhos tenham que ver o que viram", afirmou a mãe. Agora, ela está estudando de que forma poderá entrar com uma ação judicial :whip: contra a empresa.
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Postby mends » 12 Apr 2006, 11:33

Vamos falar da maior insanidade internacional do momento: o Irã. Aliás, não o Irã em si, ameaçando construir bomba atômica e tal. A insanidade é a crítica virulenta da “intelligentsia” aos planos dos EUA invadirem o Irã.

Pois tem que invadir. Ás favas com o discurso imbecilizante e relativístico de “direitos” da Nação. Não se pode dar armas a um bando de loucos como os que governam o Irã hoje.

Todos adoram dizer que admiram Churchill, mas a maioria nunca leu nada dele. Pois bem. Na iminência da segunda guerra, Delladier, primeiro ministro francês, e Chamberlain, então primeiro ministro inglês, selaram o Fuhrer o pacto de Munique, fazendo vistas grossas às anexações do reich da Áustria e da Tcheco-Eslováquia.

Churchill disse, à época: “entre a desonra e a Guerra, escolheram a desonra. E terão a Guerra.”

Loucos devem ser parados. Ponto.
"I used to be on an endless run.
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Postby mends » 17 Apr 2006, 17:12

depois tem gente que acha que o Bnanão tem jeito...

Traficante marca a ferro vendedor que negou pipoca
ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO

O pipoqueiro Roberto Moura da Silva dos Santos, 26, conheceu a marca da
violência na própria pele. Por recusar pedido de um trafic., teve as costas
queimadas a ferro quente, tendo tido desenhada nelas a sigla ADA (Amigos
dos Amigos), uma das facções do tráfico que atuam em favelas do Rio, rival
do CV e do Terceiro.
Santos vendia pipoca em frente a uma igreja evangélica na favela do Acari,
na zona norte, quando um jovem o abordou e exigiu um saco de pipocas.
Segundo familiares, o pipoqueiro, que tinha combinado dividir a receita da
venda das pipocas com o pastor da igreja, recusou-se a entregar o produto.
Começou ali seu martírio na Sexta-Feira Santa.
O jovem se afastou, mas voltou com um grupo de rapazes. Enfurecidos, eles
golpearam e queimaram Santos com óleo quente usado para a pipoca, e
marcaram-lhe as costas com ferro quente. A polícia acredita que são
trafic., mas não sabe de que facção.
Santos conseguiu sair da favela e alcançar a avenida Brasil (principal via
de acesso da zona norte para o centro), onde foi socorrido por policiais e
levado ao hospital. Segundo a polícia, ele estava com uma corda no pescoço,
indício de que escapou de um final pior.
""Ele devia ter entregado a pipoca. Era o mais certo", afirmou, resignada,
a mãe do pipoqueiro, Terezinha, proprietária de uma birosca na favela 48,
em Bangu.
A 48 é dominada pela ADA. Como Santos é oriundo de lá, pode ter sido
identificado com a facção pelos traficantes da favela do Acari, que são do
Terceiro Comando.
A mãe diz que o filho ficou numa situação muito difícil. Não pode voltar
para a favela do Acari, onde morava com a mulher grávida de oito meses, um
filho e cinco enteados. Também não pode buscar a proteção da casa da mãe,
porque colocaria o restante da família em risco. ""Ele vai ter que achar um
lugar", disse ela, que soube pelo rádio que o filho havia sido atacado.
Fechou a birosca e foi ao hospital Getúlio Vargas.
""Está todo estragado", resumiu a mãe. Segundo o hospital, ele sofreu
queimaduras de 1º, 2º e 3º graus e lesões em várias partes do corpo. Está
em uma unidade de terapia semi-intensiva.
Santos nunca teve emprego fixo. Segundo a mãe, sempre viveu de biscates. Só
tem de seu uma carrocinha. É uma "pessoa calma, de poucos estudos", diz a
mãe.
A mãe afirmou que não procurou saber o que aconteceu ao filho na noite de
sexta-feira, em Acari. ""Não gosto de fazer perguntas."
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Postby mends » 17 Apr 2006, 19:35

a mina era tchutcha, roubou o marido da outra, é amoral pra cacete e....vai ganhar um programa de TV!!!!! eta povinho bunda, como dizia o Jaguar...

