Ciência

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby junior » 15 Feb 2006, 10:43

<a href='http://cosmicvariance.com/2006/02/14/bad-news-continues-to-mount-for-administration/' target='_blank'>*Daqui*</a>

Bad news continues to mount for administration

Sean at 11:50 am, February 14th, 2006

GREENBELT, Maryland (AP) — Bad news continued to accumulate for the Bush administration today, when senior government officials revealed that someday the Sun will go out and the world will end. Despite attempts to classify this sensitive information, whistleblowers at NASA confirm that our planet’s star does, indeed, have only a finite amount of hydrogen with which to produce energy via nuclear fusion.

Evidence of this scandal came to light only slowly, after investigation of comet dust around a white dwarf star far from our solar system.

“We are seeing the ghost of a star that was once a lot like our sun,” said Marc Kuchner of the Goddard Space Flight Center. In a statement that was edited out of the final news release he went on to say, “I cringed when I saw the data because it probably reflects the grim but very distant future of our own planets and solar system.”

This alarming prognosis was quickly suppressed by officials. Senior sources insist that, in a post-9/11 climate, it is the government’s duty to reassure the public of the stability and security of heavenly objects.

An e-mail message from Erica Hupp at NASA headquarters to the authors of the original release at the Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif., said, “NASA is not in the habit of frightening the public with doom and gloom scenarios.”

The Bush administration and its allies in Congress have recently been buffetted by a series of setbacks, including the absence of WMD’s in Iraq, the continuing failure to capture Osama bin Laden, a ballooning budget deficit, increasing anti-Americanism abroad, corruption scandals that have forced Tom DeLay to step down as House Majority Leader, an unworkable Medicare prescription-drug plan, fallout from the disastrously inept response to hurricane Katrina, continuing investigations into the outing of CIA undercover operative Valerie Plame Wilson, and Vice-President Cheney’s habit of shooting his friends in the face with a shotgun. These troubles were recently compounded by revelations that NASA had been moving to expunge any mention of troublesome scientific facts from its public presentations. Officials insisted that political considerations played no role in the dying-Sun scandal.

Dean Acosta, NASA’s deputy assistant administrator for public affairs, said the editing of Dr. Kuchner’s comments was part of the normal “give and take” involved in producing a press release. “There was not one political person involved at all,” he said.

A high-ranking White House official, speaking on the condition of anonymity, insisted that the finite nature of the Sun’s fuel had first become known during the Clinton administration, although apparently no action had been taken to deal with the problem.
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby Danilo » 15 Feb 2006, 12:49

Ok, até aí nenhuma novidade. Quantos milhões de anos o combustível do Sol dura?
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Postby junior » 15 Feb 2006, 14:58

Ok, até aí nenhuma novidade.

Exatamente, essa é a piada...
Quantos milhões de anos o combustível do Sol dura?

Uns 5.000... milhões de anos, também conhecido como 5 bilhões... Tem chão... :lol:
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby vitormorg » 15 Feb 2006, 18:11

Uns 5.000... milhões de anos, também conhecido como 5 bilhões... Tem chão... :lol: 


Acho que é menos, por que quando estava na ISCOLA era 5 bilhões... como não mudou!!
:rachando:
User avatar
vitormorg
Saidero
Saidero
 
Posts: 220
Joined: 25 Sep 2003, 08:23

Postby mends » 15 Feb 2006, 18:23

???????????

uai, num é a mesma coisa?

Isso é que dá trabalhar 72 horas in a row....
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 05 Mar 2006, 08:10

Re-evolução sexual

DO COLUNISTA DA FOLHA

Por incrível que pareça, biólogos e teóricos da evolução ainda não se cansaram de perguntar: para que, afinal, serve o sexo? Mais intrigante ainda é a resposta geralmente aceita: epistasia negativa. Ou, se preferir: é a própria natureza que sustenta uma opção preferencial pela reprodução sexuada, como insinua mais um trabalho científico, publicado na última edição do periódico científico "Nature". O sexo veio para ficar porque é uma invenção para lá de eficiente no mundo da seleção natural.

