Os 100 livros do século

Resenhas de filmes e livros que você viu e/ou leu.
Não sabe escrever uma resenha?
Então comente... ;)

Postby Molly B. » 26 Jul 2006, 13:10

Foi isso que eu entendi também.

Tb achei o Memórias de minhas putas tristes muito interessante, chega a ser frustrante.
"As idéias me fascinam mas não me esclarecem"
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Postby mends » 26 Jul 2006, 15:15

Não gostar do cara por que ele é sul-americano? Nada a ver...

...senão, não falaria bem de Ariano Suassuna no mesmo post. E eu curto Mario Vargas Llosa, e o André Vargas Llosa, que escreveu o MANUAL DO PERFEITO IDIOTA LATINO-AMERICANO (ie, esquerdistas e anti-americanos, aqueles que acreditam que somos pobres porque os irmãos-do-Norte-imperialistas são ricos).

O mané não é bom porque a sua LITERATURA está para a grande literatura assim como a música do Caetano está pra grande música: é extremamente regionalizada, só diz respeito ao ethos da América Latina, e, mesmo nesse “nicho”, ela é ruim, porque é hermética demais, “cabeça” demais.

Se quiser uma comparação de artes plásticas: Picasso era cubista, hermético, “revolucionário”. Basquiat é tido e havido como sendo tão “revolucionário” quanto Picasso. Mas Picasso apresentava distorções porque tinha pleno domínio do clássico, ou seja, se desenhava uma pessoa com a perspectiva “batida”, era porque queria, sabia desenhar uma pessoa nos mínimos detalhes, da maneira clássica. O domínio da linguagem fez com que a obra de Picasso transpusesse aquilo que é seu significado explícito e se transformasse em grande Arte.

E Basquiat?

Basquiat tem desenhos tão “abstratos” quanto Picasso, talvez. Mas Basquiat apresentava abstrações simplesmente porque NÃO SABIA DESENHAR!!!!

García Marques é “hermético” e “fantástico” porque, simplesmente, escreve mal, muito mal...

E Memórias de Mis Putas Tristes é Jorge Amado piorado, se é que isso existe.
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Postby Danilo » 26 Jul 2006, 17:38

Agora sim ficou claro. Então uma forma de avaliar o(a) artista é ver se ele(a) consegue usar regionalismo/técnica própria como recurso ao mesmo tempo que trata de assuntos universais e muitas vezes atemporais? (vixe, que pergunta longa)

E aproveitando pra expandir a conversa pra outras áreas... que era o que esqueci de fazer no tópico Traduzindo a letra: será que o Eddie Vedder conseguria escrever um soneto razoável? Eu sei que até conseguiria escrever uma letra de rock, mas um soneto iria demorar semanas pra ser feito. E ainda não seria lá essas coisas. No máximo aprenderia a técnica, mas não teria um 'algo a mais'. Ou colocando de outra forma: será que o artista tem licença pra usar a licença poética?
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Postby mends » 26 Jul 2006, 18:37

não importa se o Eddie Vedder consegue fazer um soneto, porque ele NÃO É UM POETA!!!

Por isso Renato Russo é um bosta e Cazuza é um bosta. ELES NÃO SÃO POETAS, MAS AGEM COMO SE FOSSEM E SÃO CONSUMIDOS COMO SE FOSSEM.

Não há poetas no rock. Esqueça. Poesia é poesia. Rock é rock.

E não dá pra congelar nessa da "usar a técnica", senão nunca teríamos evoluções/transformações nas Artes. O ponto é que Arte é "escalável": não existiria um Mozart sem um Bach que o precedesse, e um Mozart precede um Rachmaninoff e sua dodecafonia. Obras de arte "conversam" entre si, referem-se à outras, dialogam, discordam, mas não são estanques. García Marquez, como Caetano Veloso, é auto-referente (e auto-indulgente).

Assim não fosse, não haveria sentido em um artista estudar. Ele seria sempre um "livre pensador", como a maioria dos artistas brasileiros. Aliás, fazer música no Brasil é fácil: livre associação de imagens e algumas aliterações e, voilá, vc é um "poeta".

Em literatura, penso que o ponto é o seguinte: leia HAMLET, OTHELLO, REI LEAR. São obras inglesas, mas ao mesmo tempo definem o homem ocidental! Mas não definem o Homem Ocidental por completo, porque se referem ao trabalho de Homero, Virgílio, Santo Agostinho...os problemas que esses caras apresentam são "escalados" em obras posteriores. E, quando vc pega um grande livro hoje, vai pra trás, pra trás, pra trás, cehga nos "pais fundadores", invariavelmente chega em Homero, teatro grego etc.

