ECONOMICS & FINANCE 101

Assuntos relacionados ao seu dinheiro.
Como Aplicar Seu Dimdim
Devo comprar dólar?

Postby mends » 16 Feb 2006, 17:08

O IVMS (Índice de Vida Miserável do Saidero) teve em janeiro um aumento de 1,06% em relação a média mensal de 2005.


qual o desvio-padrão da média? pergunto porque, se o aumento for maior que o desvio, e começar a perdurar mês a mês, isso pode indicar aumento de volatilidade no índice. Essa análise que você fez, comparando o resultado marginal com a média, é mais sofisticado que as análises de jornal.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 20 Feb 2006, 09:25

hj é o dilbert:
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby tgarcia » 20 Feb 2006, 13:26

Ó grande guru Mends das finanças, qual a chance do boato abaixo se tornar realidade??? :huh: :huh: :huh:

Queda a R$ 1,80
O estrategista do grupo UBS Wealth Management e professor da Fundação Getúlio Vargas Paulo Tenani prevê que a cotação do dólar chegue a R$ 1,80. Segundo ele, "o real a R$ 2,12 estaria ainda desvalorizado em relação a outras moedas emergentes, havendo espaço para alta maior".


R$ desvalorizado? Se o ideal for 1,80, nosso PIB poderia ficar estável até, segundo minha humilde opinião de leitor de jornal.... :P
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Postby mends » 20 Feb 2006, 13:48

sem querer ser chato, e já sendo, depois da minha última previsão, não me arrisco mais. Só digo uma coisa: não acredito em queda acentuada em ano eleitoral, principalmente com o Lula precisando ganhar voto nas camadas mais pobres, acenando com populismo. Vai haver volatilidade.
Mas por outro lado, acho que até dá pra ficar vendido em 2,00 :cool: pra junho/julho. Se eu tivesse uns vinte conto, ganhava uma feira, uns 10%.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 22 Feb 2006, 11:15

Vou usar o texto abaixo prum gancho não-político, retomando a discussão dos forecasts, mas agora falando em forecast do PIB, tentando não usar o argumento “somos todos diferentes, logo economia não é ciência” - pra toda discussão do meio, que levam a premissa pra conclusão, favor procurar os posts passados.

ELIO GASPARI

O carnaval dos camarotes W, X, Y e Z
Falta pouco para que o IBGE divulgue a sua primeira estimativa do crescimento do PIB de 2005. Lula achava que "poderemos crescer 5% ou um pouco mais". "Nosso guia" não sabia do que estava falando ou apenas rogava praga em cima da qualidade da política econômica do presidente argentino Néstor Kirchner (9,1% de expansão no ano passado).
Quando o número sair, a patuléia será submetida ao sistema Zé Ketti de empulhação. Ministros, banqueiros e empresas de quiroconsultoria dirão que os números de 2006 serão melhores: "Este ano não vai ser igual àquele que passou". Ao contrário das ekipekonômicas, que prometem e não entregam, o pierrô de "Máscara Negra" não queria deixar para depois: "Vou beijar-te agora, não me leve a mal".
Apesar da ruína, há alguns números intrigantes na economia brasileira. O consumo das diversas modalidades de absorventes femininos é um deles. No ano passado, seu crescimento foi desprezível, mas desde 1995 cresceu 71%, chegando a 6,25 bilhões de unidades. Numa conta grosseira, o consumo médio das brasileiras passou de 60 unidades/ano para 104 unidades/ano. (Durante os anos tucanos, esse crescimento foi três vezes maior que sob a regência de "nosso guia".) No ano passado, o consumo de sabonete cresceu 7%. Por mais que os juros melhorem a vida da turma do Camarote A, ela não passa a consumir mais sabão por conta do Copom.
João Carlos Basílio da Silva, presidente da guilda da indústria da higiene e dos cosméticos, informa que nos últimos anos o seu ramo cresceu a taxas de 10%. Esse resultado decorre, entre outros fatores, da competição pela turma da arquibancada. Um xampu que custava R$ 8 há dez anos, hoje sai por R$ 3. A incorporação dessa massa de consumidores ao mercado não é uma realização de Lula, mas algumas características do seu governo ajudaram a consolidar algo mais importante: a cristalização do poder eleitoral da grande galera nacional. Não se fará mais política no Brasil sem pensá-la da periferia para o centro.
A arquibancada veio para ficar. Caducou a malandragem de chamar aquilo que melhora a vida dos camarotes W, X, Y e Z de populismo eleitoreiro. A Operação Tapa-Buraco nada tem de populista. É besteira mesmo. O mesmo se pode dizer do Primeiro Emprego. Era uma cerebração pueril de sindicalistas deslumbrados. No caso da Operação Tapa-Buraco há algo de essencialmente embusteiro, mas no Primeiro Emprego havia o desejo de acertar. No Banco Popular (R$ 85 milhões de prejuízo) nada havia além de fina maracutaia-companheira. Já num exemplo municipal, o do Bilhete Único para os ônibus de São Paulo, uma administração petista ousou e prevaleceu. Mudou o eixo da discussão sobre transportes urbanos na grandes cidades brasileiras. Não será rotulando os programas petistas que seus adversários conseguirão devolver Lula ao remanso de sua cobertura em São Bernardo.
Quando o governador Geraldo Alckmin promete que "o Brasil vai crescer pra chuchu", candidata-se a um papel de comediante. Seu PSDB organizou um seminário intitulado "Renovar Idéias: Política Monetária e Crescimento Econômico no Brasil". Tremendo camarote A, com um painel onde não só predominava a banca, mas havia dois representantes de uma mesma oficina de investimentos, o Gávea (Armínio Fraga e Ilan Goldfajn, que somam três passagens pela mesa diretora do Banco Central). Representando os trabalhadores, os garçons e os seguranças.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 22 Feb 2006, 19:11

o queria comentar, basicamente, é: se vc pegar o PIB do ano passado e multiplicar por 1.1, a sua chance de ficar próximo do número real é tão boa, estatisticamente falando, quanto fazer cálculos e mais cálculos econométricos. E, se o chute é tão "bom" quanto a análise, a coisa é meio randômica. E não se trata de aprimorar a anaálise, visto que grandes economistas, gênios da raça, trabalham com isso. O problema é da natureza do fenômeno.