GIBA UM

Surfistinha na TV
A garota de programas Bruna Surfistinha, que contava suas travessuras, diariamente, pela internet e que já vendeu mais de 100 mil exemplares de seu livro O Doce Veneno do Escorpião (um resumo de tudo o que já contou na rede), está negociando um programa de televisão. A interessada é a Rede TV, disposta a colocar Surfistinha no ar, no início da madrugada, dando conselhos sexuais e entrevistando figuras conhecidas e dispostas a fazer revelações íntimas (provavelmente, numa cama). Depois de 22 semanas no topo da lista dos bestsellers , O Doce Veneno do Escorpião , caiu para o segundo lugar. Em primeiro, está A Arte da Política – A História que Vivi , de Fernando Henrique Cardoso.
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Postby mends » 24 Apr 2006, 13:59

"Nos primórdios do capitalismo, a moral repressiva deveria facilitar a formação de novos contingentes de trabalhadores, e, assim, o sexo "normal" era aquele restrito à procriação e que não desperdiçasse o tempo e as energias que os trabalhadores tinham de guardar para o seu trabalho na fábricas".

"O prazer mecanizado da sociedade de consumo (com bonecas de plástico, vibradores a pilha e outros engenhos) ilustra bem a solidão e alienação da sexualidade contemporânea."

"Tem-se a noção de que o trabalho pode tornar-se uma fonte de prazer tão gratificante quanto uma relação sexual."

Guido Mantega, SEXO & PODER - 1978.

Esse é o nosso ministro da Fazenda.
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Postby mends » 25 Apr 2006, 11:43

Bush deveria falar menos e agir mais...e voltar com a doutrina Powell. Entrar pra arrebentar, tirar o cara do Poder e sair.

Dêem ouvidos a Ahmadinejad
Por Fábio Santos
Ninguém pode acusar Mahmoud Ahmadinejad de ser um dissimulador. O presidente do Irã é cristalino em suas intenções, mesmo quando não as declara com todas as palavras. Só não ouve quem não quer. Nesta segunda, com sua ameaça velada de deixar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, Ahmadinejad deixou claro qual deve ser o caminho a ser percorrido pelo seu país: o mesmo já seguido pela Coréia do Norte.

A ditadura norte-coreana cozinhou as preocupações dos EUA em fogo brando, misturando posições duras com conciliação — conseguiu até ganhar de presente uma usina nuclear (cujos equipamentos e combustível não poderiam ter fins militares) —, enquanto desenvolvia um programa nuclear secreto. Quando dominou o ciclo de enriquecimento de urânio a ponto de poder produzir uma bomba, retirou-se do TNP. Livre das amarras frouxas do tratado, construiu sua primeira ogiva nuclear. Só falta testá-la, um movimento guardado como um ás na manga.

Há duas semanas, ao anunciar que o Irã já dominou o processo de enriquecimento de urânio, Ahmadinejad já havia dado razão aos que, como a Agência Internacional de Energia Atômica, desconfiam que o país tem um programa nuclear secreto. Ao bater no peito e se orgulhar da capacidade tecnológica iraniana, ele disse que o regime islâmico possui centrífugas do tipo P-2. Ora, se isso é verdade, é quase certo que o Irã mantém atividades desconhecidas pelos inspetores da AIEA.

Quando exilados políticos denunciaram a existência de um programa nuclear clandestino, só depois de muita conversa e pressão da agência, o país reconheceu que recebeu do Paquistão desenhos para esse tipo de centrífuga — que têm maior capacidade para enriquecer urânio —, mesma fonte das máquinas P-1, que teriam produzido o combustível nuclear que Ahmadinejad orgulhosamente anunciou ao mundo.

Os iranianos diziam, porém, que haviam testado os planos paquistaneses e que eles não funcionaram. Desde aquela época, os inspetores acreditam que o Irã esconde alguma coisa. Ao que parece, eles estavam certos. E os desenhos se tornaram realidade. Os iranianos precisariam de cerca de 1,5 mil centrífugas P-1 para enriquecer urânio a uma taxa superior a 95%, nível necessário para produzir combustível para bombas atômicas. Com o equipamento mais moderno, precisam de menos da metade.

Ahmadinejad está a todo instante evidenciando que o Irã não vai aceitar nenhum limite que a comunidade internacional queira impor a seu programa nuclear. E não vai mesmo. Não há espaço para mais negociação. Com base na tese de que o Ocidente usa dois pesos e duas medidas — por não empreender o mesmo tipo de pressão sobre Israel ou a Índia —, os iranianos estão decididos a desenvolver a tecnologia nuclear. Vêem nisso um direito inalienável, como diz Ahmadinejad, que transformou a questão numa fonte de apoio político interno nos seus embates com os reformistas e com os conservadores, estes contrários às ações econômicas do presidente.

