América Latina

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby mends » 20 Feb 2006, 10:19

socialista é tudo assim mesmo: ditador nato

Venezuela's Chavez May Call Vote to Extend Presidential Term
(Bloomberg) Venezuelan President Hugo Chavez said he may call a referendum to extend his term in office if his opponents boycott the Dec. 3 presidential elections.
The referendum would seek to extend his term through 2013, Chavez said during his weekly televised broadcast. Chavez said he is concerned that the opposition, with U.S. support, may withdraw from the vote as they did in December's congressional vote. The 1999 constitution limits him to two consecutive terms.
``I would be capable of signing a decree calling for a referendum,'' Chavez said. ``At best I wouldn't leave in 2013, but six years later in 2019. Or maybe six years later in 2025, or maybe six more in 2031.'' He said he had made no decision on a vote.
Venezuela's opposition withdrew from the December congressional election, saying they didn't trust the country's election agency to carry out a fair vote. Only 25 percent of the country's voters subsequently cast ballots in the vote, which saw supporters of Chavez carry all 167 congressional seats.
Democratic Action, Venezuela's largest opposition political party, called last week for the abolition of voting machines to guarantee the presidential election on Dec. 3 will be fair. Democratic Action Secretary General Henry Ramos Allup also said military officials should be banned from polling precincts to encourage more voters to participate in the elections.
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Postby mends » 02 Mar 2006, 10:44

Vila campeã, com verba de Chávez
Enredo sobre latinidade teve apoio de estatal venezuelana; Grande Rio fica em 2.º e Caprichosos e Rocinha caem

ROBERTA PENNAFORT, CLARISSA THOMÉ E BEATRIZ COELHO SILVA

Num resultado surpreendente, a Unidos de Vila Isabel levou o campeonato do Grupo Especial do carnaval do Rio de 2006, ano em que comemora 60 anos. A decisão só saiu na última nota da apuração. A escola teve 397,6 pontos, mesma pontuação da vice-campeã, a Grande Rio, mas o samba-enredo serviu de item de desempate.

A Vila não vencia desde 1988, quando criou o histórico enredo Kizomba. Deixou para trás várias favoritas: a Beija-Flor, que tentava o tetracampeonato e ficou com a 5.ª colocação, Unidos da Tijuca (6ª colocada), Mangueira (4ª) e Viradouro (3ª). A ascensão da Vila merece destaque: em 2005, ficou em 10º lugar; antes, amargara quatro anos no Grupo de Acesso.

A estatal petrolífera venezuelana PDVSA ajudou a Vila. Investiu entre R$ 900 mil e R$ 1 milhão. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi até sondado para acompanhar o desfile, mas não apareceu. Na comemoração do título, na quadra da Vila, na zona norte, apareceram bandeiras da Venezuela. Sites noticiosos do país destacaram a vitória "bolivariana" no carnaval do Rio - referência à política de Chávez.

Na avenida, a Vila surpreendeu pelo luxo. O carnavalesco Alexandre Louzada criou fantasias ricas e coloridas. Mostrou, entre outros ícones do continente, os heróis Simon Bolívar e Che Guevara. O samba Soy Loco por Ti, América foi outro trunfo.

O resultado surpreendeu até o presidente da escola, Wilson Alves, o Moisés, que esperava uma colocação entre as seis primeiras. "A comunidade inteira se dedicou. A festa do aniversário do Rio hoje é na Vila." Mas concorrentes também se renderam à supremacia da escola de Noel Rosa. "Foi o resultado mais honesto que já vi", disse Dominguinhos, puxador do samba da Viradouro.

Caíram para o Grupo de Acesso a Acadêmicos da Rocinha e a Caprichosos de Pilares. Sobe para o Grupo Especial a Estácio de Sá.
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Postby junior » 09 Mar 2006, 09:27

Chávez modifica bandeira da Venezuela

Mudanças foram aprovadas pelo Congresso venezuelano

Image

O Congresso venezuelano aprovou uma proposta controvertida do presidente Hugo Chávez para alterar a bandeira e o escudo nacional.