e mais: comparar crescimento de PIB de países diferentes é fantasioso. Primeiro que as economias têm diferentes níveis de complexidade. A Bolívia tem muito mais espaço pra crescer que o Brasil, porque é uma economia antiquada. Além disso, por ser um país pobre, seu custo de capital, de investimento, é barato, ou seja, na Bolívia há oportunidades de investimento cujos retornos, no Brasil, não seriam interessantes, e, portanto, não são feitos. É certo que a minha premissa é que o acesso ao capital é o mesmo, o que não é verdade: se para uma pessoa rica um investimento, para ser atraente, deve dar mais retorno que para uma pessoa pobre, por outro lado quem é rico tem, obviamente, mais capital e, portanto, pode aproveitar as oportunidiades que surgem. além disso, economias de "proto-capitalismo" têm muita dificuldade de transformar ativos em capital, que são coisas diferentes.
Segundo: se falamos de crescimento real, está implícito que usamos deflaores de PIB. E cada país tem um deflator específico, à partir de cestas de consumo específicas, o que entra na complexidade da economia de novo.
Vamos comparar PIB em dólar? De novo, oportunidades de crescimento.
Vamos comparar o PIB em purchase power parity? de novo, pode ser enganoso. há mais oportunidades de consumo quanto mais diversificada é a economia.

em resumo: pib não se pode prever, e compraçõesentre países deixam tantas brechas que não dizem muita coisa.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby tgarcia » 24 Feb 2006, 10:15

Falando em PIB....

24 de fevereiro de 2006 - 09:32
Economia cresceu 2,3% em 2005
No último trimestre, alta foi de 0,8% sobre o trimestre anterior e 1,4% na comparação com o último trimestre de 2004

Jacqueline Farid




Rio de Janeiro - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,3% :maus: em 2005, segundo dados divulgados pelo IBGE.

O crescimento da economia no ano de 2005 é equivalente a menos da metade da expansão de 4,9% registrada em 2004.

No quarto trimestre do ano, houve expansão do PIB de 0,8% sobre o trimestre anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2004, a expansão foi de 1,4%.

O IBGE divulgou também a esperada revisão dos dados do PIB do terceiro trimestre ante o segundo trimestre, cuja variação passou dos -1,2% para -0,9%.

O PIB per capta registrou crescimento de 0,8% no ano passado, na comparação com 2004.

O dado de 2005 é resultado do desempenho dos três setores que o compõe o indicador: indústria (2,5%), serviços (2,0%) e agropecuária (0,8%).

O consumo das famílias aumentou 3,1%, registrando dois anos consecutivos de crescimento. E o investimento também cresceu: 1,6% em 2005, na comparação com 2004.
User avatar
tgarcia
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 315
Joined: 01 Dec 2003, 22:40
Location: Estamos aí...

Postby mends » 24 Feb 2006, 10:43

faltou avisar se é crescimento real ou não. Se for nominal, sem levar em conta a inflação, o PIB caiu. E, apenas pra dar conta do crescimento orgânico da PEA, o país deveria crescer, no mínimo, 4% ao ano.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby Wagner » 24 Feb 2006, 12:28

real

...na verdade irreal..cada país tem o chavez que merece. E como diria um velho personagem do Jô Soares (outro da répública dos chatos brazucas): : Eu acrediteeei!
User avatar
Wagner
Mestre Saidero
Mestre Saidero
 
Posts: 293
Joined: 11 Sep 2003, 09:43
Location: São Paulo

Postby mends » 01 Mar 2006, 15:25

ELIO GASPARI

Fernando Inácio Cardoso da Silva
O crescimento da economia brasileira em 2005 ficou em 2,3%. Número haitiano, abaixo dos 5% inventados por Lula, dos 4% prometidos pela ekipekonômica e dos 3,7% estimados pelo FMI. À primeira vista, o desempenho do "nosso guia" documenta o fracasso da nação petista. Isso não é verdade nem tem tanta importância.
A estagnação econômica do Brasil é suprapartidária, produto de uma ekipekonômica que muda de cara sem mudar de idéia e de governantes que mudam de idéia sem mudar de cara. Em maio de 2003 Lula prometeu o "espetáculo do crescimento" . Em março de 2000, FFHH prometera que "daqui por diante é desenvolvimento, bem-estar e prosperidade". Eram apenas animadores políticos. Têm hábitos diferentes, mas são a mesma coisa. Petistas que praguejaram contra FFHH e tucanos que praguejam contra Lula estão iludidos ou querem iludir os outros. Trabalham pelo predomínio da banca sobre a fábrica.
O crescimento médio da economia nos três anos de Lula foi de 2,6%. É semelhante aos 2,3% dos oito anos de FFHH. A estagnação brasileira perdeu dois bondes de prosperidade mundial, mas pagou o preço de duas crises. Durante 11 anos do mandarinato da ekipekonômica, os postos de trabalho, a renda e os direitos dos trabalhadores brasileiros foram sistematicamente corroídos. Até os patrões perderam. Na Grande São Paulo um empregador levava R$ 4.514 mensais para casa em 1995. Ao final do ano passado levava R$ 2.723. Indo ao outro extremo, o assalariado autônomo que presta serviços a uma empresa, entrou no jogo com uma renda média de R$ 1.644 e está com R$ 845, pouco mais que a metade.
Os números do desastre brasileiro de 1995 a 2005 assemelham-se aos da recessão européia dos anos 70. Lá, chamava-se a crise de crise. Cá, tudo é modernidade para quem mama nos juros e empulhação para os demais. Os 26 grandes bancos que já divulgaram balanços tiveram um crescimento de 50% nos seus lucros. As quatro maiores casas brasileiras estão entre as dez mais rentáveis da América. A repórter Márcia de Chiara fez a conta: em três anos de Lula, a banca lucrou mais que em oito de FFHH (R$ 44,1 bilhões x R$ 34,4 bilhões).
Devem ter sido poucos os períodos da história econômica nacional em que outro setor produtivo conseguiu resultados comparáveis à série da banca. Categoria de empregados, nem pensar.
Se as casas de depósitos e crédito ganham dinheiro, palmas para seus diretores, sobretudo para aqueles que vieram, foram, ou irão para a diretoria Banco Central. Bem outra coisa é o seqüestro do Estado pelos interesses da finança nativa e mundial.
Os sábios da ekipe gostam de dizer que o problema do Brasil deixou de ser macroeconômico, passou a depender da reforma da microeconomia. É empulhação, mas se tudo o que foi dito aí em cima era macroconversa, aqui vão duas microlembranças. Agora mesmo, a banca tem dois micropleitos junto à ekipe. Querem transformar os calotes que tomaram nas suas carteiras de crédito imobiliário em aplicações virtuais, enganando a lei que orienta recursos para o financiamento de casas.
Beleza: tu cobras juros, eu não pago a prestação, nós fazemos um acordo e eles ficam sem o investimento. Preferem também que o secretário do Tesouro, doutor Joaquim Levy, pare de falar em abrir uma licitação para a prestação dos serviços bancários à rede do INSS. Hoje a Viúva paga aos bancos para que atendam a turma da previdência. Levy achou que o negócio é tão bom que, se ele abrir uma licitação, haverá bancos querendo pagar para fazer negócios com aposentados. Cadê?
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 07 Mar 2006, 10:34

The Business of History

By LOUIS P. GALAMBOS
March 7, 2006; Page A12

What did you learn about business in the history courses you took in your college or university? Not much, I suspect. Not if you're thinking about the kind of business you do every day, the company you work for, and the people with whom you work. You may have learned a bit about the Robber Barons of the late 19th century. Or the antitrust cases of the 20th century, the business frauds uncovered by the Great Depression of the 1930s, or, if you were really lucky, the insider trading of the 1980s.