Antes de partir para as complexidades do calibre de "epistasia negativa", é preciso fornecer algum contexto. Como explica o biólogo português Ricardo Azevedo em seu artigo na "Nature" de quinta-feira -e também no próprio blog, Newton's Binomium (http://newtonsbinomium.blogspot.com)-, à primeira vista o sexo é contraproducente. Bactérias, provavelmente as primeiras formas de vida a surgir sobre a Terra, passam bem sem ele há mais de 3 bilhões de anos, reproduzindo-se por mera divisão.

A receita não poderia ser mais simples, minimalista mesmo. De uma célula progenitora resultam duas células-filhas, cópias quase idênticas (clones) da original. A não ser, claro, por mutações, defeitos que eventualmente surgem no processo de duplicação das longas cadeias de DNA com as especificações necessárias para esses organismos unicelulares funcionarem. Como a maioria das mutações tem efeitos danosos, a reprodução assexuada tende a acumular defeitos nas gerações seguintes.

Maria e o sexo

Com o sexo, a coisa muda de figura. Em primeiro lugar, ele despende uma quantidade maior de energia que a reprodução assexuada -afinal, é necessário encontrar e reunir dois organismos para gerar a prole. Antes disso, gastam-se também mais recursos celulares numa rodada extra de divisão celular, a meiose, para produzir as células germinativas (gametas) que, fundidas, darão origem a um novo ser.

Que vantagem Maria leva? Aparentemente, nenhuma. "Como as feministas vêm nos dizendo há algum tempo, os machos são um tanto inúteis", escreveu Azevedo em seu blog. "Uma fêmea mutante humana capaz de se reproduzir assexuadamente e parir mais fêmeas como ela daria origem a uma população com uma taxa reprodutiva per capita duas vezes maior que a da população humana normal." Trata-se de uma impossibilidade biológica para a espécie humana, apressa-se em dizer o pesquisador da Universidade de Houston (Texas, EUA).

E, no entanto, o sexo existe -além de fazer o maior sucesso. Para explicar sua emergência e sua permanência no mundo vivo, biólogos criaram ao menos duas dezenas de explicações e teorias. Grosso modo, boa parte delas resume-se a dizer que a reprodução sexuada é um mecanismo insuperável para gerar diversidade, variação. A cada ciclo, graças a ela, surgem organismos mais diferenciados de seus progenitores do que no caso de a diferença ser produzida unicamente por mutações. Em poucas palavras, carne fresca e abundante para o moedor da seleção natural.

Dano sobre dano
Aqui entra em cena a tal epistasia negativa. A reprodução sexuada, para se manter em cartaz no impiedoso universo darwiniano, teria de implicar um quê extra de eficiência. Alguns pesquisadores, entre eles o pioneiro Alex Kondrashov, passaram a propor que o sexo seria também uma maneira ainda mais eficaz de eliminar mutações deletérias, desde que se pudesse provar que dois ou mais desses defeitos de cópia tivessem um efeito danoso pior que a simples soma do dano que cada um causaria, isoladamente (epistasia negativa).

"Imagine que uma única mutação deletéria rebaixe a aptidão [de um organismo] em 5%, na média", explica Azevedo. "Se as mutações não interagirem umas com as outras, é de esperar que mutações sucessivas conduzam a um declínio progressivo, em degraus de 5%. Epistasia negativa ocorreria se, por exemplo, a segunda mutação diminuísse a aptidão em 10% [e não 5%], a terceira, em 15%, e assim por diante."