O objetivo, segundo a proposta, é "fazer justiça histórica e refletir as mudanças que o país vive".

Uma oitava estrela será incluída na bandeira, simbolizando a contribuição da província da Guayana na luta de independência do país.

Um cavalo no escudo também vai passar a galopar para a esquerda.

Orquídeas

Espigas, uma flecha, um machado, uma espada, uma lança, flores e frutas tropicais, incluindo a orquídea, também vão ser adicionadas ao escudo.

No caso da bandeira, a justificativa para a mudança seria um decreto de Simón Bolívar, de 20 de novembro de 1817, que determina que o número de estrelas seja ampliado para oito.

As mudanças vão ocorrer em um período de cinco anos para "evitar gastos adicionais".

Para a oposição venezuelana, a modificação dos símbolos nacionais se trata de um "capricho" de Chávez e de um gasto desnecessário de dinheiro público.
E Chávez estaria se aproveitando da maioria que tem no Congresso.

Uma passeata da oposição foi convocada para o dia 12 de março, dia da Bandeira na Venezuela.

Na semana passada, a Academia Venezuelana de História decidiu publicar um comunicado rechaçando a reforma.

"As mudanças se fazem sem responder a uma sólida justificativa contribuem para desorientar, alterar e debilitar a coesão que o Estado requer”, disseram os acadêmicos em comunicado.
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Postby mends » 13 Mar 2006, 11:58

ELIO GASPARI

Museus demais

Depois do roubo dos mapas do Itamaraty, das fotografias da Biblioteca Nacional, dos quadros da Fundação Castro Maya e das peças do museu da Cidade, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, poderia chamar as companhias de seguro para conversar.
Ter Cezanne na parede, Marc Ferrez na prateleira e mapas de João Teixeira Albernaz nos gavetões não é para quem quer é para quem pode.
No Itamaraty, algumas raridades, depois de restauradas, não voltaram ao cofre porque nele havia bichos. A chave da mapoteca já sumira três vezes.
Se as seguradoras entrarem na discussão do patrimônio histórico nacional, os responsáveis pelos acervos assumirão publicamente os riscos a que estão submetidas as peças que lhes são confiadas. Só a crueza das seguradoras poderá informar quanto custa (em dinheiro e em equipamento) a proteção de um acervo cultural. Desde os anos 90 sabe-se que obras de arte roubadas são aceitas como colateral em grandes tratos do tráfico de drogas. (No caixa dois da arte mundial há uns 300 Picassos e 200 Chagalls.)
A burocracia faz milagres. No eixo Rio-Niterói-Petrópolis, há mais museus que em Roma (108 x 104). Falta segurança, mas abundam diretores que cuidam de acervos cada vez menores, sempre atribuindo as desgraças presentes às administrações passadas.
Se um museu não consegue receber 5.000 pessoas por mês (250 por dia) e não faz esforços para atrair visitantes, ele serve somente à burocracia que o habita. Se uma cidade não tem dinheiro para sustentar e proteger 108 museus, só há um jeito: fechar instituições redundantes e fundir acervos. No eixo Nova York-Washington, os museus são menos de cem.
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Postby mends » 20 Mar 2006, 13:38