Garcia Marquez não define nada, é um Jorge Amado "hermano", um Paulo Coelho hermético. Há a arte, há o "lixo", e há o lixo disfarçado de arte. Garcia Marquez é do último grupo.
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Postby junior » 27 Jul 2006, 07:24

Cara, acho que vc tem um bias forte contra o cara pq vc acha que ele é o "PERFEITO IDIOTA LATINO-AMERICANO". Mas Jorge Amado por Jorge Amado, o Mario Vargas Llosa é da mesma forma (estou lendo nesse momento "Los cuadernos de Don Rigoberto"), até mais putaria sem ser universal...

Também acho que o G-M não é um anti-americano tão anti-americano assim (veja, por exemplo, http://www.salon.com/news/1999/02/cov_02news.html). Arte por arte, ninguém ganha um Nobel por acaso...
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Postby mends » 27 Jul 2006, 09:11

não comparei pela putaria. putaria por putaria, dom casmurro é de uma boiolice atroz, mais pervertido que gabriela.

ninguém ganha Nobel à toa? Em ciência e em economia, talvez não. Mas em literatura e Nobel da Paz, vixi....
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Postby Rafael » 28 Jul 2006, 08:23

Errei... na verdade li 4...

3º - O Processo - Kafka - bastante difícil... me perdi muito... li faz tempo... não gostei...
12º - Coração das Trevas - Conrad - muito bom... serviu de base para o filme Apocalipse Now... comecei a ler por isso...
15º - Cem Anos de Solidão - Gabriel García Marquéz - Gostei bastante (deferente do mends...ele conta histórias é bem legal...
88º - Revolução dos Bichos - Orwell - Muito legal... deposi disso, procurei aprender um pouquinho mais da revolução russa... vale a leitura...
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Postby mends » 06 Nov 2006, 08:48

No lado esquerdo do peito

O jornalismo amigo de Gabriel García Márquez
é simpático demais para dizer a verdade

Jerônimo Teixeira

Albert Gea/Reuters


Uma mulher de Moscou perguntou a Gabriel García Márquez o que mais lhe desagradava na União Soviética. Havia poucos dias no país, o jornalista colombiano estranhara a ausência de vira-latas nas ruas da capital. E foi o que respondeu: "Parece-me terrível que tenham comido todos os cachorros". Os russos que o cercavam levaram a boutade a sério: "É uma calúnia da imprensa capitalista", respondeu um deles. O episódio – ocorrido em 1957, quatro anos depois da morte de Stalin e dez antes de Cem Anos de Solidão, romance que consagraria García Márquez como um dos maiores escritores da América Latina – é exemplar das melhores qualidades da Obra Jornalística do autor, que chega às livrarias nesta semana, em cinco volumes, pela editora Record. O mestre do chamado "realismo mágico" tem um olhar acurado para os fatos mais comezinhos e uma habilidade para exagerar e deformar esses detalhes até os limites do absurdo. De outro lado, a anedota ilustra as deficiências do repórter. É de perguntar se, em um Estado policial como era a União Soviética, caberia brincar diante da pergunta angustiada da pobre moscovita. As gracinhas do escritor-jornalista fazem entradas indevidas ali onde era o momento de apresentar o espírito crítico. E esse é um problema tanto mais grave nos textos que tratam do comunismo em versão tropical: García Márquez, como se sabe, é amigão do peito do ditador cubano Fidel Castro.

Nobel de Literatura de 1982, García Márquez, hoje com 78 anos, sempre deu ao jornalismo – ao qual se dedica profissionalmente desde os anos 50 – a mesma importância que a seus contos e romances. Mas a reunião de Obra Jornalística em uma avultada (e onerosa) coleção só vem demonstrar que, ao contrário do que alguns imaginam, o escritor não tem a mínima consistência como "pensador de esquerda". García Márquez parece pronto a simpatizar com qualquer tirano que o festeje em sua corte – e sua "teoria política" se resume a essas caprichosas simpatias. Além de Fidel Castro, o ditador panamenho Omar Torrijos também esteve entre os amigos do autor. E embora Gabo, como é conhecido, seja um pouco mais crítico em relação ao cinzento comunismo do Leste Europeu, ao assistir em 1957 a um discurso do premiê húngaro János Kádár – colocado no poder pela força dos tanques, depois de uma revolta contra o jugo soviético –, chegou a acreditar que aquele patético títere de Moscou no fundo tinha boas intenções. Quando a escritora americana Susan Sontag o criticou por seu silêncio diante dos fuzilamentos em Cuba, em 2003, o autor de O Outono do Patriarca declarou ser contra a pena de morte – mas, insensível à contradição, manteve seu apoio a Fidel Castro. Princípios são, afinal, impessoais demais para um caloroso representante da "latino-americanidade".