O problema é que uma teoria, para ser aceita, precisa passar por algum tipo de teste empírico, em geral experimental (sob condições controladas). E pesquisas com vários organismos colheram resultados disparatados sobre a epistasia, desde ausência completa até variantes positivas (caso em que duas ou mais mutações não só não tinham efeito deletério aumentado como, ao contrário, ele se mostrava diminuído). Não dispondo de confirmação inequívoca no mundo real, os biólogos inventaram outros mundos.

Azevedo, por exemplo, simulou com programas de computador a criação de 50 populações de organismos virtuais, cada uma com 500 indivíduos clonais (idênticos), e as pôs para evoluir com e sem reprodução sexuada, para comparação. Com esse artifício digital, pode-se obter em minutos o resultado de 5.000 gerações ou mais, o que mesmo com sistemas experimentais "reais" muito rápidos, como vírus, é impossível de realizar. E os resultados foram duplamente compensadores.

Em primeiro lugar, Azevedo constatou a evolução da epistasia negativa. Além disso, verificou que a reprodução sexuada também aumenta a "robustez" dos genomas hipotéticos, ou seja, eles permanecem capazes de produzir características estáveis nos organismos (fenótipos) mesmo na presença de umas poucas mutações e da potencialização entre elas (epistasia negativa). Embora tenha se manifestado igualmente nas populações virtuais privadas de sexo, tal robustez nunca alcançou com elas o nível das sexuadas.

Sexo puxa sexo

Nos resumos que envia a jornalistas, a "Nature" destacou esse segundo resultado sob a rubrica "sexo gera [mais] sexo" ("sex begets sex"). Questionado sobre a possibilidade de haver aí algum exagero, Azevedo disse concordar com a formulação: "Não, é mesmo parte do nosso resultado. Epistasia negativa confere às populações sexuadas uma vantagem imediata sobre populações assexuadas -faz com que elas sejam capazes de se livrar de mutações deletérias de forma mais eficiente. Ou seja, no nosso modelo, a ação sexuada pode auto-sustentar-se a partir do momento em que aparece. Isso tem de ser testado diretamente, mas os resultado são sugestivos".

Em outras palavras, o sexo continuará dando o que falar e experimentar -para a felicidade de todos, e em dobro para os evolucionistas. (MARCELO LEITE)
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 09 Mar 2006, 11:52

do New York Times

University to Investigate Fusion Study

By KENNETH CHANG
Published: March 8, 2006
Purdue University has opened an investigation into "extremely serious" concerns regarding the research of a professor who said he had produced nuclear fusion in a tabletop experiment, the university announced yesterday.
Fusion is the process the sun uses to produce heat and light, and scientists led by Rusi P. Taleyarkhan, a professor of nuclear engineering at Purdue, said they were able to achieve the same feat by blasting a container of liquid solvent with strong ultrasonic vibrations.
The vibrations, they said, collapsed tiny gas bubbles in the liquid, heating them to millions of degrees, hot enough to initiate fusion. If true, the phenomenon, often called sonofusion or bubble fusion, could have far-reaching applications, including the generation of energy.
The research first appeared in 2002 in the journal Science, but controversy had erupted even before publication. Dr. Taleyarkhan, then a senior scientist at Oak Ridge National Laboratory in Tennessee, reported the detection of neutrons, which are the telltale signs of fusion, but two other scientists at Oak Ridge, using their own detectors, said they saw no signs of neutrons.
Dr. Taleyarkhan, who joined the Purdue faculty in 2003, and his colleagues have published two additional papers in major physics journals, amid the continuing skepticism of other scientists. No other scientists have been able to reproduce the findings.
The university began a review of the research and the accusations last week, Sally Mason, the university provost, said in a statement. "The research claims involved are very significant," Dr. Mason said, "and the concerns expressed are extremely serious."
Dr. Mason said that the review was being conducted by Purdue's Office of the Vice President of Research and that the results would be announced publicly.
Dr. Taleyarkhan did not return phone calls or respond to an e-mail message seeking comment.
Meanwhile, Brian Naranjo, a graduate student at the University of California, Los Angeles, said his analysis of data from the last scientific paper that was published by Dr. Taleyarkhan's group showed a chance of less than one in 10 million that the emission pattern could have been generated by fusion.
Instead, Mr. Naranjo said that the pattern of particles seen in the experiment much more closely matched that given off by californium, a radioactive element that is used in Dr. Taleyarkhan's laboratory. With $350,000 from the Defense Department, Seth J. Putterman, a professor of physics at U.C.L.A. and the thesis adviser to Mr. Naranjo, has tried to build a replica of Dr. Taleyarkhan's apparatus and has not seen any signs of fusion.
Dr. Putterman said he told Dr. Taleyarkhan of the calculations last week on a visit to Purdue. "He didn't have any clear answers," Dr. Putterman said. "From my perspective, his answers were not satisfactory."
Californium is present in Dr. Taleyarkhan's laboratory, stored in a closet about 15 feet from the experiment — close enough to generate the results reported in Dr. Taleyarkhan's paper if it had been stored improperly.


