O livro reúne as crônicas do golpe de 64, que o Cony escreveu no dia do golpe, e nos meses seguintes. A coragem do cara é espantosa, digna de nota. Se hoje quem o lê na Folha tem a impressão de um cara meio pessimista demais, não o reconhece combativo nas páginas do livro. Muito, mas muito bom. Fora um prefácio genial, e em se tratando dele, até prefácios são geniais, do LFV. 190 páginas pra ler numa sentada, de tão bom que é.

aliás, só pra deixar registrado: quando eu abri o LIBERDADE DE EXPRESSÃO, tirei o nome do quadro que o Cony e o Heródoto Barbeiro, na companhia do Arthur Xexeo, tem na CBN

Acabei de ler o livro. Muito bom! Mostra que ele é realmente um cara de coragem, o único que enfrentou os milicos de peito aberto desde o começo e o único, que eu saiba, que tendo a chance, recusou o "exílio" dos "intelectuais" em Paris, Londres...