Professor em Harvard e escritor, novo ministro chileno prega a austeridade fiscal e pensa em privatizações
Ariel Palacios
CORRESPONDENTE
BUENOS AIRES
O chileno Andrés Velasco Brañes, que ontem tomou posse como novo ministro da Economia, será um integrante sui generis do gabinete da presidente Michelle Bachelet. Formado em Yale e Harvard, autor de dois romances de relativo sucesso de crítica e público, além de admirador do cômico americano Groucho Marx, esse jovem ministro, de apenas 45 anos, defensor de políticas neoliberais, já é considerado o galã do governo Bachelet.
Velasco é o primeiro ministro da Economia da América Latina a ser definido como metrossexual, categoria criada nestes primeiros anos do século 21 para rotular homens heterossexuais extremamente cuidadosos com a aparência.
Além de ser graduado em filosofia e mestre em relações internacionais, é doutor em economia e escritor. A maior parte de seus amigos são atores, jornalistas (incluindo a sua mulher, repórter de TV), músicos e artistas plásticos.
Em 1994, quando era chefe de gabinete do então Ministro da Fazenda, Alejandro Foxley - que neste governo será o chanceler - a revista Time designou Velasco como um dos cem líderes mundiais para o próximo milênio. Ele foi o primeiro chileno a tornar-se professor vitalício em Harvard.
"Gostaria, um dia, ser considerado um romancista. Espero que esta não seja uma aventura passageira", disse Velasco, ao publicar sua primeira obra de ficção, Vox Populi, um relato de política futurista em uma cidade fictícia chamada SanDiego. Em 2003, publicou Lugares Comuns, um hilariante enredo ecologista no qual um gerente de banco se torna defensor do meio ambiente.
Seu amigo e escritor Carlos Franz não economiza elogios: "Velasco não se conforma em ser inteligente, economista, bilíngüe, bom colunista e algo que nos irrita muito: é boa-pinta e se veste bem. E, agora, ainda por cima, é escritor, e dos bons!". Outro amigo, o escritor Germán Marín, classifica a obra de Velasco como "ruim". "Poderá ser um ministro excelente, de arromba. Mas, como escritor, de jeito algum. Eu disse a ele: 'Você adoraria ser escritor, mas os deuses não te favoreceram."
RUIM DE BOLA
Em 2001, Velasco fez uma definição sarcástica do Chile: "Um país como o nosso, pequeno, católico, distante, meio pobretão, ruim no futebol e com tendência a terremotos". Na mesma época, considerou que as idéias "iam acabando" para o governo da "Concertación" - coalizão que desde os anos 90 reúne socialistas e democratas-cristãos -, já que elas não nascem no governo, mas na sociedade. "Alguém conhece um ministro que tenha tempo de pensar a médio prazo?", perguntou.
Embora trabalhe para uma presidente socialista, Velasco se ufana das conquistas neoliberais chilenas. "Por sorte, o desenvolvimento capitalista dignou-se a nos fazer uma visita."
Ele também é o comandante da Fundação Expansiva, um centro de estudos que, embora se dedique a temas econômicos, já adquire tons de partido político, pois dali saíram três auxiliares diretos de Bachelet.
Os analistas dizem que Velasco é o representante da ala mais liberal do "bacheletismo". Independente, sem filiações partidária, é filho de Eugenio Velasco Letelier, um político "radical" (progressistas chilenos que pediam um Estado com responsabilidade social) de meados do século passado.
NÃO TECNOCRÁTICO
Andrés Velasco diz que pretende diminuir as graves desigualdades da sociedade chilena, prega a permanência da política de austeridade fiscal herdada do governo do presidente Ricardo Lagos, que deixou o posto na semana passada, e analisa formas de desenvolver a indústria, setor que ainda engatinha. De quebra, até admite discutir um grande dogma: a privatização da empresa estatal de cobre, a Codelco, locomotiva das exportações chilenas.
"O modelo (neoliberal) funcionou muito bem até agora, permitindo crescimentos sustentáveis e diminuição da pobreza. O compromisso é aprofundar essas políticas", comentou o novo ministro, poucas semanas atrás.
Fã dos jogos de palavras, define a modificação da conservadora elite chilena como uma passagem da "Opus Dei para a Opus Night". Para representantes dos setores tradicionais da direita e da esquerda, Velasco e seus colegas de governo são "frívolos, mas têm glamour".
Patrício Fernández, um dos mais ácidos analistas da política e da sociedade chilenas, diretor do jornal satírico The Clinic, em entrevista ao Estado, por telefone, afirmou que Velasco é "um liberal", mas não vive "no mundo tecnocrático".
Segundo ele, Velasco não será um ministro com peso próprio, como foram na Argentina Domingo Cavallo ou Roberto Lavagna, ou o uruguaio Danilo Astori. "Não vai rivalizar com a presidente, mas pode ter problemas com os partidos políticos, que não se consideram representados por ele, que é independente. Mas o governo acaba de começar, é preciso ver o que vai acontecer".
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Postby junior » 07 May 2006, 07:19

