Insanidades

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(Insanidades, curiosidades, mulheres, design, e outros blábláblás...)

Postby telles » 03 May 2007, 10:06

Deveira ter postado no Americans, mas acho que cabe mais aqui....:blink:

Menina de 11 anos mata 2 ladrões com espingarda calibre 12

http://www.libertypost.org/cgi-bin/readart.cgi?ArtNum=185167

Title: Home invasion gone wrong for [illegal] criminals
Published: Apr 25, 2007

Two illegal aliens, Ralphel Resindez 23 and Enrico Garza 26, probably believed they would easily overpower a home alone 11 year old Patricia Harrington after her father had left their two story home.

It seems the two crooks never learned two things, they were in Montana and Patricia had been a clay shooting champion since she was nine. Patricia was in her upstairs room when the two men broke through the front door of the house. She quickly ran to her father's room and grabbed his 12 gauge Mossberg 500 shotgun.

Resindez was the first to get up to the second floor only to be the first to catch a near point blank blast of buck shot from the 11 year olds knee crouch aim. He suffered fatal wounds to his abdomen and genitals. When Garza ran to the foot of the stairs, he took a blast to the left shoulder and staggered out into the street where he bled to death before medical help could arrive.

It was found out later that Resindez was armed with a stolen 45 caliber handgun he took from another home invasion robbery. The victim, 50 year old David Burien, was not so lucky as he died from stab wounds to the chest.
Telles

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Postby mends » 15 May 2007, 20:27

O papa é um cão; Marcola, um intelectual
Eu os desafio a fazer uma pesquisa no Google ou no arquivo dos jornais. A conclusão é inescapável: Bento 16 apanhou mais do jornalismo pátrio do que Marcola, o chefão do PCC. Para este, de fato, numa leitura rigorosa, o que sobra são elogios e um encantamento basbaque com o marginal que tem ambições de intelectual.

Não descarto, é claro, que ele seja mais realista do que alguns professores que foram lá dar apoio aos invasores da Reitoria, mas daí a ser tratado de forma quase reverencial, convenha-se, vai uma grande diferença. Façam isso que estou dizendo: selecionem os adjetivos reservados a Marcola e os reservados ao papa. Vejam as metáforas usadas para um e para outro.

Alguém se atreve a chamar Marcola de cão? De jeito nenhum! Por dois motivos. Em primeiro lugar, por covardia, medo, se me permitem o termo chulo: “cagaço”. Afinal, que mal pode advir ao escriba que associa o Sumo Pontífice a um cachorro? Nenhum! Coragem inútil, desnecessária. Em segundo lugar, o termo seria considerado um preconceito, ora essa, avesso, ademais, às óbvias simpatias que o bandido desperta.

Ser crítico, na cobertura do papa, corresponde, necessariamente, a ser antipapa. Ser crítico na cobertura de Marcola e do PCC significa não cair na conversa da “lei e da ordem”, contra a qual o facínora teria se insurgido, uma espécie de “rebelde primitivo” a excitar a imaginação pobremente revolucionária das Mafaldinhas e Remelentos que também estão presentes nas redações.

Bento 16 empurra o mundo para o obscurantismo medieval (quem disse que a Idade Meia foi tão ruim?); já Marcola seria produto dos desarranjos da sociedade de classes, entendem?, e deve ser compreendido em sua fortuna sociológica.

http://www.reinaldoazevedo.com.br
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Postby mends » 24 May 2007, 11:21

Vejam e revejam o protesto dos professores (professores?) ontem em frente à Assembléia Legislativa. Deixou um saldo de 21 feridos — TODOS POLICIAIS. A ordem é partir para o confronto contra soldados treinados para enfrentar distúrbios. Imaginem a entrada da tropa de choque da PM na reitoria, recebida a pedradas e coquetéis molotov — só então a turma das flores saberia em que está se metendo. É claro que é grande a chance de uma tragédia. Até porque, reitero, eles PRECISAM DE UM CADÁVER. Ontem, se a PM tivesse respondido à altura da provocação e da agressão de que foi vítima, é provável que o confronto estivesse nas manchetes dos jornais de hoje. Como apanhou dos arruaceiros, é possível que o assunto seja subestimado. O servilismo do jornalismo ao PT faz a sua parte.

