Política, Economia, Drogas e Rock´n Roll

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby junior » 28 Sep 2006, 09:57

10 - Joseph Stiglitz: “Globalização produz países ricos com pessoas pobres”

Para o Prêmio Nobel de 2001, a receita para fazer esse processo funcionar é usar o chamado “modelo escandinavo”


Nathan Gardels escreve para “Global Economic Viewpoint”:

Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel da Economia em 2001, em seu mais recente livro Making Globalization Work (Fazendo a Globalização Funcionar) diz que esse processo está produzindo “países ricos com pessoas pobres”.

Para o economista, a globalização pode ser uma grande promessa se for administrada de maneira adequada. Ele acredita que a receita para fazer
a globalização funcionar é o que se chama de 'modelo escandinavo'.

A seguir, os principais trechos da entrevista.

- O sr. disse que a globalização está produzindo “países ricos com povos pobres” não apenas no mundo em desenvolvimento mas também nos países avançados, incluindo os EUA. O que quer dizer com isso?

Stiglitz - Apesar da promessa de que uma globalização bem administrada melhoraria a vida de todos, o lado não apregoado da globalização ao estilo americano é que ela está deixando muitos em situação pior nos países industriais avançados. Isso tem acontecido mesmo quando aumenta o crescimento econômico porque a globalização exerce uma intensa pressão para a redução dos salários dos trabalhadores não especializados e menos especializados da força de trabalho. A dinâmica por trás disso pode ser facilmente percebida supondo-se uma informação perfeita em mercados globais. Isso significaria que todos com o mesmo nível de especialização teriam o mesmo salário. Nas circunstâncias vigentes, de informação imperfeita, e com o livre fluxo dos capitais mas não da mão-de-obra como bem ilustra a terceirização, podemos ver os salários sendo comprimidos. Nos últimos cinco anos, os salários reais caíram nos EUA. Além disso, existe um fator adicional que alguns chamam de “walmartização”. Evidentemente, a Wal-Mart leva produtos mais baratos para trabalhadores em países como os EUA, mas sintetiza o modelo conservador segundo o qual uma companhia deve cortar gastos para permanecer competitiva, ou um país deve cortar impostos e benefícios sociais para ser globalmente competitivo. Na sociedade resultante, os vencedores da globalização - aqueles com capital e especialização mais alta - estão melhores, mas a classe média está
sendo espremida pela perda de pensões e assistência médica e os salários reduzidos. A sociedade americana está sendo esvaziada para que haja somente um topo e um fundo. Nos países em desenvolvimento, os acordos de livre comércio desiguais também pioraram as coisas para muitos. Nos primeiros 10 anos do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, por exemplo, a disparidade de renda entre americanos e mexicanos cresceu mais de 10%. Agricultores mexicanos pobres agora têm de competir em seu país com o milho americano fortemente subsidiado, o que com freqüência os expulsa do campo para as cidades ou para os EUA, ainda que o milho tenha ficado mais barato para os moradores urbanos. No geral, os países desenvolvidos impõem a países em desenvolvimento tarifas quatro vezes maiores na média que as impostas a outros países desenvolvidos. Os países ricos têm custado aos países pobres três vezes mais em restrições comerciais do que dão em ajuda ao desenvolvimento global. A globalização representa uma grande promessa se for administrada de maneira adequada. Mas ela só funcionará se os vencedores dividirem seus benefícios com os perdedores.

- Essa linha de raciocínio já foi considerada radical, mas agora até o presidente do Federal Reserve (banco central americano), Ben Bernanke, disse recentemente que a redução dos benefícios sociais nos EUA e a desigualdade resultante da globalização estão se tornando enormes demais para durar. Ele teme que isso resulte numa recaída no protecionismo a menos que surjam políticas sociais compensatórias.

Stiglitz - Ele está absolutamente certo. Nisso nós estamos juntos. Agora temos a Organização Mundial do Comércio e um conjunto de regras comerciais internacionais que poderiam ajudar a mitigar uma recaída. Já aconteceu antes, no período entre as duas grandes guerras no século passado - antes do qual o comércio mundial era maior do que é agora. Então poderá acontecer de novo se continuarmos com uma globalização desenfreada.

- Que conjunto de políticas nos países avançados pode fazer a globalização funcionar?