Scientist Says He Stands by Fusion Data
By KENNETH CHANG
A nuclear scientist at Purdue said yesterday that he would cooperate with the university's review of his fusion research. "From a technical point, we stand by our data," said the scientist, Rusi P. Taleyarkhan, a professor of nuclear engineering.
In 2002, scientists led by Dr. Taleyarkhan, who was then at the Oak Ridge National Laboratory in Tennessee, announced that they had achieved fusion, the melding of hydrogen atoms to produce light and energy, in a small tabletop device by blasting a jar of solvent with strong ultrasound vibrations.
Scientists who have tried to reproduce the experiment say they have not seen any signs of fusion. The journal Nature reported on its Web site yesterday that several faculty members at Purdue, including Lefteri H. Tsoukalas, the head of the School of Nuclear Engineering who hired Dr. Taleyarkhan in 2003, now doubt the finding.
According to the article, Dr. Taleyarkhan had not shared raw data from experimental runs that he said had successfully produced fusion, had argued against the publication of negative results by other professors who had conducted similar experiments and had removed equipment from a shared laboratory, impeding colleagues' work.
Dr. Taleyarkhan said that he saw the article for the first time yesterday and that his Purdue colleagues' complaints "came as a major surprise to me."
On Tuesday, in response to the impending article, Sally Mason, the Purdue provost, said in a statement that "extremely serious" concerns had been raised about Dr. Taleyarkhan's work and that the university decided last week to review it.
In a follow-up statement released yesterday, Dr. Mason said, "There is disagreement within the scientific community both here and elsewhere concerning this research."
Dr. Mason said she had requested "a thorough review of the work and any concerns expressed about it."
She added, "As in any scientific endeavor, Purdue's ultimate goals are truth and integrity."
The statement did not describe the concerns that had been raised with Dr. Mason. The review will be led by Peter E. Dunn, associate vice provost for research. University officials have not decided how the investigation will be conducted or how long it will take, said Jeanne Norberg, a spokeswoman.
"We're going to have a complete review of things and see where that takes us," Ms. Norberg said. "Dr. Taleyarkhan said he would cooperate with whatever we needed with this review."
The findings of the review will be made public, Ms. Norberg said.
Dr. Taleyarkhan dismissed an assertion made this month by a scientist at the University of California, Los Angeles, that the pattern of particles emitted in by the experiment did not match what had been expected for fusion, but instead appeared to be californium, a radioactive element present in Dr. Taleyarkhan's laboratory.
"I believe that's off base," Dr. Taleyarkhan said.
The calculations, by Brian Naranjo, a graduate student, have been submitted to Physical Review Letters, which published Dr. Taleyarkhan's most recent paper in January.
Dr. Taleyarkhan declined to explain further, saying the journals were the proper venue to discuss scientific issues.
In their 2002 report, Dr. Taleyarkhan and his colleagues said fusion had been created when the ultrasonic vibrations caused small gas bubbles in the solvent to collapse quickly, generating superhot temperatures where fusion could occur.
Colin D. West, a retired Oak Ridge scientist who set up the part of the device that generates the ultrasonic vibrations, said yesterday that he was present as data was being taken for the experiments and that he remained confident that fusion had been observed.
"All I'm telling you," Dr. West said, "is that I am confident that results that were taken when I was there were real."
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 09 Mar 2006, 12:05