R Azevedo
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Postby mends » 25 May 2007, 11:35

leio nas folhas que o imbecil-gorducho-de-boné, o perfeito idiota norte-americano, o seu amigo comuno-fascista Mike Moore agora lança um filme defendendo que o sistema de saúde da Gringolândia seja público. :merda:

Deveríamos oferecer ao dito umas férias em Banânia, sem direito a Plano de Saúde. :cool:
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Britânico bate recorde ao ficar 11 dias acordado

Postby Danilo » 25 May 2007, 17:23

Um britânico acredita ter batido o recorde mundial de privação de sono ao completar, nesta sexta-feira, 11 dias e noites acordado.
:blink:

Tony Wright, de 42 anos, morador da região da Cornualha, estava tentando superar as 264 horas de vigília, alcançadas por Randy Gardner nos Estados Unidos em 1964 e registradas no Livro Guiness dos recordes.

Desde então, a empresa deixou de computar novas tentativas de bater este recorde pelos riscos potenciais à saúde.

Wright combateu o cansaço bebendo chá, jogando sinuca, consumindo uma dieta rica em alimentos crus e mantendo um diário. Ele permaneceu o tempo todo em um bar na cidade de Penzance. "Me sinto bem, foi meio cansativo, mas cheguei lá", disse ele à BBC.

A dieta escolhida teria sido importante para manter partes de seu cérebro operantes e despertas por longos períodos. "Desligar uma parte do cérebro que está muito cansada e usar a outra torna a tarefa muito mais simples. Mas ambas estão bastante cansadas neste momento."

Durante a empreitada, ele percebeu que sua fala ficou por vezes incompreensível e as cores pareceram mais brilhantes. Ele foi monitorado por câmaras 24 horas por dia. O diário em vídeo, segundo ele, é a prova de que ficou acordado durante os 11 dias.

(fonte: bbc.co.uk)
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Postby mends » 25 May 2007, 18:51

o que quer que seja que ele tenha tomado, eu quero! (desde que seja legal, óbvio) :lol: :eyes:
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Postby Danilo » 25 May 2007, 22:45

Parece que ele não tomou nenhum tipo de estimulante comercialmente conhecido como realmente estimulante. Ele tomou um tal de herb tea (made from many plants, using not just leaves, but also flowers, roots, bark and seeds. Unlike the limited flavor variations of black tea, herb tea exists in a kaleidescope of distinctively different flavors, colors and aromas). Vai saber o que tinha nas herbs do cara...

Segue texto da news.BBC.co.uk:

Monitored by webcam and CCTV, his daily routine consisted of eating a diet of raw food - including fruit, salad, seeds and nuts - drinking herb tea, writing his blog for BBC Cornwall and chatting with friends. At the end of it all, Mr Wright announced it as a victory for his theory that a raw food diet enabled him to switch between sides of the brain that require a different amount of sleep. "I've really been looking to bring attention to changing variables in human lifestyle," he said. "For example if you build in a diet similar to our ancestors, will our brain work in a different way, does it mean we can have less sleep?"

Dr Chris Idzikowski of the Edinburgh Sleep Centre told BBC News that he was sceptical about the claims. "Dolphins sleep on one side of the brain, but human organs are not designed that way." He said that someone would have to be monitored in a controlled environment to prove the ability to switch sides of the brain. That would also prove if the subject was constantly awake. "If you don't wire them up, you don't know what they are up to, whether there is any cat-napping or not, which they may not be aware of."
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Postby mends » 27 May 2007, 14:34

não concorda com algo? Invada, mate, quebre a lei. Na qualidade de membro do MSBMW - Movimento dos Sem BMW, estou programando para essa semana uma invasão. Só saímos de lá com uma X5, companheiros!