Stiglitz - A receita para fazer a globalização funcionar é o que geralmente se chama de 'modelo escandinavo'. Isso significa altos níveis de investimento em educação, pesquisa e tecnologia mais uma forte rede de segurança. Mas isso, claro, também acarreta, como nos países escandinavos, um imposto de renda altamente progressivo. Longe de tornar esses países menos competitivos, tornou-os mais. Por mais que isso possa parecer uma contradição para ideólogos conservadores para quem cortar impostos é a resposta para tudo, o fato é que as pessoas são mais dispostas a correr riscos empresariais se puderem contar com uma rede de segurança e se tiverem o treinamento para ser inovadoras. Na Suécia, os social-democratas que moldaram essa política perderam recentemente o poder. Mas não devemos entender isso como algum tipo de ruptura no consenso social. O novo governo, mais conservador, fará apenas um ajuste fino no modelo.

- Por que o Leste Asiático tem sido tão bem-sucedido em tirar proveito da globalização, enquanto a América Latina, por exemplo, não.

Stiglitz - Os países do Leste Asiático - primeiramente Japão e depois países como Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul e agora China - compreenderam que seu atraso em relação ao mundo avançado era em conhecimento e tecnologia. Por isso, eles encorajaram o investimento estrangeiro direto, insistindo na transferência de tecnologia, e investiram maciçamente em educação e infra-estrutura, em grande parte com as próprias poupanças nacionais, que são as mais altas do mundo. A China, especialmente, abraçou a globalização nos seus próprios termos. Ela foi lenta para abrir seus mercados a importações e mesmo hoje não permite a entrada dos fluxos de capital especulativo, de curto prazo, que tão facilmente conduzem aos ciclos de expansão e implosão nas economias emergentes. Mas, acima de tudo, a China, como os outros, não confiou no trickle-down (teoria conservadora segundo a qual a acumulação de riqueza no topo beneficia paulatinamente os de baixo) da riqueza, mas procurou melhorar a situação dos mais pobres com intervenção do governo. Na última década e meia, centenas de milhões saíram da pobreza absoluta ali. Agora que está surgindo uma grande diferença de riqueza por causa do crescimento rápido e sustentado, o Partido Comunista colocou a nova política de 'harmonia' no topo da sua agenda, visando impedir que a diferença se torne grande demais. A América Latina tem sido, no geral, uma imagem espelhada do Leste Asiático. Ela não tem poupanças domésticas. Não tem os recursos fiscais para os necessários investimentos em educação e pesquisa ou para pagar por uma rede de segurança. Ela permitiu o capital especulativo de curto prazo, que fugiu ao primeiro sinal de encrenca, enviando um país como a
Argentina com classificação A+ do Fundo Monetário Internacional (FMI)
para a inadimplência e a calamidade. Embora o Chile seja uma exceção, o crescimento na América Latina tem sido cheio de vaivéns. No geral, ele
tem sido fraco e não sustentável - exceto na exportação de matérias-primas para a China.

- O sr. criticou com freqüência o “déficit democrático” no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Numa reunião recente em Cingapura, Brasil, China, Coréia do Sul e México receberam maior participação na
diretoria. Isso é significativo?

Stiglitz - Claramente, o Fundo Monetário Internacional havia perdido toda legitimidade política. Suas pressões e prescrições pioraram muito a crise asiática e causaram um desastre em lugares como a Argentina. Se isso será um passo à frente? Tomara que seja. Mas teremos de esperar para ver. Por enquanto, tendo a ficar com os céticos que acham que trazer essas economias emergentes para a diretoria visa aliviar a pressão por reformas fundamentais. Os EUA ainda, e inescrupulosamente, conservam seu poder de veto. E o Banco Mundial só pode ser presidido por um americano ainda. Quando esses aspectos forem reformados, talvez isso possa fazer uma diferença real.
(O Estado de SP, 27/9)
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 28 Sep 2006, 11:32

intensa pressão para a redução dos salários dos trabalhadores não especializados e menos especializados da força de trabalho


verdade. porém, por outro lado, forças as empresas que querem competir globalmente a pressionar por educação para a população. Stiglitz se "esquece" da lição dos tigres asiáticos: as primeiras economias que procuraram a "globalização", como a Coréia, tinham índices de renda e anos de escola piores que o Brasil em 1960 (1 ano/habitante pra Coréia, contra 3 anos/habitante pro Brasil). A pressão por competitividade fez com que esse índice saltasse de 1 para quase 11 anos de escola/habitante na Coréia, contra 4 no Brasil. A diferença? Economia aberta pro exterior x economia fechada.

O bom de economia é que certas coisas simples, mas importantes ideologicamente, têm números associados. Então, deixa de ser questã de religião para se tornar matemática...

o livre fluxo dos capitais mas não da mão-de-obra como bem ilustra a terceirização, podemos ver os salários sendo comprimidos


esse é um ponto sério. e é o ponto que vai enterrar a europa: apesar da Comunidade, do livre trânsito de mão-de-obra comunitária, não é a mesma coisa pra um europeu belga ir trabalhar em portugal do que é prum cara de michigan ir trabalhar na califórnia. então, com livre trânsito de mão-de-obra quase "perfeito", é quase impossível que os eua venham a passar por situações de recessão com as que a europa - pra não falar do resto do mundo - estão sujeitas.