What you wouldn't have learned is how the U.S. became the world's leading industrial power in the late 19th century, and why the nation has been able, through the following decades, to keep its position as the world's most successful economy. Ever! Through scandals, depressions, wars and great waves of international competition -- through the first, second and third industrial revolutions -- the American business system has remained flexible, efficient and, above all, innovative.

* * *
That story -- one that weaves together bankruptcies, frauds, booms and busts with stunning breakthroughs and ultimate success -- should have a central role in American history, and that's the challenge that makes it exciting to write the history of American business. That's what I decided almost 50 years ago. I'm still excited about it today.

It's not always an easy field for serious scholarship. You can't just truck off to the National Archives or the Library of Congress and find the documents you need to write a reliable account of business strategies, structures, decisions and operations, or their impact on the American or the world economy. The National Archives and the Library of Congress have wonderful resources. But very often the business historian needs to work with a company or an individual executive to get access to essential records and opportunities for interviews.

When you do move inside business, you can get tangled in some very sticky problems. You may run into a vice president who is convinced that business is all about the present and the future, not the past. The skeptical VP will probably roll out an appropriate cliché -- perhaps quoting Henry Ford, "History is bunk." Or, the skeptic may tell you that "Hindsight is 20-20," an empty idea that ignores the simple fact that all evaluations of performance, whether of a CEO or a foreman on the shop floor, are based on past performance. That is, on the history of the individual and the organization. If Henry Ford had really thought about the history of his organization and similar businesses, he might have avoided pushing his great enterprise to the edge of bankruptcy in the late 1920s. He could have learned a great deal about the Ford Motor Company's distinctive culture and strategy from its history, and maybe even understood why General Motors was driving Ford to the wall. Much later, Henry Ford II learned those lessons and pulled the company off the path to failure.

So it's not an easy task to write business history from the inside out. You can, for instance, get stuck in corporate infighting that doesn't really interest you. You can run into a legal department that senses risk in every sentence and wants to cross out every word that isn't one of the corporate platitudes that abound in annual reports. If you're not successful in negotiating these hazards, you may find your finished work tucked in a drawer. Forever. That can be a fatal blow to an assistant professor striving to get tenure (and they all strive for tenure).

There are other, more subtle problems in writing business history. For one thing, you probably won't have anyone to talk to in your history department. The academy -- unlike the country -- is overwhelmingly liberal or left/radical and most faculty members don't really want to understand any aspect of business. That's why the history course you took may have mounted a critique of the "consumer culture," attacking capitalism because it's so productive of the goods and services that people want. Does that now seem absurd? Of course! But this clever line of reasoning enabled the professoriate to be just as negative about a business system that was successful as they were about one that was mired in depression. This was the academic version of Catch-22.

My personal response to being ignored was to organize an Institute for Applied Economics and the Study of Business Enterprise so that the two or three of us at Johns Hopkins who are really interested in the world of business can invite speakers and generate a regional dialogue that involves General Electric as well as Enron, that pays as much attention to IBM when it floated to the top of the industry as when it was sinking. The institute explores the unending American effort to balance the need for innovation and efficiency with the powerful desire of all societies for equity and economic security. The best sign that our political economy has done a good job of achieving this balance is that very few of us are completely happy with the outcome. Democratic capitalism works because it generates compromises and facilitates change.

How much change? Well, 50 years ago, the world was swinging sharply toward state-owned enterprise and centrally controlled economies. President Eisenhower was worried that the U.S. might soon have no trading partners, no allies dedicated to democracy or capitalism. Today, the world has swung just as decisively toward democracy and the sort of market-oriented enterprises that are the big muscles in all of the developed economies, including the U.S. The performance of business -- from giant multinational corporations to tiny start-ups -- has had a great deal to do with that transformation and business historians have, I'm convinced, helped us understand that essential aspect of our history. I'm pleased by what we have learned about business. I'm looking forward to what the next generation of business historians will tell us about the new global economy of the information age.

Mr. Galambos, a professor at Johns Hopkins and the Maguire Professor at the John W. Kluge Center of the Library of Congress, is the author, with Roy Vagelos, of "Medicine, Science, and Merck" (Cambridge, 2004).
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 09 Mar 2006, 11:46

Pra quem está por fora, está havendo congelamento de preços na Argentina. Exemplo crássico de intervenção do governo na Economia. O governo acerta o preço que o produtor pode cobrar, mas ele sofre pressões de custo, e não só dos insumos, mas do custo do capital, o custo de oportunidade da produção. Então geralmente o que ocorre é o estabelecimento de um mercado negro - o produto some do mercado oficial e começa a ser comercializado com preços livres, os preços de mercado, regulado pelas Leis de Oferta e Procura.

Isso é inexorável. Um preço não é simplesmente a sinalização da ambição de alguém em ganahr dinheiro, ou de sua vontade de explorar o próximo. É uma informação. Uma venda ocorre quando, após computarem suas disponibilidades, acesso a capital de terceiros, nível de satisfação etc etc, um comprador e um vendedor concordam com um preço. Destruir essa informação custa muito caro ao governo também, pois faz com que a economia produza menos do que realmente precisa, levando à escassez.

O artigo abaixo mostra mais uma coisa: os produtores de carne estavam vendendo carne pra fora (se lá fora pagam mais, vc toma duplo prejuízo se vender dentro: um por vender abaixo do custo, outro por perder o dinheiro que poderia ter ganho), e o Governo teve que intervir, proibindo a exportação de carne. Intervenção gera intervenção. Controle gera controle. Isso não tem outra palavra: é servidão, é ditadura.



Suspendió el Gobierno las exportaciones de carnes

El precio de la hacienda volvió a subir ayer, 7,63%, y se esperaba un alza en las carnicerías

En una drástica reacción, el presidente de la Nación, Néstor Kirchner, decidió anoche suspender por 180 días las exportaciones de carne como respuesta al fuerte aumento del precio de la hacienda registrado ayer en el Mercado de Liniers, que superó el máximo de los últimos años.