Governo se reúne com invasores de Tucuruí na quarta

São Paulo - Representantes do governo e dos movimentos sociais que organizaram a invasão à Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, reúnem-se na quarta-feira em Brasília para discutir melhorias nas condições de vida das populações que residem nas comunidades em torno da barragem da usina.


Segundo o secretário-adjunto da Secretaria-Geral da Presidência, Geraldo Magela da Trindade, estarão em pauta, entre outros assuntos, o sistema de telefonia pública para a população e o programa de alfabetização de jovens e adultos.


Em conversa telefônica com a Agência Brasil, Magela também criticou a invasão da hidrelétrica, liderada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que começou na última quinta-feira e durou menos de 24 horas.


"Sempre existiu um diálogo permanente entre o governo e o movimento. Por isso, consideramos aquele ato exagerado", disse o secretário, que qualificou a manifestação como "um ato desnecessário e até arriscado", pois pôs em risco muitas vidas, além do patrimônio público. "Achamos que as manifestações são legítimas, mas é preciso um mínimo de razoabilidade, dentro dos limites da lei, sem colocar em risco as vidas e os patrimônios do povo brasileiro."


O MAB denuncia as conseqüências da falta de um estudo dos impactos ambientais antes da construção da hidrelétrica. Entre elas, o deslocamento da população na área de inundação e o desaparecimento da pescaria que tradicionalmente sustentava a região.


O movimento pede ao governo a criação de um plano de desenvolvimento sustentável, educação de qualidade no campo e construção de poços artesianos.


A lider do MAB no estado do Pará, Elvanice de Jesus Furtado, não descarta uma nova ocupação. Na sexta-feira, após uma reunião que não trouxe avanços para o impasse, ela disse que, se persistir o impasse, "mobilizar o povo novamente é a única solução que se tem". As informações são da Agência Brasil.

AE
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Postby junior » 30 May 2007, 10:28

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u300082.shtml


28/05/2007 - 08h00
Especial traça perfil genético de nove negros famosos

da BBC

A BBC Brasil lança nesta segunda-feira o especial "Raízes Afro-Brasileiras", que traça o perfil genético de nove brasileiros famosos de origem africana.

Celebridades como os músicos Milton Nascimento, Djavan e Sandra de Sá e a ginasta Daiane dos Santos participam do projeto, que explora a ancestralidade africana da população brasileira.

O projeto é baseado em exames de DNA conduzidos pelo geneticista Sérgio Pena, professor titular de bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor científico do Laboratório Gene, também em Belo Horizonte.

Os resultados indicaram, por exemplo, que Daiane dos Santos tem a composição mais equilibrada de genes africanos, europeus e ameríndios.

Uma das mais "africanas" do grupo, Sandra de Sá disse que sempre quis saber mais sobre as suas origens e que o projeto "caiu como uma luva" no momento em que ela está vivendo.

"Tudo o que eu estou fazendo na minha vida é em relação à África, inclusive na música", disse Sandra.

As outras personalidades que participam do projeto da BBC Brasil são a atriz Ildi Silva, o "rei do Carnaval" Neguinho da Beija-Flor, o jogador de futebol Obina, a cantora Sandra de Sá e o líder religioso frei David Santos.

História e genética

A fim de obter o quadro genético mais completo possível, foram feitos três testes baseados na análise de diferentes partes do DNA: o exame da ancestralidade paterna, o da ancestralidade materna e o da ancestralidade genômica, que permite estimar o percentual de genes africanos, europeus e ameríndios na composição de um indivíduo.

Estudos históricos já revelaram que o centro e o oeste da África foram as regiões que mais contribuíram para o tráfico negreiro, que durante três séculos trouxe milhões de africanos ao Brasil como escravos.