A questão a decidir é uma só: o mundo aceita ou não que o Irã se torne a décima nação nuclear? Antes de responder, é preciso considerar quais são as razões do Irã para possuir um arsenal atômico. Até hoje, todos os países que desenvolveram armas nucleares estavam envolvidos em algum tipo de conflito real. Os EUA desenvolveram sua bomba durante a Segunda Guerra Mundial, e a União Soviética, logo depois, para não perder a quente Guerra Fria logo de saída.

A China, espremida entre duas potências nucleares — a URSS e os EUA, com os dois pés no Japão — e tendo experimentado a Guerra da Coréia, explodiu sua primeira bomba em 1964. Depois de conflitos com paquistaneses e chineses, a Índia desenvolveu e testou a sua, levando a China a ajudar o Paquistão a reequilibrar o jogo no sul da Ásia. Depois de vencer três guerras convencionais, Israel também construiu suas ogivas para dissuadir novos ataques.

E o Irã? Há apenas uma razão real para o país desejar igual poder de dissuasão: os EUA. A resposta àquela primeira pergunta deveria então ser “sim”? Diante da invasão do Iraque e da declarada política de mudança de regime dos EUA em relação ao Irã, alguns se sentem tentados a responder que sim, a resposta deve ser positiva. Argumentam que, assim, como americanos e soviéticos ou paquistaneses e indianos, os iranianos saberão ser racionais.

Estes se esquecem de que a República Islâmica tem uma característica que a diferencia de todas as outras nações e que Ahmadinejad tem se esforçado para ressaltar: o Irã vê-se com a missão de espalhar a sua versão do Islã pelo Oriente Médio e vê num confronto com Israel a melhor maneira de afirmar o seu direito divino de comandar a região. Quem quiser apostar apenas na racionalidade dos aiatolás que se prepare.


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Postby mends » 27 Apr 2006, 10:07

campanha estilo do AF pro Rijkaard: "Bush, invada o Irã, invada o Irã..."

Ouçam o Irã
Por Fábio Santos
O Irã está anunciando previamente o roteiro que pretende percorrer em seu confronto com o Ocidente. E este é exatamente aquele que alimenta os pesadelos de qualquer pessoa sensata e que, portanto, tema as pretensões nucleares da república islâmica. Quem quer que ainda considere que os iranianos têm o direito inalienável de desenvolver o ciclo de enriquecimento de urânio e dominar os passos necessários para construir armas nucleares precisa prestar atenção no que dizem os líderes do país.

Na segunda, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ameaçou abandonar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, exatamente como fez a Coréia do Norte, que testou ao extremo os limites do TNP até que se considerou capaz de construir sua bomba. Então, retirou-se do tratado e deu uma banana para o resto do mundo, em especial para os EUA, que levaram a sério a suposta disposição da ditadura norte-coreana para negociar.

Nesta terça, o roteiro completou-se com a notícia de que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse ao presidente do sudanês, Omar al Bashir, que está em visita a Teerã, que seu país pode compartilhar sua tecnologia nuclear com nações amigas. Se o Irã souber como enriquecer urânio, dispuser do maquinário para fazê-lo em grau suficiente para abastecer armas atômicas e estiver fora do TNP, nada poderá impedi-lo de passar tal conhecimento a países como o Sudão — como, aliás, fazia secretamente o Paquistão.

Se isso acontecer, será o mesmo que entregar material nuclear na mão de grupos terroristas. O Estado sudanês só é forte quando se trata de promover o genocídio de uma parcela de sua população — aquela que não é árabe nem muçulmana na região de Darfur. Foi justamente no Sudão que Osama bin Laden começou a organizar a sua Al Qaeda tal como ela existe hoje.

Depois de ser expulso da Arábia Saudita, que cassou sua nacionalidade, o terrorista mudou-se para o território sudanês em 1991 e por lá, além de gerir novos campos de treinamento, ele era quase um ministro informal do inexistente Estado sudanês, conforme relata o repórter Robert Fisk em seu novo livro The Great War for Civilization — The Conquest of the Middle East. Por meio de duas empresas montadas por Bin Laden, ele construía estradas e cultivava centenas de milhares de hectares de terra.

Ah, claro, o Irã também é muito amigo do Hamas palestino e dos milicianos libaneses do Hezbollah. Não são exatamente nações-Estado, mas podem vir a comandar uma. Nos últimos tempos, os iranianos também têm se aproximado da Síria, país dominado por uma ditadura surgida de um movimento laico nacionalista, mas apoiada politicamente sobre as bases de uma das seitas xiitas, os alawitas. Até havia pouco, os aiatolás xiitas iranianos os consideravam hereges merecedores da morte. Isso mudou. Hoje, mais importante é criar alianças na região.

