A secretária da bunda gostosaSabe aquele negócio de você chegar ao trabalho, começar a labuta, com uma porrada de gente te enchendo a paciência, ao tempo em que uma bunda gostosa de secretária fica para lá e para cá, te provocando de maneira descarada? Onde eu trabalhava, o expediente acaba às 5:30 h, mas, naquele dia, resolvi fazer uma hora extra. O trabalho estava atrasado.
Eu estava lá, entre números e despachos, quando vi aquela bunda entrar. Ela também tinha resolvido fazer serão e, vejam só, éramos só eu e ela naquele universo de mesas e cadeiras abandonadas. No princípio, fingi que estava tudo bem, que um homem e uma bunda feminina fazendo hora extra, sem mais nada nem ninguém por perto, era absolutamente normal. Mas, depois, comecei a perceber a insistência daquela moça nos seus passeios em torno da minha pessoa e resolvi ficar prestando atenção. Entrava, abria arquivo, ia, voltava e seguia para a mesa do chefe, com aquele toc-toc do salto alto e aquela semitransparência do vestido, que me permitia ver a calcinha maravilhosa, cavadona. Consegui ver também uma aliança na mão esqueda.
Uma hora e cinqüenta desfiles depois foi que surgiu a curiosidade de dar uma olhada rápida para o rosto portador daquela bundona escultural. Só aí que o bestão aqui percebeu que a gostosa da secretária só ficava olhando e sorrindo para mim. Aquele tipo de sorriso que é quase uma autorização. Levantei da cadeira e fui em direção a ela. Naquele momento, estava curvada, tentando pegar uns papiros do chefe que haviam caído no chão. Cheguei já segurando na cintura, por trás. Ela ficou quieta. Como quem cala consente, continuei a empreitada. Levantei-lhe a saia e comecei a apertar as nádegas, pacientemente, ainda por cima da calcinha. Pasmem! Ela continuava lá, como se nada estivesse acontecendo e eu reconhecendo o terreno.
Então a mulher se largou toda. Seus óculos caíram e ela desabou de quatro, em posição de combate. Ela falou:
— Vem, seu gostoso! Vem!
Ah! Quando ela falou aquilo, não pensei duas vezes, arriei as calças e cueca. Dei uma cusparada no José Brincalhão e quando estava a poucos milímetros da glória, a porta foi repentinamente escancarada. Entram o nosso chefe e o diretor-presidente da empresa discutindo um assunto que acho que era urgente. O pau caiu, a mulher caiu, o chefe caiu, o diretor subiu pelas paredes.
— Foooooooora, filhos da puta! Tão pensando que isto aqui é zona? Estão despedidos por justa causa!
A mulher saiu desesperada, chorando. Eu saí atordoado, segurando as vestes com uma das mãos e tapando o dito cujo com a outra. Putz! Rua da amargura! Não comi a mulher e ainda perdi o emprego. Os nossos mecanismos de defesa sempre procuram algo que nos dê alento: "porra, podia ter sido pior. Por exemplo, se o bundão do marido daquela bundona gostosa aparece lá de repente?" Acabei de pensar aquilo e escutei um grito horroroso, vindo da boca da dona daquele imenso rabo não deglutido. Quando olho, ela estava voltando correndo, com repórteres atrás, em busca do melhor ângulo para sair na primeira página dos jornais sensacionalistas da cidade. Quando me viram. Começaram a me fotografar também. Era flash de tudo que era lado. Na verdade, eles estavam lá, esperando um pronunciamento da empresa sobre um acidente ecológico ocorrido em uma das unidades industriais da holding.
Manchete do dia seguinte:
CASAL FAZIA SACANAGEM NA SALA DE CHEFE POLUIDOR
Manchete de dois dias depois:
MULHER QUE FAZIA SACANAGEM NA SALA DO CHEFE ANTIECOLÓGICO MORTA PELO MARIDO CORNUDO
Manchete de três dias depois:
COMILÃO DO ESCRITÓRIO ENCONTRADO MORTO E CAPADO
Morri sem um pingo de felicidade, isto é que é pior.
(original completo e não censurado em http://contoscomicoeroticos.blogspot.co ... stosa.html)