DIREITA, VOLVER

Presidente Tabaré Vázquez assume agenda pró-mercado, aproxima-se de Bush e destoa de parceiros do Mercosul

Socialista uruguaio abraça o capitalismo


LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MONTEVIDÉU

O Uruguai, sócio menor do Mercosul, encontrou a fórmula para se diferenciar dos seus parceiros e acelerar seu próprio desenvolvimento: assumir o capitalismo em atos e discursos, apesar de, paradoxalmente, ter há 14 meses um presidente socialista, Tabaré Vázquez.

Conhecido antigamente como ""Suíça latino-americana", por seu alto grau de desenvolvimento social em um país pequeno, o Uruguai, nas últimas três décadas, cresceu a um ritmo de 1% ao ano. Atualmente, com 3,4 milhões de habitantes, seu índice de desemprego atinge 12,4%.

A Frente Ampla governa. É um conglomerado de 21 facções, como o Partido Socialista (que se diz marxista), de Vázquez; comunistas; tupamaros (antigos guerrilheiros); democratas-cristãos; Vertente Artiguista; Novo Espaço; e os radicais Corrente Esquerda e Movimento 26 de Março.

Mas essas forças internas passaram a reclamar do pouco espaço destinado a rubricas sociais no Orçamento de 2006, do envio de tropas para o Haiti e da aproximação com os Estados Unidos.

Para justificar tal aproximação, Vázquez diz que ela já ocorre de fato, na medida em que os Estados Unidos são o principal destino das exportações uruguaias, suplantando o Brasil e a Argentina nos últimos seis anos.

De 1999 para 2005, os Estados Unidos passaram a importar de 6% a 22% dos produtos uruguaios. O Brasil, porém, baixou de 25% para 14%. A Argentina, de 16% para 7%.

Os uruguaios enfatizam a necessidade de exportar, especialmente carne, têxteis, laticínios e software. Com inflação crescente (4,9% em 2005 e 2,9% nos primeiros quatro meses de 2006; sendo 6% no acumulado dos últimos 12 meses), o déficit comercial (exportações menos exportações) é de US$ 500 milhões.

Não a "estrangeiro"

Em discurso realizado no Conselho das Américas (entidade empresarial norte-americana), Vázquez se diferenciou de outros países da região e definiu o Mercosul como um bloco que tem "dificuldades, limitações e bloqueios".

No encontro que manteve nesta semana com o presidente norte-americano, George W. Bush, Vázquez voltou a criticar o que considera limitações do Mercosul.
Antes, o presidente uruguaio sinalizou que deixaria o bloco comercial. Depois, recuou. Mas insiste em dizer que o tratado, para os países menores (Uruguai e Paraguai), não serve como está.

Ainda no discurso no Conselho das Américas, Vázquez voltou a defender a economia de mercado e sua ampliação. "Reclamamos liberalismo, porque o autoritarismo é, para a democracia, o mesmo que o protecionismo é para o comércio."

Definição do Uruguai pelo seu presidente socialista: "Nunca, jamais, nem ainda nas piores circunstâncias, o Uruguai deixou de cumprir seus compromissos ou deixou de respeitar contratos. Não gostamos de dizer a palavra "estrangeiro'".

Bem diferente de sua sócia no Mercosul -a Argentina-, que recentemente deixou de pagar dívidas e estatizou empresas.

Com a Argentina, aliás, iniciou um contencioso na fronteira, depois que o presidente Néstor Kirchner se posicionou contra a instalação de duas multinacionais de papel no país vizinho, às margens do Rio Uruguai, por considerá-las poluidoras.
Para completar o convite aos estrangeiros, Vázquez afirmou: "No Uruguai, o empresário não precisa de custódia ou carro blindado".