O quinto volume da Obra Jornalística, Crônicas (1961-1984) (tradução de Léo Schlafman; 770 páginas; 82,90 reais), é o mais interessante, com 173 textos curtos e variados – os temas vão da morte de Ernest Hemingway ao medo de avião. Os demais seguem uma divisão cronológica: Textos Caribenhos (1948-1952) (tradução de Joel Silveira; 868 páginas; 82,90 reais), Textos Andinos (1954-1955) (tradução de Remy Gorga, filho, e Léo Schlafman; 924 páginas; 82,90 reais), Da Europa e da América (1955-1960) (tradução de Léo Schlafman; 840 páginas; 82,90 reais) e Reportagens Políticas (1974-1995) (tradução de Léo Schlafman; 294 páginas; 39,90 reais). Os comentários de cinema, numerosos em Textos Andinos, são os mais decepcionantes, escritos em um estilo incolor que em nada lembra a prosa barroca do autor. As reportagens políticas, ao contrário, são de um proselitismo apaixonado, ao qual não falta um toque do sentimental melaço caribenho. Não basta denunciar o assassinato de Salvador Allende pelos militares golpistas: é preciso lembrar que o presidente do Chile amava as flores e os cachorros (eles de novo). No relato sobre a participação de Cuba na guerra de independência de Angola, o suposto heroísmo dos cubanos é cantado com efusão lírica (e a luta de Che Guevara no Congo, lembrada nos diários do próprio guerrilheiro como uma fragorosa derrota, é convertida em vitória na reportagem ufanista do escritor colombiano). García Márquez sugere que o próprio Fidel Castro, ao se despedir da soldadesca que rumava para a África em precários navios cargueiros, teve de reprimir um "recôndito sentimento de inveja" por não poder participar de mais essa guerrilha. Há outros episódios curiosos envolvendo o ditador cubano, como o seu encontro com o escritor inglês Graham Greene, promovido e testemunhado por García Márquez. Castro ficou impressionado em saber que Greene, na juventude, havia brincado de roleta-russa quatro vezes com um revólver. "De acordo com o cálculo das probabilidades você deveria estar morto", sentenciou Castro (que, como é costumeiro entre os "materialistas dialéticos", se confundiu na matemática).

No fim dos anos 70, García Márquez anunciou uma "greve" de textos literários: enquanto o ditador chileno Augusto Pinochet estivesse no poder, só faria jornalismo (felizmente, não cumpriu a palavra: um de seus melhores romances, O Amor nos Tempos do Cólera, é de 1985, cinco anos antes da queda de Pinochet). A Obra Jornalística traz, sim, qualidades que se convencionou chamar de literárias – o estilo exuberante e até mesmo a fantasia tão próprios do autor. Mas é como ficcionista que García Márquez vai ficar. Seus textos jornalísticos são coisa menor. Às vezes constrangedoramente menor.



Poesia social

"Sindicato de Ladrões é mais um drama psicológico do que social, embora esse mestre do cinema que é Elia Kazan tenha sabido dar um jeito para não menosprezar, em uma linha, a crua moldura social em que se desenrola e o faz mais poético no contraste."

Trecho de crítica de cinema de Gabriel García Márquez
"I used to be on an endless run.
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Re: Os 100 livros do século

Postby Rafael » 14 Jan 2008, 01:52

Na lista tem um livro brazuca...

Li apenas 2:
- 1984
- Cem anos de solidão

Preciso "reciclar"...

Numa votação organizada por editores noruegueses, 100 escritores de 54 países elegeram os melhores livros de sempre.

D. Quixote, de Miguel Cervantes, obteve mais de 50% dos votos, alcançando assim a 1ª posição.
Nesta lista é de realçar ainda o escritor Russo Dostoyevsky que colocou 4 obras nas primeiras 25 posições.
Esta é a primeira vez que uma entidade oficial elabora uma lista deste tipo.