Diante de tal quadro, haveria muitos incentivos para que a Arábia Saudita — por sua vez dominada por uma monarquia autoritária, aliada a uma outra seita, essa sunita, os wahabis, inimiga dos xiitas — também buscasse sua bomba atômica. Aliás, se o Irã construir a sua, numa situação limite, os EUA podem até mesmo chutar para o alto os seus compromissos com a não-proliferação e ajudar os sauditas a colocar as mãos em ogivas nucleares. A Jordânia, também sunita, seguiria o mesmo caminho.

É um quadro realmente aterrador: uma corrida nuclear numa das regiões mais sensíveis do planeta, sede de algumas das maiores reservas de petróleo do mundo. E ainda tem quem argumente que não há maiores ameaças no fato de o Irã conseguir a bomba. O país é racional e agiria da mesma forma que as demais nações nucleares, usando seu arsenal apenas como um instrumento de dissuasão. É melhor prestar atenção no que dizem Ahmadinejad e Khamenei.

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Postby mends » 27 Apr 2006, 10:09

mudando de assunto: cadê a gripe aviária? tô esperando as mortes horrorosas, aos milhões, como se propagou :wacko: :P ;)
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Postby junior » 27 Apr 2006, 15:37

cada país tem a Joana D'Arc que merece :lol: :lol:

27/04/2006 - 13h25
Bruna Surfistinha ganha reportagem do "NY Times"
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da Folha Online

A escritora e ex-garota de programa Raquel Pacheco, 21, mais conhecida como Bruna Surfistinha, ganhou uma reportagem de duas páginas no jornal "New York Times" desta quinta-feira.

Escrito pelo correspondente do jornal norte-americano no Brasil, Larry Rother, o texto conta a trajetória da garota desde a polêmica gerada por seu blog até o o sucesso de vendas do livro "O Doce Veneno do Escorpião".

O jornalista também analisa uma suposta contradição da sociedade brasileira, que penderia entre sexo e moralismo. O título da matéria em português é "Aquela que controla seu corpo pode irritar seus compatriotas".

"Ao vir a público com suas experiências, ela contrariou a convenção e iniciou um debate vigoroso sobre valores e práticas sexuais, revelando um país que nem sempre é tão desinibido quanto o mundo às vezes acredita", escreve Rother.
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Postby mends » 27 Apr 2006, 15:44

o mesmo Larry Rother do Lula...e, na boa, NYTimes é um jornal "liberal", o que nos EUA quer dizer baba-ovo de esquerda, cheio de relativizações morais e de leitores que não comem no McDonalds porque o Mc contribui mais com os republicanos que com os democratas...ainda que seja um pusta jornal e que eu leia todo dia... :lol:
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Postby Danilo » 28 Apr 2006, 00:37

Essa do Irã realmente assusta um pouco. Agora, porque não se fala em armas químicas, e menos ainda em armas biológicas? Em tese, provocam destruição mais lenta, mas são mais facilmente desenvolvidas. Até há tratados internacionais sobre o assunto. Tem até a Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons (OPCW) e um mais esquecido Biological and Toxin Weapons Convention (BTWC). Em especial o site do segundo até parece coisa de fundo de quintal.

:vinganca: :fear: :vinganca:

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Postby mends » 28 Apr 2006, 14:18

1-O Irã não tem armas nucleares. E para não ter, os EUA devem invadir o Irã, destituir os aiatolás.
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Postby mends » 29 Apr 2006, 15:09

o blógner é que fez um bom negócio: mandou um tomar no cú de graça...

Empresários chineses cobram para apanhar de funcionários
Fonte: Associated Press



Dois empresários chineses se oferecem para ouvir insultos e reclamações de funcionários estressados e frustrados com o emprego. Zhang Li e Chen Jun, os fundadores da companhia Wantong Ltd., afirmam que suas próprias frustrações profissionais inspiraram a criação do serviço.

"Antes, eu era um funcionário de escritório, então eu sei muito bem que esse serviço terá um grande mercado", afirmou Zhang. Por 100 yuan (US$ 13) por minuto, os empresários se dispõem a ouvir reclamações e insultos. Por 20 yuan (US$ 3) a mais, podem receber até mesmo um tapa - mas só se for de uma cliente mulher.

Zhang afirma que a empresa pretende satisfazer as necessidades de seus clientes ao mesmo tempo em que evitam excesso de violência. Eles mantêm uma companhia "low profile", já que a lei chinesa não esclarece se tais serviços podem ou não ser contratados.

Até agora, o serviço lançado em março já conseguiu cinco clientes em seu primeiro mês de operação. Segundo o empresário, todos os pedidos foram feitos por altos executivos.

(Terra)
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