Política, Economia, Drogas e Rock´n Roll

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby mends » 23 Feb 2006, 12:04

Agora (para jogar merda no ventilador) concordo em que a esquerda por definição tende para uma ditadura. Mas a pergunta é "SO WHAT?!"

O problema da ditadura não é o seu conceito mas sua operacionalização. Lembro de um desse países asiáticos que teve sua maior evolução durante uma ditadura (agora não lembro extamente qual).


Não. O capitalismo é o "processamento em paralelo" das necessidades das pessoas e seu atendimento pelos incentivos econômicos. Como disse Adão da Silva (o Adam Smith), vc não come porque o açougueiro é bonzinho, vc come pq ele é ambiciosos, e tb precisa viver. Planejamento Centralizado NÃO consegue processar todas as informações de necessidades da sociedade nem sinalizar aos produtores e consumidores o nível de produção da economia. Uma economia centralizada, mais cedo ou mais tarde, redunda em escassez crônica.

Agora, me diga UM país que foi uma ditadura e seja uma exuberância econômica. UNZINHO. Pra qualquer "wanna be" que você citar, eu devolvo EUA e Inglaterra, Noruega - apesar do well fare state, Suiça...

se o Hitler não fosse louco (por que esse foi o maior dele, ele tinha uma loucura em necessidade de uma alteração estética do mundo) e não tivesse matado o monte de judeus (e não judeus que ele mandou para os campos de concentração só por não serem loiros e altos, btw) ele seria tão venerado na Alemanha, como o Napoleão é na França. Que foi um ditador "eleito" (se auto proclamou um imperador), e imperador é o ditador antes da democracia.


quanto à loucura não sei dizer. penso só que é "fácil" pensar no cara como um louco, e não como fruto de um arcabouço de crenças e valores coletivistas e racistas que era partilhado por muita gente. Inclusive diz-se que Goebbels era mais louco que ele. Agora, concordo com a sua colocação sobre Hitler/Napoleão. E digo mais: Robespierre, Danton, todos esses carniceiros que os professorezinhos de segundo grau nos ensinam terem sido "heróis". Robespierre foi, inclusive, um grande genocida. E o que falar de Petáin, o "herói" que os franceses "não entendem" como foi ser colaboracionista? Ora, franceses...todos esquerdistas malucos, e os de direita, mais loucos ainda, como o Le Pen.
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Postby vitormorg » 23 Feb 2006, 12:57

Mas estamos chegando em um impasse de concordância, você está falando de economia e eu de politica.

Utopicamente falando (e digo utopicamente, por que acredito, mas acho imporvável) não vejo a impossibilidade de uma ditadura de esquerda capitalista.

Seguindo seu racioncionio concordo que
Planejamento Centralizado NÃO consegue processar todas as informações de necessidades da sociedade nem sinalizar aos produtores e consumidores o nível de produção da economia.
e o ponto é que eu acho que não precisa. Não é por que é de esquerda que TUDO tem que ser processado por um planejamento centralizado.

Agora o país eu realmente não lembro mas era em uma matéria sobre educação...

Estou saindo para almoçar, mas depois continuo o raciocinio...
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Postby tgarcia » 23 Feb 2006, 13:02

A discussão está muito boa, mas o melhor é o tópico se chamar <span style='color:blue'>"U2 no Brasil".</span>

:pipa: :pipa: :pipa: :pipa: :pipa: :pipa:
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Postby junior » 23 Feb 2006, 13:08

Aparentemente o BV conseguiu o que ele queria :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
Espero que ele consiga a seleção hexa também :drunk: :tiraacamisa:
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Postby mends » 01 Mar 2006, 15:28