Vixi, não sabia de mais essa história... Faz parte, às vezes por ignorância e falta de profissionalismo, às vezes por sacanagem mesmo, como discutíamos anteriormente no caso dos manos chinos... Nesse caso, não sei qual se aplica, mas o fato é que não é a primeira vez que um cara diz fazer "fusão a frio", e todas as anteriores se provaram fraudes... Grandes afirmações precisam de grandes resultados, e de preferência verdadeiros :lol:

Pobres dos estudantes de doutorado americanos em ciência, que vão ter n outras classes de "ética" (como se ajudasse...) :lol: :lol:
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 10 Mar 2006, 10:05

Once is happenstance...

Mar 9th 2006
From The Economist print edition


Serious doubts about claims for fusion in collapsing bubbles








MAKE a mistaken claim in any branch of science, and endeavours in that field may be tainted for years. Faced with two such claims, the field is definitely in trouble. And that now seems to be the case for so-called “tabletop fusion”.

In 1989 Stanley Pons and Martin Fleischmann claimed to have achieved “cold fusion”—nuclear fusion in apparatus built on a laboratory bench. Their work, however, was discredited and the field is now a no-go area for most physicists. This week, fresh doubts emerged about a related claim to have used bubbles generated by ultrasound to create fusion. If these are substantiated, the idea of tabletop fusion will, indeed, become a pariah.

For decades, physicists have sought to achieve nuclear fusion on the cheap. Fusion involves small atomic nuclei colliding to form larger ones, a process that releases energy. But, since atomic nuclei are positively charged, and like charges repel, it is a difficult stunt to pull off. It happens in the cores of stars, where high pressure squeezes nuclei together and high temperatures mean that they are travelling fast enough to overcome the repulsion. It can also be made to happen briefly on Earth, in huge machines that can create high temperatures and pressures. A small-scale version that operated at normal temperatures and pressures would be a real boon.

Such was the device that was published by Rusi Taleyarkhan, then of Oak Ridge National Laboratory in Tennessee, in Science in 2002. Dr Taleyarkhan and his colleagues used a technique called acoustic cavitation—the imploding of a bubble created by sound waves passing through a liquid—to generate the pressures and temperatures required for nuclear fusion.



Bubble trouble
The team created these bubbles in acetone, which has molecules containing six hydrogen atoms. They ran the experiment with normal acetone, as a control, and with acetone made with deuterium (a form of hydrogen that has a proton and a neutron in its nucleus, rather than the single proton of normal hydrogen). Deuterium is easier to fuse than normal hydrogen, and all fusion experiments use it.

As they ran each experiment, the researchers looked for the release of neutrons possessing the characteristic energy that comes from deuterium fusion. With normal hydrogen, they found none. With deuterium, they claimed to have found significant numbers. However, in a paper submitted this week to Physical Review Letters, Brian Naranjo of the University of California, Los Angeles, argued that the neutrons generated in Dr Taleyarkhan's experiments did not have the right energy to have been produced by fusion.

Dr Naranjo took his data from a paper published by Dr Taleyarkhan in January. This appeared in an electronic format that allowed him to deduce those data from the graphs it showed, even though the raw numbers were not published. He argues that the resulting neutron energies are consistent with the decay of a standard radioactive source called 2{+5}2californium. Dr Taleyarkhan's description of his method explicitly excludes the possibility of such a source being present. Moreover, if Dr Naranjo is correct, 2{+5}2californium would appear to be present only in the experimental runs using deuterated acetone and not in the control experiments using normal acetone, pointing to the possibility of direct human interference.