O presidente do oposicionista Partido Nacional (Blanco, de centro), senador Jorge Larrañaga, diz que Vázquez foi generoso na campanha eleitoral, mas avarento ao cumprir promessas.

"O governo se postulou como sendo de mudança. Diria que tem duas mudanças: a primeira e a ré. Faz um ano, Vázquez estava na praça com o PIT-CNT (principal central sindical do país). Hoje, está com o Império [numa alusão aos Estados Unidos]", criticou Larrañaga.
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Postby mends » 08 May 2006, 11:18

OBA!!! MAIS UM LUGAR PRA FUGIR, SE O BANANÃO CONTINUAR A LAMA QUE ESTÁ!!!! :cool: :cool: :cool: :cool: :cool: :cool: :cool:

Viva a Liberdade, Viva o Capitalismo, a Fartura, o Desenvolvimento...e ainda com Punta del Este e Carne boa, além de cerveja razoável e bons vinhos. Pena que a seleção da Província Cisplatina é uma merda... :lol:
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Postby junior » 21 Jul 2006, 09:14

Pro Mends ficar p*** :lol: :lol:

10 - A nova política da América Latina

Cenário que emergiu após pensamento hegemônico dos anos 1990 é tema de
debate na Reunião Anual SBPC

Bolívia, Chile, Colômbia, México e Peru são alguns dos países
latino-americanos que tiveram eleições presidenciais nos últimos meses. Junto
com eles, as recentes sucessões no poder executivo de Brasil, Argentina,
Uruguai, Venezuela e outros países ajudaram a conformar um novo
panorama político na região, marcado por uma alternativa ao pensamento único
hegemônico que emergiu após o fim do longo período de ditaduras e por um
fortalecimento institucional. Esse novo cenário foi discutido por
sociólogos e cientistas políticos em uma mesa-redonda na 58a Reunião Anual
da SBPC.

O panorama político latino-americano que está emergindo deve ser
enxergado à luz da história recente da região. No início do século 20, os
países do continente viveram um período de modernização das estruturas
políticas, sociais e culturais, marcado pela urbanização acelerada e pela
emergência de líderes populistas de grande carisma, como o brasileiro
Getúlio Vargas e o argentino Juan Domingo Perón.

A era do populismo foi seguida por um ciclo de ditaduras militares, que
ocuparam o poder em boa parte dos países latino-americanos de meados
dos anos 1960 ao início dos anos 1990. A transição gradual para a
democracia se deu em um contexto de alta do petróleo e ameaça de
hiperinflação. Para enfrentar a crise, muitos países da América Latina adotaram
então políticas macroeconômicas de tendência neoliberal, caracterizadas por
privatizações, contenção de gastos e corte de benefícios sociais.

As mudanças recentes no panorama político da América Latina oferecem
justamente um contraponto a esse modelo, segundo a análise do cientista
político Benedito Tadeu César, professor da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) e participante da mesa-redonda. “Vivemos um
momento muito rico, que não é um retorno ao velho populismo nem o trilhar de
uma esquerda tradicional”, avalia. “Trata-se da busca de uma
alternativa a esse modelo hegemônico que nenhum de nós sabe ainda o que é.”

Segundo o cientista político, o panorama político atual é caracterizado
ainda por um fortalecimento institucional no conjunto da América
Latina, em graus variados em cada país. “Com todos os problemas, há um
fortalecimento partidário e do poder legislativo, além de um processo de
respeito às forças políticas contrárias, que não se via no período da
hegemonia do neoliberalismo.”

Integração sul-americana

Na avaliação da cientista política Ingrid Sarti, professora da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o novo cenário político
configura o momento ideal para que se instaure a necessária integração do bloco
da América do Sul. Segundo ela, essa união não deve se pautar por um
sentimento anti-Estados Unidos. “Não somos anti-americanistas; somos
sul-americanos. Como diz o peruano Alán Garcia, o que está em jogo é uma
integração sul-americana livre de ideologias.”