Mas, diante da precariedade dos registros - muitos deles destruídos pela Coroa Portuguesa -, estudiosos do assunto, inclusive historiadores, têm se voltado para a genética na tentativa de conhecer melhor esse contingente que, juntamente com índios e europeus, deu origem à população brasileira.

"Algumas perguntas fundamentais que os historiadores não tinham recursos para responder, através da biologia há pelo menos sugestões", afirma o historiador Manolo Florentino, coordenador do programa de pós-Graduação em história social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor de diversos livros sobre o tráfico de escravos.

Pesquisas genéticas permitem, por exemplo, descobrir onde determinadas seqüências genéticas observadas em indivíduos brasileiros são encontradas na África.


Resultado "bate" com o que eu sinto, diz Djavan

CAROLINA GLYCERIO
da BBC, em São Paulo

O cantor Djavan disse que o resultado do exame de DNA que indica que ele é 65% africano, 30,1% europeu e 4,9% ameríndio "bate" com o que ele sente.

"Eu sou uma pessoa do mundo, mas me sinto indubitavelmente negro em tudo. A minha música é negra, eu sou um homem negro e adoro as religiões que descendem da África", disse Djavan, em entrevista à BBC Brasil.

"Eu fui criado sob a cultura negra, tenho total a coisa do sangue negro, da veia negra na minha vida", contou o artista, que foi criado pela mãe --"uma negra linda com a cultura africana no sangue".

Quanto aos 30% de ascendência européia indicados no exame, Djavan disse que já esperava ter uma alta carga de genes vindos da Europa porque sabia que seu pai era descendente de holandeses.

"Meu pai era louro de olhos azuis", disse o cantor. "Se eu tivesse saído com os olhos azuis, não teria sido nenhuma aberração."

"Só achei um pouco baixa a parte índia. Pensei que fosse de 10% a 15%. Tenho um pouco de índio também, eu sinto."

O artista acredita que suas raízes africanas explicam seus talentos musicais e o sentimento de identificação que teve nas viagens que fez pelo continente.

"Na primeira vez que eu fui à África, em 81, tomei o maior susto, quando eu pude identificar ali a raiz da minha música, porque eu tenho uma música que no início da minha carreira era muito contestada por muita gente. Diziam que era uma coisa estranha, que não tinha nem pé nem cabeça, que a minha divisão rítmica era uma coisa estranha e tal."

"Cheguei em Angola e pude ver nitidamente onde estava a raiz disso tudo", completou Djavan, que também contou ter ficado muito à vontade na Argélia. "Então a minha identificação com a África é muito grande. Pela religião, cultura, música, a comida também."

O geneticista Francisco Salzano, professor titular de Evolução Humana da UFRGS, diz, no entanto, que não há fundamentos científicos para associar aptidões artísticas a uma determinada origem geográfica.

"É discutível", disse Salzano. "Não há nenhuma indicação formal até hoje de que preferências ou estilos musicais ou qualidades no esporte sejam específicos de um grupo étnico.


Holanda

Assim como fez com os outros oito convidados da BBC Brasil, o geneticista Sérgio Danilo Pena, professor titular de Bioquímica da UFMG e diretor do Laboratório Gene, fez três exames de Djavan: o de ancestralidade genômica (que estimou as porcentagens de genes de origem africana, européia e ameríndia) e dois outros para rastrear ancestrais do lado materno e paterno.

Djavan sabia pouco da história familiar da mãe, a não ser que a bisavó era escrava e a avó, "semi-escrava".

O teste que examinou a ancestralidade materna do cantor revelou um conjunto de seqüências genéticas (haplogrupo) que é predominantemente encontrado na África Ocidental e atinge freqüências máximas (17%) no Senegal.

"Na população de pretos de São Paulo ele representa 6% dos indivíduos testados", diz o relatório sobre Djavan. "Seqüências idênticas às de Djavan foram vistas na seguintes populações: Mali (Mali), Peul (Senegal), Bassa (Camarões), Yao e Chwabo (Moçambique) e Nairobe (Quênia)."