There is a certain amount of “history” between the two scientists. Dr Naranjo works in the laboratory of Seth Putterman, one of three researchers who peer-reviewed Dr Taleyarkhan's original Science paper and did not like it. When the journal published the paper anyway, Dr Putterman went public, arguing that Dr Taleyarkhan had not ruled out several potential sources of error in his paper.

But the problems now appear to be more than personal. In this week's Nature, colleagues of Dr Taleyarkhan criticise his methods and claim to have had no success in repeating his positive results. In 2004 Dr Taleyarkhan moved to Purdue University in Indiana, where Lefteri Tsoukalas, head of nuclear engineering at the university, had been trying to repeat his experiments. Dr Tsoukalas's team had completed several experimental runs, but had not seen any evidence for bubble fusion. Once Dr Taleyarkhan had arrived, members of the laboratory became increasingly concerned by his actions. Tatjana Jevremovic, an assistant professor of nuclear engineering at the university, told Nature that Dr Taleyarkhan would sometimes claim that the experiment was producing positive results when she could see no such thing. He then removed the equipment from a communal laboratory and took it to his own labs off-campus, preventing the team from continuing with its experiments.

Moreover, the American patent office has quietly but firmly rejected Dr Taleyarkhan's bubble-fusion device. An application for a patent was filed in 2003, when he was still at Oak Ridge, on behalf of the Department of Energy, which funded the work. On December 27th last year the department formally abandoned the claim. Ricardo Palabrica of the Patent Office had described the application as “no more than just an unproven concept”.

As The Economist went to press, Dr Taleyarkhan had made no public comment on the matter. But if the apparent problems are substantiated, they will cast a shadow over the entire endeavour. Unlike the work of Dr Pons and Dr Fleischmann, bubble fusion has a strong theoretical underpinning, and may yet work. The trouble is that eager, young researchers who want to make a name for themselves are unlikely to touch it with a barge-pole.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 11 Mar 2006, 11:11

Editor da "Science" diz que ninguém está a salvo de fraudes
da Efe, em Barcelona

O editor da revista científica "Science", Alan Leshner, disse que ninguém está a salvo de ser o alvo de uma fraude no nível de sofisticação da que foi tramada pelo cientista sul-coreano Hwang Woo-Suk, que publicou falsos estudos sobre células- tronco de embriões humanos clonados.

Leshner, que está em Barcelona para participar da abertura de um curso de comunicação científica, comentou na sua entrevista coletiva o escândalo provocado por este caso. "Isso afetou a imagem da ciência e irritou os cientistas por suas implicações", disse.

Hwang Woo-Suk publicou na prestigiada revista "Science", em 2004 e 2005, os resultados de supostas investigações relacionadas com células-tronco, que revolucionaram o mundo científico. Mais tarde, porém, foi revelado que eram pura invenção.

Num primeiro artigo, ele informava a produção, pela primeira vez no mundo, de células-tronco de embriões humanos clonados. No segundo, a extração das primeiras células-tronco de embriões clonados de pacientes doentes, o que abria a porta para tratar certas doenças.

O editor da "Science" afirmou que a partir de agora, para evitar que se repita uma situação similar, "todos os autores terão que identificar qual foi a sua contribuição concreta na pesquisa do estudo que apresentar para publicação".

Após argumentar que desconhecia as possíveis repercussões na imagem da ciência, ele observou que, no caso, a atenção se centrou mais na própria fraude que na pesquisa com células-tronco.

Alan Leshner ressaltou que, dos 400 mil artigos revisados a cada ano, só em quatro ou cinco casos houve fraude. Ele considerou válidos os atuais sistemas de revisão, embora reconhecendo que "o avanço da ciência se baseia na confiança".