“walmartização”.


novamente ele esquece a economia e lembra da ideologia: o wal-mart segura a inflação dos eua há mais de 20 anos. o foco nos custos, paranóico, faz com que os eua, mesmo os mais pobres dos eua, sejam de longe o povo mais bem nutrido do mundo, em termos de quantidade de proteína por habitante. acaba com o pequeno comércio ineficiente? acaba. desolée. e acaba porque o mercado quer!!! porque, se quisesse manter os pequenos negócios, aceitaria pagar mais caro nesses pequenos negócios e não iria ao wal-mart. sabe onde tem uma ótima discussão sobre isso? no filme MENSAGEM PARA VOCÊ, do Tom Hanks. Sem brincadeira. É uma das melhores discussões sobre "walmartização" da economia e sobre a imbecilidade da esquerda americana que eu já vi, travestida de comédia romântica.

vou me abster de comentar o ataque ao livre comércio, porque ele ataca uma coisa argumentando contra um outro problema - tática maluf de debater, já listada por schoppenhauer em "como vencer um debate sem ter razão" - que são os subsídios.

receita para fazer a globalização funcionar é o que geralmente se chama de 'modelo escandinavo'. Isso significa altos níveis de investimento em educação, pesquisa e tecnologia mais uma forte rede de segurança. Mas isso, claro, também acarreta, como nos países escandinavos, um imposto de renda altamente progressivo.


ou seja, o modelo do wellfare state, socialista, totalitário, paternalista: não surpreende que os países escandinavos tenham as maiores taxas de suicídio por habitante. Hayek ("o caminho da servidão") neles!

China, como os outros, não confiou no trickle-down (teoria conservadora segundo a qual a acumulação de riqueza no topo beneficia paulatinamente os de baixo) da riqueza, mas procurou melhorar a situação dos mais pobres com intervenção do governo.


um cara que defende a china não merece o mínimo respeito.
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 28 Sep 2006, 11:51

não surpreende que os países escandinavos tenham as maiores taxas de suicídio por habitante


Bom, creio que o problema deles é um pouco mais embaixo... do termômetro! Viver uns 8 ou 9 meses por ano com pouquíssimas horas de Sol e com um frio do car***o é para pular da janela mais próxima mesmo...
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 28 Sep 2006, 12:03

então por que no Alasca não há tais taxas, assim como na Finlândia?? Porque lá você não conta com o Estado te controlando e "cuidando" de vc do momento que nasce ao momento em que morre. Nesses lugares, "gotta run", se não já é, ó.

Agora, na escandinávia...
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 28 Sep 2006, 12:31

então por que no Alasca não há tais taxas, assim como na Finlândia??


No Alasca pq devem ter uns 4 manos e 7654376576354 golfinhos :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

E na Finlândia deveria ser óbvio: Papai Noel!! :cool: :cool: :cool:
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 11 Jan 2007, 18:13

Neuroeconomics

The triumph of unreason?

Jan 11th 2007
From The Economist print edition


Why you are not always rational with your credit card

NEOCLASSICAL economics is built on the assumption that humans are rational beings who have a clear idea of their best interests and strive to extract maximum benefit (or “utility”, in economist-speak) from any situation. In this account, price is a signal that helps you decide the combination of work, spending and saving that suits you best. Neoclassical economics assumes that the process of decision-making is rational. But that contradicts growing evidence that decision-making draws on the emotions—even when reason is clearly involved.

The role of emotions in decisions makes perfect sense. For situations met frequently in the past, such as obtaining food and mates, and confronting or fleeing from threats, the neural mechanisms required to weigh up the pros and cons will have been honed by evolution to produce an optimal outcome. Since emotion is the mechanism by which animals are prodded towards such outcomes, evolutionary and economic theory predict the same practical consequences for utility in these cases. But does this still apply when the ancestral machinery has to respond to the stimuli of urban modernity?

One of the people who thinks that it does not is George Loewenstein, an economist at Carnegie Mellon University, in Pittsburgh. In particular, he suspects that modern shopping has subverted the decision-making machinery in a way that encourages people to run up debt. To prove the point he has teamed up with two psychologists, Brian Knutson of Stanford University and Drazen Prelec of the Massachusetts Institute of Technology, to look at what happens in the brain when it is deciding what to buy.



