Eu odeio Lixo disfarçado de arte!

Coloque aqui o que você está ouvindo, as novas tendências
Dicas de como pegar MP3 ou ouvir rádios on-line, shows no Brasil

Postby mends » 12 Jul 2004, 18:58

eu tb odeio lixo disfarçado de lixo revolucionário, como Charlie Brown Jr e Los Hermanos:

Pancadaria no rock
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR
COLUNISTA DA FOLHA

Chumbo nos Beastie Boys e no Velvet Revolver.
"Embora o álbum [dos Beastie Boys] "To the 5 Boroughs" seja sonoramente convidativo e tenha um estilo de rap de gente grande, novo e mais áspero, o disco, em última análise, parece previsível."
"O guitarrista Slash [do Velvet Revolver] é dono da maior desproporção entre sucesso e talento da música popular (...). É uma pena que [o vocalista] Scott Weiland não tenha encontrado um veículo mais inspirado para o seu talento, que é muito real."
Quem escreveu os dois parágrafos acima?
a) Um crítico rancoroso, músico frustrado?
B) Um crítico que tem problemas particulares com as bandas e quis se vingar?
c) Um músico de sucesso?
Resposta "c". Os textos são de John Flansburgh, do grupo They Might Be Giants, e saíram no "New York Times" do último dia 4 de julho.
Tente imaginar o mesmo no Brasil. Nem em sonho. Aqui, impera o medo de se indispor com alguém, em qualquer área. Lembro, por exemplo, dos Raimundos, no auge, bajulando Rita Lee. Ou mesmo dos Los Hermanos (maldosamente chamados por alguns de Loser Manos), quase se desculpando, numa premiação em que, em início de carreira, tinham vencido o Chico Buarque.
A recente confusão entre Charlie Brown Jr. e Los Hermanos faz parte desse mesmo cenário. Primeiro, um dos Hermanos faz uma crítica, bem levinha, a bandas que comercializam "atitude". Prevendo possível encrenca, dispara-se uma operação diplomática para, preventivamente, amansar Chorão.
Não dá certo, Chorão não aceita críticas -mesmo as brandas- e parte pra cima do Hermano. Ninguém registra queixa na polícia.
Provando que somos campeões planetários de corporativismo, outras bandas anunciam um boicote ao Charlie Brown Jr. Como grande epílogo, o Hermano agredido envia uma carta ao jornal "O Globo", tentando explicar sua posição.
A carta é ininteligível. Talvez o Hermano, tratado sempre como poeta genial, só saiba se expressar em versos.
Nada se salva nesse episódio, em nenhum dos lados. Cada país tem a polêmica que merece. E viva o John Flansburgh.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

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Postby mends » 13 Jul 2004, 18:12

Hoje é dia do Rock: há cinquenta anos, Elvis gravava "That´s all right". Pra comemorar, nada melhor que a frase dum cara estupidamente rock´n´roll: Frank Sinatra:

"Rock é coisa de imbecis, feita por imbecis, para imbecis".


:sossego:

:viola:
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Postby Danilo » 13 Jul 2004, 19:30

Opa, eu mesmo!

:tiraacamisa:
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Postby mends » 19 Jul 2004, 16:59

Hoje ouvi, no rádio, uma entrevista de um dos meus "ídolos": ARNALDO ANTUNES. Semi-analfabeto, metido a poeta concretista, acha-se um gênio da raça e comete versos primorosos da estirpe de "o pulso ainda pulsa", "antes de existir bicicleta existia enciclopédia" - que, além de péssima poesia, é inverdade histórica e outros.
O dito cujo é odioso. Cai-lhe bem a piada: "será que devo escrever um livro?"; "que tal começar tentando LER um?". Mas faz parte da máfia do dendê, deu a bunda pro Caetano Veloso, rima gugu com dadá, e, num país de semi-analfabetos como o nosso, faz-se passar por intelectual.
Pois bem. Estava o odioso dando - provavelmente o verbo lhe é muito familiar - uma entrevista, explicando seu novo "trabalho", da seguinte maneira (não há exageros):
-Quis sublinhar o que todo mundo, no fundo, tem em comum: todo mundo é ser humano *Graças a Deus* , todo mundo teve pai e mãe *alguns, como esse imbecil, devem ser filhos de chocadeira, mas tudo bem*, todo mundo come, dorme, todo mundo teve medo, estamos todos imbuídos....