Já o exame que rastreou a linhagem paterna identificou um haplogrupo "tipicamente europeu e mais característico dos países do norte", mas não precisa em que país exatamente ela teria se originado.

"Estima-se que a mutação que criou o haplogrupo (de Djavan) tenha ocorrido de 22 mil a 23 mil anos (atrás)."

Em geral, quanto mais antiga uma linhagem, mais difícil é precisar sua origem.

Embora saiba apenas da ascendência holandesa, Djavan também acredita ter raízes espanholas pela identificação que diz sentir com a cultura moura do país.

"Na primeira vez que eu tive em Sevilha, fiquei chocado com a identificação. O cheiro da cidade me transportou para uma sensação que eu nunca tinha sentido. É como se eu já tivesse vivido naquele lugar por vários e vários anos na minha vida e estivesse voltando."

Djavan também considera ser "uma coisa estranha" ele ter fluência em espanhol, sem nunca ter estudado a língua. "Quando eu viajo, dou entrevista em espanhol."


Os resultados do teste de Djavan - ancestral materna africana e paterna européia - revelam um padrão da população brasileira, que nasceu da mistura dos colonizadores portugueses (que vieram em grupos com muito mais homens do que mulheres) com as índias nativas e, a partir de 1550, com as africanas trazidas como escravas.

"No processo de mistura interétnica que houve no Brasil as relações foram assimétricas. Isto é, o parceiro masculino era geralmente europeu e a mulher, africana ou ameríndia", explica o geneticista Francisco Salzano.

"Por isso você costuma ter uma percentagem maior de ancestralidade ameríndia no DNA mitocondrial (que indica a linhagem materna) e uma percentagem de ancestralidade européia no cromossomo Y (que indica a linhagem paterna)."

30/05/2007 - 08h01
"Se fosse 100% negro, lutaria por indenização", diz Seu Jorge

CAROLINA GLYCERIO
da BBC, em São Paulo

O músico carioca Seu Jorge tem 12,9% de genes europeus e 85,1% de genes africanos, indicam exames de DNA feitos a pedido da BBC Brasil como parte do projeto Raízes Afro-brasileiras.

"Tinha muita esperança de ser 100% negro. Se fosse, eu ia pedir uma indenização muito pesada nesse país, mas sou filho dos culpados também", disse o músico em entrevista na sua casa, em São Paulo, à BBC Brasil.

O projeto Raízes Afro-brasileiras testou o DNA de outros oito negros famosos no Brasil. Milton Nascimento, Sandra de Sá, Neguinho da Beija-Flor, Frei David, Daiane dos Santos, Djavan, Ildi Silva e Obina, do Flamengo, participaram do projeto.

Apesar de não esconder uma certa decepção com seu recém-descoberto "lado europeu", Seu Jorge disse ter ficado feliz com o que chamou de resistência de antepassados africanos.

"Miscigenação era barbárie. Não tinha isso de história de amor, era barbárie. Fico feliz em saber que parte da minha galera resistiu e compõe 85% dos meus genes", disse o músico.

Segundo o músico, era difícil ser negro na época em que milhões de africanos eram escravizados e continua a ser assim hoje.

"Tem que ser negro para saber o que é você entrar em um ônibus, como uma pessoal normal, e ver os passageiros saltando antes do ponto, escondendo relógio, ligando para a viatura. É uma agressão muito forte. É violento", contou.

Ancestral europeu

Os exames feitos pelo médico Sérgio Danilo Pena, do Laboratório Gene, de Minas Gerais, indicaram que o artista carioca tem apenas 2% de composição genética ameríndia.

"É uma pena eu ter tão pouco de índio", lamentou.

Esses são os resultados dos testes de ancestralidade genômica, nos quais a equipe de geneticistas, a partir de células da saliva de Seu Jorge, analisou 40 regiões do genoma do artista para estimar a proporção de ancestralidades africana, européia e ameríndia.

O laboratório também rastreou os ancestrais maternos e paternos mais antigos de Seu Jorge.