Sobre a "Science", o editor explicou que, a cada ano, recebe 12 mil originais, a metade deles de fora dos Estados Unidos. Destes, apenas cerca de 800 são publicados, atingindo um público de um milhão de pessoas.

Em sua entrevista à imprensa, Alan Leshner citou os grupos de inspiração religiosa dos EUA que negam a teoria da evolução de Darwin e afirmou que "a ciência não tem nada a dizer sobre a existência ou não de Deus".
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 11 Mar 2006, 15:11

Pobres dos estudantes de doutorado americanos em ciência, que vão ter n outras classes de "ética" (como se ajudasse...)  


sabe que eu acho que é exatamente esse o problema? Explico: ÉTICA é um comportamento que se relaciona com o que é estabelecido pelo coletivo. Não por acaso, a primeira ética do mundo foi publicada pelo Aristóteles, ÉTICA A NICÔMACO, seu filho, e Aristóteles não reconhecia o Homem em si, mas o Homem apenas como participante social, o animal político - zoon politicon. E se ética se rpeorta ao coletivo, e o padrão ético da sociedade nos dias de hoje é descontar o futuro, o que encoraja fraudes na ciência, no mercado financeiro, em todo lugar - encoraja até a falta de desenvolvimento de países sub-desenvolvidos (aqui eu só vou me estender a pedidos, porque senão não cabe), não termina em outra coisa que não o "levar vantagem em tudo, certo?".

Um comportamento pode ser ético, mas não necessariamente ele é MORAL. Tanto é verdade que os petistas que pegaram caixinha acreditam que não fizeram nada de ANTI-ÉTICO. Expropriação de capital é uma atitude ética na visão coletiva, e mais ética ainda entre os pares - lembrem-se que, trinta anos atrás, esses mesmos caras assaltavam bancos sob o pretexto de "luta contra a ditadura" (e aqui dou o braço a torcer: Che Guevara dizia que quem começa assaltando banco termina assaltando banco). O problema é MORAL.

Moral é uma instância individual. Não se reporta ao coletivo. é vc e seu travesseiro, suas atitudes contra os valores humanos, que Kant definiu como apriorísticos, dados, não mutáveis dependendo da situação. A moral é uma, ética são várias, como mostram os infindáveis códigos de ética de cada profissão.

Muita ética e pouca moral, os problemas de nosso tempo são.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 13 Mar 2006, 12:40

não sou professor de Dartmouth, mas sempre desconfio quando fulano vem me dizer que o problema é a forma...de nada adianta a "forma dinâmica" apresentada abaixo se a seleção do conteúdo continuar arbitrária e doutrinária...

Repensando o ensino
MARCELO GLEISER
COLUNISTA DA FOLHA

Semana passada, assisti a uma apresentação de uma educadora especializada em ensino de ciência ao nível universitário. Falava dos métodos que existem e como podem ser melhorados. Nos EUA, a questão de como as ciências, em particular as exatas, devem ser ensinadas vem sendo discutida com muita ênfase nos últimos anos. Estudos quantitativos mostram que o método chamado "tradicional", com o professor em frente aos alunos apresentando a matéria no quadro-negro, não é muito eficiente, principalmente para aqueles que não têm um interesse direto na matéria.

Existe uma defasagem entre a estrutura do ensino moderno e a visão de uma sociedade igualitária