Graças a Deus que nem todo mundo baba, senão um idiota desses governaria o mundo.
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Postby mends » 07 Aug 2004, 11:28

A Saidera denuncia TORTURA cometida pelo Estado:

Monopólio
Apenas CDs de Gilberto Gil tocam no som ambiente do Ministério da Cultura, em Brasília. Os funcionários não agüentam mais.

Cláudio Humberto
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Postby mends » 08 Sep 2004, 15:03

Saiu no UOL:

Peter Gabriel desenterra clipes antigos para criar novo DVD




Por Emmanuel Legrand

LONDRES (Billboard) - Peter Gabriel está selecionando seus videoclipes para criar um novo DVD, ainda sem título, que deverá ser lançado em 21 de outubro, pela Warner Vision.

Gabriel disse que o projeto vai permitir que os espectadores assistam a clipes como "Sledgehammer" e "Red Rain" em som surround sound 5.1.

Ele está trabalhando em seu estúdio próprio, o Real World Studios, em Wiltshire, Reino Unido, ao lado do produtor Daniel Lanois.

"O projeto era algo que vinha sendo discutido havia bastante tempo, e agora parece ser o momento perfeito para concretizá-lo", disse Peter Gabriel à Billboard.com.

"Daniel está fazendo mixagens que, em alguns casos, soam melhor do que os originais. Para um músico, ter acesso à tecnologia 5.1 é uma coisa fantástica. É um som muito mais amplo. Há mais clareza."

Daniel Lanois já tinha trabalhado com Peter Gabriel em "So", de 1986, e "Us", de 1992.

Alguns dos vídeos terão que ser reeditados e, em alguns casos, serão acrescentadas imagens novas. "Os melhores vídeos vamos deixar como estão, mas em alguns outros vamos acrescentar material novo", disse Gabriel.

O DVD vai incluir entre 18 e 20 faixas, entre elas "Biko", "Digging in the Dirt", "Shock the Monkey", "Games Without Frontiers" e "Don't Give Up".

Gabriel disse que seus favoritos são "Sledgehammer", "Mercy Street" e "Digging in the Dirt", enquanto Lanois escolheu as menos conhecidas "Zaara" e "Lovetown".

"Ainda não concluímos o sequenciamento", disse Peter Gabriel. "Acho que vamos optar por apresentar uma ordem recomendada, e aí as pessoas terão liberdade de modificá-la."

<span style='color:blue'><span style='font-size:14pt;line-height:100%'>**Pergunta que não quer calar: MELHOR e PETER GABRIEL na mesma frase não é uma contradição em termos? </span></span>:unsure:
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Postby mends » 08 Sep 2004, 15:06

Vi um anúncio, na revista WIRED, sobre um show que vai acontecer em outubro na Gringolândia:

<span style='color:blue'><span style='font-size:21pt;line-height:100%'>DAVID BYRNE e GILBERTO GIL!!!!!!!</span></span>

<span style='color:red'><span style='font-size:21pt;line-height:100%'>SENSACIONAL!!!!</span></span> :yuck: :yuck:


Nada mais LIXO DISFARÇADO DE ARTE QUE ISSO. :yuck: :yuck: :yuck: :yuck:
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Postby mends » 13 Sep 2004, 16:03

:lol: Pros anais (ui!) do lixo da TV brasileira:

Dois programas SENSACIONAIS: KASSIA FRANCO no domingo a tarde, na Gazeta, e ARTISTAS E CIA , na madrugada de sabado pra domingo, chegando em casa apos a ultima sessao de cinema, com o legendario RAVEL, da drupa DON & RAVEL ("eu te amo, meu Brasil, eu te amo!") apresentando sumidades como SIMAO E JOSMAR!!!

FANTASTICO!!!