A parte européia foi encontrada no exame do cromossomo Y, que revela a ancestralidade do lado do pai. A equipe do Dr. Sérgio Pena encontrou nessa análise grupos de seqüências genéticas idênticos (haplogrupos) aos que são freqüentes na Europa Ocidental.

"A distribuição de R1b* (nome dado ao haplogrupo de Seu Jorge) tem o epicentro na Europa Ocidental, especialmente na Península Ibérica e Grã-Bretanha", afirma o relatório do geneticista sobre Seu Jorge.

Segundo Pena, o resultado mostra que "em algum ponto do passado, um homem europeu entrou" na história genética do músico, mas é impossível precisar quando e de que parte da Europa esse ancestral teria vindo.

O historiador Manolo Florentino afirma, no entanto, que, pelo passado do Brasil, ele era "muito provavelmente um português".

"É mais provável que fosse não apenas um português, como um português do Algarve, onde vicejou o tráfico", explicou Florentino.

As análises do chamado DNA mitocondrial, herdado apenas da mãe, mostraram que a ancestral materna mais antiga de Seu Jorge era da etnia Banto, que se disseminou por quase toda a África Subsaariana por volta de 3 mil a.C.

"Haplótipos idênticos ao de Seu Jorge foram relatados nas seguinte populações: Banto Cabinda (Cabinda, Angola), Bamileke (Camarões) e Lomwe (Moçambique)", afirma o relatório do Dr. Pena.

Como no caso da linhagem paterna, é difícil dizer de que região específica da África Ocidental (na época do tráfico negreiro dividida em etnias, não em países), a ancestral materna mais antiga de Seu Jorge teria partido.

Esse rastreamento dos genitores é possível porque tanto o cromossomo Y como o DNA mitocondrial são transmitidos praticamente inalterados de geração em geração.

Na analogia usada pelo Dr. Pena, são como sobrenomes que se mantêm intactos ao longo do tempo.

O geneticista explica, no entanto, que os testes de ancestralidade materna e paterna revelam apenas o ancestral mais antigo de cada lado.

Daí a importância de se fazer o teste de ancestralidade genômica que tira uma "média" do DNA e estima as porcentagens de ancestralidade africana, européia e ameríndia.

Sérgio Pena calcula em 2,5% a margem de erro dos testes de ancestralidade genômica.
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Postby mends » 30 May 2007, 11:42

simplesmente ridículo. se aptidão artística é efeito da origem genética/geográfica, viva a alaemnha, terra de Bach, Wagner e Bethoven.

simplesmente patético.
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'Se fosse 100% negro, lutaria por indenização'

Postby telles » 30 May 2007, 17:23

http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/ ... 2u286.jhtm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Seu Jorge: 'Se fosse 100% negro, lutaria por indenização'

Carolina Glycerio, de São Paulo
O músico carioca Seu Jorge tem 12,9% de genes europeus e 85,1% de genes africanos, indicam exames de DNA feitos a pedido da BBC Brasil como parte do projeto Raízes Afro-brasileiras.

ANCESTRALIDADE GENÔMICA
BBC Brasil
Seu Jorge diz ter ficado feliz com 'resistência' de antepassados
85,1% africano
12,9% europeu
2% ameríndio
Laboratório Gene
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Tinha muita esperança de ser 100% negro. Se fosse, eu ia pedir uma indenização muito pesada nesse país, mas sou filho dos culpados também", disse o músico em entrevista na sua casa, em São Paulo, à BBC Brasil.

O projeto Raízes Afro-brasileiras testou o DNA de outros oito negros famosos no Brasil. Milton Nascimento, Sandra de Sá, Neguinho da Beija-Flor, Frei David, Daiane dos Santos, Djavan, Ildi Silva e Obina, do Flamengo, participaram do projeto.

Apesar de não esconder uma certa decepção com seu recém-descoberto "lado europeu", Seu Jorge disse ter ficado feliz com o que chamou de resistência de antepassados africanos.