PUC-SP e Harvard, a aula dos extremos

Para pensar na diferença entre voto e autoridade:
O processo de escolha do reitor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é um dos mais autocráticos e oligárquicos do mundo ocidental.
O doutor é escolhido por uma comissão que detém poder absoluto sobre a universidade. É a Harvard Corporation, composta por sete pessoas. Os cargos são vitalícios e cabe ao grupo escolher seus novos membros. Fundada em 1636, Harvard teve 27 reitores. Os Estados Unidos, fundados mais de um século depois, tiveram 43 presidentes.
Harvard tem 20 mil estudantes, 2.500 professores (mais 9.000 na área médica), US$ 26 bilhões na caixa e 43 prêmios Nobel na vitrine.
Na semana passada, a insatisfação dos professores obrigou o reitor Larry Summers a ir-se embora antes de receber o segundo voto de desconfiança em menos de um ano.
Manifestações de professores ou de alunos não têm nenhum poder sobre a Corporation. Numa estrutura autocrática, prevaleceu a vontade democrática.
A PUC de São Paulo escolhe o seu reitor para um mandato de quatro anos por meio de um sistema ponderado de voto direto de professores, funcionários e alunos. É um dos processos mais democráticos do mundo.
A PUC tem 22 mil alunos, 1.900 professores, deve R$ 82 milhões à banca e está sob intervenção da Arquidiocese de São Paulo. A estrutura democrática produziu uma solução autocrática.
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Postby junior » 02 Mar 2006, 09:28

Tá, mas comparar PUC com Harvard e´ sacanagem... Harvard tem o que tem de grana pq o ambiente acadêmico é outro, não pq a escolha do reitor é assim ou assado. Primeiro que um ano de "undergrad" em Harvard seguro não custa menos que 50.000 doletas por cabeça (vezes seus 20.000 alunos, nos dá algo como míseros 1 bilhão por ano)...

Sem falar que os "alumni" (ex-alunos) contribuem fortemente, e dão uma grana violenta para as universidades! E os programas de pesquisa são financiados por NSF (National Science Foundation) e n outros institutos privados... E a PUC é mantida por padres... :lol:
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Postby mends » 02 Mar 2006, 10:00

concordo que o argumento é meio furado, mais anedótico que outra coisa. Entretanto, duas observações:

a) A PUC tb cobra caro pros padrões brasileiros;
B) Não sei a PUC, mas a USP coloca tanto empecilho pra aceitar doações que, uns 3 anos atrás, um médico quis doar 200,000 doletas pra USP e ninguém podia aceitar, mas ele não queria doar pra Fundação (aliás, por isso as Fundações: um servidor/administrador público, como os da USP, não podem fazer nada que a Lei não preveja. Um administrador normal pode fazer tudo que a Lei não proíba). Então, tem um grande potencial de doações que não é explorado - e o que se vê de politécnico no quadro de doadores da GV dá mais uma boa amostra disso.
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Postby mends » 27 Mar 2006, 09:42

ah, os golden boys querem ser pobres, "conhecer as agruras", irmanarem-se com os mano pôu, as mina pá, clamando por "justiça social". Parafraseando Dr. Urbano: "dá uma enxada presses caras..."


Junior, do grupo AfroReggae, faz a ponte entre grandes empresários e as comunidades das favelas

PIB paulista sobe morro para "viver" pobreza
LAURA CAPRIGLIONE
DA REPORTAGEM LOCAL

Ronaldo Koloszuk, 28, presidente do Comitê de Jovens Empreendedores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; André, 25, filho de Paulo Skaf, presidente da Fiesp; Wilson de Faria, 37, diretor de planejamento tributário do Citibank; e Pedro Navio, 25, gerente nacional de marketing da Redbull, são ricos.
Recentemente, os jovens deram para gostar de ir também para os morros do Rio de Janeiro, onde se escondem traficantes de drogas des temíveis facções criminosas. Foram atrás de José de Oliveira Junior, o Junior, 37.
Coordenador do Grupo Cultural AfroReggae, Junior -que nasceu em Ramos, zona do meretrício da cidade-, trata com familiaridade tanto traficantes quanto os herdeiros do PIB paulista. "Meu objetivo é ser uma ponte entre pessoas que nem se cumprimentariam", diz. Há uma semana, Junior relançou seu livro "Da Favela para o Mundo", pela Ediouro. A ponte está em obras. De ampliação.