:lol:
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Postby mends » 13 Sep 2004, 16:08

Ninguém merece
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR

Breve lista de fatos e coisas musicais que ninguém merece.
1) Um festival bacana chegar ao Brasil cobrando R$ 80 de entrada (pouco menos de um terço do salário mínimo). Seria o mesmo que um festival nos EUA custar US$ 500 por dia (mais ou menos um terço do salário mínimo de lá, que fica por volta de US$ 1.500).
2) Discos legais serem "lançados" no Brasil, com os jornais noticiando, mas, na prática, loja nenhuma ter os tais "lançamentos".
<span style='color:blue'><span style='font-size:14pt;line-height:100%'>3) Músicos de bandas de rock veteranas lançarem discos solo de MPB (e fazerem finalmente o tipo de som que gostam de verdade).</span></span>
4) Arnaldo Baptista, dos Mutantes, ficar 20 anos sem gravar -isso no mesmo país que deu ao mundo, de presente, os Tribalistas.
5) No Brasil, electro ser tratado como gênero musical de vanguarda.
<span style='color:red'><span style='font-size:21pt;line-height:100%'>6) Uma canção de sucesso -da ala "séria" da MPB- trazer os seguintes versos: "Futebol sem bola/ Piupiu sem Frajola/ Sou eu assim sem você".</span></span>
7) Prêmios musicais em que as mesmas pessoas ganham todo ano, trocam elogios e admitem mais um ou outro artista jovem, bem-comportado e reverente, na panelinha dos que mandam na cultura popular brasileira.
8) Poder contar nos dedos as estações de rádio bacanas do país (em qualquer gênero musical).
9) Críticas musicais que você lê, lê e não consegue entender (e sai com a impressão de que o cara não gostou do disco, mas não está a fim de arrumar confusão e por isso soltou um texto ininteligível de propósito).
<span style='color:blue'><span style='font-size:14pt;line-height:100%'>10) Alguém lamentar que axé, pagode e sertanejo vilipendiaram a MPB de qualidade e que "bom mesmo era antigamente".</span></span>
<span style='color:blue'><span style='font-size:14pt;line-height:100%'>11) Metal melódico.</span></span>
12) A existência da Björk.
13) A existência da cantora dos Distillers, Brody Dalle.
14) O fato de a PJ Harvey não aparecer para tomar chope todo dia na padaria aqui ao lado de casa.
15) Um clone de Los Hermanos em cada barzinho.
16) Dois clones de Charlie Brown Jr. em cada esquina.
17) Três clones de Racionais em cada quebrada.
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Postby Danilo » 19 Jan 2005, 22:32

Duas perguntas:
1- As bandas de rock que abrem para outra banda costumam ter o mesmo estilo?
2- Eu sei que o Mendonça vai falar que não, que isso não presta, mas não custa perguntar... Vai ter show do Lenny Kravitz no Brasil em março. Alguém se interessa ou conhece alguém que se interessa?
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Postby mends » 20 Jan 2005, 08:05

respostas:

1-Nem a pau. O Gabriel "Pensador" abriu pro U2. O Maggie's Dream, banda do Robby Rosa, ex-menudo, abriu pro Faith No More;
2-Vai ser junto com a parada gay?
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Postby telles » 20 Jan 2005, 10:12

Para não perder a piada...

O ney matogrosso abriu pra um monte de gente que não era seu estilo... olhaaaaa!!!!!

Lenny Kravits é legal, mas só com preços populares....
Telles

Conheça aqui a Vergonha Nacional
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Postby mends » 20 Jan 2005, 10:28

Lenny Kravitz é ruim até de graça
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Postby Danilo » 21 Feb 2005, 10:34

<span style='color:nvay'>Olha só essa tirada do Zorkut....</span>

Que tipo de rock vc é?

Para entender as diferentes vertentes do Metal e do Rock, vamos imaginar uma.
situação e seus respectivos desfechos na abordagem de cada estilo. "No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"...

HEAVY METAL:
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a
cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela.

METAL MELÓDICO:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão,
salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.

THRASH METAL:
O protagonista chega no castelo, duela com o dragão, salva a princesa e
transa com ela.

POWER METAL:
O protagonista chega brandindo sua espada e trava uma batalha gloriosa
contra o dragão. O dragão sucumbe enquanto ele permanece em pé, banhado pelo sangue de seu inimigo, sinal de seu triunfo. Resgata a princesa. Esgota a
paciência dela com auto-elogios e transa com ela.

FOLK METAL:
O protagonista chega acompanhado de vários amigos e duendes tocando
acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão
dormir depois de tanto dançar, e vão embora, sem a princesa, pois a floresta
está cheia de ninfas, elfas e fadas.

DEATH METAL:
O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa
e vai embora.

BLACK METAL:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao
castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um
ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala
junto com o dragão.

GRUNGE:
Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre
a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o
protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de
heroína.

ROCK N'ROLL CLÁSSICO:
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu
amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e
depois de muito sexo, drogas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre
sufocado no próprio vômito.