La medida significa un duro golpe a los embarques de carnes argentinas, que el año pasado ascendieron a 770.000 toneladas por un valor de US$ 1390 millones. De la prohibición sólo quedaron exceptuados los envíos de la cuota Hilton, un contingente de 28.000 toneladas de cortes de alta calidad con destino a la Unión Europea, valuados en unos US$ 200 millones. También fueron excluidas las ventas comprometidas en los convenios de país a país, como el caso de Venezuela.

El resto de la producción de carne, a partir de hoy, no podrá exportarse y deberá volcarse por decisión del Gobierno sólo al mercado interno, con el propósito de bajar los precios de los cortes de consumo masivo. En los cálculos oficiales, con la suspensión de las ventas externas se volcarían unas 600.000 toneladas de carne al mercado local, para abastecer una demanda que no afloja a causa del mayor poder adquisitivo de la población.

El anuncio fue realizado anoche por la ministra de Economía, Felisa Miceli, acompañada por el secretario de Agricultura, Miguel Campos, en la Casa de Gobierno. Kirchner ya había anticipado por la tarde, en un acto en Avellaneda, duras medidas contra la industria frigorífica exportadora. “No nos interesa exportar a costa del hambre del pueblo”, dijo, y agregó: “Exporten, ganen, pero vendan la carne a los argentinos al precio que corresponde”.

Aunque Miceli no dio anoche precisiones sobre las resoluciones que deberán avalar la suspensión de las ventas externas por seis meses, consideró que la medida “es la mejor manera de cuidar el bolsillo de la gente” y que responde a “una necesidad de contener los precios internos de un producto que no sigue las reglas generales”, dijo.

Más adelante, agregó: “Iremos monitoreando el desarrollo del mercado local de carnes para conocer cómo responde a estas medidas y para definir la reapertura de las exportaciones en el plazo estipulado”. Además, se anunció el incremento del 5 al 15% de las retenciones a la exportación de productos termoprocesados y carnes con hueso.

De forma sugestiva, la ministra de Economía había negado durante la tarde, mientras visitaba la muestra Feriagro, en Santa Fe, que el Gobierno avanzaría hacia una prohibición de las exportaciones de carne. En declaraciones recogidas por la agencia Télam, Miceli aseguró: “No es para tanto”. Por la noche, la funcionaria confirmó lo contrario.

En realidad, todo comenzó ayer muy temprano, cuando a la mañana el novillo, principal producto de referencia, alcanzó los 2,948 pesos por kilo vivo, el nivel más alto del año en el Mercado de Hacienda de Liniers. Con un ingreso de 9574 cabezas, la cotización del novillo se disparó, de un día para el otro, un 7,63%, que se sumó al incremento acumulado del 10% desde el lunes pasado y del 26 por ciento en lo que va de 2006.

Apenas se conocieron las cotizaciones en alza, los representantes de las asociaciones de carnicerías advirtieron que la suba de la hacienda se trasladaría, entre un 8 y un 10 por ciento, a los cortes al consumidor. La corrida de los valores de la hacienda terminó configurando un verdadero día de furia para la carne.

De inmediato, se activaron todas las alarmas del Ministerio de Economía y la Secretaría de Agricultura. Los equipos técnicos de los dos organismos iniciaron una extensa reunión para buscar alternativas que apuntaran a enfriar los valores de uno de los productos de mayor incidencia en el costo de vida. Los malogrados acuerdos de precios celebrados durante el año pasado, según una alta fuente de Agricultura, fueron descartados y se avanzó hacia un esquema de cupos o límites de exportación de carnes.

Esta fue una de las ideas que evaluó Kirchner en la reunión que mantuvo con Miceli y Campos, pero se inclinó por la suspensión lisa y llana de los embarques al exterior, aunque la medida signifique menores ingresos al fisco a través de las retenciones a las exportaciones.

A estas alturas, el mes de marzo quedará grabado en la mente de los operadores de ganados y carnes. Sucede que en el mismo período del año pasado empezaron los tironeos con el Gobierno después de que el novillo alcanzara un valor de 2,80 pesos el kilo vivo. En ese momento se idearon los convenios de precios que, según estimaban los funcionarios, desinflarían “las expectativas inflacionarias”. Ayer, con la suspensión de las exportaciones, Kirchner, eliminó cualquier tipo de negociación. En enero pasado había fracasado un intento de renovar el acuerdo de precios porque no lo suscribieron las principales entidades del campo. Más atrás, en diciembre último, el ex ministro de Economía Roberto Lavagna decidió elevar las retenciones a las exportaciones del 5 al 15% para frenar la suba de precios, aunque la exportación sólo representa un 20% de la producción total de carnes.

“Todo aquello del aumento de las retenciones no tiene ni comparación con lo que significa suspender las exportaciones: esto es muy, pero muy malo”, dijo ayer un representante de la industria frigorífica exportadora. Hoy, el Consorcio de Exportadores de Carnes Argentinas analizará los efectos de esta medida, que se calificó como grave. Este grupo de empresas ocupa a unos 30.000 trabajadores en sus frigoríficos del Gran Buenos Aires y Rosario.

La batalla contra la inflación en el rubro carnes que libra el Gobierno se topó con el hecho de que la oferta de ganado en el país y, por ende la de carnes, resulta insuficiente para abastecer tanto a la demanda interna –apuntalada por los mayores ingresos de la población–, como a las ventas externas, favorecidas por la salida de Brasil del mercado internacional a causa de la aftosa.

“Sin medidas para aumentar la producción cualquier otra cosa tendrá un efecto de corto plazo, pero hipotecará no sólo el futuro del sector, sino también del consumidor”, opinó ayer un consignatario de hacienda antes de conocerse la suspensión
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 20 Mar 2006, 13:29

John Maynard Keynes: la revolución económica

Este año se cumplen 60 de su muerte y 70 de la aparición de la Teoría General, su más influyente y difundido libro que aún genera intensos debates políticos



Este año se cumplen 70 años de la publicación de "La teoría general de la ocupación, el interés y el dinero" (LTG), el más famoso y peor redactado de los libros escritos por el economista inglés John Maynard Keynes, de quien también en 2006 se cumplen 60 años de su fallecimiento. Ambos acontecimientos constituyen un fantástico pretexto para analizar algunas cuestiones relevantes en la Argentina 2006, a saber: ¿qué quiere decir "ser" keynesiano o antikeynesiano? ¿Cuán relevante, aquí y ahora, es el mensaje básico que surge de LTG?