1 Dom Quixote Miguel Cervantes (1547-1616) Espanha
2 Things fall Apart Vhinua Achebe (1930) Nigéria
3 Os Mais Belos Contos Hans Christian Andersen (1805-1875) Dinamarca
4 Orgulho e Preconceito Jane Austen (1775-1817) Inglaterra
5 Pai Goriot Honoré de Balzac (1799-1850) França
6 Trilogia: Molloy, Malone está a morrer, O Inominável, Samuel Beckett (1906-1989) Irlanda
7 Decameron Giovanni Boccaccio (1313-1375) Itália
8 Ficções Jorge Luis Borges (1899-1986) Argentina
9 O Monte dos Vendavais Emily Bronte (1818-1848) Inglaterra
10 O Estrangeiro Albert Camus (1913-1960) França
11 Poemas Paul Celan (1920-1970) Roménia
12 Viagem ao Fim da Noite Ferdinand Celine (1894-1961) França
13 Contos da Cantuária Geoffrey Chaucer (1340-1400) Inglaterra
14 Nostromo Joseph Conrad (1857-1924) Inglaterra
15 A Divina Comédia Dante Alighieri (1265-1321) Itália
16 Grandes Esperanças Charles Dickens (1812-1870) Inglaterra
17 Jacques, o Fatalista Denis Diderot (1713-1784) França
18 Berlin Alexanderplatz Alfred Doblin (1878-1957) Alemanha
19 Crime e Castigo Fyodor Dostoyevsky (1821-1881) Rússia
20 O Idiota Fyodor Dostoyevsky (1821-1881) Rússia
21 Os Possessos Fyodor Dostoyevsky (1821-1881) Rússia
22 Os Irmãos Karámazov Fyodor Dostoyevsky (1821-1881) Rússia
23 Middlemarch George Eliot (1819-1880) Inglaterra
24 O Homem Invisível Ralph Ellison (1914-1994) U.S.A
25 Medea Euripides (480-406 A.C.) Grécia
26 Absalão, Absalão William Faulkner (1897-1962) U.S.A
27 O Som e a Fúria William Faulkner (1897-1962) U.S.A
28 Madame Bovary Gustave Flaubert (1821-1880) França
29 Educação Sentimental Gustave Flaubert (1821-1880) França
30 Baladas Ciganas Garcia Lorca (1898-1936) Espanha
31 Cem Anos de Solidão Garcia Marquez (1928) Colômbia
32 Amor em Tempos de Cólera Garcia Marquez (1928) Colômbia
33 A Epopeia de Gilgamesh ---- Mesopotâmia
34 Fausto Goethe (1749-1832) Alemanha
35 Almas Mortas Nikolai Gogol (1809-1852) Rússia
36 The Tin Drum Günter Grass (1927) Alemanha
37 The Devil to Pay in the Backlands Guimarães Rosa (1880-1967) Brasil
38 Fome Knut Hamsun (1859-1952) Noruega
39 O Velho e o Mar Ernest Hemingway (1899-1961) U.S.A.
40 A Íliada Homero (700 D.C) Grécia
41 A Odisseia Homero (700 D.C) Grécia
42 Casa das Bonecas Henrik Ibsen (1828-1906) Noruega
43 O Livro de Job Anon (entre 600 - 400 A.C.) Israel
44 Ulisses James Joyce (1882-1941) Irlanda
45 História Completas Franz Kafka (1883-1924) Rep. Checa
46 A Metamorfose Franz Kafka (1883-1924) Rep. Checa
47 O Castelo Franz Kafka (1883-1924) Rep. Checa
48 The Recognition of Sakuntala Kalidasa (400 A.C.) Índia
49 O Som da Montanha Yasunari Kawabata (1899-1972) Japão
50 Zorba, o Grego Nikos Kazantzakis (1883-1957) Grêcia
51 Filhos e Amantes D.H. Lawrence (1885-1930) Inglaterra
52 Independent People Halidor Laxness (1902-1998) Islândia
53 Poemas Completos Giacomo Leopardi (1798-1837) Itália
54 The Golden Notebook Doris Lessing (1919) Inglaterra
55 Pipi das Meias Altas Astrid Lindgren (1907-2002) Suécia
56 Diário da Loucura e Outras Histórias Lu Xun (1881-1936) China
57 Mahabharata Anon (500 A.C.) Indía
58 Filhos de Gebelawi Naguib Mahfouz (1911) Egipto
59 Os Buddenbrooks Thomas Mann (1875-1955) Alemanha
60 A Montanha Mágica Thomas Mann (1875-1955) Alemanha
61 Moby Dick Herman Melville (1819-1891) U.S.A.
62 Três Ensaios Michel de Montaigne (1532-1592) França
63 História Elsa Morante (1918-1985) Itália
64 Amada Toni Morrison (1931) U.S.A.
65 A História de Genji Murasaki Shikibu Japão
66 Homem sem Qualidades Robert Musil (1880-1942) Austria
67 Lolita Nabokov (1899-1977) Rússia
68 A Saga de Njal (1300) Islândia
69 1984 George Orwell (1903-1950) Inglaterra
70 Metamorfoses Ovid (43 A.C.) Itália
71 O Livro do Desassossego Fernando Pessoa (1888-1935) Portugal
72 Histórias Extraordinárias Edgar Allan Poe (1809-1849) U.S.A.
73 Em Busca do Tempo Perdido Marcel Proust (1871-1922) França
74 Gargantua e Pantagruel François Rabelais (1495-1553) França
75 Pedro Paramo Juan Rulfo (1918-1986) México
76 The Mathnawi Jalalu'I-Din Rumi (1207-1273) Irão
77 Os Filhos da Meia-Noite Salman Rushdie (1947) Indía
78 The Boston of Saadi (The Orchardi) Sheikh Saadi of Shiraz (1200-1292) Irão
79 A Season of Migration to the North Tayeb Salih (1929) Sudão
80 Memorial do Convento José Saramago (1922) Portugal
81 Hamlet William Shakespeare (1564-1616) Inglaterra
82 Rei Lear William Shakespeare (1564-1616) Inglaterra
83 Othello William Shakespeare (1564-1616) Inglaterra
84 Rei Édipo Sophocles (496-406 A.C.) Grécia
85 Vermelho e o Negro Stendhal (1783-1842) França
86 Vida e Opiniões de Tristam Shandy Laurence Sterne (1713-1768) Irlanda
87 A Consciência de Zeno Italo Svevo (1861-1928) Itália
88 As Viagens de Gulliver Jonathan Swift (1667-1745) Irlanda
89 Guerra e Paz Leon Tolstoy (1828-1910) Rússia
90 Anna Karenina Leon Tolstoy (1828-1910) Rússia
91 A Morte de Ivan Ilich Leon Tolstoy (1828-1910) Rússia
92 Contos Escolhidos Anton Chekhov (1860-1904) Rússia
93 As Mil e Uma Noites (700-1500)
94 As Aventuras de Huckleberry Finn Mark Twain (1835-1910) U.S.A.
95 Ramayana Valmiki (300 A.C.) India
96 A Eneida Virgílio (70-19 A.C.) Itália
97 Folhas de Erva Walt Whitman (1819-1892) U.S.A.
98 Mrs. Dalloway Virginia Wolf (1882-1941) Inglaterra
99 A Casa Assombrada Virginia Wolf (1882-1941) Inglaterra
100 Memórias de Adriano Marguerite Yourcenar (1903-1987) Bélgica
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Re: Os 100 livros do século