PUNK ROCK:
Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo
com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma
barraquinha de fanzines no saguão do castelo.

PROGRESSIVO:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de
tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as
técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último
ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy
Metal.

HARD ROCK:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack
Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as
loiras.

GLAM ROCK:
Chega no castelo. O dragão rí tanto quando o vê que o deixa passar. Ele
entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a
convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.
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Postby mends » 08 Aug 2005, 14:23

Leia: é interessante.

ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR

Quer entender a relação do artista brasileiro com a crítica -o espírito de que tudo é uma ação entre amigos, de que ninguém precisa incomodar ninguém e o que conta é o jogo de bastidores?
Então leia http://www.trama.com.br/portalv2/notici ... p?id=17450. (*) É um texto do músico Otto, revoltado contra uma crítica, publicada na Ilustrada, a seu recém-lançado DVD. Lembre-se de que, na sempre rastejante imprensa cultural brasileira, 99% do que se publica sobre esse sujeito é elogioso (quantos desse elogios vêm de gente que realmente ouviu a obra dele é outra história). É bom para entender como o Brasil funciona.

OTTO

Tenho tempo
Otto não gostou do tratamento que recebeu de um jornalista paulistano e usa sua coluna para dar o troco


Hoje estou celebrando dez colunas escritas e vocês não sabem a vitória que isto representa na minha vida! Foram anos para aprender que eu poderia escrever meus pensamentos, anos para entender que poderia mostrá-los... Ninguém chegou pra mim e disse o que é que eu iria fazer da vida, se eu tinha talento ou algum dom. Foi tudo arrancado de dentro na raça.
Suburbano sem dinheiro do interior do Brasil.

Tenho visto muita coisa e aprendido muito com isso, conheço muita gente boa, tenho viajado o mundo todo carregando comigo minha arte e meus músicos, e jamais desrespeitei ninguém. Dentro de minha arte está o meu país, que carrego junto e represento. Acompanho o desenrolar deste mundo em que vivemos, trazendo na minha poesia contemporaneidade diluída em minhas influências rítmicas e musicais. Tenho, no mundo, pessoas que gostam do meu trabalho, me acompanham e vibram com meus discos e shows.
Escrevo isto para que saibam que sou duro na queda! Não estou aqui para brincar, ninguém me fabricou. Sou do agreste pernambucano, agüento porrada e sei dar também...

<span style='font-size:14pt;line-height:100%'><span style='color:red'>Você deve esta perguntando porque é que eu estou tão puto da vida. E eu lhe respondo. Semana passada lancei meu primeiro DVD. Trabalhei bastante para que as pessoas que gostam do meu trabalho ficassem felizes em ter meu show ao vivo na sua casa. Adorei, e todos que trabalharam comigo também. Tenho autocrítica e sei quando o meu trabalho é caprichado. E este é muito caprichado. Pois bem, existe o crítico no mundo, acho normal. Mas existe outro tipo de crítico. O maléfico destruidor, o venenoso, o que tem prazer em humilhar, como se diz na minha terra, o "alma sebosa". Alguém com intenções podres, de um rancor sem precedente.

O pior de tudo é que você fica sem ter algum tipo de defesa. Alguém esculhamba seu trabalho e pronto... Mas o mundo já não é mais assim, pois para meu desabafo tenho minha coluna.

Ronaldo Evangelista, o senhor ganha tão pouco pra poder esculhambar os outros, bem na Folha de São Paulo. Quem o senhor pensa que é? Qual é o seu problema? Pessoal? Tenho certeza que não é, pois jamais destrato qualquer ser humano, nem tão pouco jornalistas de quem sou amigo dos bons. Agora, conheça essa minha faceta e, por favor, não amarele. Da próxima vez, espere o sino bater três vezes.

Desculpe, leitor de fato. Esta coluna era pra ser festiva, mas não é fácil ser desrespeitado, ainda mais publicamente. Fui chamado de indulgente por alguém que achou que podia . Vou me despedindo e com uma lição aprendida: não confie em jornalista barato!

Seu Ronaldo, tenho dois prêmios APCAs (Associação Paulista dos Críticos de Arte) aqui na minha frente enquanto escrevo esta coluna. </span></span>

(*) Eu já fui no site da trama e já esculhambei o caetânico, que faz lixo disfarçado de arte.
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