Maynard tuvo una vida personal atípica y desarrolló una labor multifacética. Nació en Cambridge. Siendo el mayor de tres hijos, fue el preferido. Su papá fue alumno, profesor y funcionario en la Universidad de Cambridge (Marshall lo propuso para que enseñara en Oxford, pero con tal de quedarse en Cambridge enseñó... lógica).

Estudió en Eton y en el King´s College de Cambridge. Perteneció a Los Apóstoles (Sociedad de Tertulias de Cambridge) y también al grupo Bloomsbury (por el barrio de Londres donde funcionó), del que también formaban parte Lytton Strachey (inmortalizado en Carrington, la hermosa película protagonizada por Jonathan Pryce y Emma Thompson), su primo Duncan Grant, y las hermanas Vanesa y Virginia Stephen (luego de casadas, Bell y Woolf, respectivamente). Maynard, naturalmente, los asesoraba financieramente.

La relación entre Strachey y Keynes se tensó cuando éste se enamoró de Grant. En 1925, Maynard se casó con la bailarina rusa Lydia Lopocova (¿para ella construyó el Cambridge Arts Theatre, donde llegó a vender entradas cuando faltaba el boletero?).

En 1931 comenzaron a manifestarse problemas con su salud. El 16 de mayo de 1937 sufrió una trombosis coronaria, de la cual nunca se repuso totalmente. Desde entonces vivió en "tiempo de descuento", lo cual de ninguna manera quiere decir inactivo. Lydia se convirtió en su enfermera. Sus padres asistieron a su entierro.

Fue un especulador muy exitoso. Dejó una herencia de 480.000 libras de entonces, equivalentes a US$ 19 millones de fines del siglo XX.

Era totalmente consciente de su superioridad con respecto a la enorme mayoría de los mortales. Podía ser increíblemente rudo, particularmente con aquellos que consideraba holgazanes, incompetentes u obtusos. Pretendía deducir el carácter de una persona mirándole las manos y las uñas. Estando con Lydia frente a una chimenea, Maynard le preguntó en qué pensaba. "En nada", dijo ella. "Ojalá yo pudiera", respondió él.

Roy Forbes Harrod escribió la primera biografía, y Robert Skidelsky, en tres volúmenes, muy probablemente la última.

Nunca se graduó en economía, pero desde octubre de 1911 editó el Economic Journal, ocupación que debe haber desempeñado un papel importante en su formación económica. Leía poco material escrito en otros idiomas; tampoco leía mucho de lo que no se escribía en Cambridge.

Además, en 1909 fundó lo que se conocía como el "club de Keynes". Todos los que hablaban en cada reunión lo hacían? antes que él. Alrededor suyo también se organizó el "circo" de Cambridge, integrado por Kahn, Meade, Austin y Joan Robinson y Sraffa. Continuó siendo tesorero del King´s College hasta su muerte.

Comenzó su carrera en la India Office, aunque nunca visitó dicho país. En enero de 1915 ingresó a la Tesorería. Formó parte de la delegación inglesa de la conferencia de Versalles, Francia, donde se firmó el tratado homónimo. En "Consecuencias económicas de la paz", publicado en 1919, mostró la inviabilidad de los montos que se obligaba pagar a Alemania.

Para decidir si Inglaterra debía retornar al patrón oro, a la paridad de preguerra, el 17 de marzo de 1925 el ministro de finanzas Winston Churchill (sic) organizó una cena en la que Keynes se trenzó con Otto Niemeyer. Ganó este último: tres días después, Inglaterra retornó al patrón oro. Entonces, Maynard escribió "Las consecuencias económicas del señor Churchill".

A pesar de sus problemas de salud, durante la Segunda Guerra Mundial volvió a trabajar en la Tesorería. Cruzó el Atlántico seis veces. Solía decir, irónicamente, que aprovechaba la calma de la guerra para reflexionar sobre la turbulencia que vendría con la paz. Negoció el acuerdo de préstamos y arriendos con Estados Unidos, que Inglaterra firmó en 1942, y encabezó la delegación de su país a la conferencia de Bretton Woods, que en 1944 creó el Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial. Donde se enfrentó con Harry Dexter White, el delegado de Estados Unidos... En febrero de 1946 fue nombrado director por Inglaterra, en el FMI y en el BM.

Sus "Obras completas" fueron publicadas en treinta volúmenes. Era un excelente escritor, y le prestaba atención al estilo (afirmaba que el Convenio Constitutivo del FMI había sido escrito en cheroqui, el inglés de los indios norteamericanos). Pero con LTG no se lució, porque fue redactada a las apuradas, y debido al referido problema de salud, no tuvo oportunidad de revisarla, lo cual hubiera ahorrado mucha saliva y tinta; porque no estaríamos hablando de lo que dijo Keynes, de lo que quiso decir Keynes, de lo que en realidad tenía en la mente Keynes, etc. (me gusta la interpretación de Shackle, según la cual el mensaje básico de Keynes es que vivimos en un mundo muy, pero muy incierto).

En pocas palabras, y simplificando al máximo, frente a la crisis de la década de 1930 -que no fue ni la primera ni la última del régimen capitalista, pero sí la más profunda, prolongada y generalizada-, en LTG afirmó: "Yo sé lo que está pasando, y también sé lo que hay que hacer". Dicho por un conocidísimo y prestigioso economista inglés, en ese momento, no extraña que el libro haya generado gran impacto desde que salió a la calle.

Según Keynes, lo que pasaba es que, principalmente por una cuestión de expectativas, la gente gastaba poco, y quedaban ociosas parte de la capacidad productiva y la fuerza laboral existentes. Y como en circunstancias tan extraordinarias el problema no se iba a solucionar de manera automática, hasta que la gente volviera a gastar Keynes propuso que lo hiciera el Estado. Caricaturizando, propuso dividir a los desocupados en dos mitades, encargándole a una mitad que hiciera pozos durante el día, y a la otra que los tapara durante la noche.

Amores y odios

De los "puros", a Keynes no lo quiere nadie; ni los marxistas, porque efectivamente encontró cómo salvar al sistema capitalista sin que la intervención estatal llegara al ciento por ciento; ni los libertarios, porque salvó al sistema capitalista al precio de legitimar la intervención estatal. En términos de la política económica, en el Primer Mundo el keynesianismo fue aplicado entre la Segunda Guerra Mundial y fines de la década de 1960, porque nunca fue pensado para enfrentar la estanflación. En términos de la teoría económica, se pasó de un completo dominio inicial a un menosprecio exagerado. LTG sigue dando que hablar.

¿Cuán "general" es LTG? Pregunta importantísima, cuando se trata de trasplantar las propuestas keynesianas a otros países o épocas. Al respecto hay que destacar que el planteo original fue hecho en forma algo burda, y que todo su análisis asume implícitamente que la población tiene expectativas estacionarias, que el Estado es una institución creíble, que los funcionarios que lo integran no son parte del problema y que la economía es cerrada.