Folha - O que faz o coordenador do AfroReggae andando com o delfim da Fiesp André Skaf?
José Junior - "Você já foi a uma favela na tua vida?", eu perguntei ao André em outubro do ano passado. Ele respondeu: "Nunca". Na semana seguinte, levei-o para conhecer Vigário Geral, Cantagalo e Cidade de Deus. Tudo em um único dia. Acabou que foi um dia muito especial. Desde agosto eu vinha conversando com o chefe do tráfico de Vigário Geral, um cara de 35 anos que queria largar a atividade. Sempre que eu ia a Vigário, eu conversava com esse chefe e, por coincidência, no dia em que ele decidiu sair do tráfico, o André estava lá. Isso deixou-o muito impressionado.


Folha - Ele foi com segurança?
Junior - Olha, o Rio de Janeiro não é assim. Se você for com uma BMW a uma favela do Rio de Janeiro e deixar sua BMW aberta, com mochila, som ligado, ninguém mexe. Faz isso aqui no Capão Redondo. Não dá, não é?


Folha - Por que é assim?
Junior - Vigário Geral, por exemplo, é uma favela em que o Caetano [Veloso] sempre está, o [diretor Pedro] Almodóvar já foi, [Gilberto] Gil já foi. É uma favela privilegiada pela constância com que pessoas importantes estão lá.


Folha - Para que serve esse turismo social?
Junior - A gente não promove "turismo social". A gente constrói pontes entre as classes para mostrar as coisas boas que existem em lugares dos quais só se esperam coisas ruins. O André ia passar o último réveillon no Rio. Eu levei-o para a carceragem da Polinter, cheia de neguinho de alta periculosidade -traficantes, seqüestradores, assassinos. Ficamos todos juntos, os bandidos e nós: não tinha grade. Ele ficou três horas lá dentro. Sem segurança.


Folha - Como o AfroReggae atua na mediação de conflitos?
Junior - Vou dar um exemplo. No início de 2004, eu assisti a um espetáculo chamado "Antônio e Cleópatra" e tive a idéia de levá-lo para a favela, com os atores globais, o mesmo cenário, tudo. Mas não servia qualquer favela. Tinha de ser Vigário [Geral] e [Parada de] Lucas, que têm a guerra mais antiga do tráfico do Brasil [desde 1982]. O espetáculo ia acontecer na fronteira entre as duas comunidades, onde um cachorro, se atravessar pro outro lado, nego mata. Precisava haver uma trégua e eu fui falar disso com o chefe do tráfico em Lucas. Outro cara do AfroReggae foi falar com o chefe de Vigário. No meio da conversa, toca o meu celular. "Ô irmão, Vigário vai atacar Lucas agora."


Folha - Acabou o espetáculo?
Junior - Nada disso. "Quem é que está do teu lado ameaçando?", eu perguntei. "Fulano." "Então põe ele aí na linha." Alô. "Vem aqui, "Fulano", você vai atacar aqui por quê?" Ele falou de uns problemas com o pessoal de Lucas. Eu respondi: "Olha, você fala com o "Sicrano" que está aqui do meu lado". Daqui a pouco o chefe do meu lado falou: "Vamos todo mundo para a fronteira". Fomos. Dezenas de homens armados de um lado, dezenas do outro. No meio, uma escola, o Ciep Mestre Cartola, que logo suspendeu as aulas, e um posto policial. Eu falei: "Vou atravessar essa parada". Comecei a atravessar e, para me assustar, os caras botaram o dedo no gatilho e plá, plá, plá. Cheguei do outro lado e conversei com o chefe. O cara me perguntou: "Você quer a paz? Então eu vou do outro lado contigo". Largou as armas, botou a vida na minha mão e foi. Chegou até o meio e parou. Aí, o cara do outro lado fez a mesma coisa: largou a arma e foi até o meio. Eles deram-se as mãos. Um disse que respeitava o outro, que retribuiu. "Depois, a gente resolve", foi a senha para o que seria um dia de trégua. Foram 18.