Sarti considera a integração do continente fundamental neste contexto
histórico em que temos um bloco hegemônico forte sem qualquer
contraponto, como havia na época da Guerra Fria. “Neste momento do capitalismo em
que o conhecimento é moeda forte, é absolutamente relevante que a
América do Sul se afirme como bloco e que tenha como meta a autonomia dos
nossos povos e a redução das profundas desigualdades que mantivemos até
aqui”, afirma.

Voz dissonante

Uma interpretação diferente do cenário político latino-americano atual
foi apresentada quando a mesa-redonda foi aberta ao debate. O
especialista em relações internacionais Alcides Costa Vaz, professor da
Universidade de Brasília (UnB), discordou da visão dos debatedores. “Os
processos eleitorais recentes na América Latina confirmam uma fragmentação
política na região, em vez de marcar um fortalecimento de forças
progressistas”, considera. “O que delineia melhor a nossa região é uma cisão
entre forças nacionalistas – em países como Argentina, Brasil, Uruguai,
Bolívia, Venezuela e Cuba – e forças liberais – no Chile e em outros
países.”

Segundo Vaz, a fragmentação política latino-americana é marcada por
visões antagônicas sobre um projeto regional para o continente, sobre
estratégias de desenvolvimento e prioridades políticas. “O que termina
unindo a América Latina – ou mantendo algum grau de coexistência civilizada
entre diferentes regimes políticos – é apenas um sentido de pragmatismo
muito forte”, afirma ele. “É o pragmatismo, e não a ideologia, que dita
a postura do Uribe com o Chávez, do Kirchner com o Chávez ou do Lula
com o Uribe.”
(Bernardo Esteves, da Ciência Hoje On-line)
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Postby mends » 21 Jul 2006, 11:04

não dá pra ficar puto. são os perfeitos idiotas latino americanos, os intelectuais que não estudam. tenho é a lamentar, porque esses "cientistas" e "pensadores" são uma das razões do nosso atraso.
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Postby junior » 21 Jul 2006, 11:09

O pior é que não tem nada a ver com nada... Não conheço um cientista sério que vai nessas reuniões... Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência dominada por "cientistas políticos" (whatever that means...) e os manos ficam discutindo o Evo Morales...
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Postby tgarcia » 31 Jul 2006, 12:06

Evo Morales quebra o nariz jogando futebol :cool:


A lesão deve tirar Morales da partida do próximo domingo, que contaria com a presença dos presidentes Lula e Chávez


LA PAZ - O presidente da Bolívia, Evo Morales, quebrou o nariz jogando futebol neste final de semana. O time de Morales estava enfrentando o Guerrilleros de Independencia, time da região rural de Cochabamba. Morales sofreu a lesão ao ser derrubado pelo goleiro do time adversário. (o cara fez oq o Lula não teve coragem de fazer!!! :lol:

Morales foi tratado em uma clínica local e terá de passar dois dias em repouso, informou o gabinete da Presidência.

"No minuto 32 da partida, quando os times empatavam em 2 a 2, o goleiro do time local cometeu uma falta contra o Presidente da República, provocando uma lesão no seu nariz", informou um comunicado do gabinete.

Peladas
A lesão deve tirar Morales da partida do próximo domingo entre representantes do governo e convidados especiais para a inauguração da Assembléia Constituinte da Bolívia.

Espera-se, na partida amistosa, a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez.

Morales, a exemplo de Lula, é fanático por futebol e costuma jogar peladas nos finais de semana.
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Postby mends » 14 Aug 2006, 09:11

MORRE LOGO, FIDEL!!!!!!!!!

a foto publicada hoje tem toda a cara de ser antiga. reparem como o cara está mais novo.

além disso, a "declaração" do fascista tem toda cara de "o gato subiu no telhado".
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Postby tgarcia » 18 Aug 2006, 16:57

Cristovam diz temer que Lula possa sofrer "tentações chavistas"


O senador reiterou que teme a vitória de Lula no primeiro turno com uma esmagadora votação
Elizabeth Lopes, Flavio Leonel e Anne Warth