El trasplante a la Argentina de 2006 no es fácil. Nuestra desocupación de mano de obra no deriva de una cuestión cíclica; la población tiene expectativas muy sensibilizadas; el Estado como institución y los funcionarios en particular son mucho más vistos como parte del problema y no como parte de la solución y la economía es abierta. Para "ser keynesiano", en la Argentina de 2006 no basta con creer que los problemas son básicamente de demanda.

El mayor opositor de los keynesianos

Por Ricardo Crespo
Para LA NACION



El caso de Keynes es un ejemplo de construcción social de una realidad ficticia. "La palabra Keynes -dijo su discípulo y amigo Richard Kahn- se ha transformado en un término de abuso", y ha quedado asociada, por la acción de malos políticos, a facilistas y falaces soluciones inflacionarias a los problemas de la desocupación y a una fuerte intervención del Estado en la economía. Keynes sólo con importantes restricciones y matices y en determinadas circunstancias hubiera estado de acuerdo con algo de esto. Por eso habría afirmado el año de su muerte (1946): "Yo no soy keynesiano". En efecto, Terence Hutchison escribió un célebre artículo con el título de "Keynes vs. keynesianos": allí muestra cómo estos tergiversaron las ideas del maestro y cómo, por lo tanto, se las ha usado ilegítimamente o acusado injustamente.

Entonces, ¿cuál es la esencia del pensamiento de Keynes? Debemos buscarla en sus ideas filosóficas porque su formación y actitud fueron original y principalmente tales. Esta es la puerta de acceso al núcleo profundo del pensamiento económico y político keynesiano. Keynes estudió y discutió con sus amigos de la sociedad de los apóstoles y Bloomsbury cuestiones de metafísica, lógica, matemáticas, filosofía moral, tales como el acceso a la verdad, el bien, lo correcto y la belleza. Keynes y sus amigos tenían una preocupación esencialmente moral: ¿cómo reemplazar la decadente e hipócrita ética victoriana por una opción más auténtica? Keynes comienza sus investigaciones de lógica inductiva por una motivación ética. Estos darán origen a su tesis y primer libro teórico importante, el "Tratado sobre la probabilidad", que constituye uno de los hitos en la historia de las ideas sobre ésta.

Keynes rechaza la ética utilitarista del cálculo de consecuencias, y piensa que la búsqueda constante e insegura de la verdad esencial de fenómenos complejos e inciertos como los morales, debe encararse de otro modo. Pensaba que, a pesar de estas dificultades, podemos manejarnos razonablemente en esta tormenta de contingencia que es la vida humana. Para ello, asigna un rol particular a la intuición, teórica y práctica, y a la convención. A medida que transcurre su vida y se enfrenta con realidades diversas, el énfasis se pone más en una u otra. Pero la constante es la creencia de que podemos tratar de descubrir lo esencial, dentro de un margen de duda razonable, y actuar. Por supuesto, no es fácil, sobre todo en algunos campos. Entonces necesitamos la convención para salir del estado de incertidumbre.

El punto débil

Sólo ahora contamos con el marco en el que, según Keynes, en situaciones de crisis e incertidumbre, las convenciones o las reacciones de los empresarios, son deficientes para impulsar una inversión que conduzca a una ocupación plena. Aparecen entonces otros tipos de hombres que tienen la sabiduría de calcular la eficacia marginal social del capital e impulsar la inversión. Las reacciones negativas frente a las crisis son más extremadas que las positivas frente a los auges. Por eso, parece conveniente fomentar una inversión autónoma y ahorrar en tiempos de auge. En este marco, se entienden también sus propuestas de formación de corporaciones semipúblicas.

Ahora bien, ¿quiénes son esos hombres probos, de espíritu público, que saben calcular la eficiencia marginal social del capital y administrar correctamente esas corporaciones semipúblicas? Keynes creía en su existencia. Sin duda, se consideraría a sí mismo como uno de ellos. En efecto, en muchos aspectos probablemente lo fue. Quizás éste sea su punto más débil, utópico, a la vez que profundamente aristocrático. Pero, ¿será quizás también realista o al menos posible?

Esclavos
 "Los hombres prácticos, que creen que están aislados de la influencia intelectual, son usualmente esclavos de algún difunto economista."


Peligros
 "No hay nada más peligroso que la búsqueda de una política racional de inversión en un mundo irracional."


Mente libre
 "Un estudio de la historia de la opinión es un paso preliminar necesario para la emancipación de la mente."


Escape
 "La dificultad no radica en las nuevas ideas sino en escapar de las viejas ideas, que se ramifican."
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 22 Mar 2006, 16:12

http://www.nickleeson.com

esse cara é o distinto que quebrou o banco mais antigo da Inglaterra, o banco da Rainha, o Barings. Como ele fez isso? Sem entrar nos detalhes financistas, ele tomava posições erradas, mas, como ele mesmo as registrava (“boletava”), foi tentando recuperar as perdas operando “na margem” (tomava posições futuras sem colocar dinheiro novo, apenas com as garantias da conta de margem, uma conta de garantia que todo operador tem). E, eventualmente, ele tomou posição muito pesada (alguns bilhões de libras no índice Nikkei), e ficou long no índice (long é estar comprado. Significa que você comprou contratos que te obrigam a comprar o índice algum dia no futuro – dia determinado – pagando um X determinado, digamos 100). Só que tomou um “ato de Deus” na cabeça (“o mercado precifica tudo, menos atos de Deus” – Teoria de Dow), que foi o terremoto em Kobe, jogando o índice MUITO pra baixo, digamos 5. Então, se ele tinha 100 contratos a 100, tinha 10,000. Quando toma a marcação a mercado, passa a ter 100 contratos a 5, total de 500. se o nível mínimo da margem é, digamos, 5,000, ele tem que repor 4,500 em cash (diz-se que se recebe uma chamada de margem. Como quando vc estoura o cheque especial e vão atrás docê), o cara não tinha, porque banco nenhum tem bilhão em caixa. E a margem tem que ser recomposta. Crise de liquidez fecha banco. E o banco fechou...

o cara pegou uns anos de cana, teve câncer de cólon, a mulher largou. Vive de escrever livros e de palestras estilo “how to skrew up” (só pode ser). A história dele ensina mais sobre Governança Corporativa e Compliance que qualquer curso ou consultoria de risco: quem compra não pode pagar, quem vende não pode receber, quem opera não registra, quem registra não audita. Ponto. O resto é perfumaria.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 22 Mar 2006, 17:23

Review of “Famous First Bubbles” by Peter M. Garber
John H. Cochrane

Our ancestors would have blamed the Gods. You make a shrewd investment. A few months later that investment has grown spectacularly, making you richer than your wildest dreams. But then prices tumble. If you’re lucky you’re wiped out; if less lucky your creditors are coming to seize the house and the chariot. A cruel world needs a story. Zeus must be mad at Mars.