"Miscigenação era barbárie. Não tinha isso de história de amor, era barbárie. Fico feliz em saber que parte da minha galera resistiu e compõe 85% dos meus genes", disse o músico.

Segundo o músico, era difícil ser negro na época em que milhões de africanos eram escravizados e continua a ser assim hoje.

"Tem que ser negro para saber o que é você entrar em um ônibus, como uma pessoal normal, e ver os passageiros saltando antes do ponto, escondendo relógio, ligando para a viatura. É uma agressão muito forte. É violento", contou.

Ancestral europeu

Os exames feitos pelo médico Sérgio Danilo Pena, do Laboratório Gene, de Minas Gerais, indicaram que o artista carioca tem apenas 2% de composição genética ameríndia.

"É uma pena eu ter tão pouco de índio", lamentou.

Esses são os resultados dos testes de ancestralidade genômica, nos quais a equipe de geneticistas, a partir de células da saliva de Seu Jorge, analisou 40 regiões do genoma do artista para estimar a proporção de ancestralidades africana, européia e ameríndia.
O laboratório também rastreou os ancestrais maternos e paternos mais antigos de Seu Jorge.

A parte européia foi encontrada no exame do cromossomo Y, que revela a ancestralidade do lado do pai. A equipe do Dr. Sérgio Pena encontrou nessa análise grupos de seqüências genéticas idênticos (haplogrupos) aos que são freqüentes na Europa Ocidental.

"A distribuição de R1b* (nome dado ao haplogrupo de Seu Jorge) tem o epicentro na Europa Ocidental, especialmente na Península Ibérica e Grã-Bretanha", afirma o relatório do geneticista sobre Seu Jorge.

Segundo Pena, o resultado mostra que "em algum ponto do passado, um homem europeu entrou" na história genética do músico, mas é impossível precisar quando e de que parte da Europa esse ancestral teria vindo.

O historiador Manolo Florentino afirma, no entanto, que, pelo passado do Brasil, ele era "muito provavelmente um português".

"É mais provável que fosse não apenas um português, como um português do Algarve, onde vicejou o tráfico", explicou Florentino.

As análises do chamado DNA mitocondrial, herdado apenas da mãe, mostraram que a ancestral materna mais antiga de Seu Jorge era da etnia Banto, que se disseminou por quase toda a África Subsaariana por volta de 3 mil a.C.

"Haplótipos idênticos ao de Seu Jorge foram relatados nas seguinte populações: Banto Cabinda (Cabinda, Angola), Bamileke (Camarões) e Lomwe (Moçambique)", afirma o relatório do Dr. Pena.

Como no caso da linhagem paterna, é difícil dizer de que região específica da África Ocidental (na época do tráfico negreiro dividida em etnias, não em países), a ancestral materna mais antiga de Seu Jorge teria partido.

* Entenda como o DNA é usado na busca por origens


Esse rastreamento dos genitores é possível porque tanto o cromossomo Y como o DNA mitocondrial são transmitidos praticamente inalterados de geração em geração.

Na analogia usada pelo Dr. Pena, são como sobrenomes que se mantêm intactos ao longo do tempo.

O geneticista explica, no entanto, que os testes de ancestralidade materna e paterna revelam apenas o ancestral mais antigo de cada lado.

Daí a importância de se fazer o teste de ancestralidade genômica que tira uma "média" do DNA e estima as porcentagens de ancestralidade africana, européia e ameríndia.

Sérgio Pena calcula em 2,5% a margem de erro dos testes de ancestralidade genômica.

Especial: Raízes Afro-brasileiras
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Postby mends » 30 May 2007, 17:50

um pouco mais de austríaco pra mim, faz favor... :blink:

eu queria ter mais 2,57564% de negro.

segundo me dizem o AF gostaria de ter uns 15 (cm) a mais de negro... :?
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Postby Danilo » 30 May 2007, 21:36

segundo me dizem o AF gostaria de ter uns 15 (cm) a mais de negro... :?