SÃO PAULO - O candidato do PDT à Presidência da República, senador Cristovam Buarque, disse nesta sexta-feira, durante sabatina com presidenciáveis, promovida pelo Grupo Estado, temer que, se reeleito com uma quantidade de votos muito expressiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofra de "tentações chavistas" - numa referência ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e eventuais tentativas de se perpetuar no Poder Executivo por meio do autoritarismo, com conseqüente enfraquecimento dos demais poderes. "Não é fechar a imprensa, não é prender, mas governar diretamente com o povo. Essa é minha preocupação com o Chávez. Ele passa por cima do Congresso e, aí, essa democracia direta é um passo para o líder carismático impor sua vontade", comentou.

Incentivado pelo jornalistas presentes a explicar melhor o seu temor, Cristovam exemplificou: "Se ele (Lula) conseguir 60 milhões de votos no primeiro turno, chegar lá (Palácio do Planalto) carregado, o PT com os 30 deputados que sempre tem, o Congresso fazendo a oposição dura que já fez; ele (Lula) pode começar a convocar plebiscitos para aprovar seus projetos em cima do Congresso. E, de repente, por que não, tentar um terceiro mandato, como outros já fizeram na América Latina, através de um plebiscito?"

E ressaltou: "Eu temo isso, não porque ele tenha alguma vocação autoritária, mas porque, em política, você é feito conforme as circunstâncias. E ele (Lula) não vai querer jogar fora os quatro anos dele. De repente, para não jogar fora, poderá tentar criar mais quatro."

Cristovam citou ainda que a própria sugestão feita pelo governo, de uma Assembléia Constituinte para a exclusiva realização de uma reforma política no Brasil, pode ser considerada como um exemplo inicial de traços "chavistas". Disse ainda que a desmoralização do Congresso, com os recentes escândalos de corrupção verificados na Câmara e no Senado, poderia ser uma ferramenta importante para Lula impor condições ao País.

"A desmoralização no Congresso pode até legitimar que ele faça isso. Eu lamento dizer, mas nós, os congressistas, estamos colaborando para que essa alternativa possa ocorrer, se o povo não se mobilizar. Se ele (Lula) mandar um plebiscito amanhã, propondo fechar o Congresso, eu tenho minhas dúvidas se perderá", afirmou Cristovam, citando também que alguns gestos do Poder Judiciário colaboram para um desequilíbrio dos três Poderes.

Apesar da afirmação, ele ponderou: "Eu não penso em golpe, não penso em prisão, em censura, acredito que Lula jamais faria isso, mas usar o poder carismático e o voto, com minoria num Congresso desprestigiado, para governar diretamente através de plebiscito."


Benefícios do segundo turno
Apesar das ponderações, o presidenciável do PDT disse que seria uma atitude autoritária (de Lula). "Seria autoritarismo, não uma ditadura". E repetiu que o segundo turno seria bom até mesmo para o Lula. "É bom para ele negociar, conversar, saber que existem outras visões de mundo no Brasil e não apenas a dele."

Na avaliação do pedetista, sua preocupação com o tema se dá pelo fato de que um presidente eleito já no primeiro turno, com prestígio popular, no seu último período e sem conseguir colocar suas propostas em prática, pela falta de sustentação política, "tem a grande tentação de fazer (as coisas) na marra". E complementou: "Não é só o Lula não (que poderia cair nessa tentação) qualquer outro teria." O candidato do PDT à Presidência foi o segundo presidenciável a ser sabatinado no anfiteatro do jornal "O Estado de S. Paulo".
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Postby telles » 18 Aug 2006, 17:46

O que vocês acham do Cristovam?

As vezes ele dá umas declarações lúcidas.....

Algum histórico do rapaz?
Telles

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Postby mends » 18 Aug 2006, 18:48

Lúcidas????? Quotas na Universidade, aumento de "gastos sociais", não fez absolutamente nada no Ministério da Educação. Como presidente, daria um bom porteiro.
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mends
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