We are too sophisticated to believe in the ancient Gods. We believe in psychology; the “madness of crowds,” the “irrational exuberance” and “panic selling” of traders, “herding,” “over-reaction,” “under-reaction,” “self-attribution bias,” “contagion” and so forth. There is a story here for any event, which makes for a reliable comfort in times of stress. Who wants to hear “we’re not sure; we need more research?” And divining the whims of an irrational market still needs high priests. Consulting fees have gone up, and modern universities are a lot uglier, though somewhat less drafty than the Parthenon, but not much else seems to have changed. (Admittedly, the language takes root in a serious experimental social science, and recalls disciplined attempts to bring psychology to economics. But for story-telling, these roots just give an extra whiff of authenticity.)

Beliefs need myths. Ours start with tulips, John Law and the South Sea. Like the myths of antiquity, these are ritually invoked anytime one want to “explain” a troublesome new event, from 1929 to the East Asian and Russian crashes to the rise and fall of the dot-coms, as a “bubble.” In a bubble, as in a Ponzi scheme, speculators are supposed to buy an asset knowing that the price is far above any “fundamental value,” on the expectation that prices will rise still further before they eventually crash. Since prices cannot rise forever, such a bubble must involve an “irrational expectation,” a belief that the guy you will sell to is dumber and will not see the crash coming, a or perhaps just a less foresighted belief that the herd is going the right way.

Peter Garber has pricked these bubbles. He looked closely at the historical record of the tulip mania, and the Law and South Sea bubbles. He found that most of the fabled elements are just not true, and a strong smell of a fundamental explanation.

Here are some surprising facts about tulip mania:

1. Tulip speculation used futures contracts, which were illegal. The threat of being excluded from trading was sufficient to get people to pay for small losses, but buyers of futures contracts could and did default on large losses, with backing by the courts.

2. Buyers only paid 1/20 of each contract price up to a maximum of 3 guilders.

3. The main evidence for a bubble in the classic stories consists of very high prices paid for specific rare bulbs in the winter of 1637; prices hundreds or thousands of times higher than prices for those bulbs years or decades later. (There are no price data immediately after the crash.) Garber documents that rare tulip varieties continued to command high prices long after the mania, even to the present day, and that “bulb prices decline fast: it is their nature” (p.78.) The first bulb captures the present value of its offspring. Prices then decline rapidly as the supply expands, and newer varieties still are introduced.

4. There was a fundamental shock. “In France, it became fashionable for women to array quantities of fresh tulips at the tops of their gowns. Wealthy men competed to present the most exotic flowers to eligible women, thereby driving up the demand for rare flowers. Munting (1696, 911) claims that at the time of the speculation a single flower of a particular broken tulip was sold for 1000 guilders in Paris. This was a final demand price for a consumption good and not the [speculative] asset price of the bulb.” (p.43)

5. The myth tells of a large inflow of foreign money, lending to speculate in tulips, and economic distress after the crash. There is no evidence for these parts of the story, especially (and most importantly) the last. Shares in the Dutch East India company rose from 229 in March 1636 to 412 in 1639 (p.77).

To Garber, then, the high prices in futures contracts for specific rare bulbs are no mystery. Though it was never part of the tulip myth, he does find a puzzle in a more moderate speculation in common, generic bulb futures and a sudden crash on February 6 1637. The most reliable case, (Swisters, Chart 6) suggests a 35% price fall. Garber’s summary:

These markets [futures markets, conducted in taverns] consisted of a collection of people without equity making ever-increasing numbers of “million dollar bets” with one other with some knowledge that the state would not enforce the contracts. This was no more than a meaningless winter drinking game, played by a plague-ridden population that made use of the vibrant tulip market. (p.81)

The Mississippi and South Sea companies whose prices rose and then crashed in 1720 were far from the private companies we envisage in thinking about stock prices today. Both companies sold equity to buy up questionable government debt, and negotiated debt payments with the governments. The King was a large shareholder of the Mississippi company; the South Sea company generously bribed members of parliament with shares. Both companies acquired government monopolies on various kinds of trade, and expounded ambitious plans for commercial expansion of that trade, also financed by equity. By January 1720, Law’s company controlled all government finance, taxation, expenditure and money creation, and held a monopoly on all of France’s overseas trade.

Concentrating low-grade government debt, giving government officials in highly regulated economies a strong interest in the success of the venture, and privatizing inefficient and corrupt government activities seem a sound and surprisingly modern way to raise the prospect of the debt being paid and to finance growth in an undeveloped economy. We might call it a restructuring; the IMF might be proud (though we use somewhat less effective techniques to align the incentives of government officials!)

Both companies also expounded a view that there were increasing returns to scale in investment. Like a dam, a great “fund of capital” could jump-start growth, where small investments would fail. This does not seem an “irrational” view of colonization and trade in the 1600s.

In sum, the Mississippi and South Sea companies might well have worked, and earned profits more than commensurate with their initially high share values. “These events were a vast macroeconomic and financial experiment, imposed on a scale…that did not occur again until the war economies of this century. True, the experiment failed…Nonetheless, investors had to take positions on its potential success. It is curious that students of finance and economists alike have accepted the failure of the experiments as proof that the investors were foolishly and irrationally wrong.” (p.125)

Law ran into trouble when he started printing money. Law argued that “in an environment of unemployed resources… the emission of paper currency would expand real commerce permanently, thereby increasing the demand for the new currency sufficiently to preclude pressure on prices.” Commerce, alas, did not expand in time. Still, the analysis is close to Keynes’ liquidity trap, and currently offered to Japan by well-respected economists. One may disagree with the advice, and it did prove wrong for Law, but takes great hubris to argue that a generation of Keynesians, or their precursors for two months in 1720, were irrational.

Both the Mississippi and South Sea prices really crashed when the governments turned against them. The French King sold his shares. For the prospect of commercial expansion underlying high share values, the crucial element of government support was now missing. This is a natural “fundamental” for the collapse in share values.

In addition, if there is one testable implication of crowd psychology, it surely must be that a new bubble does not start just as the last one crashes. Yet, when I compare Garber’s plots of Mississippi and South Sea prices, I see the Mississippi Company crash from 9,000 to 5,500 Livres in June, contemporaneous with the big rise in the South Sea company price from £350 to £750.