Existe uma outra proposta, bem mais dinâmica, na qual os alunos participam de forma ativa do aprendizado, em vez de absorver passivamente (ou não) o que lhes é dito. Em um exemplo, o professor propõe uma questão aos alunos que, em grupos de três ou quatro, tentam respondê-la. As respostas são então apresentadas para toda a classe e seus méritos ou erros debatidos em conjunto. Os grupos podem usar computadores, onde examinam simulações simples, ou materiais e objetos, como pêndulos e circuitos elétricos. Testes mostram que os alunos aprendem bem mais com método dinâmico, o que não me surpreende.
Mas a educadora tocou num outro ponto que acho ainda mais fundamental: como a estrutura do ensino nas nossas escolas (e aqui vale para o mundo inteiro) reflete a sociedade que queremos (ou não) construir. Apresento a seguir dois modelos de escola. Não direi inicialmente qual é qual, apenas suas filosofias e métodos.
Modelo 1: o professor tem autoridade absoluta. A memorização é o foco do ensino. A conformidade e a passividade em sala são impostos. Aulas são monólogos. Ênfase na competição entre alunos. Testes e notas são freqüentes, hierarquização dos resultados também. Fulano tirou 10, foi primeiro lugar, é da turma A.
Modelo 2: professor e estudantes trabalham juntos na sala de aula. Foco na compreensão conceitual. A criatividade e a capacidade de reflexão são o objetivo principal do ensino. O aprendizado é ativo. Ênfase na interdependência e no trabalho em grupo. Averiguação do aprendizado é feita de modo construtivo, dando ao aluno a oportunidade de corrigir seus erros e melhorar suas notas.
Descontando os inevitáveis exageros e distorções causados pela apresentação de assunto tão complexo em algumas linhas, fica claro qual é o modelo da grande maioria das escolas. Qual a sociedade que resulta desse modelo de ensino? A resposta é óbvia. O modelo 1 reflete uma sociedade autoritária, baseada na submissão do indivíduo.
Essa é uma sociedade que, imagino, todos concordam que não deveria mais existir nas democracias modernas, onde crianças não ousam interromper um adulto ou mesmo dirigir-lhe a palavra, onde mulheres não votam, uma sociedade que institui a segregação racial e religiosa, mais adequada ao século 19 do que ao 21. Sei que a questão é incômoda. Mas é crucial. Existe uma defasagem entre a estrutura do ensino moderno e a visão de uma sociedade igualitária, baseada na troca construtiva de idéias, no respeito à diferença, onde aprender tem uma dimensão lúdica, é desejado em vez de imposto.
As escolas são um microcosmo da sociedade. O que ocorre nas salas de aula e os valores que são ensinados lá permanecem conosco por toda a vida. Se queremos uma sociedade democrática, que reflita os valores igualitários que proferimos como os únicos aceitáveis, temos de refletir -e muito- sobre o ensino.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 13 Mar 2006, 12:47

se a seleção do conteúdo continuar arbitrária e doutrinária
Não entendi...
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

Postby mends » 13 Mar 2006, 12:54

ensinar macroeconomia somente com a teoria neoclássica, keynesiana, sem nem mencionar as críticas mais simples ao "modelo", aquelas que discutimos em outros tópicos, é o exemplo que mais me enerva.

ensinar História e Geografia do ponto de vista marxista-hegeliano é outra coisa que me enerva, pois daí já ouvi gente defender o indefensável, como o MST.

aprender literatura com o mesmo ferramental hegeliano de oposição dialética tb poderia ser enriquecido com outras abordagens.

aprender matemática sem aprender matemática, apenas com apresentação de "ferramentas" tb é contra-producente.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby junior » 13 Mar 2006, 12:58

ensinar macroeconomia somente com a teoria neoclássica, keynesiana, sem nem mencionar as críticas mais simples ao "modelo", aquelas que discutimos em outros tópicos, é o exemplo que mais me enerva.

:lol: :lol: :lol: Entendi menos ainda :lol: :lol: hahahahahaha

O que vc quer dizer com doutrinária & arbitrária?
"Cosmologists are often in error, but never in doubt." - Lev Landau
User avatar
junior
Grão-Mestre Saidero
Grão-Mestre Saidero
 
Posts: 887
Joined: 13 Feb 2004, 11:55
Location: Sei lá... Em algum lugar com conexão a internet! :-)

PreviousNext

Return to Papo Sério

cron