Postby Danilo » 14 Jan 2008, 10:05

Mudou um pouco, pois essa lista inclui livros de todos os tempos.
De qualquer forma já li:

O Monte dos Vendavais - Emily Bronte (esse foi em inglês, numa versão reduzida)
A Divina Comédia - Dante Alighieri
Cem Anos de Solidão - Garcia Marquez
Fausto - Goethe
O Velho e o Mar - Hemingway
Lolita - Nabokov
1984 - George Orwell
Histórias Extraordinárias - Edgar Allan Poe

Também acho que já li A Íliada e/ou A Odisseia. Confundo um com o outro.
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Re: Os 100 livros do século

Postby Danilo » 04 May 2008, 15:51

Dando uma olhada rápida nessa última lista, estava estranhando o The Devil to Pay in the Backlands... pois é o título em inglês pro Grande Sertão: Veredas.

E aproveitando que estou aqui, duas perguntas:
- Que livros bons deveriam virar filme e ainda não viraram?
- Que filmes baseados em livros bons que ficaram ruins?


Obs.: interessante ver também lista com os 100 melhores filmes
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Re: Os 100 livros do século

Postby mends » 04 May 2008, 19:31

Grande Sertão: Veredas é uma droga. Aliás, Guimarães Rosa é um saco, pior que o Caetano Veloso.

Como leio pouca ficção, não consigo responder às suas perguntas.
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