Garber suggests fundamental explanations, but he does not nail the case shut. If it were easy, the events would not have passed into legend, and essential data are forgotten in the mists of time.

Yes, rare tulips regularly sell for high prices, and those prices decline swiftly over time. But did nothing unusual happen in the 1637 market for rare bulbs? Garber seems to vacillate between a view that prices really were high in the winter of 1637, a fact that can be explained by million-dollar bets and French dandies, and a view that high prices are perfectly normal.

Also, if we take the prices at face value, the modern volatility test literature remains unanswered. Perhaps the John Law and South Sea bubbles were “rational” in that great earnings could have validated the stock prices. Perhaps the internet really could grow so quickly as to rationalize the dot-com’s early 2000 valuations. But if expectations are rational, every now and then high prices must be followed by great earnings growth, and depressed valuations by poor results. (Time-varying risk or risk aversion, while a plausible story for high equity valuations in 2000, is not plausible for the South Sea and Mississipi Company experience.) If rational investors, buying stocks whose prices were far greater than book value, were unlucky in March of 1720 and 2000, when were they lucky?

Garber’s investigation suggests to me a tantalizing alternative: Perhaps we should not take these prices at face value. Facts 1 and 2 about tulips means that the “futures price” was really something more like the strike price of an option. If your expected price were quite low, say $50, but there is sufficient volatility that prices may rise to $120, you may quite rationally put down $5 to enter in a futures contract at $100, if you can back out in the event of a great loss. “$100” is not a “price of a tulip bulb” in this arrangement.

Similarly, Law offered shares at 5,000 Livres payable in 10 monthly installments. On April 14, the South Sea company offered shares at £L300, “one-fifth of the price was required immediately in cash with the remainder due in eight bimonthly installments.” On April 29 the company offered shares at £400, “one tenth was required immediately in cash, with the remainder due in nine payments at three- or four- month intervals.” Garber does not comment on these terms, but they are striking. They suggest that £300, or £400 two weeks later are in some sense option prices, the second further out of the money than the first, as collecting on the installment payments would be unlikely if share prices were to crash.

Following this path leads to many more questions. If you entered a tulip futures contract with 1/20 down, how did you exit a futures contract a few weeks later to make the fabled quick profits? Surely not in cash—a buyer could just buy a new contract for 1/20 of the value. Similarly, how do you sell South Sea shares with 9/10 of the installment payments due? What did happen to all of the post-crash installment payments? If we are to compare the “prices” of these contracts with a quantitative assessment of the “fundamentals,” we need to understand the trading mechanism and the option values much better. It is a testament to the enduring nature of our profession that the best work on these events in 400 years must end with a call for more research.



The best part of this book really is not about tulips, bubbles or crashes; it is about myths, how they are made and how they are used as rhetorical devices in economics.

The tulip legend traces back to Charles Mackay’s 1841 Extraordinary Popular Delusions and the Madness of Crowds. Garber traces the available price data back though an intertwined chain of references to a series of pamphlets published by in 1637 by Gaergoedt and Waermondt (G&W). These pamphlets were written as a moralistic attack against “excessive speculation,” and, as in modern times, a plea for government regulation. “The popular version of the tulipmania, to the extent that it is based on scholarly work, follows a lattice of hearsay fanning out from the G&W dialogues.” (p.30)

Mackay was influential in part for the charming anecdotes supporting “lunacy,” like the sailor who ate a tulip bulb worth thousands. Mackay took most of his account from a contemporary, Johann Beckman, and did not check Beckman’s sources. Beckman cites Blainville, a 1743 book of travels through Holland taken in 1705. Garber looked up the original. It’s not true. Mackay tells of a trade in which a whole list of goods including 4 oxen and 1000 pounds of cheese were traded for a single bulb, and Kindelberger passes on a similar mythical transaction. Garber looked it up. The transaction never took place. The source is a pamphlet arguing against futures trading that, as a rhetorical device, listed a set of goods whose value added up to the futures price of one particular bulb.
Mackay claims that after the crash, buyers could not be found at tiny fractions of the original prices. But there are no price data immediately after the crash. “Authors citing massive price falls must have inferred them from the percentages proposed for contract buyouts, to the extend that they researched the issue at all.” (p.79) 1/10 of the loss on a futures contract is not 1/10 of the price – if the price falls from $100 to $90, the loss is $10, and the settlement requires a $1 payment – so these stories are fundamentally mistaken.

We may forgive a popular author in 1841 for not being too careful about his sources. More interesting is our own habit of passing the stories on for 160 years without doing so. And pass them on we do. The book is full of charming quotations from the serious (and supposedly fact-checked) financial press. A sample:

When the crowd tried to reverse direction after August 17, as Russia defaulted on its debt, many comforting systems for limiting risk broke down. This was because, like the seventeenth century tulip speculators, they relied on continuous orderly markets for closing unsuccessful positions..” (Financial Times, “The Madness of Crowds,” December 22 1998.)

And Garber’s response:

I have spent a great deal of time studying the tulip speculation, and I have never seen any reference to tulip speculators’ reliance on continuously ordered markets. This was something that the Financial Times editorial writer made up. (p.11)

We may even forgive the “serious” financial press for not checking facts – after all, they tell us that markets went up because more traders bought than sold. But Appendix 1 catches contemporary academic economists doing exactly the same thing. For example, from the Journal of Economic Theory:

The evidence on the influence of subjective factors is ample and dates back several centuries; the Dutch ‘tulip mania,’ the South Sea bubble in England and the collapse of the Mississippi Company in France are three well documented [my emphasis] cases of speculative price movements that historians consider unwarranted by ‘objective’ conditions.

Many of the stories are completely implausible. Would a crafty Dutch merchant leave a $10,000 tulip bulb lying around for a sailor to touch, let alone eat? Why would anyone trade a complex list of household goods for a tulip future? Why do we pass on such stories? Garber:

These wonderful tales from the tulipmania are catnip irresistible to those with a taste for crying bubble, even when the stories are so obviously untrue. So perfect are they for didactic use that financial moralizers will always find a ready market for them in a world filled with investors ever fearful of financial Armaggeddon. (p.83)

And,
… the tulipmania episode …is simply a rhetorical device used to put forward an argument…the existence of tulipmania proves that markets are crazy. A curious disturbance in a particular modern market can then be attributed to crazy behavior, so perhaps the market needs to be more severely regulated. (p.11)

Maybe McCloskey is right; evidence is just rhetoric used to form a narrative. Maybe history really is, in Garber’s words, “a rhetorical weapon to be used in influencing modern policy outcomes.” (p.12) Still, the traditional historian’s rhetoric of checking original sources can delightfully undress the occasional emperor, and it can make delightful reading.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

PreviousNext

Return to Economia

cron