............. :rachando: :rachando: :rachando: :rachando: :rachando:


Ai, ai... recuperado o fôlego de tanto rolar de rir... digo que, a título de curiosidade, é legal esse teste de ancestralidade genômica. Estudante paga meia? Garanto não fazer nenhum comentário público estúpido como os desses artistas. Aliás, viram o resultado dess teste pra atriz (muito gata) Ildi Silva? Deu mais de 70% de europeu pra ela:
Image

Com a pele negra e os olhos verdes, Ildi disse ter ficado feliz ao ver explicada parte da sua origem, da qual sabia pouco a não ser que tinha alguma ascendência holandesa. A atriz conta a combinação às vezes confunde as pessoas, que não sabem como defini-la. "Até eu não sei como me definir. Me considero negra, mulata. Branca, não", diz Ildi.
(noticias.bol.uol.com.br)
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Postby junior » 06 Jun 2007, 04:47

06/06/2007 - 03h40
Juiz quer US$ 54 milhões de tinturaria que perdeu suas calças
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da Efe, em Washington

Um juiz que anunciou que processaria uma tinturaria de Washington (EUA) por causa de suas calças, que foram perdidas há dois anos, reduziu o valor da indenização pedida, de US$ 67 milhões para "apenas" US$ 54 milhões.

A ação, aberta no último dia 30 de maio e divulgada ontem pelo próprio juiz, se baseia em uma série de cartazes expostos na loja, que "garantiam satisfação" com o resultado e ofereciam "serviço para o mesmo dia".

Roy L. Pearson, especializado em direito administrativo, disse que em vez de solicitar uma indenização de acordo com a lei de proteção ao consumidor de Washington, vai processar a tinturaria por fraude, indução ao erro e descumprimento do serviço prometido ao cliente.

Em resposta, Chris Manning, o advogado de Jin Nam Chung, Soo Chung e Ki Chung, proprietários da tinturaria, disse que as mensagens só podem ser consideradas uma fraude se induzirem ao erro uma pessoa "razoável".
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Postby mends » 08 Jun 2007, 12:08

Pra quem quiser me acompanhar no pedido de cidadania canadense:

http://www.dfait-maeci.gc.ca/brazil/sao-menu-pt.asp

Cartilha com apoio oficial ensina como consumir drogas
Por Daniel Bergamasco, na Folha desta sexta. Volto depois:

Impresso em 40 mil exemplares, um panfleto produzido para ser distribuído na Parada do Orgulho GLBT de São Paulo orienta os participantes sobre o uso de cocaína."Para cheirar, prefira um canudo individual a notas de dinheiro", diz o material, que também traz dicas sobre outras drogas: "Faça uma piteira de papel se for rolar um baseado"; "Compartilhe a droga, nunca o material a ser usado".

A cartilha estampa o selo colorido do governo federal, aquele do slogan "Brasil - Um País de Todos". O Ministério da Saúde confirma que os dados utilizados no texto são coerentes com a sua política de redução de danos (leia abaixo).

Também estão impressos na cartilha logotipos dos programas contra DST/Aids do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo, do Ministério do Turismo e da Embratur. Entretanto, segundo as respectivas assessorias de imprensa, os órgãos não tiveram participação na elaboração do material.

O panfleto -que, dobrado em quatro partes, forma uma cartilha de oito páginas- começou a ser distribuído ontem, durante a Feira Cultural GLBT (sigla para Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), no vale do Anhangabaú (região central), principal evento paralelo à parada. A distribuição continuará no domingo, quando a parada deverá reunir 3 milhões de pessoas, segundo estimativa dos organizadores.Regina Fachini, vice-presidente da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, diz que o objetivo do texto é "alertar para o risco de contaminação durante o uso de drogas, de acordo com dicas do Ministério da Saúde". "É a idéia de redução de danos para afastar riscos de doenças transmissíveis, como a Aids", diz Fachini.
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