Folha - Você usa drogas?
Junior - Eu nunca fumei, nunca bebi um copo de cerveja, nunca cheirei. Nada. Mas aconteceu uma coisa que me deixou muito "bolado". Teve uma passeata quando o Tim Lopes morreu [o jornalista foi assassinado em 2002]. Um monte de gente foi de camiseta preta, sinal de luto. Acabou a manifestação e o pessoal, ainda com a camiseta preta, foi para os morros comprar cocaína. Ali ficou claro para mim que as pessoas que cheiravam aquele pó ajudaram a matar o Tim Lopes.


Folha - O que mudou na economia do tráfico?
Junior - O tráfico não tem mais o caráter assistencialista que já teve. Antes, o traficante era o morador da favela. Hoje, é o invasor que se apoderou do morro ou o "executivo". O cara não tem vínculo com aquela região. Se não está funcionando para tocar o negócio numa favela? A facção manda outro, mesmo sem vínculo com a comunidade. Antes, os traficantes não viam as comunidades como seu público-alvo. Agora, vêem. É um salve-se-quem-puder.
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Postby junior » 27 Mar 2006, 10:14

PIB paulista sobe morro para "viver" pobreza

Como diria meu sobrinho, isso merece uma ceifadeira... Nego achando que problema social se resolve na conversa...

Aliás, curiosidade: vcs viram o programa do fantástico? É bom ou é daqueles "pra inglês ver"? Por aqui teve algum impacto, saiu em jornal e tudo...
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Postby mends » 27 Mar 2006, 10:40

é legal, sim. Alguns problemas, explicáveis por ter sido feito por um artista e tal:

1-culpa-se sempre a pobreza e o "abandono" dos governos;
2-não mostra a classe média, média alta e alta como os financiadores da violência;

é impressionante ver um moleque de dez anos, do tamanho dum ratinho, louco total de pó, vivendo num buraco de rato com uma vela, apenas.

arranharam um ponto que eu acho essencial: abandono por parte do pai. Criança que cresce tendo sido abandonada pelo pai, largada, e que não tenha nenhuma outra referência de masculinidade à mão, vai procurá-la. e encontra na anomia e amoralidade que vive a sociedade hoje, no dono do morro. Os caras do "movimento" endeusam a mãe, mas mesmo a mãe~, na maioria das vezes em que foram entrevistadas, são pessoas completamente amorais, sem autoridade nenhuma, nenhum preparo pra ter filho, nenhum preparo emocional-intelectual-que seja pra refletir sobre suas ações e as ações do filho.Como diz meu tio, com sabedoria matuta: filho não respeita pai e mãe que falham em trzaer comida pra casa.
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Postby tgarcia » 27 Mar 2006, 10:42

na minha opinião, romantizaram demais....
sabe, menininho sem chance, para sustentar a mãe entra no tráfico. Por mais que seja verdade, a edição romantizou o assunto. Não gostei.

coisas da Globo.

teve um neste estilo, feito por um dos filhos do Unibanco (não me lembro do primeiro nome deste Salles), que era muito mais verdadeiro, sem musiquinha de tristeza (aquel era sim impactante). A Paula deve saber o nome, vou procurar.
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Postby mends » 27 Mar 2006, 11:51

"Noticias de uma Guerra Particular". Não assisti e não gostei. Os Moreiras Salles são o protótipo do bom burguês, o burguês culpado. To hell with them.
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Postby junior » 27 Mar 2006, 11:55

Mudando de pato pra ganso, acabei de ver o vídeo da ex-prefeita de SJC dançando em celebração ao mano sair impune... Deprimente :( :( :( :(

<a href='http://noblat.plugin.com.br/tvcaangela20060323-01-001-wm.100.wmv' target='_blank'>AQUI</a>
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Postby tgarcia » 27 Mar 2006, 13:16

deveriam amarrar a mulher em praça pública para quem quisesse dar uns tapas nela :whip:

retrato do pt...
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Postby tgarcia » 27 Mar 2006, 13:18

mends wrote: Os Moreiras Salles são o protótipo do bom burguês, o burguês culpado.

concordo.

mas avaliando o produto final, era um filme mais cru, sem dramalhões
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