Discounting the future
In a study just published in Neuron, the three researchers asked 26 volunteers to decide whether to buy a series of products such as a box of Godiva chocolates or a DVD of the television show “Sex and the City” that were flashed on a computer screen one after another. In each round of the task, the researchers first presented the product and then its price, with each step lasting four seconds. In the final stage, which also lasted four seconds, they asked the volunteers to make up their minds. To make the task more realistic, two randomly selected sales were real—paid for out of a $40 credit from which the volunteer got to keep the change, as well.

While the volunteers were taking part in the experiment, the researchers scanned their brains using a technique called functional magnetic resonance imaging (fMRI). This measures blood flow and oxygen consumption in the brain, as an indication of its activity.

The researchers found that different parts of the brain were involved at different stages of the test. The nucleus accumbens—known from previous experiments to be involved in processing rewarding stimuli such as food, recreational drugs and monetary gain, as well as in the anticipation of those rewards—was the most active part when a product was being displayed. Moreover, the level of its activity correlated with the reported desirability of the product in question.

When the price appeared, however, fMRI reported more activity in other parts of the brain. Excessively high prices increased activity in the insular cortex, a brain region linked to expectations of pain, monetary loss and the viewing of upsetting pictures. The researchers also found greater activity in this region of the brain when the subject decided not to purchase an item.

Price information activated the medial prefrontal cortex, too. This part of the brain is involved in rational calculation, and is known from previous experiments using trading games to be involved in balancing the expected and actual outcomes of monetary decisions. In this experiment its activity seemed to correlate with a volunteer's reaction to both product and price, rather than to price alone. Thus, the sense of a good bargain evoked higher activity levels in the medial prefrontal cortex, and this often preceded a decision to buy.

People's shopping behaviour therefore seems to have piggy-backed on old neural circuits evolved for anticipation of reward and the avoidance of hazards. What Dr Loewenstein found interesting was the separation of the assessment of the product (which seems to be associated with the nucleus accumbens) from the assessment of its price (associated with the insular cortex), even though the two are then synthesised in the prefrontal cortex. His hypothesis is that rather than weighing the present good against future alternatives, as orthodox economics suggests happens, people actually balance the immediate pleasure of the prospective possession of a product with the immediate pain of paying for it.

That makes perfect sense as an evolved mechanism for trading. If one useful object is being traded for another (or, in the modern context, for hard cash), the future utility of what is being given up is embedded in the object being traded. Emotion is as capable of assigning such a value as reason. Buying on credit, though, may be different. The abstract nature of credit cards, coupled with the deferment of payment that they promise, may modulate the “con” side of the calculation in favour of the “pro”.

Whether it actually does so will be the subject of further experiments that the three researchers are now designing. These will test whether people with distinctly different spending behaviour, such as miserliness and extravagance, experience different amounts of pain (or, at least, show different patterns of brain activity) in response to prices. They will also assess whether, in the same individuals, buying with credit cards eases the pain compared with paying by cash. If they find that it does, then credit cards may have to join the list of things such as fatty and sugary foods, and recreational drugs, that subvert human instincts in ways that seem pleasurable at the time but can have a long and malign aftertaste.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

bandas politicamente corretas

Postby Danilo » 20 Nov 2009, 21:46

Um fim de semana com atrações politicamente corretas

Sting, lendário cantor da banda Police, militante das florestas, dos índios e da camada de ozônio encabeça um evento, o festival About Us, dias 21 e 22 de novembro, na Chácara do Jockey, cujo slogan é "a construção de um mundo mais feliz".

"Você não pode salvar o mundo com o rock, mas pode tentar", diz Brandon Flowers, vocalista da banda The Killers, que também toca na mesma Chácara do Jockey em São Paulo, só que depois de esvaziada a ciranda por um mundo sustentável. "Straight" na vida cotidiana, Flowers diz que é saudável como um cavalo e que beber álcool conflita com aquilo que aprendeu quando foi criado como mórmon. "A música ocupa o lugar da bebida para mim. Acho melhor escrever música ou tocar teclado num quarto de hotel às 2 da manhã do que ir a uma festa."

Festivais de música com espírito altruísta são uma invenção do século 21, e começaram a se esboçar lá em 2001, com o Rock in Rio Por Um Mundo Melhor. E a tendência só aumenta. "Queremos desmistificar a palavra sustentabilidade, mostrando que ser sustentável é simplesmente prestar atenção em você e no outro. É uma escolha, uma mudança de atitude que inclui pequenas ações como ser gentil, não jogar lixo no chão, economizar energia, água e produzir menos lixo. Não está distante do que fazemos no dia a dia e que cada um pode, sim, contribuir com um mundo melhor e mais feliz", disse José Vicente Marino, da empresa que patrocina o About Us.

(fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9245,0.php)
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Previous

Return to Papo Sério