O filme é realmente muito bom, mereceu os Oscar. É um dos mais anti-católicos que eu já vi, mais que muito filme pretensioso e incensado por ser anti-católico, como TEOREMA de Pier Paolo Pasolini. Assista correndo.
É um filme engraçado, na medida em que é minimalista pra caramba - praticamente o ginásio como cenário e a grande discussão do filme vem só na meia hora final. Mas, repito, vale muito a pena.

E o que exatamente vem a ser minimalista? Não vale responder "partidário do minimalismo".

quer dizer que não há exageros. Se existissem, o filme seria uma poça lacrimosa, forçada, pra emocionar muito fácil.
ele faz com que você assista a primeira hora e pouco pensando sobre a vontade de superação e a capacidade de todo ser humano de trabalhar e melhorar de vida, mesmo que isso requeira extremos de comportamento - e aí é uma apologia do american way of life - "tough ain't enough".
depois, insere nesse contexto a crítica à desintegração da família. e aí vem o golpe final, e o anti-catolicismo que era só umas pitadas de sarcasmo do Eastwood e os pecados da sua vida pregressa (que também não são "explicados", não são forçados, o cara sofre por algo que aconteceu no passado e acabou), e vem com a chance de redenção, mas, paradoxalmente, a redenção é pelo "pecado", por mais ajustado que esse "pecado" esteja com os maiores ensinamentos cristãos, a compaixão e o amor ao próximo.
é um belo filme, repito:

Um velho treinador de boxe (Clint Eastwood) é extremamente defensivo. Tanto no estilo de vida quando no de combate passado aos pupilos. E é alguém que basicamente só tem contato com um assistente-faxineiro (Morgan Freeman, que na maior parte é o narrador). Eis que surge Maggie, uma jovem determinada a ser treinada pelo velho. E ela manda bem. Até que surge uma mudança grande para "Mo Cuishle". Não entendeu? Só vendo o filme. Hehehe...

Filme simples e bom. Gostei. Leva