A montadora indiana
Tata Motors lançou na semana passada o carro mais barato do mundo. O Tata Nano, será vendido na Índia por US$ 2.500. A empresa afirma que o carro percorre uma média de 20 quilômetros com um litro de combustível.
Para baixar custos, empresas como GM e Ford buscam novos materiais(de estado.com.br/editorias/2008/01/16/)Num momento em que o assunto mais comentado no meio automobilístico é o carro de ultrabaixo custo Tata Nano indústrias avisam, para se chegar a esse resultado, será preciso mudar o DNA dos automóveis. Isso significa o uso de novas matérias-primas que reduzam o custo da produção, mas com cuidado especial para não se perder o avanço tecnológico obtido até agora no desenvolvimento dos veículos.
O carro de US$ 2,5 mil é totalmente desprovido de tecnologias de segurança e de conforto, processos que nos últimos anos ocuparam importante tempo das montadoras e muito dinheiro em desenvolvimento de projetos. Ocorre que a tecnologia é cara, especialmente no início de sua aplicação, quando não há escala produtiva. Países emergentes como Índia, Brasil e China, alvos dos carros populares, estão introduzindo no mercado veículos de baixa tecnologia justamente para baratear custos.
Esses mercados precisam “buscar diferentes matérias-primas para diminuir os custos”, sugere Larry Burns, diretor de tecnologia da General Motors. A Ford, por exemplo, já testa o uso de diversas fibras para seus componentes, de produtos como coco, banana e grãos de soja, por enquanto utilizadas em carpetes e tecidos dos bancos, informa Nancy Gioia, diretora da área de mobilidade sustentável da montadora.